Gugu: advogado diz ser verdadeira carta escrita por Rose Miriam sobre traição e bissexualidade


‘Escreveu com o coração em desespero para proteger os filhos’, diz Nelson Wilians, que representa as gêmeas Marina e Sofia e a ex-companheira do apresentador

Por Thaíse Ramos
Atualização:

Uma carta escrita por Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato e companheira do apresentador por 20 anos, está repercutindo na internet nesta quinta-feira, 22. Nela, Rose teria afirmado que a homossexualidade do comunicador era “um problema sério” e acreditaria que poderia curá-lo com “oração e jejum”. O advogado Nelson Wilians, que representa as filhas de Gugu e Rose, repudiou o vazamento e destacou que está fora de contexto.

“Anjo, eu sei que sua preferência sexual é diferente. Mas esse tipo de conduta sexual sua não vem do teu espírito, isso não é teu. E eu tenho como transformar esse problema. Aparentemente para você pode não ser um problema, mas é um problema. E muito sério”, diz o trecho da suposta carta”.

“Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência porque você é assim e nunca vai mudar, mas isso não é verdade. Eu posso conseguir essa mudança definitiva de Deus, orando e jejuando. Só com oração e jejum vou conseguir isso”, afirma outro trecho.

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“Eu sei dos viagras e das bebidas, eu sei dos celulares que não podem entrar junto dos donos, etc., (…) Sei de muitas coisas sobre seu homossexualismo [sic], já quis saber da sua boca, mas não foi possível porque você nega terrivelmente”, teria escrito Rose Miriam.

Detalhes da carta

O advogado Nelson Wilians, que representa Marina e Sofia, filhas gêmeas de Gugu, e Rose Miriam, repudiou o vazamento da carta em nota enviada ao Estadão. Ele, que deixou claro que não comenta o processo que tramita em segredo de Justiça, ressaltou que o vazamento “de um documento dos autos” está fora do contexto.

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“Rose escreveu a referida carta com o coração em desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido, que ela tanto amava, e porque queria também proteger os filhos. Ainda que imensamente abatida, ela encontra na fé e no seu amor por ele uma saída. A partir desse momento, porém, o casal entra em crise conjugal e Rose, a pedido de Gugu, vai morar no Rio para resguardar a família”, conta.

“Nesse contexto surge o malfadado contrato para criação dos filhos, que Rose Miriam assinou dopada, sob efeito de medicamentos fortíssimos; e o famigerado testamento de 2011. Nessa época Rose entrou em uma grave depressão, voltou para São Paulo e tentou o suicídio, sendo internada no Hospital Albert Einstein”, continua.

E, novamente, o advogado Wilians chama atenção para a responsabilidade que Gugu tinha para com ela e seus filhos: “Ele a visitava no hospital e se identificava na recepção como companheiro de Rose, conforme registros do próprio hospital. Como já dito, foi nesse período que ele fez o testamento e o contrato para que ela cuidasse dos filhos”.

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“O que reforça a tese do advogado Nelson Wilians. Ela assinou, conforme depoimento de médicos, sob efeito de medicamentos. Portanto, não estando no controle de suas funções mentais, tanto que o apresentador preferiu fazer depósitos para o sustento da família na conta do irmão dela, já que ela estava à base de remédios. Passado esse período, além de ela fazer terapia, ela convenceu Gugu a também fazer terapia e obteve dele a promessa de que mudaria seu comportamento, pois na época ele manifestou esse desejo. Com isso, a vida do casal voltou à normalidade e a família decidiu morar em Orlando (EUA), cidade que Gugu mais gostava. Primeiro eles compraram uma casa pequena. Com a adaptação à cidade, a família se mudou para uma casa maior. Foi nessa casa que Gugu se acidentou e foi socorrido por Rose”.

Segundo ele, a legislação para reconhecimento de união estável é clara: “A traição ou a ausência de sexo — o que não é o caso de Rose e Gugu — não são, por si só, elementos para desqualificar a união estável, senão as pessoas começam a trair só para “escapar” de eventuais responsabilidades civis. Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família e que também era intercalada por crises conjugais. São esses elementos que a Justiça avalia em um processo de reconhecimento de união estável. E, no caso de Rose, todos esses quesitos são amplamente possíveis de confirmação”, finalizou o advogado.

Rose Miriam e os três filhos, frutos do relacionamento com Gugu Liberato Foto: Instagram/@marinamliberato
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Nova audiência em 3 de julho

A família Liberato se reuniu novamente, nesta quinta-feira, 22, no Fórum João Mendes, em São Paulo, para o segundo dia da audiência judicial - a primeira foi na última quarta-feira, 21 - que discute a herança de Gugu e analisa o processo de união estável entre Rose Miriam Di Matteo e o apresentador, movido por ela. Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de julho com o intuito de ouvir apenas mais uma testemunha.

Os primeiros depoimentos aconteceram em maio, com a oitiva das gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e de outras testemunhas envolvidas no processo. As duas se posicionaram favoráveis à mãe.

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No final do mês passado, em raro posicionamento nas redes sociais, o filho mais velho de Gugu, João Augusto Liberato, de 21, comentou a ação que a mãe move, logo após as primeiras audiências.

“Eu sou uma pessoa reservada e discreta como meu pai era. Eu realmente não queria me manifestar publicamente sobre este caso, mas todos os vazamentos sobre a audiência de ontem, e tudo que falaram ao meu respeito, me obrigaram a escrever esta mensagem”, escreveu ele, no Instagram.

O motivo para a postagem foi a informação de que João não quis se pronunciar durante a audiência, no dia 22 de maio. “Fiz questão de estar presente e não é verdade que preferi ficar calado durante a audiência. Não me manifestei porque não era o momento de me ouvirem”, disse.

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“Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência”, explicou o rapaz.

Suposto 4º filho de Gugu

Ricardo Rocha, empresário do ramo automotivo em São Paulo, de 48 anos, protagonizou uma verdadeira reviravolta no caso Gugu Liberato na quarta-feira, durante audiência judicial na 9ª Vara da Família. Ele alegou ser filho do apresentador, pediu exame de DNA e entrou na disputa pela fortuna avaliada em R$ 1 bilhão.

O empresário seria fruto de um relacionamento que Gugu teria tido aos 15 anos, quando ainda não sonhava ser um apresentador de TV. À época, a mãe trabalhava como babá em São Paulo para uma família e teria conhecido Gugu em uma padaria que existia na rua Aimberê, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Ele nasceu em outubro de 1974. Ela chegou a procurar Gugu, mas perdeu o contato com ele.

Gugu Liberato morreu em 2019, vítima de um acidente doméstico, em Orlando, nos Estados Unidos Foto: Divulgação/Record TV

Uma carta escrita por Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato e companheira do apresentador por 20 anos, está repercutindo na internet nesta quinta-feira, 22. Nela, Rose teria afirmado que a homossexualidade do comunicador era “um problema sério” e acreditaria que poderia curá-lo com “oração e jejum”. O advogado Nelson Wilians, que representa as filhas de Gugu e Rose, repudiou o vazamento e destacou que está fora de contexto.

“Anjo, eu sei que sua preferência sexual é diferente. Mas esse tipo de conduta sexual sua não vem do teu espírito, isso não é teu. E eu tenho como transformar esse problema. Aparentemente para você pode não ser um problema, mas é um problema. E muito sério”, diz o trecho da suposta carta”.

“Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência porque você é assim e nunca vai mudar, mas isso não é verdade. Eu posso conseguir essa mudança definitiva de Deus, orando e jejuando. Só com oração e jejum vou conseguir isso”, afirma outro trecho.

“Eu sei dos viagras e das bebidas, eu sei dos celulares que não podem entrar junto dos donos, etc., (…) Sei de muitas coisas sobre seu homossexualismo [sic], já quis saber da sua boca, mas não foi possível porque você nega terrivelmente”, teria escrito Rose Miriam.

Detalhes da carta

O advogado Nelson Wilians, que representa Marina e Sofia, filhas gêmeas de Gugu, e Rose Miriam, repudiou o vazamento da carta em nota enviada ao Estadão. Ele, que deixou claro que não comenta o processo que tramita em segredo de Justiça, ressaltou que o vazamento “de um documento dos autos” está fora do contexto.

“Rose escreveu a referida carta com o coração em desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido, que ela tanto amava, e porque queria também proteger os filhos. Ainda que imensamente abatida, ela encontra na fé e no seu amor por ele uma saída. A partir desse momento, porém, o casal entra em crise conjugal e Rose, a pedido de Gugu, vai morar no Rio para resguardar a família”, conta.

“Nesse contexto surge o malfadado contrato para criação dos filhos, que Rose Miriam assinou dopada, sob efeito de medicamentos fortíssimos; e o famigerado testamento de 2011. Nessa época Rose entrou em uma grave depressão, voltou para São Paulo e tentou o suicídio, sendo internada no Hospital Albert Einstein”, continua.

E, novamente, o advogado Wilians chama atenção para a responsabilidade que Gugu tinha para com ela e seus filhos: “Ele a visitava no hospital e se identificava na recepção como companheiro de Rose, conforme registros do próprio hospital. Como já dito, foi nesse período que ele fez o testamento e o contrato para que ela cuidasse dos filhos”.

“O que reforça a tese do advogado Nelson Wilians. Ela assinou, conforme depoimento de médicos, sob efeito de medicamentos. Portanto, não estando no controle de suas funções mentais, tanto que o apresentador preferiu fazer depósitos para o sustento da família na conta do irmão dela, já que ela estava à base de remédios. Passado esse período, além de ela fazer terapia, ela convenceu Gugu a também fazer terapia e obteve dele a promessa de que mudaria seu comportamento, pois na época ele manifestou esse desejo. Com isso, a vida do casal voltou à normalidade e a família decidiu morar em Orlando (EUA), cidade que Gugu mais gostava. Primeiro eles compraram uma casa pequena. Com a adaptação à cidade, a família se mudou para uma casa maior. Foi nessa casa que Gugu se acidentou e foi socorrido por Rose”.

Segundo ele, a legislação para reconhecimento de união estável é clara: “A traição ou a ausência de sexo — o que não é o caso de Rose e Gugu — não são, por si só, elementos para desqualificar a união estável, senão as pessoas começam a trair só para “escapar” de eventuais responsabilidades civis. Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família e que também era intercalada por crises conjugais. São esses elementos que a Justiça avalia em um processo de reconhecimento de união estável. E, no caso de Rose, todos esses quesitos são amplamente possíveis de confirmação”, finalizou o advogado.

Rose Miriam e os três filhos, frutos do relacionamento com Gugu Liberato Foto: Instagram/@marinamliberato

Nova audiência em 3 de julho

A família Liberato se reuniu novamente, nesta quinta-feira, 22, no Fórum João Mendes, em São Paulo, para o segundo dia da audiência judicial - a primeira foi na última quarta-feira, 21 - que discute a herança de Gugu e analisa o processo de união estável entre Rose Miriam Di Matteo e o apresentador, movido por ela. Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de julho com o intuito de ouvir apenas mais uma testemunha.

Os primeiros depoimentos aconteceram em maio, com a oitiva das gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e de outras testemunhas envolvidas no processo. As duas se posicionaram favoráveis à mãe.

No final do mês passado, em raro posicionamento nas redes sociais, o filho mais velho de Gugu, João Augusto Liberato, de 21, comentou a ação que a mãe move, logo após as primeiras audiências.

“Eu sou uma pessoa reservada e discreta como meu pai era. Eu realmente não queria me manifestar publicamente sobre este caso, mas todos os vazamentos sobre a audiência de ontem, e tudo que falaram ao meu respeito, me obrigaram a escrever esta mensagem”, escreveu ele, no Instagram.

O motivo para a postagem foi a informação de que João não quis se pronunciar durante a audiência, no dia 22 de maio. “Fiz questão de estar presente e não é verdade que preferi ficar calado durante a audiência. Não me manifestei porque não era o momento de me ouvirem”, disse.

“Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência”, explicou o rapaz.

Suposto 4º filho de Gugu

Ricardo Rocha, empresário do ramo automotivo em São Paulo, de 48 anos, protagonizou uma verdadeira reviravolta no caso Gugu Liberato na quarta-feira, durante audiência judicial na 9ª Vara da Família. Ele alegou ser filho do apresentador, pediu exame de DNA e entrou na disputa pela fortuna avaliada em R$ 1 bilhão.

O empresário seria fruto de um relacionamento que Gugu teria tido aos 15 anos, quando ainda não sonhava ser um apresentador de TV. À época, a mãe trabalhava como babá em São Paulo para uma família e teria conhecido Gugu em uma padaria que existia na rua Aimberê, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Ele nasceu em outubro de 1974. Ela chegou a procurar Gugu, mas perdeu o contato com ele.

Gugu Liberato morreu em 2019, vítima de um acidente doméstico, em Orlando, nos Estados Unidos Foto: Divulgação/Record TV

Uma carta escrita por Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato e companheira do apresentador por 20 anos, está repercutindo na internet nesta quinta-feira, 22. Nela, Rose teria afirmado que a homossexualidade do comunicador era “um problema sério” e acreditaria que poderia curá-lo com “oração e jejum”. O advogado Nelson Wilians, que representa as filhas de Gugu e Rose, repudiou o vazamento e destacou que está fora de contexto.

“Anjo, eu sei que sua preferência sexual é diferente. Mas esse tipo de conduta sexual sua não vem do teu espírito, isso não é teu. E eu tenho como transformar esse problema. Aparentemente para você pode não ser um problema, mas é um problema. E muito sério”, diz o trecho da suposta carta”.

“Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência porque você é assim e nunca vai mudar, mas isso não é verdade. Eu posso conseguir essa mudança definitiva de Deus, orando e jejuando. Só com oração e jejum vou conseguir isso”, afirma outro trecho.

“Eu sei dos viagras e das bebidas, eu sei dos celulares que não podem entrar junto dos donos, etc., (…) Sei de muitas coisas sobre seu homossexualismo [sic], já quis saber da sua boca, mas não foi possível porque você nega terrivelmente”, teria escrito Rose Miriam.

Detalhes da carta

O advogado Nelson Wilians, que representa Marina e Sofia, filhas gêmeas de Gugu, e Rose Miriam, repudiou o vazamento da carta em nota enviada ao Estadão. Ele, que deixou claro que não comenta o processo que tramita em segredo de Justiça, ressaltou que o vazamento “de um documento dos autos” está fora do contexto.

“Rose escreveu a referida carta com o coração em desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido, que ela tanto amava, e porque queria também proteger os filhos. Ainda que imensamente abatida, ela encontra na fé e no seu amor por ele uma saída. A partir desse momento, porém, o casal entra em crise conjugal e Rose, a pedido de Gugu, vai morar no Rio para resguardar a família”, conta.

“Nesse contexto surge o malfadado contrato para criação dos filhos, que Rose Miriam assinou dopada, sob efeito de medicamentos fortíssimos; e o famigerado testamento de 2011. Nessa época Rose entrou em uma grave depressão, voltou para São Paulo e tentou o suicídio, sendo internada no Hospital Albert Einstein”, continua.

E, novamente, o advogado Wilians chama atenção para a responsabilidade que Gugu tinha para com ela e seus filhos: “Ele a visitava no hospital e se identificava na recepção como companheiro de Rose, conforme registros do próprio hospital. Como já dito, foi nesse período que ele fez o testamento e o contrato para que ela cuidasse dos filhos”.

“O que reforça a tese do advogado Nelson Wilians. Ela assinou, conforme depoimento de médicos, sob efeito de medicamentos. Portanto, não estando no controle de suas funções mentais, tanto que o apresentador preferiu fazer depósitos para o sustento da família na conta do irmão dela, já que ela estava à base de remédios. Passado esse período, além de ela fazer terapia, ela convenceu Gugu a também fazer terapia e obteve dele a promessa de que mudaria seu comportamento, pois na época ele manifestou esse desejo. Com isso, a vida do casal voltou à normalidade e a família decidiu morar em Orlando (EUA), cidade que Gugu mais gostava. Primeiro eles compraram uma casa pequena. Com a adaptação à cidade, a família se mudou para uma casa maior. Foi nessa casa que Gugu se acidentou e foi socorrido por Rose”.

Segundo ele, a legislação para reconhecimento de união estável é clara: “A traição ou a ausência de sexo — o que não é o caso de Rose e Gugu — não são, por si só, elementos para desqualificar a união estável, senão as pessoas começam a trair só para “escapar” de eventuais responsabilidades civis. Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família e que também era intercalada por crises conjugais. São esses elementos que a Justiça avalia em um processo de reconhecimento de união estável. E, no caso de Rose, todos esses quesitos são amplamente possíveis de confirmação”, finalizou o advogado.

Rose Miriam e os três filhos, frutos do relacionamento com Gugu Liberato Foto: Instagram/@marinamliberato

Nova audiência em 3 de julho

A família Liberato se reuniu novamente, nesta quinta-feira, 22, no Fórum João Mendes, em São Paulo, para o segundo dia da audiência judicial - a primeira foi na última quarta-feira, 21 - que discute a herança de Gugu e analisa o processo de união estável entre Rose Miriam Di Matteo e o apresentador, movido por ela. Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de julho com o intuito de ouvir apenas mais uma testemunha.

Os primeiros depoimentos aconteceram em maio, com a oitiva das gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e de outras testemunhas envolvidas no processo. As duas se posicionaram favoráveis à mãe.

No final do mês passado, em raro posicionamento nas redes sociais, o filho mais velho de Gugu, João Augusto Liberato, de 21, comentou a ação que a mãe move, logo após as primeiras audiências.

“Eu sou uma pessoa reservada e discreta como meu pai era. Eu realmente não queria me manifestar publicamente sobre este caso, mas todos os vazamentos sobre a audiência de ontem, e tudo que falaram ao meu respeito, me obrigaram a escrever esta mensagem”, escreveu ele, no Instagram.

O motivo para a postagem foi a informação de que João não quis se pronunciar durante a audiência, no dia 22 de maio. “Fiz questão de estar presente e não é verdade que preferi ficar calado durante a audiência. Não me manifestei porque não era o momento de me ouvirem”, disse.

“Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência”, explicou o rapaz.

Suposto 4º filho de Gugu

Ricardo Rocha, empresário do ramo automotivo em São Paulo, de 48 anos, protagonizou uma verdadeira reviravolta no caso Gugu Liberato na quarta-feira, durante audiência judicial na 9ª Vara da Família. Ele alegou ser filho do apresentador, pediu exame de DNA e entrou na disputa pela fortuna avaliada em R$ 1 bilhão.

O empresário seria fruto de um relacionamento que Gugu teria tido aos 15 anos, quando ainda não sonhava ser um apresentador de TV. À época, a mãe trabalhava como babá em São Paulo para uma família e teria conhecido Gugu em uma padaria que existia na rua Aimberê, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Ele nasceu em outubro de 1974. Ela chegou a procurar Gugu, mas perdeu o contato com ele.

Gugu Liberato morreu em 2019, vítima de um acidente doméstico, em Orlando, nos Estados Unidos Foto: Divulgação/Record TV

Uma carta escrita por Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato e companheira do apresentador por 20 anos, está repercutindo na internet nesta quinta-feira, 22. Nela, Rose teria afirmado que a homossexualidade do comunicador era “um problema sério” e acreditaria que poderia curá-lo com “oração e jejum”. O advogado Nelson Wilians, que representa as filhas de Gugu e Rose, repudiou o vazamento e destacou que está fora de contexto.

“Anjo, eu sei que sua preferência sexual é diferente. Mas esse tipo de conduta sexual sua não vem do teu espírito, isso não é teu. E eu tenho como transformar esse problema. Aparentemente para você pode não ser um problema, mas é um problema. E muito sério”, diz o trecho da suposta carta”.

“Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência porque você é assim e nunca vai mudar, mas isso não é verdade. Eu posso conseguir essa mudança definitiva de Deus, orando e jejuando. Só com oração e jejum vou conseguir isso”, afirma outro trecho.

“Eu sei dos viagras e das bebidas, eu sei dos celulares que não podem entrar junto dos donos, etc., (…) Sei de muitas coisas sobre seu homossexualismo [sic], já quis saber da sua boca, mas não foi possível porque você nega terrivelmente”, teria escrito Rose Miriam.

Detalhes da carta

O advogado Nelson Wilians, que representa Marina e Sofia, filhas gêmeas de Gugu, e Rose Miriam, repudiou o vazamento da carta em nota enviada ao Estadão. Ele, que deixou claro que não comenta o processo que tramita em segredo de Justiça, ressaltou que o vazamento “de um documento dos autos” está fora do contexto.

“Rose escreveu a referida carta com o coração em desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido, que ela tanto amava, e porque queria também proteger os filhos. Ainda que imensamente abatida, ela encontra na fé e no seu amor por ele uma saída. A partir desse momento, porém, o casal entra em crise conjugal e Rose, a pedido de Gugu, vai morar no Rio para resguardar a família”, conta.

“Nesse contexto surge o malfadado contrato para criação dos filhos, que Rose Miriam assinou dopada, sob efeito de medicamentos fortíssimos; e o famigerado testamento de 2011. Nessa época Rose entrou em uma grave depressão, voltou para São Paulo e tentou o suicídio, sendo internada no Hospital Albert Einstein”, continua.

E, novamente, o advogado Wilians chama atenção para a responsabilidade que Gugu tinha para com ela e seus filhos: “Ele a visitava no hospital e se identificava na recepção como companheiro de Rose, conforme registros do próprio hospital. Como já dito, foi nesse período que ele fez o testamento e o contrato para que ela cuidasse dos filhos”.

“O que reforça a tese do advogado Nelson Wilians. Ela assinou, conforme depoimento de médicos, sob efeito de medicamentos. Portanto, não estando no controle de suas funções mentais, tanto que o apresentador preferiu fazer depósitos para o sustento da família na conta do irmão dela, já que ela estava à base de remédios. Passado esse período, além de ela fazer terapia, ela convenceu Gugu a também fazer terapia e obteve dele a promessa de que mudaria seu comportamento, pois na época ele manifestou esse desejo. Com isso, a vida do casal voltou à normalidade e a família decidiu morar em Orlando (EUA), cidade que Gugu mais gostava. Primeiro eles compraram uma casa pequena. Com a adaptação à cidade, a família se mudou para uma casa maior. Foi nessa casa que Gugu se acidentou e foi socorrido por Rose”.

Segundo ele, a legislação para reconhecimento de união estável é clara: “A traição ou a ausência de sexo — o que não é o caso de Rose e Gugu — não são, por si só, elementos para desqualificar a união estável, senão as pessoas começam a trair só para “escapar” de eventuais responsabilidades civis. Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família e que também era intercalada por crises conjugais. São esses elementos que a Justiça avalia em um processo de reconhecimento de união estável. E, no caso de Rose, todos esses quesitos são amplamente possíveis de confirmação”, finalizou o advogado.

Rose Miriam e os três filhos, frutos do relacionamento com Gugu Liberato Foto: Instagram/@marinamliberato

Nova audiência em 3 de julho

A família Liberato se reuniu novamente, nesta quinta-feira, 22, no Fórum João Mendes, em São Paulo, para o segundo dia da audiência judicial - a primeira foi na última quarta-feira, 21 - que discute a herança de Gugu e analisa o processo de união estável entre Rose Miriam Di Matteo e o apresentador, movido por ela. Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de julho com o intuito de ouvir apenas mais uma testemunha.

Os primeiros depoimentos aconteceram em maio, com a oitiva das gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e de outras testemunhas envolvidas no processo. As duas se posicionaram favoráveis à mãe.

No final do mês passado, em raro posicionamento nas redes sociais, o filho mais velho de Gugu, João Augusto Liberato, de 21, comentou a ação que a mãe move, logo após as primeiras audiências.

“Eu sou uma pessoa reservada e discreta como meu pai era. Eu realmente não queria me manifestar publicamente sobre este caso, mas todos os vazamentos sobre a audiência de ontem, e tudo que falaram ao meu respeito, me obrigaram a escrever esta mensagem”, escreveu ele, no Instagram.

O motivo para a postagem foi a informação de que João não quis se pronunciar durante a audiência, no dia 22 de maio. “Fiz questão de estar presente e não é verdade que preferi ficar calado durante a audiência. Não me manifestei porque não era o momento de me ouvirem”, disse.

“Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência”, explicou o rapaz.

Suposto 4º filho de Gugu

Ricardo Rocha, empresário do ramo automotivo em São Paulo, de 48 anos, protagonizou uma verdadeira reviravolta no caso Gugu Liberato na quarta-feira, durante audiência judicial na 9ª Vara da Família. Ele alegou ser filho do apresentador, pediu exame de DNA e entrou na disputa pela fortuna avaliada em R$ 1 bilhão.

O empresário seria fruto de um relacionamento que Gugu teria tido aos 15 anos, quando ainda não sonhava ser um apresentador de TV. À época, a mãe trabalhava como babá em São Paulo para uma família e teria conhecido Gugu em uma padaria que existia na rua Aimberê, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Ele nasceu em outubro de 1974. Ela chegou a procurar Gugu, mas perdeu o contato com ele.

Gugu Liberato morreu em 2019, vítima de um acidente doméstico, em Orlando, nos Estados Unidos Foto: Divulgação/Record TV

Uma carta escrita por Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu Liberato e companheira do apresentador por 20 anos, está repercutindo na internet nesta quinta-feira, 22. Nela, Rose teria afirmado que a homossexualidade do comunicador era “um problema sério” e acreditaria que poderia curá-lo com “oração e jejum”. O advogado Nelson Wilians, que representa as filhas de Gugu e Rose, repudiou o vazamento e destacou que está fora de contexto.

“Anjo, eu sei que sua preferência sexual é diferente. Mas esse tipo de conduta sexual sua não vem do teu espírito, isso não é teu. E eu tenho como transformar esse problema. Aparentemente para você pode não ser um problema, mas é um problema. E muito sério”, diz o trecho da suposta carta”.

“Você pode pensar que não gosta de ter relação com mulheres desde a adolescência porque você é assim e nunca vai mudar, mas isso não é verdade. Eu posso conseguir essa mudança definitiva de Deus, orando e jejuando. Só com oração e jejum vou conseguir isso”, afirma outro trecho.

“Eu sei dos viagras e das bebidas, eu sei dos celulares que não podem entrar junto dos donos, etc., (…) Sei de muitas coisas sobre seu homossexualismo [sic], já quis saber da sua boca, mas não foi possível porque você nega terrivelmente”, teria escrito Rose Miriam.

Detalhes da carta

O advogado Nelson Wilians, que representa Marina e Sofia, filhas gêmeas de Gugu, e Rose Miriam, repudiou o vazamento da carta em nota enviada ao Estadão. Ele, que deixou claro que não comenta o processo que tramita em segredo de Justiça, ressaltou que o vazamento “de um documento dos autos” está fora do contexto.

“Rose escreveu a referida carta com o coração em desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido, que ela tanto amava, e porque queria também proteger os filhos. Ainda que imensamente abatida, ela encontra na fé e no seu amor por ele uma saída. A partir desse momento, porém, o casal entra em crise conjugal e Rose, a pedido de Gugu, vai morar no Rio para resguardar a família”, conta.

“Nesse contexto surge o malfadado contrato para criação dos filhos, que Rose Miriam assinou dopada, sob efeito de medicamentos fortíssimos; e o famigerado testamento de 2011. Nessa época Rose entrou em uma grave depressão, voltou para São Paulo e tentou o suicídio, sendo internada no Hospital Albert Einstein”, continua.

E, novamente, o advogado Wilians chama atenção para a responsabilidade que Gugu tinha para com ela e seus filhos: “Ele a visitava no hospital e se identificava na recepção como companheiro de Rose, conforme registros do próprio hospital. Como já dito, foi nesse período que ele fez o testamento e o contrato para que ela cuidasse dos filhos”.

“O que reforça a tese do advogado Nelson Wilians. Ela assinou, conforme depoimento de médicos, sob efeito de medicamentos. Portanto, não estando no controle de suas funções mentais, tanto que o apresentador preferiu fazer depósitos para o sustento da família na conta do irmão dela, já que ela estava à base de remédios. Passado esse período, além de ela fazer terapia, ela convenceu Gugu a também fazer terapia e obteve dele a promessa de que mudaria seu comportamento, pois na época ele manifestou esse desejo. Com isso, a vida do casal voltou à normalidade e a família decidiu morar em Orlando (EUA), cidade que Gugu mais gostava. Primeiro eles compraram uma casa pequena. Com a adaptação à cidade, a família se mudou para uma casa maior. Foi nessa casa que Gugu se acidentou e foi socorrido por Rose”.

Segundo ele, a legislação para reconhecimento de união estável é clara: “A traição ou a ausência de sexo — o que não é o caso de Rose e Gugu — não são, por si só, elementos para desqualificar a união estável, senão as pessoas começam a trair só para “escapar” de eventuais responsabilidades civis. Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família e que também era intercalada por crises conjugais. São esses elementos que a Justiça avalia em um processo de reconhecimento de união estável. E, no caso de Rose, todos esses quesitos são amplamente possíveis de confirmação”, finalizou o advogado.

Rose Miriam e os três filhos, frutos do relacionamento com Gugu Liberato Foto: Instagram/@marinamliberato

Nova audiência em 3 de julho

A família Liberato se reuniu novamente, nesta quinta-feira, 22, no Fórum João Mendes, em São Paulo, para o segundo dia da audiência judicial - a primeira foi na última quarta-feira, 21 - que discute a herança de Gugu e analisa o processo de união estável entre Rose Miriam Di Matteo e o apresentador, movido por ela. Uma nova audiência foi marcada para o dia 3 de julho com o intuito de ouvir apenas mais uma testemunha.

Os primeiros depoimentos aconteceram em maio, com a oitiva das gêmeas Marina e Sofia, de 19 anos, e de outras testemunhas envolvidas no processo. As duas se posicionaram favoráveis à mãe.

No final do mês passado, em raro posicionamento nas redes sociais, o filho mais velho de Gugu, João Augusto Liberato, de 21, comentou a ação que a mãe move, logo após as primeiras audiências.

“Eu sou uma pessoa reservada e discreta como meu pai era. Eu realmente não queria me manifestar publicamente sobre este caso, mas todos os vazamentos sobre a audiência de ontem, e tudo que falaram ao meu respeito, me obrigaram a escrever esta mensagem”, escreveu ele, no Instagram.

O motivo para a postagem foi a informação de que João não quis se pronunciar durante a audiência, no dia 22 de maio. “Fiz questão de estar presente e não é verdade que preferi ficar calado durante a audiência. Não me manifestei porque não era o momento de me ouvirem”, disse.

“Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência”, explicou o rapaz.

Suposto 4º filho de Gugu

Ricardo Rocha, empresário do ramo automotivo em São Paulo, de 48 anos, protagonizou uma verdadeira reviravolta no caso Gugu Liberato na quarta-feira, durante audiência judicial na 9ª Vara da Família. Ele alegou ser filho do apresentador, pediu exame de DNA e entrou na disputa pela fortuna avaliada em R$ 1 bilhão.

O empresário seria fruto de um relacionamento que Gugu teria tido aos 15 anos, quando ainda não sonhava ser um apresentador de TV. À época, a mãe trabalhava como babá em São Paulo para uma família e teria conhecido Gugu em uma padaria que existia na rua Aimberê, em Perdizes, na zona oeste da capital paulista. Ele nasceu em outubro de 1974. Ela chegou a procurar Gugu, mas perdeu o contato com ele.

Gugu Liberato morreu em 2019, vítima de um acidente doméstico, em Orlando, nos Estados Unidos Foto: Divulgação/Record TV

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