O Instagram de Ana Paula Minerato foi deletado por ela na manhã desta quarta-feira, 27. A ex-apresentadora, que foi demitida da rádio Band FM, emitiu um pedido de desculpas por ter feito comentários de cunho racista contra a cantora Ananda, em áudio vazado na segunda-feira, 25.
Na noite de terça-feira, 26, Ana Paula admitiu durante uma live que o áudio seria de sua autoria, além de ter pedido desculpas para Ananda. Ela também mencionou o cantor KT Gomez, com quem teve um relacionamento, e que foi mencionado no áudio. Ele negou estar por trás da divulgação do conteúdo.
Entretanto, na manhã desta quarta-feira, a rede social da também ex-musa da Gaviões (desligada após o vazamento do áudio), foi excluída. Para o Estadão, a família de Ana Paula confirmou que a conta foi deletada por causa de comentários negativos.
O que aconteceu?
Um áudio de Ana Paula Minerato para o cantor KT Gomez, em que ela proferia ofensas de cunho racista contra a cantora Ananda, do grupo Melanina Carioca, vazou na segunda. Entre seus comentários, ouvia-se: “A empregada, a do cabelo duro. Você gosta de cabelo duro, KT? Eu não sabia que você gosta de mina do cabelo duro”.
O cantor tentou interromper Ana Paula, mas foi cortado: “Você gosta de cabelo duro? Você gosta de mina de cabelo duro, de neguinha? Por que aquilo ali é neguinha, né? Alguém ali, um pai ou mãe, veio da África”, disse também.
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Na noite de segunda, 25, a mãe da apresentadora, Sylvia Regina Minerato, informou o estado de saúde de Ana Paula após o vazamento dos áudios. “A verdade vai aparecer e faremos justiça”, escreveu.
Sylvia postou nos stories do Instagram uma foto da apresentadora aferindo a pressão. Lia-se: “Sei que todos estão aguardando um pronunciamento, mas minha filha está sem condições de falar qualquer coisa nesse momento”. A postagem, que foi apagada, prometia um pronunciamento da ex-musa na terça: “Internet não é terra sem lei”.
Secretaria de Justiça e Cidadania de São Paulo investiga o caso
A Secretaria de Justiça e Cidadania de São Paulo (SJC) vai investigar a apresentadora. A informação foi confirmada pela pasta em nota enviada ao Estadão nesta terça-feira, 26.