Mauricio Kubrusly ‘já desligou de saber onde está’, diz mulher de jornalista que sofre com demência


‘Foi ótimo ele ser ateu, porque não tem Deus para culpar’, disse Beatriz Goulart na ocasião da estreia do documentário ‘Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí'

Por Redação
Atualização:

Beatriz Goulart falou sobre o estado de saúde de seu marido, Mauricio Kubrusly, conhecido especialmente por suas reportagens no Me Leva Brasil, do Fantástico, nos anos 2000. Aos 79 anos, ele sofre com uma demência frontotemporal. Diagnosticado em 2016, atualmente já não lê ou escreve e fala cada vez menos, além de ter dificuldade em reconhecer outras pessoas.

Mauricio Kubrusly em foto de 2002  Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo
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“Ele já desligou de saber onde está. Antes a gente andava quilômetros. Agora, caminhamos uns 500 metros, porque ele se cansa”, contou em entrevista ao jornal O Globo por ocasião do lançamento do documentário Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí (clique aqui para ler a crítica).

Beatriz relembra as dificuldades com médicos em certos pontos do tratamento, inclusive pelo fato de inicialmente a doença ter sido confundida com um possível Alzheimer: “Tratavam ele como uma celebridade e não como paciente. Perguntavam da televisão e a gente ficava ‘no escuro’”.

A arquiteta ainda destacou que a relação de Mauricio Kubrusly com a religião pode ter ajudado a lidar com a situação: “Nesse ponto, foi ótimo ele ser ateu, porque não tem Deus para culpar. Ele é bem racional, sabe que isso acontece com muita gente”.

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Por fim, desabafou: “A gente não sabe falar sobre demência, não sabe falar sobre a morte, tem vergonha, diz que é para preservar a privacidade das pessoas. Mas eu só penso naquela pichação que fizeram na Rio-92, quando o cacique Raoni e o Sting se encontraram: ‘Ou a gente se Raoni, ou a gente se Sting’”.

Mauricio Kubrusly em foto tirada em agosto de 2019, no Teatro Alfa, em São Paulo Foto: Iara Morselli/ESTADAO

Beatriz Goulart falou sobre o estado de saúde de seu marido, Mauricio Kubrusly, conhecido especialmente por suas reportagens no Me Leva Brasil, do Fantástico, nos anos 2000. Aos 79 anos, ele sofre com uma demência frontotemporal. Diagnosticado em 2016, atualmente já não lê ou escreve e fala cada vez menos, além de ter dificuldade em reconhecer outras pessoas.

Mauricio Kubrusly em foto de 2002  Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo

“Ele já desligou de saber onde está. Antes a gente andava quilômetros. Agora, caminhamos uns 500 metros, porque ele se cansa”, contou em entrevista ao jornal O Globo por ocasião do lançamento do documentário Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí (clique aqui para ler a crítica).

Beatriz relembra as dificuldades com médicos em certos pontos do tratamento, inclusive pelo fato de inicialmente a doença ter sido confundida com um possível Alzheimer: “Tratavam ele como uma celebridade e não como paciente. Perguntavam da televisão e a gente ficava ‘no escuro’”.

A arquiteta ainda destacou que a relação de Mauricio Kubrusly com a religião pode ter ajudado a lidar com a situação: “Nesse ponto, foi ótimo ele ser ateu, porque não tem Deus para culpar. Ele é bem racional, sabe que isso acontece com muita gente”.

Por fim, desabafou: “A gente não sabe falar sobre demência, não sabe falar sobre a morte, tem vergonha, diz que é para preservar a privacidade das pessoas. Mas eu só penso naquela pichação que fizeram na Rio-92, quando o cacique Raoni e o Sting se encontraram: ‘Ou a gente se Raoni, ou a gente se Sting’”.

Mauricio Kubrusly em foto tirada em agosto de 2019, no Teatro Alfa, em São Paulo Foto: Iara Morselli/ESTADAO

Beatriz Goulart falou sobre o estado de saúde de seu marido, Mauricio Kubrusly, conhecido especialmente por suas reportagens no Me Leva Brasil, do Fantástico, nos anos 2000. Aos 79 anos, ele sofre com uma demência frontotemporal. Diagnosticado em 2016, atualmente já não lê ou escreve e fala cada vez menos, além de ter dificuldade em reconhecer outras pessoas.

Mauricio Kubrusly em foto de 2002  Foto: Zé Paulo Cardeal/TV Globo

“Ele já desligou de saber onde está. Antes a gente andava quilômetros. Agora, caminhamos uns 500 metros, porque ele se cansa”, contou em entrevista ao jornal O Globo por ocasião do lançamento do documentário Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar Por Aí (clique aqui para ler a crítica).

Beatriz relembra as dificuldades com médicos em certos pontos do tratamento, inclusive pelo fato de inicialmente a doença ter sido confundida com um possível Alzheimer: “Tratavam ele como uma celebridade e não como paciente. Perguntavam da televisão e a gente ficava ‘no escuro’”.

A arquiteta ainda destacou que a relação de Mauricio Kubrusly com a religião pode ter ajudado a lidar com a situação: “Nesse ponto, foi ótimo ele ser ateu, porque não tem Deus para culpar. Ele é bem racional, sabe que isso acontece com muita gente”.

Por fim, desabafou: “A gente não sabe falar sobre demência, não sabe falar sobre a morte, tem vergonha, diz que é para preservar a privacidade das pessoas. Mas eu só penso naquela pichação que fizeram na Rio-92, quando o cacique Raoni e o Sting se encontraram: ‘Ou a gente se Raoni, ou a gente se Sting’”.

Mauricio Kubrusly em foto tirada em agosto de 2019, no Teatro Alfa, em São Paulo Foto: Iara Morselli/ESTADAO

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