Kesha passou anos em uma batalha judicial contra o produtor Dr. Luke, que ela acusa de abuso sexual e emocional, enquanto ele a acusa de difamação. Agora, Pink saiu em defesa da cantora.
Durante uma entrevista ao The New York Times, Pink disse: "Eu não sei o que aconteceu. Mas eu sei que, independentemente de Luke ter ou não feito isso, é o carma dele e ele mereceu porque ele não é uma boa pessoa".
Pink disse que o produtor já tentou trabalhar com ela, mas ela negou. "Eu falei na cara dele que eu não quero trabalhar com ele. Ele não é bom nos negócios, ele não é uma boa pessoa, não faz as coisas certas quando tem a oportunidade de fazê-las, então eu realmente não me sinto mal por ele".
Em 2016, Kelly Clarkson também opinou sobre o caso. "Infelizmente, quando você é tão pobre de caráter, muitos artistas não gostam de você e não gostam de trabalhar com você. Isso não é normal, sabe? Eu me dou bem com todo mundo que trabalha comigo. Ele não é o cara para mim", falou ela à US Weekly na época.
Dr. Luke produziu os dois primeiros álbums de Kesha. Em 2014, a cantora abriu um processo pedindo o fim do contrato com a Kemosabe Records, empresa que faz parte da Sony Records e tem como diretor artístico Dr. Luke. Ela alegou 0 que o produtor abusou sexual, física, verbal e psicologicamente dela por dez anos, fazendo-a "quase perder a vida" para "manter controle total".
Então o produtor entrou com outro processo, acusando Kesha e sua mãe de difamação. O processo acabou em fevereiro deste ano, e a cantora não conseguiu quebrar o contrato. Em julho, ela ressurgiu com o single Praying, mas, para lançá-lo, precisou pedir autorização para a Kemosabe Records. Em agosto, ela lançou o álbum Rainbow.
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