Da Disney à carreira musical: Sofia Carson acha que ‘Continência ao Amor’ veio no momento certo


Atriz e cantora comenta o sucesso do filme da Netflix, fala sobre seu álbum de estreia e revela desejo de vir ao Brasil

Por Julia Queiroz
Atualização:
Sofia Carson fez sua estreia na Disney e, neste ano, lançou um disco de estreia e protagonizou e produziu o filme 'Continência ao Amor', da Netflix. Foto: Universal Music

Artistas revelados pela Disney não são novidade no mundo da música e do cinema, mas poucos tiveram uma transição tão natural quanto Sofia Carson. Ela é a protagonista do filme Continência ao Amor, fenômeno inesperado da Netflix que em menos de um mês garantiu o sétimo lugar entre os dez longas mais vistos na história da plataforma.

Mas essa trajetória de sucesso começou muito antes. Sofia, que hoje tem 29 anos, fez sua estreia em 2015, quando conquistou o papel de Evie, filha da Rainha Má, em Descendentes, filme sobre os sucessores dos vilões clássicos da Disney. O longa e suas sequências deram o pontapé que a atriz precisava para estar em projetos mais maduros.

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“Tem sido muito bonito e eu diria que é uma progressão natural que a minha carreira tem tido”, diz Sofia em entrevista por vídeo ao Estadão. Em 2019, ela estrelou a série Pretty Little Liars: The Perfectionists, um spin-off que, apesar de só ter durado uma temporada, possibilitou a conexão que então criaria Continência ao Amor.

Foi nos bastidores do seriado que ela conheceu a diretora Elizabeth Allen Rosenbaum. As duas sabiam que gostariam de trabalhar juntas novamente, então a cineasta enviou um rascunho do roteiro do romance para Sofia, perguntando se ela gostaria de participar do projeto. Desde o início, a artista sabia que queria não só protagonizar o filme, mas também estar envolvida na produção e na trilha sonora.

“Eu sinto que cada escolha que fizemos tem crescido progressivamente. Isso é parte da beleza de Continência ao Amor acontecendo nesse momento da minha vida e da minha carreira. Sinto que é um processo muito orgânico agora ser produtora e atriz em um filme como esse”, explica.

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Sofia interpreta Cassie, uma jovem cantora liberal que sofre com diabete e com o alto custo dos medicamentos e planos de saúde nos Estados Unidos. Ela acaba fazendo um acordo com Luke (Nicholas Galitzine), um militar que está prestes a viajar ao Iraque com o exército, para que os dois entrem em um casamento de fachada e recebam um auxílio financeiro do governo. Com crenças e vidas muito diferentes, parece ser impossível que eles se entendam, mas, eventualmente, os dois criam uma conexão.

Sobre o sucesso da produção, Sofia comenta: “O coração do filme é essa linda história de amor e acho que todos querem acreditar no amor e na esperança que ele traz. Também acho que nossa história é muito atemporal e discute importantes mensagens que estão alinhadas com a nossa geração”.

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Carreira musical

Além de produzir e atuar no longa, Sofia Carson participou da criação da trilha sonora, que conta com quatro músicas originais escritas por ela em parceria com outros compositores. Para a atriz, as canções são parte da razão pela qual tantas pessoas se conectaram com o filme.

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As faixas são apenas um vislumbre da potência musical da artista, que existe desde os dias no Disney Channel e culminou no lançamento de seu álbum de estreia, autointitulado Sofia Carson, em março deste ano.

Sobre o disco, ela explica: “Eu sempre tive uma visão clara de que eu queria escrever uma história do início ao fim. Sempre fui apaixonada e quase obcecada por contar histórias em todos os aspectos do que faço como artista”.

De acordo com ela, o álbum conta a jornada de uma garota que se apaixona por um “amor lindo, mas enganador, apenas para ser quebrada e despedaçada por ele - uma história de uma garota que sobrevive”. “Sempre amei muito o amor. Eu sempre gravitei para escrever e cantar sobre o amor e todos os aspectos dele”, diz.

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Para Sofia, contar a sua história em suas músicas é tão importante quanto permitir que outras pessoas enxerguem as delas. “Eu tinha esse caderno de canções. Tive muitos, mas no que carregava durante a faculdade, escrevi na primeira página: ‘espero que quando as pessoas ouvirem a minha música, escutem as suas histórias’”.

Esse aspecto da musicalidade da cantora pode ser visto em faixas como It’s Only Love, Nobody Dies e Loud, que também ganharam clipes, e Cómo, Cuándo y Dónde, que mostra um pouco das raízes colombianas da cantora com uma letra inteiramente em espanhol.

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Unicef e Brasil

“Estou lendo muitos roteiros para decidir qual será meu próximo projeto e o que vou produzir no futuro”, revela Sofia. Ela não confirma ou nega a possibilidade de uma sequência de Continência ao Amor, mas afirma que está focada no presente.

“São tempos muito empolgantes e, claro, algo que sempre existirá para mim é o meu trabalho como filantropa e com a Unicef. Tem algumas coisas legais que vão acontecer esse ano com eles”, completa.

A atriz é embaixadora do órgão para infância da Organização das Nações Unidas (ONU) e o trabalho, inclusive, já a trouxe ao Brasil. Em 2019, ela visitou o Centro Comunitário da Paz (Compaz), localizado na periferia de Recife, Pernambuco. “Eu tive a honra de ir ao Brasil duas vezes e ambas foram totalmente elétricas”, conta.

Ao ser perguntada sobre a possibilidade de uma turnê com passagem pelo Brasil, Sofia revela: “Eu pergunto pelo menos uma, senão várias vezes no mês, quando eu vou ao Brasil. Eu estou trabalhando em algo que eu espero que aconteça logo, mas realmente mal posso esperar”.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Sofia Carson fez sua estreia na Disney e, neste ano, lançou um disco de estreia e protagonizou e produziu o filme 'Continência ao Amor', da Netflix. Foto: Universal Music

Artistas revelados pela Disney não são novidade no mundo da música e do cinema, mas poucos tiveram uma transição tão natural quanto Sofia Carson. Ela é a protagonista do filme Continência ao Amor, fenômeno inesperado da Netflix que em menos de um mês garantiu o sétimo lugar entre os dez longas mais vistos na história da plataforma.

Mas essa trajetória de sucesso começou muito antes. Sofia, que hoje tem 29 anos, fez sua estreia em 2015, quando conquistou o papel de Evie, filha da Rainha Má, em Descendentes, filme sobre os sucessores dos vilões clássicos da Disney. O longa e suas sequências deram o pontapé que a atriz precisava para estar em projetos mais maduros.

“Tem sido muito bonito e eu diria que é uma progressão natural que a minha carreira tem tido”, diz Sofia em entrevista por vídeo ao Estadão. Em 2019, ela estrelou a série Pretty Little Liars: The Perfectionists, um spin-off que, apesar de só ter durado uma temporada, possibilitou a conexão que então criaria Continência ao Amor.

Foi nos bastidores do seriado que ela conheceu a diretora Elizabeth Allen Rosenbaum. As duas sabiam que gostariam de trabalhar juntas novamente, então a cineasta enviou um rascunho do roteiro do romance para Sofia, perguntando se ela gostaria de participar do projeto. Desde o início, a artista sabia que queria não só protagonizar o filme, mas também estar envolvida na produção e na trilha sonora.

“Eu sinto que cada escolha que fizemos tem crescido progressivamente. Isso é parte da beleza de Continência ao Amor acontecendo nesse momento da minha vida e da minha carreira. Sinto que é um processo muito orgânico agora ser produtora e atriz em um filme como esse”, explica.

Sofia interpreta Cassie, uma jovem cantora liberal que sofre com diabete e com o alto custo dos medicamentos e planos de saúde nos Estados Unidos. Ela acaba fazendo um acordo com Luke (Nicholas Galitzine), um militar que está prestes a viajar ao Iraque com o exército, para que os dois entrem em um casamento de fachada e recebam um auxílio financeiro do governo. Com crenças e vidas muito diferentes, parece ser impossível que eles se entendam, mas, eventualmente, os dois criam uma conexão.

Sobre o sucesso da produção, Sofia comenta: “O coração do filme é essa linda história de amor e acho que todos querem acreditar no amor e na esperança que ele traz. Também acho que nossa história é muito atemporal e discute importantes mensagens que estão alinhadas com a nossa geração”.


Carreira musical

Além de produzir e atuar no longa, Sofia Carson participou da criação da trilha sonora, que conta com quatro músicas originais escritas por ela em parceria com outros compositores. Para a atriz, as canções são parte da razão pela qual tantas pessoas se conectaram com o filme.

As faixas são apenas um vislumbre da potência musical da artista, que existe desde os dias no Disney Channel e culminou no lançamento de seu álbum de estreia, autointitulado Sofia Carson, em março deste ano.

Sobre o disco, ela explica: “Eu sempre tive uma visão clara de que eu queria escrever uma história do início ao fim. Sempre fui apaixonada e quase obcecada por contar histórias em todos os aspectos do que faço como artista”.

De acordo com ela, o álbum conta a jornada de uma garota que se apaixona por um “amor lindo, mas enganador, apenas para ser quebrada e despedaçada por ele - uma história de uma garota que sobrevive”. “Sempre amei muito o amor. Eu sempre gravitei para escrever e cantar sobre o amor e todos os aspectos dele”, diz.

Para Sofia, contar a sua história em suas músicas é tão importante quanto permitir que outras pessoas enxerguem as delas. “Eu tinha esse caderno de canções. Tive muitos, mas no que carregava durante a faculdade, escrevi na primeira página: ‘espero que quando as pessoas ouvirem a minha música, escutem as suas histórias’”.

Esse aspecto da musicalidade da cantora pode ser visto em faixas como It’s Only Love, Nobody Dies e Loud, que também ganharam clipes, e Cómo, Cuándo y Dónde, que mostra um pouco das raízes colombianas da cantora com uma letra inteiramente em espanhol.

Unicef e Brasil

“Estou lendo muitos roteiros para decidir qual será meu próximo projeto e o que vou produzir no futuro”, revela Sofia. Ela não confirma ou nega a possibilidade de uma sequência de Continência ao Amor, mas afirma que está focada no presente.

“São tempos muito empolgantes e, claro, algo que sempre existirá para mim é o meu trabalho como filantropa e com a Unicef. Tem algumas coisas legais que vão acontecer esse ano com eles”, completa.

A atriz é embaixadora do órgão para infância da Organização das Nações Unidas (ONU) e o trabalho, inclusive, já a trouxe ao Brasil. Em 2019, ela visitou o Centro Comunitário da Paz (Compaz), localizado na periferia de Recife, Pernambuco. “Eu tive a honra de ir ao Brasil duas vezes e ambas foram totalmente elétricas”, conta.

Ao ser perguntada sobre a possibilidade de uma turnê com passagem pelo Brasil, Sofia revela: “Eu pergunto pelo menos uma, senão várias vezes no mês, quando eu vou ao Brasil. Eu estou trabalhando em algo que eu espero que aconteça logo, mas realmente mal posso esperar”.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Sofia Carson fez sua estreia na Disney e, neste ano, lançou um disco de estreia e protagonizou e produziu o filme 'Continência ao Amor', da Netflix. Foto: Universal Music

Artistas revelados pela Disney não são novidade no mundo da música e do cinema, mas poucos tiveram uma transição tão natural quanto Sofia Carson. Ela é a protagonista do filme Continência ao Amor, fenômeno inesperado da Netflix que em menos de um mês garantiu o sétimo lugar entre os dez longas mais vistos na história da plataforma.

Mas essa trajetória de sucesso começou muito antes. Sofia, que hoje tem 29 anos, fez sua estreia em 2015, quando conquistou o papel de Evie, filha da Rainha Má, em Descendentes, filme sobre os sucessores dos vilões clássicos da Disney. O longa e suas sequências deram o pontapé que a atriz precisava para estar em projetos mais maduros.

“Tem sido muito bonito e eu diria que é uma progressão natural que a minha carreira tem tido”, diz Sofia em entrevista por vídeo ao Estadão. Em 2019, ela estrelou a série Pretty Little Liars: The Perfectionists, um spin-off que, apesar de só ter durado uma temporada, possibilitou a conexão que então criaria Continência ao Amor.

Foi nos bastidores do seriado que ela conheceu a diretora Elizabeth Allen Rosenbaum. As duas sabiam que gostariam de trabalhar juntas novamente, então a cineasta enviou um rascunho do roteiro do romance para Sofia, perguntando se ela gostaria de participar do projeto. Desde o início, a artista sabia que queria não só protagonizar o filme, mas também estar envolvida na produção e na trilha sonora.

“Eu sinto que cada escolha que fizemos tem crescido progressivamente. Isso é parte da beleza de Continência ao Amor acontecendo nesse momento da minha vida e da minha carreira. Sinto que é um processo muito orgânico agora ser produtora e atriz em um filme como esse”, explica.

Sofia interpreta Cassie, uma jovem cantora liberal que sofre com diabete e com o alto custo dos medicamentos e planos de saúde nos Estados Unidos. Ela acaba fazendo um acordo com Luke (Nicholas Galitzine), um militar que está prestes a viajar ao Iraque com o exército, para que os dois entrem em um casamento de fachada e recebam um auxílio financeiro do governo. Com crenças e vidas muito diferentes, parece ser impossível que eles se entendam, mas, eventualmente, os dois criam uma conexão.

Sobre o sucesso da produção, Sofia comenta: “O coração do filme é essa linda história de amor e acho que todos querem acreditar no amor e na esperança que ele traz. Também acho que nossa história é muito atemporal e discute importantes mensagens que estão alinhadas com a nossa geração”.


Carreira musical

Além de produzir e atuar no longa, Sofia Carson participou da criação da trilha sonora, que conta com quatro músicas originais escritas por ela em parceria com outros compositores. Para a atriz, as canções são parte da razão pela qual tantas pessoas se conectaram com o filme.

As faixas são apenas um vislumbre da potência musical da artista, que existe desde os dias no Disney Channel e culminou no lançamento de seu álbum de estreia, autointitulado Sofia Carson, em março deste ano.

Sobre o disco, ela explica: “Eu sempre tive uma visão clara de que eu queria escrever uma história do início ao fim. Sempre fui apaixonada e quase obcecada por contar histórias em todos os aspectos do que faço como artista”.

De acordo com ela, o álbum conta a jornada de uma garota que se apaixona por um “amor lindo, mas enganador, apenas para ser quebrada e despedaçada por ele - uma história de uma garota que sobrevive”. “Sempre amei muito o amor. Eu sempre gravitei para escrever e cantar sobre o amor e todos os aspectos dele”, diz.

Para Sofia, contar a sua história em suas músicas é tão importante quanto permitir que outras pessoas enxerguem as delas. “Eu tinha esse caderno de canções. Tive muitos, mas no que carregava durante a faculdade, escrevi na primeira página: ‘espero que quando as pessoas ouvirem a minha música, escutem as suas histórias’”.

Esse aspecto da musicalidade da cantora pode ser visto em faixas como It’s Only Love, Nobody Dies e Loud, que também ganharam clipes, e Cómo, Cuándo y Dónde, que mostra um pouco das raízes colombianas da cantora com uma letra inteiramente em espanhol.

Unicef e Brasil

“Estou lendo muitos roteiros para decidir qual será meu próximo projeto e o que vou produzir no futuro”, revela Sofia. Ela não confirma ou nega a possibilidade de uma sequência de Continência ao Amor, mas afirma que está focada no presente.

“São tempos muito empolgantes e, claro, algo que sempre existirá para mim é o meu trabalho como filantropa e com a Unicef. Tem algumas coisas legais que vão acontecer esse ano com eles”, completa.

A atriz é embaixadora do órgão para infância da Organização das Nações Unidas (ONU) e o trabalho, inclusive, já a trouxe ao Brasil. Em 2019, ela visitou o Centro Comunitário da Paz (Compaz), localizado na periferia de Recife, Pernambuco. “Eu tive a honra de ir ao Brasil duas vezes e ambas foram totalmente elétricas”, conta.

Ao ser perguntada sobre a possibilidade de uma turnê com passagem pelo Brasil, Sofia revela: “Eu pergunto pelo menos uma, senão várias vezes no mês, quando eu vou ao Brasil. Eu estou trabalhando em algo que eu espero que aconteça logo, mas realmente mal posso esperar”.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Sofia Carson fez sua estreia na Disney e, neste ano, lançou um disco de estreia e protagonizou e produziu o filme 'Continência ao Amor', da Netflix. Foto: Universal Music

Artistas revelados pela Disney não são novidade no mundo da música e do cinema, mas poucos tiveram uma transição tão natural quanto Sofia Carson. Ela é a protagonista do filme Continência ao Amor, fenômeno inesperado da Netflix que em menos de um mês garantiu o sétimo lugar entre os dez longas mais vistos na história da plataforma.

Mas essa trajetória de sucesso começou muito antes. Sofia, que hoje tem 29 anos, fez sua estreia em 2015, quando conquistou o papel de Evie, filha da Rainha Má, em Descendentes, filme sobre os sucessores dos vilões clássicos da Disney. O longa e suas sequências deram o pontapé que a atriz precisava para estar em projetos mais maduros.

“Tem sido muito bonito e eu diria que é uma progressão natural que a minha carreira tem tido”, diz Sofia em entrevista por vídeo ao Estadão. Em 2019, ela estrelou a série Pretty Little Liars: The Perfectionists, um spin-off que, apesar de só ter durado uma temporada, possibilitou a conexão que então criaria Continência ao Amor.

Foi nos bastidores do seriado que ela conheceu a diretora Elizabeth Allen Rosenbaum. As duas sabiam que gostariam de trabalhar juntas novamente, então a cineasta enviou um rascunho do roteiro do romance para Sofia, perguntando se ela gostaria de participar do projeto. Desde o início, a artista sabia que queria não só protagonizar o filme, mas também estar envolvida na produção e na trilha sonora.

“Eu sinto que cada escolha que fizemos tem crescido progressivamente. Isso é parte da beleza de Continência ao Amor acontecendo nesse momento da minha vida e da minha carreira. Sinto que é um processo muito orgânico agora ser produtora e atriz em um filme como esse”, explica.

Sofia interpreta Cassie, uma jovem cantora liberal que sofre com diabete e com o alto custo dos medicamentos e planos de saúde nos Estados Unidos. Ela acaba fazendo um acordo com Luke (Nicholas Galitzine), um militar que está prestes a viajar ao Iraque com o exército, para que os dois entrem em um casamento de fachada e recebam um auxílio financeiro do governo. Com crenças e vidas muito diferentes, parece ser impossível que eles se entendam, mas, eventualmente, os dois criam uma conexão.

Sobre o sucesso da produção, Sofia comenta: “O coração do filme é essa linda história de amor e acho que todos querem acreditar no amor e na esperança que ele traz. Também acho que nossa história é muito atemporal e discute importantes mensagens que estão alinhadas com a nossa geração”.


Carreira musical

Além de produzir e atuar no longa, Sofia Carson participou da criação da trilha sonora, que conta com quatro músicas originais escritas por ela em parceria com outros compositores. Para a atriz, as canções são parte da razão pela qual tantas pessoas se conectaram com o filme.

As faixas são apenas um vislumbre da potência musical da artista, que existe desde os dias no Disney Channel e culminou no lançamento de seu álbum de estreia, autointitulado Sofia Carson, em março deste ano.

Sobre o disco, ela explica: “Eu sempre tive uma visão clara de que eu queria escrever uma história do início ao fim. Sempre fui apaixonada e quase obcecada por contar histórias em todos os aspectos do que faço como artista”.

De acordo com ela, o álbum conta a jornada de uma garota que se apaixona por um “amor lindo, mas enganador, apenas para ser quebrada e despedaçada por ele - uma história de uma garota que sobrevive”. “Sempre amei muito o amor. Eu sempre gravitei para escrever e cantar sobre o amor e todos os aspectos dele”, diz.

Para Sofia, contar a sua história em suas músicas é tão importante quanto permitir que outras pessoas enxerguem as delas. “Eu tinha esse caderno de canções. Tive muitos, mas no que carregava durante a faculdade, escrevi na primeira página: ‘espero que quando as pessoas ouvirem a minha música, escutem as suas histórias’”.

Esse aspecto da musicalidade da cantora pode ser visto em faixas como It’s Only Love, Nobody Dies e Loud, que também ganharam clipes, e Cómo, Cuándo y Dónde, que mostra um pouco das raízes colombianas da cantora com uma letra inteiramente em espanhol.

Unicef e Brasil

“Estou lendo muitos roteiros para decidir qual será meu próximo projeto e o que vou produzir no futuro”, revela Sofia. Ela não confirma ou nega a possibilidade de uma sequência de Continência ao Amor, mas afirma que está focada no presente.

“São tempos muito empolgantes e, claro, algo que sempre existirá para mim é o meu trabalho como filantropa e com a Unicef. Tem algumas coisas legais que vão acontecer esse ano com eles”, completa.

A atriz é embaixadora do órgão para infância da Organização das Nações Unidas (ONU) e o trabalho, inclusive, já a trouxe ao Brasil. Em 2019, ela visitou o Centro Comunitário da Paz (Compaz), localizado na periferia de Recife, Pernambuco. “Eu tive a honra de ir ao Brasil duas vezes e ambas foram totalmente elétricas”, conta.

Ao ser perguntada sobre a possibilidade de uma turnê com passagem pelo Brasil, Sofia revela: “Eu pergunto pelo menos uma, senão várias vezes no mês, quando eu vou ao Brasil. Eu estou trabalhando em algo que eu espero que aconteça logo, mas realmente mal posso esperar”.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Sofia Carson fez sua estreia na Disney e, neste ano, lançou um disco de estreia e protagonizou e produziu o filme 'Continência ao Amor', da Netflix. Foto: Universal Music

Artistas revelados pela Disney não são novidade no mundo da música e do cinema, mas poucos tiveram uma transição tão natural quanto Sofia Carson. Ela é a protagonista do filme Continência ao Amor, fenômeno inesperado da Netflix que em menos de um mês garantiu o sétimo lugar entre os dez longas mais vistos na história da plataforma.

Mas essa trajetória de sucesso começou muito antes. Sofia, que hoje tem 29 anos, fez sua estreia em 2015, quando conquistou o papel de Evie, filha da Rainha Má, em Descendentes, filme sobre os sucessores dos vilões clássicos da Disney. O longa e suas sequências deram o pontapé que a atriz precisava para estar em projetos mais maduros.

“Tem sido muito bonito e eu diria que é uma progressão natural que a minha carreira tem tido”, diz Sofia em entrevista por vídeo ao Estadão. Em 2019, ela estrelou a série Pretty Little Liars: The Perfectionists, um spin-off que, apesar de só ter durado uma temporada, possibilitou a conexão que então criaria Continência ao Amor.

Foi nos bastidores do seriado que ela conheceu a diretora Elizabeth Allen Rosenbaum. As duas sabiam que gostariam de trabalhar juntas novamente, então a cineasta enviou um rascunho do roteiro do romance para Sofia, perguntando se ela gostaria de participar do projeto. Desde o início, a artista sabia que queria não só protagonizar o filme, mas também estar envolvida na produção e na trilha sonora.

“Eu sinto que cada escolha que fizemos tem crescido progressivamente. Isso é parte da beleza de Continência ao Amor acontecendo nesse momento da minha vida e da minha carreira. Sinto que é um processo muito orgânico agora ser produtora e atriz em um filme como esse”, explica.

Sofia interpreta Cassie, uma jovem cantora liberal que sofre com diabete e com o alto custo dos medicamentos e planos de saúde nos Estados Unidos. Ela acaba fazendo um acordo com Luke (Nicholas Galitzine), um militar que está prestes a viajar ao Iraque com o exército, para que os dois entrem em um casamento de fachada e recebam um auxílio financeiro do governo. Com crenças e vidas muito diferentes, parece ser impossível que eles se entendam, mas, eventualmente, os dois criam uma conexão.

Sobre o sucesso da produção, Sofia comenta: “O coração do filme é essa linda história de amor e acho que todos querem acreditar no amor e na esperança que ele traz. Também acho que nossa história é muito atemporal e discute importantes mensagens que estão alinhadas com a nossa geração”.


Carreira musical

Além de produzir e atuar no longa, Sofia Carson participou da criação da trilha sonora, que conta com quatro músicas originais escritas por ela em parceria com outros compositores. Para a atriz, as canções são parte da razão pela qual tantas pessoas se conectaram com o filme.

As faixas são apenas um vislumbre da potência musical da artista, que existe desde os dias no Disney Channel e culminou no lançamento de seu álbum de estreia, autointitulado Sofia Carson, em março deste ano.

Sobre o disco, ela explica: “Eu sempre tive uma visão clara de que eu queria escrever uma história do início ao fim. Sempre fui apaixonada e quase obcecada por contar histórias em todos os aspectos do que faço como artista”.

De acordo com ela, o álbum conta a jornada de uma garota que se apaixona por um “amor lindo, mas enganador, apenas para ser quebrada e despedaçada por ele - uma história de uma garota que sobrevive”. “Sempre amei muito o amor. Eu sempre gravitei para escrever e cantar sobre o amor e todos os aspectos dele”, diz.

Para Sofia, contar a sua história em suas músicas é tão importante quanto permitir que outras pessoas enxerguem as delas. “Eu tinha esse caderno de canções. Tive muitos, mas no que carregava durante a faculdade, escrevi na primeira página: ‘espero que quando as pessoas ouvirem a minha música, escutem as suas histórias’”.

Esse aspecto da musicalidade da cantora pode ser visto em faixas como It’s Only Love, Nobody Dies e Loud, que também ganharam clipes, e Cómo, Cuándo y Dónde, que mostra um pouco das raízes colombianas da cantora com uma letra inteiramente em espanhol.

Unicef e Brasil

“Estou lendo muitos roteiros para decidir qual será meu próximo projeto e o que vou produzir no futuro”, revela Sofia. Ela não confirma ou nega a possibilidade de uma sequência de Continência ao Amor, mas afirma que está focada no presente.

“São tempos muito empolgantes e, claro, algo que sempre existirá para mim é o meu trabalho como filantropa e com a Unicef. Tem algumas coisas legais que vão acontecer esse ano com eles”, completa.

A atriz é embaixadora do órgão para infância da Organização das Nações Unidas (ONU) e o trabalho, inclusive, já a trouxe ao Brasil. Em 2019, ela visitou o Centro Comunitário da Paz (Compaz), localizado na periferia de Recife, Pernambuco. “Eu tive a honra de ir ao Brasil duas vezes e ambas foram totalmente elétricas”, conta.

Ao ser perguntada sobre a possibilidade de uma turnê com passagem pelo Brasil, Sofia revela: “Eu pergunto pelo menos uma, senão várias vezes no mês, quando eu vou ao Brasil. Eu estou trabalhando em algo que eu espero que aconteça logo, mas realmente mal posso esperar”.

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