Gustavo Dos Santos Almeida, 19, morador do município de Magé, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, tem chamado a atenção dos internautas após compartilhar nas redes sociais uma ideia super criativa. Recentemente, o ilustrador decidiu transformar as bandeiras dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal em personagens de jogos de luta, os chamados fighting games, usando traços culturais de cada um deles. Até o momento, ele já criou 13. O jovem, mais conhecido como G², tem até o final de novembro para fechar o projeto, de acordo com ele.
Bahia, Maranhão, Rio Grande Do Sul, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, Pará, Rondônia, Sergipe, Minas Gerais e Goias são os estados que já ganharam seus personagens.
“A repercussão está sendo gigantesca, estou muito feliz. Quero fechar os 27, no máximo, em dois meses. Esse trabalho tem me aberto muitas oportunidades no meu meio. Estou conhecendo outros ilustradores incríveis e recebendo encomendas vindas de todo o Brasil. Faço bastante encomendas pessoais, artes para pequenos comércios, artes para pessoas usarem no perfil das redes sociais, artes para pequenos músicos, entre outras”, conta Gustavo.
A ideia, de acordo com o ilustrador, foi inspirada em uma criação de um amigo. “Meu amigo Marquinhos fez uma arte usando as cores da bandeira de Pernambuco no personagem de Genshin Impact. Vendo isso, tive a ideia, ele foi a minha inspiração”, revela.
Gustavo começou a desenhar em 2018. “A minha primeira experiência foi usando uma mesa digitalizadora, um aparelho que os ilustradores usam para poder desenhar diretamente no computador, em 2018. Estava no meu primeiro ano do ensino médio. Foi um dia bem triste, achei que seria bem fácil dominar a mesa, mas tomei um coça (risos). Com o tempo, fui melhorando”, confessa.
O jovem, que atualmente trabalha como ilustrador independente e já atuou nos mercados musical, gamer, publicitário e infantil, destaca seu maior sonho. “O meu sonho como profissional hoje é fazer parte das maiores empresas de games do Brasil, em específico empresas como a Puga ou a Kokku. Seria maravilhoso trabalhar para elas!”, diz.