‘Fui longe demais’, diz atriz de ‘Mulheres Apaixonadas’ que integrou seita religiosa por oito anos


Paula Picarelli, ex-Globo, acaba de lançar uma nova edição do livro ‘Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso’

Por Redação
Atualização:

Paula Picarelli, atriz que está de volta na telinha da TV Globo como Rafaela na reapresentação da novela Mulheres Apaixonadas, comentou, em entrevista ao jornal O Globo, sua participação em uma seita religiosa durante oito anos, entre 2000 e 2008. Ela já havia abordado essa questão em 2018 no livro Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso, que está ganhando uma nova edição pela Reformatório, já disponível nas livrarias - a primeira saiu pela editora Planeta.

“Achei que esse processo de revisão fosse ser simples, porque eu também escrevo para teatro e estou acostumada a reler os meus próprios textos. Imaginei que essa história nem era mais sobre mim, mas sobre um tema importante a ser discutido. Mas, assim que eu abri o livro para fazer a revisão, toda a sensação voltou. Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, disse a atriz na entrevista.

Paula comentou que sempre teve “o perfil CDF” e que foi “muito fundo na experiência” quando acreditou que aquilo era verdade. “Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”.

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Ao Estadão, ela contou mais detalhes sobre como eram os rituais voltados para os artistas e como se livrou dos abusos e ameaças proferidos pelas lideranças do culto.

O livro é um relato ficcional de como ela se envolveu num novo culto religioso, o Portal da Divina Luz - nome fictício. Em 2018, no lançamento do livro, ela comentou em outras entrevistas que “fragilidades” a levaram a entrar no Santo Daime - ela, no entanto, não revelou o nome da comunidade nem quais outros famosos que faziam parte.

Na entrevista ao Globo, ela comenta que o grupo era liderado por duas mulheres. “Acho que por isso não tivemos casos de abusos sexuais, como é visto em outros. Creio que também por isso essa história nunca veio a público. Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, ela revelou.

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Aos 40 anos, Paula Picarelli segue trabalhando como atriz. Recentemente, esteve no ar na TV na série 'Psi', da HBO, e em cartaz no teatro com a peça 'Odisseia'. Foto: Instagram / @paula.picarelli

A atriz conta também que, mesmo criando nome fictícios, algumas pessoas a procuraram para questionar a publicação do livro. “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído. Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, revela.

'Seita', de Paula Picarelli, ganha nova edição pela Reformatório Foto: Editora Reformatório
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“O que me surpreendeu é que eu achei que todos iriam tirar a mesma conclusão e que iríamos rir juntos disso. Não aconteceu. Acho que algumas pessoas não fizeram essa revisão e a reflexão sobre o ocorrido.”

Alinne Moares e Paula Picarelli viveram um casal lésbico em 'Mulheres Apaixonadas' Foto: Divulgação/Globo/Reprodução/Instagram/@alinnemoraes

Mas ela celebra o fato de ter ajudado outras pessoas, que escreveram para ela, depois do livro, dizendo que tinham conseguido reconhecer as armadilhas.

Paula Picarelli, atriz que está de volta na telinha da TV Globo como Rafaela na reapresentação da novela Mulheres Apaixonadas, comentou, em entrevista ao jornal O Globo, sua participação em uma seita religiosa durante oito anos, entre 2000 e 2008. Ela já havia abordado essa questão em 2018 no livro Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso, que está ganhando uma nova edição pela Reformatório, já disponível nas livrarias - a primeira saiu pela editora Planeta.

“Achei que esse processo de revisão fosse ser simples, porque eu também escrevo para teatro e estou acostumada a reler os meus próprios textos. Imaginei que essa história nem era mais sobre mim, mas sobre um tema importante a ser discutido. Mas, assim que eu abri o livro para fazer a revisão, toda a sensação voltou. Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, disse a atriz na entrevista.

Paula comentou que sempre teve “o perfil CDF” e que foi “muito fundo na experiência” quando acreditou que aquilo era verdade. “Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”.

Ao Estadão, ela contou mais detalhes sobre como eram os rituais voltados para os artistas e como se livrou dos abusos e ameaças proferidos pelas lideranças do culto.

O livro é um relato ficcional de como ela se envolveu num novo culto religioso, o Portal da Divina Luz - nome fictício. Em 2018, no lançamento do livro, ela comentou em outras entrevistas que “fragilidades” a levaram a entrar no Santo Daime - ela, no entanto, não revelou o nome da comunidade nem quais outros famosos que faziam parte.

Na entrevista ao Globo, ela comenta que o grupo era liderado por duas mulheres. “Acho que por isso não tivemos casos de abusos sexuais, como é visto em outros. Creio que também por isso essa história nunca veio a público. Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, ela revelou.

Aos 40 anos, Paula Picarelli segue trabalhando como atriz. Recentemente, esteve no ar na TV na série 'Psi', da HBO, e em cartaz no teatro com a peça 'Odisseia'. Foto: Instagram / @paula.picarelli

A atriz conta também que, mesmo criando nome fictícios, algumas pessoas a procuraram para questionar a publicação do livro. “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído. Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, revela.

'Seita', de Paula Picarelli, ganha nova edição pela Reformatório Foto: Editora Reformatório

“O que me surpreendeu é que eu achei que todos iriam tirar a mesma conclusão e que iríamos rir juntos disso. Não aconteceu. Acho que algumas pessoas não fizeram essa revisão e a reflexão sobre o ocorrido.”

Alinne Moares e Paula Picarelli viveram um casal lésbico em 'Mulheres Apaixonadas' Foto: Divulgação/Globo/Reprodução/Instagram/@alinnemoraes

Mas ela celebra o fato de ter ajudado outras pessoas, que escreveram para ela, depois do livro, dizendo que tinham conseguido reconhecer as armadilhas.

Paula Picarelli, atriz que está de volta na telinha da TV Globo como Rafaela na reapresentação da novela Mulheres Apaixonadas, comentou, em entrevista ao jornal O Globo, sua participação em uma seita religiosa durante oito anos, entre 2000 e 2008. Ela já havia abordado essa questão em 2018 no livro Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso, que está ganhando uma nova edição pela Reformatório, já disponível nas livrarias - a primeira saiu pela editora Planeta.

“Achei que esse processo de revisão fosse ser simples, porque eu também escrevo para teatro e estou acostumada a reler os meus próprios textos. Imaginei que essa história nem era mais sobre mim, mas sobre um tema importante a ser discutido. Mas, assim que eu abri o livro para fazer a revisão, toda a sensação voltou. Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, disse a atriz na entrevista.

Paula comentou que sempre teve “o perfil CDF” e que foi “muito fundo na experiência” quando acreditou que aquilo era verdade. “Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”.

Ao Estadão, ela contou mais detalhes sobre como eram os rituais voltados para os artistas e como se livrou dos abusos e ameaças proferidos pelas lideranças do culto.

O livro é um relato ficcional de como ela se envolveu num novo culto religioso, o Portal da Divina Luz - nome fictício. Em 2018, no lançamento do livro, ela comentou em outras entrevistas que “fragilidades” a levaram a entrar no Santo Daime - ela, no entanto, não revelou o nome da comunidade nem quais outros famosos que faziam parte.

Na entrevista ao Globo, ela comenta que o grupo era liderado por duas mulheres. “Acho que por isso não tivemos casos de abusos sexuais, como é visto em outros. Creio que também por isso essa história nunca veio a público. Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, ela revelou.

Aos 40 anos, Paula Picarelli segue trabalhando como atriz. Recentemente, esteve no ar na TV na série 'Psi', da HBO, e em cartaz no teatro com a peça 'Odisseia'. Foto: Instagram / @paula.picarelli

A atriz conta também que, mesmo criando nome fictícios, algumas pessoas a procuraram para questionar a publicação do livro. “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído. Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, revela.

'Seita', de Paula Picarelli, ganha nova edição pela Reformatório Foto: Editora Reformatório

“O que me surpreendeu é que eu achei que todos iriam tirar a mesma conclusão e que iríamos rir juntos disso. Não aconteceu. Acho que algumas pessoas não fizeram essa revisão e a reflexão sobre o ocorrido.”

Alinne Moares e Paula Picarelli viveram um casal lésbico em 'Mulheres Apaixonadas' Foto: Divulgação/Globo/Reprodução/Instagram/@alinnemoraes

Mas ela celebra o fato de ter ajudado outras pessoas, que escreveram para ela, depois do livro, dizendo que tinham conseguido reconhecer as armadilhas.

Paula Picarelli, atriz que está de volta na telinha da TV Globo como Rafaela na reapresentação da novela Mulheres Apaixonadas, comentou, em entrevista ao jornal O Globo, sua participação em uma seita religiosa durante oito anos, entre 2000 e 2008. Ela já havia abordado essa questão em 2018 no livro Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso, que está ganhando uma nova edição pela Reformatório, já disponível nas livrarias - a primeira saiu pela editora Planeta.

“Achei que esse processo de revisão fosse ser simples, porque eu também escrevo para teatro e estou acostumada a reler os meus próprios textos. Imaginei que essa história nem era mais sobre mim, mas sobre um tema importante a ser discutido. Mas, assim que eu abri o livro para fazer a revisão, toda a sensação voltou. Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, disse a atriz na entrevista.

Paula comentou que sempre teve “o perfil CDF” e que foi “muito fundo na experiência” quando acreditou que aquilo era verdade. “Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”.

Ao Estadão, ela contou mais detalhes sobre como eram os rituais voltados para os artistas e como se livrou dos abusos e ameaças proferidos pelas lideranças do culto.

O livro é um relato ficcional de como ela se envolveu num novo culto religioso, o Portal da Divina Luz - nome fictício. Em 2018, no lançamento do livro, ela comentou em outras entrevistas que “fragilidades” a levaram a entrar no Santo Daime - ela, no entanto, não revelou o nome da comunidade nem quais outros famosos que faziam parte.

Na entrevista ao Globo, ela comenta que o grupo era liderado por duas mulheres. “Acho que por isso não tivemos casos de abusos sexuais, como é visto em outros. Creio que também por isso essa história nunca veio a público. Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, ela revelou.

Aos 40 anos, Paula Picarelli segue trabalhando como atriz. Recentemente, esteve no ar na TV na série 'Psi', da HBO, e em cartaz no teatro com a peça 'Odisseia'. Foto: Instagram / @paula.picarelli

A atriz conta também que, mesmo criando nome fictícios, algumas pessoas a procuraram para questionar a publicação do livro. “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído. Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, revela.

'Seita', de Paula Picarelli, ganha nova edição pela Reformatório Foto: Editora Reformatório

“O que me surpreendeu é que eu achei que todos iriam tirar a mesma conclusão e que iríamos rir juntos disso. Não aconteceu. Acho que algumas pessoas não fizeram essa revisão e a reflexão sobre o ocorrido.”

Alinne Moares e Paula Picarelli viveram um casal lésbico em 'Mulheres Apaixonadas' Foto: Divulgação/Globo/Reprodução/Instagram/@alinnemoraes

Mas ela celebra o fato de ter ajudado outras pessoas, que escreveram para ela, depois do livro, dizendo que tinham conseguido reconhecer as armadilhas.

Paula Picarelli, atriz que está de volta na telinha da TV Globo como Rafaela na reapresentação da novela Mulheres Apaixonadas, comentou, em entrevista ao jornal O Globo, sua participação em uma seita religiosa durante oito anos, entre 2000 e 2008. Ela já havia abordado essa questão em 2018 no livro Seita - O Dia em que Entrei para um Culto Religioso, que está ganhando uma nova edição pela Reformatório, já disponível nas livrarias - a primeira saiu pela editora Planeta.

“Achei que esse processo de revisão fosse ser simples, porque eu também escrevo para teatro e estou acostumada a reler os meus próprios textos. Imaginei que essa história nem era mais sobre mim, mas sobre um tema importante a ser discutido. Mas, assim que eu abri o livro para fazer a revisão, toda a sensação voltou. Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, disse a atriz na entrevista.

Paula comentou que sempre teve “o perfil CDF” e que foi “muito fundo na experiência” quando acreditou que aquilo era verdade. “Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”.

Ao Estadão, ela contou mais detalhes sobre como eram os rituais voltados para os artistas e como se livrou dos abusos e ameaças proferidos pelas lideranças do culto.

O livro é um relato ficcional de como ela se envolveu num novo culto religioso, o Portal da Divina Luz - nome fictício. Em 2018, no lançamento do livro, ela comentou em outras entrevistas que “fragilidades” a levaram a entrar no Santo Daime - ela, no entanto, não revelou o nome da comunidade nem quais outros famosos que faziam parte.

Na entrevista ao Globo, ela comenta que o grupo era liderado por duas mulheres. “Acho que por isso não tivemos casos de abusos sexuais, como é visto em outros. Creio que também por isso essa história nunca veio a público. Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, ela revelou.

Aos 40 anos, Paula Picarelli segue trabalhando como atriz. Recentemente, esteve no ar na TV na série 'Psi', da HBO, e em cartaz no teatro com a peça 'Odisseia'. Foto: Instagram / @paula.picarelli

A atriz conta também que, mesmo criando nome fictícios, algumas pessoas a procuraram para questionar a publicação do livro. “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído. Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, revela.

'Seita', de Paula Picarelli, ganha nova edição pela Reformatório Foto: Editora Reformatório

“O que me surpreendeu é que eu achei que todos iriam tirar a mesma conclusão e que iríamos rir juntos disso. Não aconteceu. Acho que algumas pessoas não fizeram essa revisão e a reflexão sobre o ocorrido.”

Alinne Moares e Paula Picarelli viveram um casal lésbico em 'Mulheres Apaixonadas' Foto: Divulgação/Globo/Reprodução/Instagram/@alinnemoraes

Mas ela celebra o fato de ter ajudado outras pessoas, que escreveram para ela, depois do livro, dizendo que tinham conseguido reconhecer as armadilhas.

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