Cris Berguer indica bons lugares para conhecer com seu melhor amigo: o cachorro

Opinião|Cachorro morre de calor em transporte


Por Cris Berger

O golden Burke de dois anos faleceu no dia 3 de fevereiro na clínica veterinária Zoo Mania na cidade de Eunápolis, na Bahia, após apresentar desconforto e ser encaminhado para atendimento médico. A causa da morte foi hipertermia. Burke havia deixado a capital paulista rumo à Fortaleza a bordo da van da empresa MooviPet, que oferece transporte rodoviário para cães entre estados brasileiros. 

O golden Burke que morreu quando estava sendo transportado para Fortaleza. Foto: divulagação

Antes de falecer foi levado para atendimento veterinário no Pet Nort Hospital Veterinário, em São Mateus, Espírito Santo, e liberado depois de ser medicado e mostrar-se estável, conforme informa a MooviPet. Voltou a sentir-se mal e faleceu quando estava sendo assistido pelo veterinário Tiago Cruz, já na Bahia.  

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O que diz a Moovpet

Segundo a empresa, a van estava com ar condicionado ligado e os demais animais a bordo não demonstraram desconforto. Eles alegam que pediram o laudo médico do Burke, que não indicava nenhum tipo de anomalia e, por isso, foi classificado como "verde" e levado no veículo coletivo quando deveria ser "amarelo" e ir no privativo que é destinado para cães que apresentem ansiedade, stress, problemas de saúde e pode ir acompanhado do tutor.  "Como um animal de 50 quilos não teve a obesidade apontado no formulário? As inconsistências das informações passadas pelo tutor foi um fator que contribuiu certamente para que infelizmente tal fato viesse a ocorrer e estamos de posse de todas as tratativas realizadas e nossa conduta durante a intercorrência. Entendemos a dor da perda, mas em nenhum momento houve imperícia ou negligência de nossa parte", afirma Eduardo Carvalho, proprietário da empresa.

A versão da tutora

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Pela rede social Instagram, a Gyselle Valente, tutora do Burke afirma que ele havia passado recentemente por uma bateria de exames para realizar limpeza de tártaro nos dentes, que exige anestesia geral e estava em boas condições de saúde. Além de ter o atestado de viagens emitido pelo Hospital e UTI Emergencial VET, que inclusive é exigido pela MooviPet. E questiona porque a empresa transportou o Burke se eles o consideravam obeso e com risco de vida? Transtornada, pede justiça e chama a empresa de assassina. 

Como a lei vê o caso

O advogado Leandro Petraglia do escritório Furno Petraglia e Pérez Sociedade de Advogados e especialista em direito animal pela UFPR e pela UFU, avalia que a responsabilidade é da empresa contratada para fazer o transporte do Burke: "Acredito que a avaliação do melhor tipo de transporte é um critério técnico da empresa, a qual deve avaliar, clinicamente, a situação do animal e indicar o transporte adequado, pois não é do consumidor, hipossuficiente tecnicamente, esta análise".

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E salienta que era papel do veterinário da MooviPet, que atua como um responsável técnico da empresa, ter avaliado e ratificado as informações fornecidas pelo cliente que no caso é o tutor do animal, evitando a tragédia que aconteceu com o Burke.    

Analisando pelo viés do Código do Consumidor, pois trata-se da contratação de um serviço onde o Burke também é o consumidor, Petraglia salienta: "A empresa responde pelo risco do seu negócio, tendo que, então, indenizar a família por todos os prejuízos, em especial os prejuízos morais".

O golden Burke de dois anos faleceu no dia 3 de fevereiro na clínica veterinária Zoo Mania na cidade de Eunápolis, na Bahia, após apresentar desconforto e ser encaminhado para atendimento médico. A causa da morte foi hipertermia. Burke havia deixado a capital paulista rumo à Fortaleza a bordo da van da empresa MooviPet, que oferece transporte rodoviário para cães entre estados brasileiros. 

O golden Burke que morreu quando estava sendo transportado para Fortaleza. Foto: divulagação

Antes de falecer foi levado para atendimento veterinário no Pet Nort Hospital Veterinário, em São Mateus, Espírito Santo, e liberado depois de ser medicado e mostrar-se estável, conforme informa a MooviPet. Voltou a sentir-se mal e faleceu quando estava sendo assistido pelo veterinário Tiago Cruz, já na Bahia.  

O que diz a Moovpet

Segundo a empresa, a van estava com ar condicionado ligado e os demais animais a bordo não demonstraram desconforto. Eles alegam que pediram o laudo médico do Burke, que não indicava nenhum tipo de anomalia e, por isso, foi classificado como "verde" e levado no veículo coletivo quando deveria ser "amarelo" e ir no privativo que é destinado para cães que apresentem ansiedade, stress, problemas de saúde e pode ir acompanhado do tutor.  "Como um animal de 50 quilos não teve a obesidade apontado no formulário? As inconsistências das informações passadas pelo tutor foi um fator que contribuiu certamente para que infelizmente tal fato viesse a ocorrer e estamos de posse de todas as tratativas realizadas e nossa conduta durante a intercorrência. Entendemos a dor da perda, mas em nenhum momento houve imperícia ou negligência de nossa parte", afirma Eduardo Carvalho, proprietário da empresa.

A versão da tutora

Pela rede social Instagram, a Gyselle Valente, tutora do Burke afirma que ele havia passado recentemente por uma bateria de exames para realizar limpeza de tártaro nos dentes, que exige anestesia geral e estava em boas condições de saúde. Além de ter o atestado de viagens emitido pelo Hospital e UTI Emergencial VET, que inclusive é exigido pela MooviPet. E questiona porque a empresa transportou o Burke se eles o consideravam obeso e com risco de vida? Transtornada, pede justiça e chama a empresa de assassina. 

Como a lei vê o caso

O advogado Leandro Petraglia do escritório Furno Petraglia e Pérez Sociedade de Advogados e especialista em direito animal pela UFPR e pela UFU, avalia que a responsabilidade é da empresa contratada para fazer o transporte do Burke: "Acredito que a avaliação do melhor tipo de transporte é um critério técnico da empresa, a qual deve avaliar, clinicamente, a situação do animal e indicar o transporte adequado, pois não é do consumidor, hipossuficiente tecnicamente, esta análise".

E salienta que era papel do veterinário da MooviPet, que atua como um responsável técnico da empresa, ter avaliado e ratificado as informações fornecidas pelo cliente que no caso é o tutor do animal, evitando a tragédia que aconteceu com o Burke.    

Analisando pelo viés do Código do Consumidor, pois trata-se da contratação de um serviço onde o Burke também é o consumidor, Petraglia salienta: "A empresa responde pelo risco do seu negócio, tendo que, então, indenizar a família por todos os prejuízos, em especial os prejuízos morais".

O golden Burke de dois anos faleceu no dia 3 de fevereiro na clínica veterinária Zoo Mania na cidade de Eunápolis, na Bahia, após apresentar desconforto e ser encaminhado para atendimento médico. A causa da morte foi hipertermia. Burke havia deixado a capital paulista rumo à Fortaleza a bordo da van da empresa MooviPet, que oferece transporte rodoviário para cães entre estados brasileiros. 

O golden Burke que morreu quando estava sendo transportado para Fortaleza. Foto: divulagação

Antes de falecer foi levado para atendimento veterinário no Pet Nort Hospital Veterinário, em São Mateus, Espírito Santo, e liberado depois de ser medicado e mostrar-se estável, conforme informa a MooviPet. Voltou a sentir-se mal e faleceu quando estava sendo assistido pelo veterinário Tiago Cruz, já na Bahia.  

O que diz a Moovpet

Segundo a empresa, a van estava com ar condicionado ligado e os demais animais a bordo não demonstraram desconforto. Eles alegam que pediram o laudo médico do Burke, que não indicava nenhum tipo de anomalia e, por isso, foi classificado como "verde" e levado no veículo coletivo quando deveria ser "amarelo" e ir no privativo que é destinado para cães que apresentem ansiedade, stress, problemas de saúde e pode ir acompanhado do tutor.  "Como um animal de 50 quilos não teve a obesidade apontado no formulário? As inconsistências das informações passadas pelo tutor foi um fator que contribuiu certamente para que infelizmente tal fato viesse a ocorrer e estamos de posse de todas as tratativas realizadas e nossa conduta durante a intercorrência. Entendemos a dor da perda, mas em nenhum momento houve imperícia ou negligência de nossa parte", afirma Eduardo Carvalho, proprietário da empresa.

A versão da tutora

Pela rede social Instagram, a Gyselle Valente, tutora do Burke afirma que ele havia passado recentemente por uma bateria de exames para realizar limpeza de tártaro nos dentes, que exige anestesia geral e estava em boas condições de saúde. Além de ter o atestado de viagens emitido pelo Hospital e UTI Emergencial VET, que inclusive é exigido pela MooviPet. E questiona porque a empresa transportou o Burke se eles o consideravam obeso e com risco de vida? Transtornada, pede justiça e chama a empresa de assassina. 

Como a lei vê o caso

O advogado Leandro Petraglia do escritório Furno Petraglia e Pérez Sociedade de Advogados e especialista em direito animal pela UFPR e pela UFU, avalia que a responsabilidade é da empresa contratada para fazer o transporte do Burke: "Acredito que a avaliação do melhor tipo de transporte é um critério técnico da empresa, a qual deve avaliar, clinicamente, a situação do animal e indicar o transporte adequado, pois não é do consumidor, hipossuficiente tecnicamente, esta análise".

E salienta que era papel do veterinário da MooviPet, que atua como um responsável técnico da empresa, ter avaliado e ratificado as informações fornecidas pelo cliente que no caso é o tutor do animal, evitando a tragédia que aconteceu com o Burke.    

Analisando pelo viés do Código do Consumidor, pois trata-se da contratação de um serviço onde o Burke também é o consumidor, Petraglia salienta: "A empresa responde pelo risco do seu negócio, tendo que, então, indenizar a família por todos os prejuízos, em especial os prejuízos morais".

O golden Burke de dois anos faleceu no dia 3 de fevereiro na clínica veterinária Zoo Mania na cidade de Eunápolis, na Bahia, após apresentar desconforto e ser encaminhado para atendimento médico. A causa da morte foi hipertermia. Burke havia deixado a capital paulista rumo à Fortaleza a bordo da van da empresa MooviPet, que oferece transporte rodoviário para cães entre estados brasileiros. 

O golden Burke que morreu quando estava sendo transportado para Fortaleza. Foto: divulagação

Antes de falecer foi levado para atendimento veterinário no Pet Nort Hospital Veterinário, em São Mateus, Espírito Santo, e liberado depois de ser medicado e mostrar-se estável, conforme informa a MooviPet. Voltou a sentir-se mal e faleceu quando estava sendo assistido pelo veterinário Tiago Cruz, já na Bahia.  

O que diz a Moovpet

Segundo a empresa, a van estava com ar condicionado ligado e os demais animais a bordo não demonstraram desconforto. Eles alegam que pediram o laudo médico do Burke, que não indicava nenhum tipo de anomalia e, por isso, foi classificado como "verde" e levado no veículo coletivo quando deveria ser "amarelo" e ir no privativo que é destinado para cães que apresentem ansiedade, stress, problemas de saúde e pode ir acompanhado do tutor.  "Como um animal de 50 quilos não teve a obesidade apontado no formulário? As inconsistências das informações passadas pelo tutor foi um fator que contribuiu certamente para que infelizmente tal fato viesse a ocorrer e estamos de posse de todas as tratativas realizadas e nossa conduta durante a intercorrência. Entendemos a dor da perda, mas em nenhum momento houve imperícia ou negligência de nossa parte", afirma Eduardo Carvalho, proprietário da empresa.

A versão da tutora

Pela rede social Instagram, a Gyselle Valente, tutora do Burke afirma que ele havia passado recentemente por uma bateria de exames para realizar limpeza de tártaro nos dentes, que exige anestesia geral e estava em boas condições de saúde. Além de ter o atestado de viagens emitido pelo Hospital e UTI Emergencial VET, que inclusive é exigido pela MooviPet. E questiona porque a empresa transportou o Burke se eles o consideravam obeso e com risco de vida? Transtornada, pede justiça e chama a empresa de assassina. 

Como a lei vê o caso

O advogado Leandro Petraglia do escritório Furno Petraglia e Pérez Sociedade de Advogados e especialista em direito animal pela UFPR e pela UFU, avalia que a responsabilidade é da empresa contratada para fazer o transporte do Burke: "Acredito que a avaliação do melhor tipo de transporte é um critério técnico da empresa, a qual deve avaliar, clinicamente, a situação do animal e indicar o transporte adequado, pois não é do consumidor, hipossuficiente tecnicamente, esta análise".

E salienta que era papel do veterinário da MooviPet, que atua como um responsável técnico da empresa, ter avaliado e ratificado as informações fornecidas pelo cliente que no caso é o tutor do animal, evitando a tragédia que aconteceu com o Burke.    

Analisando pelo viés do Código do Consumidor, pois trata-se da contratação de um serviço onde o Burke também é o consumidor, Petraglia salienta: "A empresa responde pelo risco do seu negócio, tendo que, então, indenizar a família por todos os prejuízos, em especial os prejuízos morais".

O golden Burke de dois anos faleceu no dia 3 de fevereiro na clínica veterinária Zoo Mania na cidade de Eunápolis, na Bahia, após apresentar desconforto e ser encaminhado para atendimento médico. A causa da morte foi hipertermia. Burke havia deixado a capital paulista rumo à Fortaleza a bordo da van da empresa MooviPet, que oferece transporte rodoviário para cães entre estados brasileiros. 

O golden Burke que morreu quando estava sendo transportado para Fortaleza. Foto: divulagação

Antes de falecer foi levado para atendimento veterinário no Pet Nort Hospital Veterinário, em São Mateus, Espírito Santo, e liberado depois de ser medicado e mostrar-se estável, conforme informa a MooviPet. Voltou a sentir-se mal e faleceu quando estava sendo assistido pelo veterinário Tiago Cruz, já na Bahia.  

O que diz a Moovpet

Segundo a empresa, a van estava com ar condicionado ligado e os demais animais a bordo não demonstraram desconforto. Eles alegam que pediram o laudo médico do Burke, que não indicava nenhum tipo de anomalia e, por isso, foi classificado como "verde" e levado no veículo coletivo quando deveria ser "amarelo" e ir no privativo que é destinado para cães que apresentem ansiedade, stress, problemas de saúde e pode ir acompanhado do tutor.  "Como um animal de 50 quilos não teve a obesidade apontado no formulário? As inconsistências das informações passadas pelo tutor foi um fator que contribuiu certamente para que infelizmente tal fato viesse a ocorrer e estamos de posse de todas as tratativas realizadas e nossa conduta durante a intercorrência. Entendemos a dor da perda, mas em nenhum momento houve imperícia ou negligência de nossa parte", afirma Eduardo Carvalho, proprietário da empresa.

A versão da tutora

Pela rede social Instagram, a Gyselle Valente, tutora do Burke afirma que ele havia passado recentemente por uma bateria de exames para realizar limpeza de tártaro nos dentes, que exige anestesia geral e estava em boas condições de saúde. Além de ter o atestado de viagens emitido pelo Hospital e UTI Emergencial VET, que inclusive é exigido pela MooviPet. E questiona porque a empresa transportou o Burke se eles o consideravam obeso e com risco de vida? Transtornada, pede justiça e chama a empresa de assassina. 

Como a lei vê o caso

O advogado Leandro Petraglia do escritório Furno Petraglia e Pérez Sociedade de Advogados e especialista em direito animal pela UFPR e pela UFU, avalia que a responsabilidade é da empresa contratada para fazer o transporte do Burke: "Acredito que a avaliação do melhor tipo de transporte é um critério técnico da empresa, a qual deve avaliar, clinicamente, a situação do animal e indicar o transporte adequado, pois não é do consumidor, hipossuficiente tecnicamente, esta análise".

E salienta que era papel do veterinário da MooviPet, que atua como um responsável técnico da empresa, ter avaliado e ratificado as informações fornecidas pelo cliente que no caso é o tutor do animal, evitando a tragédia que aconteceu com o Burke.    

Analisando pelo viés do Código do Consumidor, pois trata-se da contratação de um serviço onde o Burke também é o consumidor, Petraglia salienta: "A empresa responde pelo risco do seu negócio, tendo que, então, indenizar a família por todos os prejuízos, em especial os prejuízos morais".

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