Selena Gomez é uma das estrelas da nova edição especial com astros de Hollywood da revista norte-americana Vanity-Fair, divulgada nesta quarta-feira, 15.
Em entrevista ao veículo, ela revelou novidades sobre as músicas do seu próximo álbum, além de ter comentado como se sente após o lançamento do seu documentário e a decisão de não usar certas redes sociais.
“Se tudo fosse do meu jeito, eu provavelmente escreveria músicas lentas por toda a minha vida, mas eu quero fazer músicas que façam as pessoas sorrirem”, disse a cantora.
Segundo ela, as faixas em que está trabalhando para seu quarto disco solo são “poderosas, fortes e bem pop”. “O tema geral é liberdade. Libertação de relacionamentos, libertação da escuridão”, explicou.
Selena também contou à revista que liberdade é um dos sentimentos que mais sentiu após o lançamento de My Mind & Me, filme documental em que contou sua jornada com saúde mental e a descoberta de que sofre com bipolaridade.
“Talvez tenha sido estranho e desconfortável para outras pessoas e, obviamente, eu estava preocupada, mas acho que permitiu que eu finalmente começasse a ser aberta sobre tudo”, disse.
A atriz comentou que entendeu que não estava “simplesmente triste”, mas sim que as reações químicas do seu cérebro a fizeram se sentir dessa maneira. “Preciso entender o que é isso e me cuidar. Não tenho vergonha disso. Nunca sinto, nem por cinco segundos, que estou louca. Meus pensamentos tendem a ruminar, mas cabe a mim ter orgulho de quem sou e cuidar de mim”.
À Vanity Fair, Selena também falou sobre sua decisão de não usar mais redes sociais como o Instagram e o Twitter. Ela mantém seu perfil, mas tudo o que posta é feito por meio de sua assistente.
“As pessoas podem me chamar de feia ou estúpida e eu fico tipo ‘tanto faz’. Mas essas pessoas são detalhistas. Eles escrevem parágrafos que são tão específicos e malvados. Eu estava constantemente chorando. Eu constantemente tinha ansiedade. Eu não conseguia mais fazer aquilo. Era uma perda de tempo”, explicou.
A artista revelou que só mantém o TikTok em seu celular, pois considera “menos hostil”. “Existem coisas maravilhosas nas redes sociais – conectar-se com os fãs, ver como eles estão felizes e empolgados e suas histórias. Mas geralmente isso é filtrado [para mim agora]”, disse.
*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais