Luana Piovani compartilhou em seus stories na manhã desta quarta-feira, 31, que venceu um dos processos que recebeu do seu ex-marido Pedro Scooby. A artista disse que agora poderá “falar sobre quem quiser”. O Estadão entrou em contato com a advogada de Piovani, a Dra. Maria Cristina Câmara e aguarda retorno.
“Ual, Dra. Maria, finalmente sem mordaça. Agora volto a ser a comunicadora que sempre fui, com todos meus direitos preservados. Eu falo sobre quem eu quiser e deixar de querer, mas com a graça de Deus. A maturidade serve para alguma coisa, então vamos colocar luz no que merece. Obrigada. Eu celebro e sei que muitas de vocês celembram também. Obrigada pela força”, compartilhou.
Já a assessoria do surfista encaminhou uma nota ao Estadão dizendo que não há nenhuma alteração sobre a decisão ou vitória por parte da artista no processo, mas sim, um recurso de segunda instância aceito pelo tribunal de Lisboa, em Portugal.
“Sobre a declaração da Luana nos stories, não existe qualquer alteração dessa decisão. O que verdadeiramente aconteceu, foi que o recurso solicitado pela Luana foi enviado para o tribunal de segunda instância, para ser avaliado pelo juiz do tribunal da relação. O recurso foi enviado hoje, no dia 31 de maio, para o tribunal da relação de Lisboa, onde será definido se merece uma nova decisão. Até o julgamento da segunda instância, mantém-se a decisão da primeira. Ou seja, o processo ainda é favorável ao Pedro”, diz o comunicado.
Processo e violência judiciária
Em entrevista para o Domingo Espetacular, da Record TV, em abril, Luana Piovani revelou ter sofrido violência judiciária, e comentou sobre a perda de um dos processos - que a proibe de falar publicamente sobre o nome do ex-marido - desde janeiro deste ano.
“Teve uma sentença portuguesa que não puder ir na audiência porque estava trabalhando, era a última semana da novela (Sangue Oculto) e isso não foi levado em consideração. E a audiência aconteceu como se eu não tivesse ido, não tivesse dado importância”, explicou Luana Piovani. Foi nessa sessão de tribunal que Pedro Scooby ganhou o direito que proíbe - até o presente momento - a ex-mulher de citar o seu nome.
“Eu chamei fantasiosamente de mordaça, mas também tirei um ensinamento disso, consigo entender que a gente também se comunica através do silêncio”, completou.
Foi em uma outra audiência recente em terras portuguesas que Piovani alegou ter sofrido “muitos constrangimentos” e “violência judiciária”. “Era uma audiência que tratava de conciliação mas que, infelizmente, em nenhum momento parecia que essa palavra estava liderando aquele encontro. E eu não sabia que existia algo chamado violência judiciária. Eu sofri isso e só fui entender depois”, disse.
“Aconteceu uma coisa horrível. Entrei na sala, era uma juíza, uma mulher, que me constrange quando ela fala sobre o salário mínimo português (atualmente em 760 euros, algo em torno de R$ 4.252), como se ela vivesse baseada em um salário mínimo de lá ou como se o nosso nível de vida se baseasse em algum tipo de salário mínimo”, falou em sequência.
Trabalhando desde os 16 anos como modelo e, em sequência, como atriz e apresentadora, Luana revelou que nunca ganhou muito dinheiro durante sua carreira porque não tinha contrato fixo.
“Eu não ganhei muito dinheiro. Talvez se tivesse assinado contrato fixo desde os meus 16 anos, numa época onde todo mundo ganhava muito dinheiro com essas exclusividades - e que hoje já nem fazem mais sentido. E que eu nunca achei que fizesse, por isso nunca quis assinar contratos longos, talvez tivesse muito dinheiro”.
Na época da abertura do processo, Scooby se defendeu das acusações e alegou que não pediu a guarda, apenas gostaria de ter os filhos [Dom, Liz e Bem] morando temporariamente no Brasil, já que tinha acabado de ter sua filha [Aurora] com Cintia Dicker. Ele ressaltou o interesse em resolver tudo através de advogados e de forma “amigável”.