Sobrevivente do Holocausto e capa da Vogue aos 102: Conheça Margot Friedländer


Celebrando o amor, a edição da revista traz na capa uma ativista e palestrante que prega: ‘Não olhe para o que os separa, mas para o que os une’

Por Damy Coelho
Atualização:
Aos 102 anos, Margot Friedländer posa para a Vogue Alemanha Foto: Reprodução Instagram / @voguegermany Mark Peckme

Em um processo de resgate de memória e no combate ao etarismo, a revista Vogue Alemanha anunciou que Margot Friedländer, sobrevivente do Holocausto, é a capa da edição deste mês. Aos 102 anos, ela surpreende pela história de vida e superação.

Margot nasceu em Berlim, em 1921. Em 1944, foi levada para o campo de concentração Theresienstadt. Ela tinha apenas 21 anos. O irmão foi levado pela Gestapo. A mãe tentou confrontar, e foi levada, junto com o filho, a Auschwitz. Os dois foram assassinados.

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Apesar da dor e do trauma, aprendeu a olhar com esperança para a vida. Entre os horrores do campo de concentração, conheceu o futuro marido. Após serem finalmente libertos, migraram para Nova York. Ficaram juntos até 1997, quando ele morreu. Foi quando sentiu que precisava voltar para sua terra natal.

Aos 88 anos, estava de volta a Berlin, dedicada a começar uma vida nova. A missão dela, a partir daquele momento, seria não deixar esquecer. Preservar a memória dos seus.

Minha família era apolítica. Só esperávamos que Hitler desaparecesse

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Para Margot, cultivar a memória em torno de sua de vida - que também envolve um dos momentos mais assombrosos da história da humanidade - é mais que missão: ela criou um instituto que busca encorajar jovens a transmitirem histórias dos sobreviventes do Holocausto e a lutar contra o antissemitismo.

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Depois dos 100 anos, Margot é exemplo também pelo prazer pela vida. Vai à opera com amigas, visita escolas, conecta-se com outras gerações com ternura. Quando questionada por crianças sobre o que pensa da guerra entre Israel e Palestina, responde: “Não olhe para o que os separa, mas sim para o que os une. Seja humano. Seja sensato.”

Ela confessa querer se aproximar do público mais jovem. “Vocês, jovens, estão aqui. Vocês têm um futuro que outros não tiveram”, diz à revista.

Hoje, celebra a liberdade de poder contar sua história: “Sou grata. Grata por ter conseguido. Por poder realizar o desejo da minha mãe. Eu fiz minha vida.”

Aos 102 anos, Margot Friedländer posa para a Vogue Alemanha Foto: Reprodução Instagram / @voguegermany Mark Peckme

Em um processo de resgate de memória e no combate ao etarismo, a revista Vogue Alemanha anunciou que Margot Friedländer, sobrevivente do Holocausto, é a capa da edição deste mês. Aos 102 anos, ela surpreende pela história de vida e superação.

Margot nasceu em Berlim, em 1921. Em 1944, foi levada para o campo de concentração Theresienstadt. Ela tinha apenas 21 anos. O irmão foi levado pela Gestapo. A mãe tentou confrontar, e foi levada, junto com o filho, a Auschwitz. Os dois foram assassinados.

Apesar da dor e do trauma, aprendeu a olhar com esperança para a vida. Entre os horrores do campo de concentração, conheceu o futuro marido. Após serem finalmente libertos, migraram para Nova York. Ficaram juntos até 1997, quando ele morreu. Foi quando sentiu que precisava voltar para sua terra natal.

Aos 88 anos, estava de volta a Berlin, dedicada a começar uma vida nova. A missão dela, a partir daquele momento, seria não deixar esquecer. Preservar a memória dos seus.

Minha família era apolítica. Só esperávamos que Hitler desaparecesse

Para Margot, cultivar a memória em torno de sua de vida - que também envolve um dos momentos mais assombrosos da história da humanidade - é mais que missão: ela criou um instituto que busca encorajar jovens a transmitirem histórias dos sobreviventes do Holocausto e a lutar contra o antissemitismo.

Depois dos 100 anos, Margot é exemplo também pelo prazer pela vida. Vai à opera com amigas, visita escolas, conecta-se com outras gerações com ternura. Quando questionada por crianças sobre o que pensa da guerra entre Israel e Palestina, responde: “Não olhe para o que os separa, mas sim para o que os une. Seja humano. Seja sensato.”

Ela confessa querer se aproximar do público mais jovem. “Vocês, jovens, estão aqui. Vocês têm um futuro que outros não tiveram”, diz à revista.

Hoje, celebra a liberdade de poder contar sua história: “Sou grata. Grata por ter conseguido. Por poder realizar o desejo da minha mãe. Eu fiz minha vida.”

Aos 102 anos, Margot Friedländer posa para a Vogue Alemanha Foto: Reprodução Instagram / @voguegermany Mark Peckme

Em um processo de resgate de memória e no combate ao etarismo, a revista Vogue Alemanha anunciou que Margot Friedländer, sobrevivente do Holocausto, é a capa da edição deste mês. Aos 102 anos, ela surpreende pela história de vida e superação.

Margot nasceu em Berlim, em 1921. Em 1944, foi levada para o campo de concentração Theresienstadt. Ela tinha apenas 21 anos. O irmão foi levado pela Gestapo. A mãe tentou confrontar, e foi levada, junto com o filho, a Auschwitz. Os dois foram assassinados.

Apesar da dor e do trauma, aprendeu a olhar com esperança para a vida. Entre os horrores do campo de concentração, conheceu o futuro marido. Após serem finalmente libertos, migraram para Nova York. Ficaram juntos até 1997, quando ele morreu. Foi quando sentiu que precisava voltar para sua terra natal.

Aos 88 anos, estava de volta a Berlin, dedicada a começar uma vida nova. A missão dela, a partir daquele momento, seria não deixar esquecer. Preservar a memória dos seus.

Minha família era apolítica. Só esperávamos que Hitler desaparecesse

Para Margot, cultivar a memória em torno de sua de vida - que também envolve um dos momentos mais assombrosos da história da humanidade - é mais que missão: ela criou um instituto que busca encorajar jovens a transmitirem histórias dos sobreviventes do Holocausto e a lutar contra o antissemitismo.

Depois dos 100 anos, Margot é exemplo também pelo prazer pela vida. Vai à opera com amigas, visita escolas, conecta-se com outras gerações com ternura. Quando questionada por crianças sobre o que pensa da guerra entre Israel e Palestina, responde: “Não olhe para o que os separa, mas sim para o que os une. Seja humano. Seja sensato.”

Ela confessa querer se aproximar do público mais jovem. “Vocês, jovens, estão aqui. Vocês têm um futuro que outros não tiveram”, diz à revista.

Hoje, celebra a liberdade de poder contar sua história: “Sou grata. Grata por ter conseguido. Por poder realizar o desejo da minha mãe. Eu fiz minha vida.”

Aos 102 anos, Margot Friedländer posa para a Vogue Alemanha Foto: Reprodução Instagram / @voguegermany Mark Peckme

Em um processo de resgate de memória e no combate ao etarismo, a revista Vogue Alemanha anunciou que Margot Friedländer, sobrevivente do Holocausto, é a capa da edição deste mês. Aos 102 anos, ela surpreende pela história de vida e superação.

Margot nasceu em Berlim, em 1921. Em 1944, foi levada para o campo de concentração Theresienstadt. Ela tinha apenas 21 anos. O irmão foi levado pela Gestapo. A mãe tentou confrontar, e foi levada, junto com o filho, a Auschwitz. Os dois foram assassinados.

Apesar da dor e do trauma, aprendeu a olhar com esperança para a vida. Entre os horrores do campo de concentração, conheceu o futuro marido. Após serem finalmente libertos, migraram para Nova York. Ficaram juntos até 1997, quando ele morreu. Foi quando sentiu que precisava voltar para sua terra natal.

Aos 88 anos, estava de volta a Berlin, dedicada a começar uma vida nova. A missão dela, a partir daquele momento, seria não deixar esquecer. Preservar a memória dos seus.

Minha família era apolítica. Só esperávamos que Hitler desaparecesse

Para Margot, cultivar a memória em torno de sua de vida - que também envolve um dos momentos mais assombrosos da história da humanidade - é mais que missão: ela criou um instituto que busca encorajar jovens a transmitirem histórias dos sobreviventes do Holocausto e a lutar contra o antissemitismo.

Depois dos 100 anos, Margot é exemplo também pelo prazer pela vida. Vai à opera com amigas, visita escolas, conecta-se com outras gerações com ternura. Quando questionada por crianças sobre o que pensa da guerra entre Israel e Palestina, responde: “Não olhe para o que os separa, mas sim para o que os une. Seja humano. Seja sensato.”

Ela confessa querer se aproximar do público mais jovem. “Vocês, jovens, estão aqui. Vocês têm um futuro que outros não tiveram”, diz à revista.

Hoje, celebra a liberdade de poder contar sua história: “Sou grata. Grata por ter conseguido. Por poder realizar o desejo da minha mãe. Eu fiz minha vida.”

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