Cientistas criam dieta que pode reduzir o risco de desenvolver Alzheimer


Durante dois anos, pesquisadores americanos formularam o cardápio MIND só com alimentos bons para o cérebro, entre eles, berries e muito verde

Por Anna Paula Buchalla
Pesquisa realizada por americanosformula cardápio MIND, só com alimentosbons para o cérebro, entre eles,berriese muito verde Foto: Tijana/Creative Commons

 

Existem duas dietas que os médicos receitam a qualquer pessoa, sem pestanejar: a mediterrânea e a Dash. A primeira é a queridinha dos cardiologistas: inclui alimentos naturais, gorduras do bem, como azeite de oliva, muito salmão e vinho tinto. A segunda, a dieta Dash (Dietary Approaches to Stop Hypertension), baseada no poder dos grãos e das fibras, e na eliminação quase total do sódio, foi eleita por um painel de especialistas norte-americanos como a número um de 2015. Originalmente criada para combater a hipertensão, a dieta corta sal, doces e gorduras, principalmente as de origem animal.

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Pois bem: um mix das duas pode ser a chave para reduzir os riscos da doença de Alzheimer, concluíram pesquisadores americanos. Eles batizaram a dieta de MIND: ela inclui alimentos que fazem bem ao cérebro, como grandes quantidades de folhas verdes, os famosos berries (todos eles, mas principalmente os blueberries - mirtilos em português) e castanhas. Aderir a qualquer uma das três dietas reduziu o risco de Alzheimer, mas somente a MIND teve benefícios significativos de controle da doença: mesmo com a adesão moderada, 35% dos pacientes tiveram seus riscos reduzidos. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Rush University Medical Center, de Chicago, nos Estados Unidos.

 

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A pesquisa, que envolveu quase mil participantes, entre 58 e 98 anos, faz parte de uma investigação clínica sobre os efeitos da alimentação na saúde do cérebro. O que os estudiosos pretendem descobrir é qual o peso de certos nutrientes para conter o declínio cognitivo e melhorar funções como memória em pacientes com Alzheimer e outras formas de demência. Há algumas correntes médicas que defendem que a doença, mais do que resultado da genética, está associada ao estilo de vida (má alimentação, sobretudo) - o que ajudaria a explicar o aumento no número de casos nas últimas décadas. Só nos Estados Unidos, são mais de 5 milhões de pessoas com Alzheimer, número que deve crescer a 7 milhões até 2025. “É um campo de estudos relativamente novo se compararmos com a nutrição específica para pacientes cardíacos ou com diabetes”, afirmou a médica epidemiologista Martha Clare Morris, uma das autoras do estudo da Rush.

 

A dieta MIND, que levou dois anos para ser desenvolvida, inclui basicamente folhas verdes, vegetais, castanhas, berries, grãos integrais, peixe, grãos, óleo de oliva e vinho. São, no mínimo, três porções de grãos integrais, salada e um tipo de vegetal todos os dias - com uma taça de vinho. Os lanches entre as refeições são à base de castanhas e cereais, além de berries no mínimo duas vezes por semana.

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Os alimentos proibidos? Carnes vermelhas, manteiga (menos de uma colher por dia), queijos amarelos, doces e frituras. Frutas são bem-vindas, embora não tenham revelado qualquer benefício ao cérebro - exceto pelos berries. Os pesquisadores também fizeram uma relação direta entre folhas verdes e perda de função cognitiva. Os pacientes que comeram de uma a duas porções por dia tiveram uma melhora dramática dos níveis de declínio comparados àqueles que comeram menos verdes. “É como se eles tivessem 11 anos a menos”, comparou a pesquisadora Morris.

Pesquisa realizada por americanosformula cardápio MIND, só com alimentosbons para o cérebro, entre eles,berriese muito verde Foto: Tijana/Creative Commons

 

Existem duas dietas que os médicos receitam a qualquer pessoa, sem pestanejar: a mediterrânea e a Dash. A primeira é a queridinha dos cardiologistas: inclui alimentos naturais, gorduras do bem, como azeite de oliva, muito salmão e vinho tinto. A segunda, a dieta Dash (Dietary Approaches to Stop Hypertension), baseada no poder dos grãos e das fibras, e na eliminação quase total do sódio, foi eleita por um painel de especialistas norte-americanos como a número um de 2015. Originalmente criada para combater a hipertensão, a dieta corta sal, doces e gorduras, principalmente as de origem animal.

 

Pois bem: um mix das duas pode ser a chave para reduzir os riscos da doença de Alzheimer, concluíram pesquisadores americanos. Eles batizaram a dieta de MIND: ela inclui alimentos que fazem bem ao cérebro, como grandes quantidades de folhas verdes, os famosos berries (todos eles, mas principalmente os blueberries - mirtilos em português) e castanhas. Aderir a qualquer uma das três dietas reduziu o risco de Alzheimer, mas somente a MIND teve benefícios significativos de controle da doença: mesmo com a adesão moderada, 35% dos pacientes tiveram seus riscos reduzidos. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Rush University Medical Center, de Chicago, nos Estados Unidos.

 

A pesquisa, que envolveu quase mil participantes, entre 58 e 98 anos, faz parte de uma investigação clínica sobre os efeitos da alimentação na saúde do cérebro. O que os estudiosos pretendem descobrir é qual o peso de certos nutrientes para conter o declínio cognitivo e melhorar funções como memória em pacientes com Alzheimer e outras formas de demência. Há algumas correntes médicas que defendem que a doença, mais do que resultado da genética, está associada ao estilo de vida (má alimentação, sobretudo) - o que ajudaria a explicar o aumento no número de casos nas últimas décadas. Só nos Estados Unidos, são mais de 5 milhões de pessoas com Alzheimer, número que deve crescer a 7 milhões até 2025. “É um campo de estudos relativamente novo se compararmos com a nutrição específica para pacientes cardíacos ou com diabetes”, afirmou a médica epidemiologista Martha Clare Morris, uma das autoras do estudo da Rush.

 

A dieta MIND, que levou dois anos para ser desenvolvida, inclui basicamente folhas verdes, vegetais, castanhas, berries, grãos integrais, peixe, grãos, óleo de oliva e vinho. São, no mínimo, três porções de grãos integrais, salada e um tipo de vegetal todos os dias - com uma taça de vinho. Os lanches entre as refeições são à base de castanhas e cereais, além de berries no mínimo duas vezes por semana.

 

Os alimentos proibidos? Carnes vermelhas, manteiga (menos de uma colher por dia), queijos amarelos, doces e frituras. Frutas são bem-vindas, embora não tenham revelado qualquer benefício ao cérebro - exceto pelos berries. Os pesquisadores também fizeram uma relação direta entre folhas verdes e perda de função cognitiva. Os pacientes que comeram de uma a duas porções por dia tiveram uma melhora dramática dos níveis de declínio comparados àqueles que comeram menos verdes. “É como se eles tivessem 11 anos a menos”, comparou a pesquisadora Morris.

Pesquisa realizada por americanosformula cardápio MIND, só com alimentosbons para o cérebro, entre eles,berriese muito verde Foto: Tijana/Creative Commons

 

Existem duas dietas que os médicos receitam a qualquer pessoa, sem pestanejar: a mediterrânea e a Dash. A primeira é a queridinha dos cardiologistas: inclui alimentos naturais, gorduras do bem, como azeite de oliva, muito salmão e vinho tinto. A segunda, a dieta Dash (Dietary Approaches to Stop Hypertension), baseada no poder dos grãos e das fibras, e na eliminação quase total do sódio, foi eleita por um painel de especialistas norte-americanos como a número um de 2015. Originalmente criada para combater a hipertensão, a dieta corta sal, doces e gorduras, principalmente as de origem animal.

 

Pois bem: um mix das duas pode ser a chave para reduzir os riscos da doença de Alzheimer, concluíram pesquisadores americanos. Eles batizaram a dieta de MIND: ela inclui alimentos que fazem bem ao cérebro, como grandes quantidades de folhas verdes, os famosos berries (todos eles, mas principalmente os blueberries - mirtilos em português) e castanhas. Aderir a qualquer uma das três dietas reduziu o risco de Alzheimer, mas somente a MIND teve benefícios significativos de controle da doença: mesmo com a adesão moderada, 35% dos pacientes tiveram seus riscos reduzidos. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Rush University Medical Center, de Chicago, nos Estados Unidos.

 

A pesquisa, que envolveu quase mil participantes, entre 58 e 98 anos, faz parte de uma investigação clínica sobre os efeitos da alimentação na saúde do cérebro. O que os estudiosos pretendem descobrir é qual o peso de certos nutrientes para conter o declínio cognitivo e melhorar funções como memória em pacientes com Alzheimer e outras formas de demência. Há algumas correntes médicas que defendem que a doença, mais do que resultado da genética, está associada ao estilo de vida (má alimentação, sobretudo) - o que ajudaria a explicar o aumento no número de casos nas últimas décadas. Só nos Estados Unidos, são mais de 5 milhões de pessoas com Alzheimer, número que deve crescer a 7 milhões até 2025. “É um campo de estudos relativamente novo se compararmos com a nutrição específica para pacientes cardíacos ou com diabetes”, afirmou a médica epidemiologista Martha Clare Morris, uma das autoras do estudo da Rush.

 

A dieta MIND, que levou dois anos para ser desenvolvida, inclui basicamente folhas verdes, vegetais, castanhas, berries, grãos integrais, peixe, grãos, óleo de oliva e vinho. São, no mínimo, três porções de grãos integrais, salada e um tipo de vegetal todos os dias - com uma taça de vinho. Os lanches entre as refeições são à base de castanhas e cereais, além de berries no mínimo duas vezes por semana.

 

Os alimentos proibidos? Carnes vermelhas, manteiga (menos de uma colher por dia), queijos amarelos, doces e frituras. Frutas são bem-vindas, embora não tenham revelado qualquer benefício ao cérebro - exceto pelos berries. Os pesquisadores também fizeram uma relação direta entre folhas verdes e perda de função cognitiva. Os pacientes que comeram de uma a duas porções por dia tiveram uma melhora dramática dos níveis de declínio comparados àqueles que comeram menos verdes. “É como se eles tivessem 11 anos a menos”, comparou a pesquisadora Morris.

Pesquisa realizada por americanosformula cardápio MIND, só com alimentosbons para o cérebro, entre eles,berriese muito verde Foto: Tijana/Creative Commons

 

Existem duas dietas que os médicos receitam a qualquer pessoa, sem pestanejar: a mediterrânea e a Dash. A primeira é a queridinha dos cardiologistas: inclui alimentos naturais, gorduras do bem, como azeite de oliva, muito salmão e vinho tinto. A segunda, a dieta Dash (Dietary Approaches to Stop Hypertension), baseada no poder dos grãos e das fibras, e na eliminação quase total do sódio, foi eleita por um painel de especialistas norte-americanos como a número um de 2015. Originalmente criada para combater a hipertensão, a dieta corta sal, doces e gorduras, principalmente as de origem animal.

 

Pois bem: um mix das duas pode ser a chave para reduzir os riscos da doença de Alzheimer, concluíram pesquisadores americanos. Eles batizaram a dieta de MIND: ela inclui alimentos que fazem bem ao cérebro, como grandes quantidades de folhas verdes, os famosos berries (todos eles, mas principalmente os blueberries - mirtilos em português) e castanhas. Aderir a qualquer uma das três dietas reduziu o risco de Alzheimer, mas somente a MIND teve benefícios significativos de controle da doença: mesmo com a adesão moderada, 35% dos pacientes tiveram seus riscos reduzidos. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Rush University Medical Center, de Chicago, nos Estados Unidos.

 

A pesquisa, que envolveu quase mil participantes, entre 58 e 98 anos, faz parte de uma investigação clínica sobre os efeitos da alimentação na saúde do cérebro. O que os estudiosos pretendem descobrir é qual o peso de certos nutrientes para conter o declínio cognitivo e melhorar funções como memória em pacientes com Alzheimer e outras formas de demência. Há algumas correntes médicas que defendem que a doença, mais do que resultado da genética, está associada ao estilo de vida (má alimentação, sobretudo) - o que ajudaria a explicar o aumento no número de casos nas últimas décadas. Só nos Estados Unidos, são mais de 5 milhões de pessoas com Alzheimer, número que deve crescer a 7 milhões até 2025. “É um campo de estudos relativamente novo se compararmos com a nutrição específica para pacientes cardíacos ou com diabetes”, afirmou a médica epidemiologista Martha Clare Morris, uma das autoras do estudo da Rush.

 

A dieta MIND, que levou dois anos para ser desenvolvida, inclui basicamente folhas verdes, vegetais, castanhas, berries, grãos integrais, peixe, grãos, óleo de oliva e vinho. São, no mínimo, três porções de grãos integrais, salada e um tipo de vegetal todos os dias - com uma taça de vinho. Os lanches entre as refeições são à base de castanhas e cereais, além de berries no mínimo duas vezes por semana.

 

Os alimentos proibidos? Carnes vermelhas, manteiga (menos de uma colher por dia), queijos amarelos, doces e frituras. Frutas são bem-vindas, embora não tenham revelado qualquer benefício ao cérebro - exceto pelos berries. Os pesquisadores também fizeram uma relação direta entre folhas verdes e perda de função cognitiva. Os pacientes que comeram de uma a duas porções por dia tiveram uma melhora dramática dos níveis de declínio comparados àqueles que comeram menos verdes. “É como se eles tivessem 11 anos a menos”, comparou a pesquisadora Morris.

Pesquisa realizada por americanosformula cardápio MIND, só com alimentosbons para o cérebro, entre eles,berriese muito verde Foto: Tijana/Creative Commons

 

Existem duas dietas que os médicos receitam a qualquer pessoa, sem pestanejar: a mediterrânea e a Dash. A primeira é a queridinha dos cardiologistas: inclui alimentos naturais, gorduras do bem, como azeite de oliva, muito salmão e vinho tinto. A segunda, a dieta Dash (Dietary Approaches to Stop Hypertension), baseada no poder dos grãos e das fibras, e na eliminação quase total do sódio, foi eleita por um painel de especialistas norte-americanos como a número um de 2015. Originalmente criada para combater a hipertensão, a dieta corta sal, doces e gorduras, principalmente as de origem animal.

 

Pois bem: um mix das duas pode ser a chave para reduzir os riscos da doença de Alzheimer, concluíram pesquisadores americanos. Eles batizaram a dieta de MIND: ela inclui alimentos que fazem bem ao cérebro, como grandes quantidades de folhas verdes, os famosos berries (todos eles, mas principalmente os blueberries - mirtilos em português) e castanhas. Aderir a qualquer uma das três dietas reduziu o risco de Alzheimer, mas somente a MIND teve benefícios significativos de controle da doença: mesmo com a adesão moderada, 35% dos pacientes tiveram seus riscos reduzidos. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Rush University Medical Center, de Chicago, nos Estados Unidos.

 

A pesquisa, que envolveu quase mil participantes, entre 58 e 98 anos, faz parte de uma investigação clínica sobre os efeitos da alimentação na saúde do cérebro. O que os estudiosos pretendem descobrir é qual o peso de certos nutrientes para conter o declínio cognitivo e melhorar funções como memória em pacientes com Alzheimer e outras formas de demência. Há algumas correntes médicas que defendem que a doença, mais do que resultado da genética, está associada ao estilo de vida (má alimentação, sobretudo) - o que ajudaria a explicar o aumento no número de casos nas últimas décadas. Só nos Estados Unidos, são mais de 5 milhões de pessoas com Alzheimer, número que deve crescer a 7 milhões até 2025. “É um campo de estudos relativamente novo se compararmos com a nutrição específica para pacientes cardíacos ou com diabetes”, afirmou a médica epidemiologista Martha Clare Morris, uma das autoras do estudo da Rush.

 

A dieta MIND, que levou dois anos para ser desenvolvida, inclui basicamente folhas verdes, vegetais, castanhas, berries, grãos integrais, peixe, grãos, óleo de oliva e vinho. São, no mínimo, três porções de grãos integrais, salada e um tipo de vegetal todos os dias - com uma taça de vinho. Os lanches entre as refeições são à base de castanhas e cereais, além de berries no mínimo duas vezes por semana.

 

Os alimentos proibidos? Carnes vermelhas, manteiga (menos de uma colher por dia), queijos amarelos, doces e frituras. Frutas são bem-vindas, embora não tenham revelado qualquer benefício ao cérebro - exceto pelos berries. Os pesquisadores também fizeram uma relação direta entre folhas verdes e perda de função cognitiva. Os pacientes que comeram de uma a duas porções por dia tiveram uma melhora dramática dos níveis de declínio comparados àqueles que comeram menos verdes. “É como se eles tivessem 11 anos a menos”, comparou a pesquisadora Morris.

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