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'Paguei meu aluguel vendendo arroz doce', diz vencedor do 'MasterChef Profissionais'


Por Gabriel Perline
 Foto: Carlos Reinis/Band

Francisco Pinheiro e Pablo Oazen disputaram a final da segunda temporada do MasterChef Profissionais na noite desta terça-feira, 5, na Band. E quem se sobressaiu na cozinha foi Pablo, que faturou o troféu da competição, uma viagem para Dubai e mais R$ 200 mil.

O mineiro de Juiz de Fora despontou como um dos favoritos ao prêmio quando fez Paola Carosella 'queimar a língua'. Antes mesmo de provar o arroz doce caccio e pepe com crumble de cardamomo negro preparado pelo competidor, a jurada deu como certa a sua eliminação, já que, para ela, a combinação de ingredientes não fazia o menor sentido. "Se eu pudesse pegar todas as palavras que eu falei, eu deveria engoli-las e morrer afogada, porque é uma das melhores sobremesas que eu já comi em minha vida", disse ela na ocasião.

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Os elogios da argentina não só o colocou entre os favoritos, como também aumentou a popularidade de seu restaurante em Juiz de Fora. "Outubro eu paguei o meu aluguel no restaurante vendendo arroz doce", disse.

Pablo conversou com a imprensa logo após conquistar o título do segundo MasterChef Profissionais. Confira alguns trechos:

O que você acha que te fez ganhar essa competição? No meu menu pode ter sido a sobremesa. Aquele nhoque... eu fiquei pensando em casa: "que merda que eu fui fazer, sem testar. Uma porcaria mesmo". E depois eu pensei que não poderia errar.

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Os finalistas Pablo Oazen e Francisco Pinheiro | Foto: Carlos Reinis/Band

Você já tinha feito estas receitas antes do programa? As técnicas, sim. Receita, nenhuma. Eles pediram para fazermos receitas que nunca tivéssemos preparado. Era tudo muito novo.

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E qual foi o momento mais difícil no programa? O segundo episódio, que eu quase rodei. Fiquei pensando: "O que eu estou fazendo aqui? Será que fiz certo de entrar?", mas depois foi indo.

Você achou a final justa ou acredita que você deveria ter ido com outra pessoa? Super justa. As eliminações foram muito sensatas. Existem torcidas, é normal, mas é uma competição de culinária. Acho que tinham muitos que poderiam estar aqui no nosso lugar. O Ravi, por exemplo, é um cara que cozinha muito e é muito técnico. A Raíssa tem pouca experiência, mas também tem muita técnica. São poucas provas, e se a pessoa dá sorte em algumas delas, ela chega aqui [na final]. É um conjunto de tudo, de estar preparado e de ter sorte.

E como é sua relação com o Francisco? A gente é muito amigo, e todo mundo ficou muito amigo nessa competição. E o Brasil precisa disso na gastronomia. A gente precisando que os chefs brasileiros valorizarem os chefs brasileiros. E a gente só vai evoluir se a gente se unir.

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Quais foram os pratos que mais te orgulharam? O arroz doce. Em outubro eu paguei o meu aluguel do restaurante vendendo arroz doce lá em Juiz de Fora. E o canelone de maçã verde com ostra, um prato que eu nunca tinha feito e foi uma sacada rápida. Era um prato tecnicamente simples, e eu pude ajudar os outros colegas. E também os pratos da final.

 Foto: Carlos Reinis/Band
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Nos pratos você valorizou os ingredientes brasileiros. Havia programado isso para a final? Aqui no MasterChef nada tem antecedência, é tudo em cima da hora. Mas a gente tem experiência, tem um trabalho feito antes. Eu não tive que criar pratos, peguei técnicas de algumas coisas que já tinha feito e fui juntando. Com relação aos ingredientes brasileiros, acredito muito nisso, mas não acredito numa cozinha genuinamente brasileira. Somos um País de imigrantes e temos que usar bastante a parte eclética.

Quanto tempo vocês ficaram na cozinha para gravar esta final? Foram dois dias. No primeiro foram só as entradas, e no segundo foram prato principal e sobremesa. A gente ficou umas 5 horas aqui dentro.

Chegou a dar algum branco nessa hora? Sempre. O nhoque, por exemplo, depois que eu olhei eu falei "que merda que eu fiz?". Fazer um nhoque, descascar uma batata e cozinhar no leite como se estivesse fazendo um purê? O certo seria cozinhar ela com casca ou botar no forno para assar. O MasterChef é isso. Nenhum dos competidores saiu porque era fraco. É totalmente diferente cozinhar aqui e na sua própria cozinha.

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Quem daqui você contrataria para trabalhar no seu restaurante? Todo mundo. Cada tem seu estilo, mas todo mundo é muito talentoso.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Francisco Pinheiro e Pablo Oazen disputaram a final da segunda temporada do MasterChef Profissionais na noite desta terça-feira, 5, na Band. E quem se sobressaiu na cozinha foi Pablo, que faturou o troféu da competição, uma viagem para Dubai e mais R$ 200 mil.

O mineiro de Juiz de Fora despontou como um dos favoritos ao prêmio quando fez Paola Carosella 'queimar a língua'. Antes mesmo de provar o arroz doce caccio e pepe com crumble de cardamomo negro preparado pelo competidor, a jurada deu como certa a sua eliminação, já que, para ela, a combinação de ingredientes não fazia o menor sentido. "Se eu pudesse pegar todas as palavras que eu falei, eu deveria engoli-las e morrer afogada, porque é uma das melhores sobremesas que eu já comi em minha vida", disse ela na ocasião.

Os elogios da argentina não só o colocou entre os favoritos, como também aumentou a popularidade de seu restaurante em Juiz de Fora. "Outubro eu paguei o meu aluguel no restaurante vendendo arroz doce", disse.

Pablo conversou com a imprensa logo após conquistar o título do segundo MasterChef Profissionais. Confira alguns trechos:

O que você acha que te fez ganhar essa competição? No meu menu pode ter sido a sobremesa. Aquele nhoque... eu fiquei pensando em casa: "que merda que eu fui fazer, sem testar. Uma porcaria mesmo". E depois eu pensei que não poderia errar.

Os finalistas Pablo Oazen e Francisco Pinheiro | Foto: Carlos Reinis/Band

Você já tinha feito estas receitas antes do programa? As técnicas, sim. Receita, nenhuma. Eles pediram para fazermos receitas que nunca tivéssemos preparado. Era tudo muito novo.

E qual foi o momento mais difícil no programa? O segundo episódio, que eu quase rodei. Fiquei pensando: "O que eu estou fazendo aqui? Será que fiz certo de entrar?", mas depois foi indo.

Você achou a final justa ou acredita que você deveria ter ido com outra pessoa? Super justa. As eliminações foram muito sensatas. Existem torcidas, é normal, mas é uma competição de culinária. Acho que tinham muitos que poderiam estar aqui no nosso lugar. O Ravi, por exemplo, é um cara que cozinha muito e é muito técnico. A Raíssa tem pouca experiência, mas também tem muita técnica. São poucas provas, e se a pessoa dá sorte em algumas delas, ela chega aqui [na final]. É um conjunto de tudo, de estar preparado e de ter sorte.

E como é sua relação com o Francisco? A gente é muito amigo, e todo mundo ficou muito amigo nessa competição. E o Brasil precisa disso na gastronomia. A gente precisando que os chefs brasileiros valorizarem os chefs brasileiros. E a gente só vai evoluir se a gente se unir.

Quais foram os pratos que mais te orgulharam? O arroz doce. Em outubro eu paguei o meu aluguel do restaurante vendendo arroz doce lá em Juiz de Fora. E o canelone de maçã verde com ostra, um prato que eu nunca tinha feito e foi uma sacada rápida. Era um prato tecnicamente simples, e eu pude ajudar os outros colegas. E também os pratos da final.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Nos pratos você valorizou os ingredientes brasileiros. Havia programado isso para a final? Aqui no MasterChef nada tem antecedência, é tudo em cima da hora. Mas a gente tem experiência, tem um trabalho feito antes. Eu não tive que criar pratos, peguei técnicas de algumas coisas que já tinha feito e fui juntando. Com relação aos ingredientes brasileiros, acredito muito nisso, mas não acredito numa cozinha genuinamente brasileira. Somos um País de imigrantes e temos que usar bastante a parte eclética.

Quanto tempo vocês ficaram na cozinha para gravar esta final? Foram dois dias. No primeiro foram só as entradas, e no segundo foram prato principal e sobremesa. A gente ficou umas 5 horas aqui dentro.

Chegou a dar algum branco nessa hora? Sempre. O nhoque, por exemplo, depois que eu olhei eu falei "que merda que eu fiz?". Fazer um nhoque, descascar uma batata e cozinhar no leite como se estivesse fazendo um purê? O certo seria cozinhar ela com casca ou botar no forno para assar. O MasterChef é isso. Nenhum dos competidores saiu porque era fraco. É totalmente diferente cozinhar aqui e na sua própria cozinha.

Quem daqui você contrataria para trabalhar no seu restaurante? Todo mundo. Cada tem seu estilo, mas todo mundo é muito talentoso.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Francisco Pinheiro e Pablo Oazen disputaram a final da segunda temporada do MasterChef Profissionais na noite desta terça-feira, 5, na Band. E quem se sobressaiu na cozinha foi Pablo, que faturou o troféu da competição, uma viagem para Dubai e mais R$ 200 mil.

O mineiro de Juiz de Fora despontou como um dos favoritos ao prêmio quando fez Paola Carosella 'queimar a língua'. Antes mesmo de provar o arroz doce caccio e pepe com crumble de cardamomo negro preparado pelo competidor, a jurada deu como certa a sua eliminação, já que, para ela, a combinação de ingredientes não fazia o menor sentido. "Se eu pudesse pegar todas as palavras que eu falei, eu deveria engoli-las e morrer afogada, porque é uma das melhores sobremesas que eu já comi em minha vida", disse ela na ocasião.

Os elogios da argentina não só o colocou entre os favoritos, como também aumentou a popularidade de seu restaurante em Juiz de Fora. "Outubro eu paguei o meu aluguel no restaurante vendendo arroz doce", disse.

Pablo conversou com a imprensa logo após conquistar o título do segundo MasterChef Profissionais. Confira alguns trechos:

O que você acha que te fez ganhar essa competição? No meu menu pode ter sido a sobremesa. Aquele nhoque... eu fiquei pensando em casa: "que merda que eu fui fazer, sem testar. Uma porcaria mesmo". E depois eu pensei que não poderia errar.

Os finalistas Pablo Oazen e Francisco Pinheiro | Foto: Carlos Reinis/Band

Você já tinha feito estas receitas antes do programa? As técnicas, sim. Receita, nenhuma. Eles pediram para fazermos receitas que nunca tivéssemos preparado. Era tudo muito novo.

E qual foi o momento mais difícil no programa? O segundo episódio, que eu quase rodei. Fiquei pensando: "O que eu estou fazendo aqui? Será que fiz certo de entrar?", mas depois foi indo.

Você achou a final justa ou acredita que você deveria ter ido com outra pessoa? Super justa. As eliminações foram muito sensatas. Existem torcidas, é normal, mas é uma competição de culinária. Acho que tinham muitos que poderiam estar aqui no nosso lugar. O Ravi, por exemplo, é um cara que cozinha muito e é muito técnico. A Raíssa tem pouca experiência, mas também tem muita técnica. São poucas provas, e se a pessoa dá sorte em algumas delas, ela chega aqui [na final]. É um conjunto de tudo, de estar preparado e de ter sorte.

E como é sua relação com o Francisco? A gente é muito amigo, e todo mundo ficou muito amigo nessa competição. E o Brasil precisa disso na gastronomia. A gente precisando que os chefs brasileiros valorizarem os chefs brasileiros. E a gente só vai evoluir se a gente se unir.

Quais foram os pratos que mais te orgulharam? O arroz doce. Em outubro eu paguei o meu aluguel do restaurante vendendo arroz doce lá em Juiz de Fora. E o canelone de maçã verde com ostra, um prato que eu nunca tinha feito e foi uma sacada rápida. Era um prato tecnicamente simples, e eu pude ajudar os outros colegas. E também os pratos da final.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Nos pratos você valorizou os ingredientes brasileiros. Havia programado isso para a final? Aqui no MasterChef nada tem antecedência, é tudo em cima da hora. Mas a gente tem experiência, tem um trabalho feito antes. Eu não tive que criar pratos, peguei técnicas de algumas coisas que já tinha feito e fui juntando. Com relação aos ingredientes brasileiros, acredito muito nisso, mas não acredito numa cozinha genuinamente brasileira. Somos um País de imigrantes e temos que usar bastante a parte eclética.

Quanto tempo vocês ficaram na cozinha para gravar esta final? Foram dois dias. No primeiro foram só as entradas, e no segundo foram prato principal e sobremesa. A gente ficou umas 5 horas aqui dentro.

Chegou a dar algum branco nessa hora? Sempre. O nhoque, por exemplo, depois que eu olhei eu falei "que merda que eu fiz?". Fazer um nhoque, descascar uma batata e cozinhar no leite como se estivesse fazendo um purê? O certo seria cozinhar ela com casca ou botar no forno para assar. O MasterChef é isso. Nenhum dos competidores saiu porque era fraco. É totalmente diferente cozinhar aqui e na sua própria cozinha.

Quem daqui você contrataria para trabalhar no seu restaurante? Todo mundo. Cada tem seu estilo, mas todo mundo é muito talentoso.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Francisco Pinheiro e Pablo Oazen disputaram a final da segunda temporada do MasterChef Profissionais na noite desta terça-feira, 5, na Band. E quem se sobressaiu na cozinha foi Pablo, que faturou o troféu da competição, uma viagem para Dubai e mais R$ 200 mil.

O mineiro de Juiz de Fora despontou como um dos favoritos ao prêmio quando fez Paola Carosella 'queimar a língua'. Antes mesmo de provar o arroz doce caccio e pepe com crumble de cardamomo negro preparado pelo competidor, a jurada deu como certa a sua eliminação, já que, para ela, a combinação de ingredientes não fazia o menor sentido. "Se eu pudesse pegar todas as palavras que eu falei, eu deveria engoli-las e morrer afogada, porque é uma das melhores sobremesas que eu já comi em minha vida", disse ela na ocasião.

Os elogios da argentina não só o colocou entre os favoritos, como também aumentou a popularidade de seu restaurante em Juiz de Fora. "Outubro eu paguei o meu aluguel no restaurante vendendo arroz doce", disse.

Pablo conversou com a imprensa logo após conquistar o título do segundo MasterChef Profissionais. Confira alguns trechos:

O que você acha que te fez ganhar essa competição? No meu menu pode ter sido a sobremesa. Aquele nhoque... eu fiquei pensando em casa: "que merda que eu fui fazer, sem testar. Uma porcaria mesmo". E depois eu pensei que não poderia errar.

Os finalistas Pablo Oazen e Francisco Pinheiro | Foto: Carlos Reinis/Band

Você já tinha feito estas receitas antes do programa? As técnicas, sim. Receita, nenhuma. Eles pediram para fazermos receitas que nunca tivéssemos preparado. Era tudo muito novo.

E qual foi o momento mais difícil no programa? O segundo episódio, que eu quase rodei. Fiquei pensando: "O que eu estou fazendo aqui? Será que fiz certo de entrar?", mas depois foi indo.

Você achou a final justa ou acredita que você deveria ter ido com outra pessoa? Super justa. As eliminações foram muito sensatas. Existem torcidas, é normal, mas é uma competição de culinária. Acho que tinham muitos que poderiam estar aqui no nosso lugar. O Ravi, por exemplo, é um cara que cozinha muito e é muito técnico. A Raíssa tem pouca experiência, mas também tem muita técnica. São poucas provas, e se a pessoa dá sorte em algumas delas, ela chega aqui [na final]. É um conjunto de tudo, de estar preparado e de ter sorte.

E como é sua relação com o Francisco? A gente é muito amigo, e todo mundo ficou muito amigo nessa competição. E o Brasil precisa disso na gastronomia. A gente precisando que os chefs brasileiros valorizarem os chefs brasileiros. E a gente só vai evoluir se a gente se unir.

Quais foram os pratos que mais te orgulharam? O arroz doce. Em outubro eu paguei o meu aluguel do restaurante vendendo arroz doce lá em Juiz de Fora. E o canelone de maçã verde com ostra, um prato que eu nunca tinha feito e foi uma sacada rápida. Era um prato tecnicamente simples, e eu pude ajudar os outros colegas. E também os pratos da final.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Nos pratos você valorizou os ingredientes brasileiros. Havia programado isso para a final? Aqui no MasterChef nada tem antecedência, é tudo em cima da hora. Mas a gente tem experiência, tem um trabalho feito antes. Eu não tive que criar pratos, peguei técnicas de algumas coisas que já tinha feito e fui juntando. Com relação aos ingredientes brasileiros, acredito muito nisso, mas não acredito numa cozinha genuinamente brasileira. Somos um País de imigrantes e temos que usar bastante a parte eclética.

Quanto tempo vocês ficaram na cozinha para gravar esta final? Foram dois dias. No primeiro foram só as entradas, e no segundo foram prato principal e sobremesa. A gente ficou umas 5 horas aqui dentro.

Chegou a dar algum branco nessa hora? Sempre. O nhoque, por exemplo, depois que eu olhei eu falei "que merda que eu fiz?". Fazer um nhoque, descascar uma batata e cozinhar no leite como se estivesse fazendo um purê? O certo seria cozinhar ela com casca ou botar no forno para assar. O MasterChef é isso. Nenhum dos competidores saiu porque era fraco. É totalmente diferente cozinhar aqui e na sua própria cozinha.

Quem daqui você contrataria para trabalhar no seu restaurante? Todo mundo. Cada tem seu estilo, mas todo mundo é muito talentoso.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Francisco Pinheiro e Pablo Oazen disputaram a final da segunda temporada do MasterChef Profissionais na noite desta terça-feira, 5, na Band. E quem se sobressaiu na cozinha foi Pablo, que faturou o troféu da competição, uma viagem para Dubai e mais R$ 200 mil.

O mineiro de Juiz de Fora despontou como um dos favoritos ao prêmio quando fez Paola Carosella 'queimar a língua'. Antes mesmo de provar o arroz doce caccio e pepe com crumble de cardamomo negro preparado pelo competidor, a jurada deu como certa a sua eliminação, já que, para ela, a combinação de ingredientes não fazia o menor sentido. "Se eu pudesse pegar todas as palavras que eu falei, eu deveria engoli-las e morrer afogada, porque é uma das melhores sobremesas que eu já comi em minha vida", disse ela na ocasião.

Os elogios da argentina não só o colocou entre os favoritos, como também aumentou a popularidade de seu restaurante em Juiz de Fora. "Outubro eu paguei o meu aluguel no restaurante vendendo arroz doce", disse.

Pablo conversou com a imprensa logo após conquistar o título do segundo MasterChef Profissionais. Confira alguns trechos:

O que você acha que te fez ganhar essa competição? No meu menu pode ter sido a sobremesa. Aquele nhoque... eu fiquei pensando em casa: "que merda que eu fui fazer, sem testar. Uma porcaria mesmo". E depois eu pensei que não poderia errar.

Os finalistas Pablo Oazen e Francisco Pinheiro | Foto: Carlos Reinis/Band

Você já tinha feito estas receitas antes do programa? As técnicas, sim. Receita, nenhuma. Eles pediram para fazermos receitas que nunca tivéssemos preparado. Era tudo muito novo.

E qual foi o momento mais difícil no programa? O segundo episódio, que eu quase rodei. Fiquei pensando: "O que eu estou fazendo aqui? Será que fiz certo de entrar?", mas depois foi indo.

Você achou a final justa ou acredita que você deveria ter ido com outra pessoa? Super justa. As eliminações foram muito sensatas. Existem torcidas, é normal, mas é uma competição de culinária. Acho que tinham muitos que poderiam estar aqui no nosso lugar. O Ravi, por exemplo, é um cara que cozinha muito e é muito técnico. A Raíssa tem pouca experiência, mas também tem muita técnica. São poucas provas, e se a pessoa dá sorte em algumas delas, ela chega aqui [na final]. É um conjunto de tudo, de estar preparado e de ter sorte.

E como é sua relação com o Francisco? A gente é muito amigo, e todo mundo ficou muito amigo nessa competição. E o Brasil precisa disso na gastronomia. A gente precisando que os chefs brasileiros valorizarem os chefs brasileiros. E a gente só vai evoluir se a gente se unir.

Quais foram os pratos que mais te orgulharam? O arroz doce. Em outubro eu paguei o meu aluguel do restaurante vendendo arroz doce lá em Juiz de Fora. E o canelone de maçã verde com ostra, um prato que eu nunca tinha feito e foi uma sacada rápida. Era um prato tecnicamente simples, e eu pude ajudar os outros colegas. E também os pratos da final.

 Foto: Carlos Reinis/Band

Nos pratos você valorizou os ingredientes brasileiros. Havia programado isso para a final? Aqui no MasterChef nada tem antecedência, é tudo em cima da hora. Mas a gente tem experiência, tem um trabalho feito antes. Eu não tive que criar pratos, peguei técnicas de algumas coisas que já tinha feito e fui juntando. Com relação aos ingredientes brasileiros, acredito muito nisso, mas não acredito numa cozinha genuinamente brasileira. Somos um País de imigrantes e temos que usar bastante a parte eclética.

Quanto tempo vocês ficaram na cozinha para gravar esta final? Foram dois dias. No primeiro foram só as entradas, e no segundo foram prato principal e sobremesa. A gente ficou umas 5 horas aqui dentro.

Chegou a dar algum branco nessa hora? Sempre. O nhoque, por exemplo, depois que eu olhei eu falei "que merda que eu fiz?". Fazer um nhoque, descascar uma batata e cozinhar no leite como se estivesse fazendo um purê? O certo seria cozinhar ela com casca ou botar no forno para assar. O MasterChef é isso. Nenhum dos competidores saiu porque era fraco. É totalmente diferente cozinhar aqui e na sua própria cozinha.

Quem daqui você contrataria para trabalhar no seu restaurante? Todo mundo. Cada tem seu estilo, mas todo mundo é muito talentoso.

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