Na contramão do YouTube, 'Canal do Pirula' chega a 30 milhões de visualizações


Vídeos longos e informativos são a marca registrada do canal que tem quase meio milhão de inscritos

Por André Carlos Zorzi
 Foto: Reprodução / Youtube

O dinamismo e a rapidez são itens recorrentes no mundo virtual: vídeos de cinco minutos são considerados 'longos'; se contam com poucos efeitos ou animações, são 'monótonos'; se não trazem humor são vistos como 'sem graça', e por aí vai. Desta forma, parte do público costuma se deparar com muitas boas opções de canais, mas pouquíssimas com conteúdo informativo.

Ainda assim, há espaço para canais como o de Pirula, autor de vídeos com longa duração que não parecem afugentar o público: Em maio, o canal atingiu mais de 30 milhões de visualizações, distribuídas entre seus 236 vídeos sobre ciência (seu assunto favorito), política, religião, viagens e atualidades em geral.

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"O que engessa o YouTube é a limitação de tempo. Há a lenda de que vídeos longos nunca serão assistidos, mas talvez as pessoas que queiram saber um pouco mais sobre determinado assunto se atraiam pelos meus vídeos", conta o biólogo, garantindo que a longa duração e a densidade da informação são justamente o diferencial de seu material. "qualquer um pode vê-los, especialmente quem não tem formação acadêmica", ressalta.

Muitas vezes, os vídeos do canal remetem aos 'assuntos do momento', como por exemplo a "pílula do câncer", o Estado Islâmico, ou a briga entre os deputados Jean Wyllys e Jair Bolsonaro. "A curiosidade é levantada em massa quando o assunto é muito debatido em redes sociais ou na mídia. O grau da minha empolgação varia de acordo com o tamanho da mentira, e nem tanto em relação ao assunto", conta, aos risos.

Pirula também afirma já ter 'dado o braço a torcer' em suas posições, e ressalta a interatividade que possui com os espectadores: "Às vezes nem tenho opinião formada, mas quero abrir para os inscritos ajudarem no debate. Já mudei muito de opinião só por conta de comentários". Além disso, também conta que costuma ser reconhecido na rua com certa frequência.

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Outro ponto interessante é que Pirula faz questão de disponibilizar na descrição dos vídeos links para todas as fontes utilizadas em sua elaboração. "Acho fundamental colocar as fontes na descrição do vídeo, pra galera ver que não estou inventando. Muito do que falo, por mais que as pessoas discordem, não é minha opinião, são fatos, eventos documentados".

Questionado sobre a origem do canal, ele conta que "ficava triste ao ver que a ciência era mal interpretada e criticada com mentiras por parte de quem não entendia nada do assunto", e afirma ter dado o pontapé inicial do canal em 2011, graças ao estímulo de um amigo que já fazia vídeos na internet.

Por fim, Pirula também deixa uma espécie de sugestão para quem não encontra tempo para assistir aos seus vídeos: "Muitas pessoas apenas os ouvem, enquanto vão fazendo outra coisa. Se comento algo relevante, param para olhar a tela".

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Confira abaixo um vídeo do canal:

 Foto: Reprodução / Youtube

O dinamismo e a rapidez são itens recorrentes no mundo virtual: vídeos de cinco minutos são considerados 'longos'; se contam com poucos efeitos ou animações, são 'monótonos'; se não trazem humor são vistos como 'sem graça', e por aí vai. Desta forma, parte do público costuma se deparar com muitas boas opções de canais, mas pouquíssimas com conteúdo informativo.

Ainda assim, há espaço para canais como o de Pirula, autor de vídeos com longa duração que não parecem afugentar o público: Em maio, o canal atingiu mais de 30 milhões de visualizações, distribuídas entre seus 236 vídeos sobre ciência (seu assunto favorito), política, religião, viagens e atualidades em geral.

"O que engessa o YouTube é a limitação de tempo. Há a lenda de que vídeos longos nunca serão assistidos, mas talvez as pessoas que queiram saber um pouco mais sobre determinado assunto se atraiam pelos meus vídeos", conta o biólogo, garantindo que a longa duração e a densidade da informação são justamente o diferencial de seu material. "qualquer um pode vê-los, especialmente quem não tem formação acadêmica", ressalta.

Muitas vezes, os vídeos do canal remetem aos 'assuntos do momento', como por exemplo a "pílula do câncer", o Estado Islâmico, ou a briga entre os deputados Jean Wyllys e Jair Bolsonaro. "A curiosidade é levantada em massa quando o assunto é muito debatido em redes sociais ou na mídia. O grau da minha empolgação varia de acordo com o tamanho da mentira, e nem tanto em relação ao assunto", conta, aos risos.

Pirula também afirma já ter 'dado o braço a torcer' em suas posições, e ressalta a interatividade que possui com os espectadores: "Às vezes nem tenho opinião formada, mas quero abrir para os inscritos ajudarem no debate. Já mudei muito de opinião só por conta de comentários". Além disso, também conta que costuma ser reconhecido na rua com certa frequência.

Outro ponto interessante é que Pirula faz questão de disponibilizar na descrição dos vídeos links para todas as fontes utilizadas em sua elaboração. "Acho fundamental colocar as fontes na descrição do vídeo, pra galera ver que não estou inventando. Muito do que falo, por mais que as pessoas discordem, não é minha opinião, são fatos, eventos documentados".

Questionado sobre a origem do canal, ele conta que "ficava triste ao ver que a ciência era mal interpretada e criticada com mentiras por parte de quem não entendia nada do assunto", e afirma ter dado o pontapé inicial do canal em 2011, graças ao estímulo de um amigo que já fazia vídeos na internet.

Por fim, Pirula também deixa uma espécie de sugestão para quem não encontra tempo para assistir aos seus vídeos: "Muitas pessoas apenas os ouvem, enquanto vão fazendo outra coisa. Se comento algo relevante, param para olhar a tela".

Confira abaixo um vídeo do canal:

 Foto: Reprodução / Youtube

O dinamismo e a rapidez são itens recorrentes no mundo virtual: vídeos de cinco minutos são considerados 'longos'; se contam com poucos efeitos ou animações, são 'monótonos'; se não trazem humor são vistos como 'sem graça', e por aí vai. Desta forma, parte do público costuma se deparar com muitas boas opções de canais, mas pouquíssimas com conteúdo informativo.

Ainda assim, há espaço para canais como o de Pirula, autor de vídeos com longa duração que não parecem afugentar o público: Em maio, o canal atingiu mais de 30 milhões de visualizações, distribuídas entre seus 236 vídeos sobre ciência (seu assunto favorito), política, religião, viagens e atualidades em geral.

"O que engessa o YouTube é a limitação de tempo. Há a lenda de que vídeos longos nunca serão assistidos, mas talvez as pessoas que queiram saber um pouco mais sobre determinado assunto se atraiam pelos meus vídeos", conta o biólogo, garantindo que a longa duração e a densidade da informação são justamente o diferencial de seu material. "qualquer um pode vê-los, especialmente quem não tem formação acadêmica", ressalta.

Muitas vezes, os vídeos do canal remetem aos 'assuntos do momento', como por exemplo a "pílula do câncer", o Estado Islâmico, ou a briga entre os deputados Jean Wyllys e Jair Bolsonaro. "A curiosidade é levantada em massa quando o assunto é muito debatido em redes sociais ou na mídia. O grau da minha empolgação varia de acordo com o tamanho da mentira, e nem tanto em relação ao assunto", conta, aos risos.

Pirula também afirma já ter 'dado o braço a torcer' em suas posições, e ressalta a interatividade que possui com os espectadores: "Às vezes nem tenho opinião formada, mas quero abrir para os inscritos ajudarem no debate. Já mudei muito de opinião só por conta de comentários". Além disso, também conta que costuma ser reconhecido na rua com certa frequência.

Outro ponto interessante é que Pirula faz questão de disponibilizar na descrição dos vídeos links para todas as fontes utilizadas em sua elaboração. "Acho fundamental colocar as fontes na descrição do vídeo, pra galera ver que não estou inventando. Muito do que falo, por mais que as pessoas discordem, não é minha opinião, são fatos, eventos documentados".

Questionado sobre a origem do canal, ele conta que "ficava triste ao ver que a ciência era mal interpretada e criticada com mentiras por parte de quem não entendia nada do assunto", e afirma ter dado o pontapé inicial do canal em 2011, graças ao estímulo de um amigo que já fazia vídeos na internet.

Por fim, Pirula também deixa uma espécie de sugestão para quem não encontra tempo para assistir aos seus vídeos: "Muitas pessoas apenas os ouvem, enquanto vão fazendo outra coisa. Se comento algo relevante, param para olhar a tela".

Confira abaixo um vídeo do canal:

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