O influenciador e ator Victor Meyniel foi agredido na portaria de um prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado, 2. Ele acusa o agressor, Yuri de Moura Alexandre, de homofobia. Yuri foi preso em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.
Victor começou a ganhar notoriedade publicando vídeos curtos na plataforma Vine. Conforme a produtora que gerencia a sua carreira, ele logo se tornou um dos Viners mais famosos do mundo, chegando a mais de 500 mil seguidores.
O ator também já foi youtuber e publicava vídeos de humor mostrando o seu dia-a-dia. Um deles, gravado em 2015, em que passa um ‘trote’ para a também influenciadora Kéfera, acumula mais de 2 milhões de visualizações.
Hoje, o influenciador possui 1,3 milhões de seguidores no Instagram e participou de inúmeros filmes voltados ao público adolescente, principalmente no streaming.
Victor fez parte do elenco de Meus 15 Anos e Um Natal Cheio de Graça, ambos da Netflix, e de Internet, O filme. Ele também já foi repórter do programa Pânico e atuou na série Queens of Brazil, do canal TBS.
Entenda o caso de agressão a Victor Meyniel
Câmeras de segurança do prédio gravaram o momento da agressão. Os registros foram divulgados pela assessoria de imprensa do ator. As imagens são fortes.
Victor aparece no chão enquanto o agressor lhe desfere diversos socos. Um porteiro, que assiste ao crime sem interagir, também foi registrado nas gravações. Ele apenas dá assistência ao influenciador após a saída do agressor.
O ator contou ter conhecido Yuri de Moura Alexandre em uma boate. Em entrevista concedida ao RJTV na última segunda-feira, 4, ele disse ter questionado a reação exacerbada do agressor.
“A chegada da amiga dele virou uma chave que eu não tinha entendido o que estava acontecendo. Chateado, eu perguntei: ‘O que aconteceu? Por que você mudou de atitude de repente? A gente estava ficando de boa no seu sofá. Você não é assumido?’”, relatou.
Após o questionamento, o conflito progrediu para uma agressão física. Yuri foi conduzido à Delegacia de Copacabana, que está atualmente investigando o incidente. Se condenado, ele pode enfrentar uma pena que vai de 2 a 5 anos de reclusão.