Cris Berguer indica bons lugares para conhecer com seu melhor amigo: o cachorro

Opinião|Ella, Segue Sendo Nós é sobre uma história de amor


Por Cris Berger

Sopro. É isso: a vida é um sopro. Dia 4 de outubro publiquei o e-book "Ella, Segue Sendo Nós". Ele é meu melhor livro e o que eu nunca queria ter escrito. A Ella partiu dia 9 de julho de forma inesperada e, claro, eu fui junto. Pelo menos, era o que eu queria fazer. Então, acho que chegamos em um acordo: eu parti com ela e ela ficou comigo. Assim nasceu a ideia de seguir sendo nós.

Cris e Ella. Foto: Gustavo Arrais

Concebi o "Ella, Segue Sendo Nós" como um projeto e decidi que o livro digital seria a primeira parte de muitas. Tomara que meus planos se concretizem. Os capítulos são divididos na partida da Ella, segue com as nossas memórias, passa por algumas viagens e finaliza com nossas conquistas no mundo pet friendly.

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Pretendo dividir fragmentos de cada um deles por aqui. Fico feliz em eternizar a Ella em forma de memórias, resgatar nossa história, andanças e aventuras e, também, contar da nossa luta por um mundo com mais acessibilidade para os pets.

 

No meio de tudo isso, acredito que você vai se identificar com minhas indagações. Há lamento, revolta, medo e culpa. Sim, o livro tem uma boa dose de humanidade e fragilidade. E como não ter quando falamos de um assunto que tanto assusta: a morte. Ela, que é tão forte e real como a vida. 

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Lá pelas tantas, a gente entende que a dor da despedida é compatível com a intensidade do amor que houve no percurso da existência. Nada mais será igual, mas aprendemos a amar de uma forma diferente, honrar quem partiu com lembranças e pequenos rituais. Além de fazer uma tatuagem no braço.

Ella sendo homenageada com a tatuagem. Foto: Arquivo pessoal.

A primeira temporada do "Ella, Segue Sendo Nós" é o fim de mãos dadas com o recomeço, é a busca desesperada de sobreviver a dor da separação física e a ousadia de desafiar a morte mantendo vivo quem se ama com o amor em forma de pensamentos, menções e um livro.

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Divido com vocês alguns trechos e deixo o convite para baixar o e-book e navegar comigo em recordações, acertos com o passado e a busca por uma explicação razoável. 

Capítulo 13, Natureza Bruta - Pousada Pegada da Onça

 Inauguramos nossa temporada na Pegada, na suíte Onça, que depois passou a se chamar Gavião. Também ficamos na Jacu, que é menorzinha, mas um charme; na Beija-Flor, com paredes feitas de pedras; na Arara, com poltronas vermelhas; e na Tatu, que é a maior delas. Regressamos incontáveis vezes e muitas delas com teus amigos Beethoven, Troy e Lisinha. 

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Ella com seus amigos Bee, Lisinha e Troy. Foto: Cris Berger

Olhando a foto do café da manhã, servido na suíte em frente à lareira, lembro de como não demos a mínima importância para a ausência do sol naquela semana chuvosa. Bastava acender a lareira, manter o fogo vivo, alimentado com os pedaços de madeira que a equipe do hotel deixava em um cesto. Então, saborear com bastante calma o pão de queijo, o omelete, o crepe de morango e chocolate, a rabanada e os sucos. Às vezes, passávamos 24 horas na Pegada, só para fugir da capital e recarregar as baterias.

Café da manhã servido na suíte Pegada da Onça. Foto: Cris Berger
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Capítulo 14, Ilha, Sol e Mar - Hotel Itapemar

Hoje faço 52 anos. Será meu primeiro aniversário sem ti dos últimos dez anos, Ella. Estou em Ilhabela. Farei daqui, mais uma vez, meu escritório. Depois da tua partida, virei cigana. Escrevo essas linhas mergulhada na água quente da jacuzzi do deque de madeira. Estamos no hotel Itapemar, na suíte Esmeralda, a minha preferida. O dia amanheceu lindo e frio. Não há uma nuvem no céu. O verde dos coqueiros se mistura com o azul do mar e deixa o cenário irretocável.

Vejo uma árvore repleta de flores laranja, ela é o único ponto colorido nessa fabulosa imensidão verde. Sou remetida às lembranças de anos atrás, quando estavas exatamente aqui, cheirando essas mesmas flores. Busco te resgatar com a memória. Desde o dia da tua partida, sete semanas atrás, habito este universo paralelo onde te vejo e, finalmente, consigo sentir paz. Percebo a minha tentativa diária de não te esquecer e nem permitir que o tempo te transforme em uma história do passado.

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Cris Berger escrevendo o livro no hotel Itapemar. Foto: Arquivo pessoal

Em todos os nossos retornos ao hotel, que aconteciam pelo menos uma vez por ano, eu e a Simone nos sentávamos para conversar e analisar como estava sendo a dinâmica com o público pet. Em um desses checklists de hospitalidade e segurança, falamos do gazebo da piscina de cima e surgiu a ideia de fazer um gazebo menor, para os pets. Não para proibi-los de subir no espaço dos humanos, mas para mostrar que os cachorros são vistos como hóspedes. Dentro desse movimento de constantes melhorias, está a piscina para os cachorros, que será inaugurada no verão de 2025.

Ella no gazebo dos pets na piscina do rooftop. Foto: Cris Berger

Sopro. É isso: a vida é um sopro. Dia 4 de outubro publiquei o e-book "Ella, Segue Sendo Nós". Ele é meu melhor livro e o que eu nunca queria ter escrito. A Ella partiu dia 9 de julho de forma inesperada e, claro, eu fui junto. Pelo menos, era o que eu queria fazer. Então, acho que chegamos em um acordo: eu parti com ela e ela ficou comigo. Assim nasceu a ideia de seguir sendo nós.

Cris e Ella. Foto: Gustavo Arrais

Concebi o "Ella, Segue Sendo Nós" como um projeto e decidi que o livro digital seria a primeira parte de muitas. Tomara que meus planos se concretizem. Os capítulos são divididos na partida da Ella, segue com as nossas memórias, passa por algumas viagens e finaliza com nossas conquistas no mundo pet friendly.

Pretendo dividir fragmentos de cada um deles por aqui. Fico feliz em eternizar a Ella em forma de memórias, resgatar nossa história, andanças e aventuras e, também, contar da nossa luta por um mundo com mais acessibilidade para os pets.

 

No meio de tudo isso, acredito que você vai se identificar com minhas indagações. Há lamento, revolta, medo e culpa. Sim, o livro tem uma boa dose de humanidade e fragilidade. E como não ter quando falamos de um assunto que tanto assusta: a morte. Ela, que é tão forte e real como a vida. 

Lá pelas tantas, a gente entende que a dor da despedida é compatível com a intensidade do amor que houve no percurso da existência. Nada mais será igual, mas aprendemos a amar de uma forma diferente, honrar quem partiu com lembranças e pequenos rituais. Além de fazer uma tatuagem no braço.

Ella sendo homenageada com a tatuagem. Foto: Arquivo pessoal.

A primeira temporada do "Ella, Segue Sendo Nós" é o fim de mãos dadas com o recomeço, é a busca desesperada de sobreviver a dor da separação física e a ousadia de desafiar a morte mantendo vivo quem se ama com o amor em forma de pensamentos, menções e um livro.

Divido com vocês alguns trechos e deixo o convite para baixar o e-book e navegar comigo em recordações, acertos com o passado e a busca por uma explicação razoável. 

Capítulo 13, Natureza Bruta - Pousada Pegada da Onça

 Inauguramos nossa temporada na Pegada, na suíte Onça, que depois passou a se chamar Gavião. Também ficamos na Jacu, que é menorzinha, mas um charme; na Beija-Flor, com paredes feitas de pedras; na Arara, com poltronas vermelhas; e na Tatu, que é a maior delas. Regressamos incontáveis vezes e muitas delas com teus amigos Beethoven, Troy e Lisinha. 

Ella com seus amigos Bee, Lisinha e Troy. Foto: Cris Berger

Olhando a foto do café da manhã, servido na suíte em frente à lareira, lembro de como não demos a mínima importância para a ausência do sol naquela semana chuvosa. Bastava acender a lareira, manter o fogo vivo, alimentado com os pedaços de madeira que a equipe do hotel deixava em um cesto. Então, saborear com bastante calma o pão de queijo, o omelete, o crepe de morango e chocolate, a rabanada e os sucos. Às vezes, passávamos 24 horas na Pegada, só para fugir da capital e recarregar as baterias.

Café da manhã servido na suíte Pegada da Onça. Foto: Cris Berger

Capítulo 14, Ilha, Sol e Mar - Hotel Itapemar

Hoje faço 52 anos. Será meu primeiro aniversário sem ti dos últimos dez anos, Ella. Estou em Ilhabela. Farei daqui, mais uma vez, meu escritório. Depois da tua partida, virei cigana. Escrevo essas linhas mergulhada na água quente da jacuzzi do deque de madeira. Estamos no hotel Itapemar, na suíte Esmeralda, a minha preferida. O dia amanheceu lindo e frio. Não há uma nuvem no céu. O verde dos coqueiros se mistura com o azul do mar e deixa o cenário irretocável.

Vejo uma árvore repleta de flores laranja, ela é o único ponto colorido nessa fabulosa imensidão verde. Sou remetida às lembranças de anos atrás, quando estavas exatamente aqui, cheirando essas mesmas flores. Busco te resgatar com a memória. Desde o dia da tua partida, sete semanas atrás, habito este universo paralelo onde te vejo e, finalmente, consigo sentir paz. Percebo a minha tentativa diária de não te esquecer e nem permitir que o tempo te transforme em uma história do passado.

Cris Berger escrevendo o livro no hotel Itapemar. Foto: Arquivo pessoal

Em todos os nossos retornos ao hotel, que aconteciam pelo menos uma vez por ano, eu e a Simone nos sentávamos para conversar e analisar como estava sendo a dinâmica com o público pet. Em um desses checklists de hospitalidade e segurança, falamos do gazebo da piscina de cima e surgiu a ideia de fazer um gazebo menor, para os pets. Não para proibi-los de subir no espaço dos humanos, mas para mostrar que os cachorros são vistos como hóspedes. Dentro desse movimento de constantes melhorias, está a piscina para os cachorros, que será inaugurada no verão de 2025.

Ella no gazebo dos pets na piscina do rooftop. Foto: Cris Berger

Sopro. É isso: a vida é um sopro. Dia 4 de outubro publiquei o e-book "Ella, Segue Sendo Nós". Ele é meu melhor livro e o que eu nunca queria ter escrito. A Ella partiu dia 9 de julho de forma inesperada e, claro, eu fui junto. Pelo menos, era o que eu queria fazer. Então, acho que chegamos em um acordo: eu parti com ela e ela ficou comigo. Assim nasceu a ideia de seguir sendo nós.

Cris e Ella. Foto: Gustavo Arrais

Concebi o "Ella, Segue Sendo Nós" como um projeto e decidi que o livro digital seria a primeira parte de muitas. Tomara que meus planos se concretizem. Os capítulos são divididos na partida da Ella, segue com as nossas memórias, passa por algumas viagens e finaliza com nossas conquistas no mundo pet friendly.

Pretendo dividir fragmentos de cada um deles por aqui. Fico feliz em eternizar a Ella em forma de memórias, resgatar nossa história, andanças e aventuras e, também, contar da nossa luta por um mundo com mais acessibilidade para os pets.

 

No meio de tudo isso, acredito que você vai se identificar com minhas indagações. Há lamento, revolta, medo e culpa. Sim, o livro tem uma boa dose de humanidade e fragilidade. E como não ter quando falamos de um assunto que tanto assusta: a morte. Ela, que é tão forte e real como a vida. 

Lá pelas tantas, a gente entende que a dor da despedida é compatível com a intensidade do amor que houve no percurso da existência. Nada mais será igual, mas aprendemos a amar de uma forma diferente, honrar quem partiu com lembranças e pequenos rituais. Além de fazer uma tatuagem no braço.

Ella sendo homenageada com a tatuagem. Foto: Arquivo pessoal.

A primeira temporada do "Ella, Segue Sendo Nós" é o fim de mãos dadas com o recomeço, é a busca desesperada de sobreviver a dor da separação física e a ousadia de desafiar a morte mantendo vivo quem se ama com o amor em forma de pensamentos, menções e um livro.

Divido com vocês alguns trechos e deixo o convite para baixar o e-book e navegar comigo em recordações, acertos com o passado e a busca por uma explicação razoável. 

Capítulo 13, Natureza Bruta - Pousada Pegada da Onça

 Inauguramos nossa temporada na Pegada, na suíte Onça, que depois passou a se chamar Gavião. Também ficamos na Jacu, que é menorzinha, mas um charme; na Beija-Flor, com paredes feitas de pedras; na Arara, com poltronas vermelhas; e na Tatu, que é a maior delas. Regressamos incontáveis vezes e muitas delas com teus amigos Beethoven, Troy e Lisinha. 

Ella com seus amigos Bee, Lisinha e Troy. Foto: Cris Berger

Olhando a foto do café da manhã, servido na suíte em frente à lareira, lembro de como não demos a mínima importância para a ausência do sol naquela semana chuvosa. Bastava acender a lareira, manter o fogo vivo, alimentado com os pedaços de madeira que a equipe do hotel deixava em um cesto. Então, saborear com bastante calma o pão de queijo, o omelete, o crepe de morango e chocolate, a rabanada e os sucos. Às vezes, passávamos 24 horas na Pegada, só para fugir da capital e recarregar as baterias.

Café da manhã servido na suíte Pegada da Onça. Foto: Cris Berger

Capítulo 14, Ilha, Sol e Mar - Hotel Itapemar

Hoje faço 52 anos. Será meu primeiro aniversário sem ti dos últimos dez anos, Ella. Estou em Ilhabela. Farei daqui, mais uma vez, meu escritório. Depois da tua partida, virei cigana. Escrevo essas linhas mergulhada na água quente da jacuzzi do deque de madeira. Estamos no hotel Itapemar, na suíte Esmeralda, a minha preferida. O dia amanheceu lindo e frio. Não há uma nuvem no céu. O verde dos coqueiros se mistura com o azul do mar e deixa o cenário irretocável.

Vejo uma árvore repleta de flores laranja, ela é o único ponto colorido nessa fabulosa imensidão verde. Sou remetida às lembranças de anos atrás, quando estavas exatamente aqui, cheirando essas mesmas flores. Busco te resgatar com a memória. Desde o dia da tua partida, sete semanas atrás, habito este universo paralelo onde te vejo e, finalmente, consigo sentir paz. Percebo a minha tentativa diária de não te esquecer e nem permitir que o tempo te transforme em uma história do passado.

Cris Berger escrevendo o livro no hotel Itapemar. Foto: Arquivo pessoal

Em todos os nossos retornos ao hotel, que aconteciam pelo menos uma vez por ano, eu e a Simone nos sentávamos para conversar e analisar como estava sendo a dinâmica com o público pet. Em um desses checklists de hospitalidade e segurança, falamos do gazebo da piscina de cima e surgiu a ideia de fazer um gazebo menor, para os pets. Não para proibi-los de subir no espaço dos humanos, mas para mostrar que os cachorros são vistos como hóspedes. Dentro desse movimento de constantes melhorias, está a piscina para os cachorros, que será inaugurada no verão de 2025.

Ella no gazebo dos pets na piscina do rooftop. Foto: Cris Berger

Sopro. É isso: a vida é um sopro. Dia 4 de outubro publiquei o e-book "Ella, Segue Sendo Nós". Ele é meu melhor livro e o que eu nunca queria ter escrito. A Ella partiu dia 9 de julho de forma inesperada e, claro, eu fui junto. Pelo menos, era o que eu queria fazer. Então, acho que chegamos em um acordo: eu parti com ela e ela ficou comigo. Assim nasceu a ideia de seguir sendo nós.

Cris e Ella. Foto: Gustavo Arrais

Concebi o "Ella, Segue Sendo Nós" como um projeto e decidi que o livro digital seria a primeira parte de muitas. Tomara que meus planos se concretizem. Os capítulos são divididos na partida da Ella, segue com as nossas memórias, passa por algumas viagens e finaliza com nossas conquistas no mundo pet friendly.

Pretendo dividir fragmentos de cada um deles por aqui. Fico feliz em eternizar a Ella em forma de memórias, resgatar nossa história, andanças e aventuras e, também, contar da nossa luta por um mundo com mais acessibilidade para os pets.

 

No meio de tudo isso, acredito que você vai se identificar com minhas indagações. Há lamento, revolta, medo e culpa. Sim, o livro tem uma boa dose de humanidade e fragilidade. E como não ter quando falamos de um assunto que tanto assusta: a morte. Ela, que é tão forte e real como a vida. 

Lá pelas tantas, a gente entende que a dor da despedida é compatível com a intensidade do amor que houve no percurso da existência. Nada mais será igual, mas aprendemos a amar de uma forma diferente, honrar quem partiu com lembranças e pequenos rituais. Além de fazer uma tatuagem no braço.

Ella sendo homenageada com a tatuagem. Foto: Arquivo pessoal.

A primeira temporada do "Ella, Segue Sendo Nós" é o fim de mãos dadas com o recomeço, é a busca desesperada de sobreviver a dor da separação física e a ousadia de desafiar a morte mantendo vivo quem se ama com o amor em forma de pensamentos, menções e um livro.

Divido com vocês alguns trechos e deixo o convite para baixar o e-book e navegar comigo em recordações, acertos com o passado e a busca por uma explicação razoável. 

Capítulo 13, Natureza Bruta - Pousada Pegada da Onça

 Inauguramos nossa temporada na Pegada, na suíte Onça, que depois passou a se chamar Gavião. Também ficamos na Jacu, que é menorzinha, mas um charme; na Beija-Flor, com paredes feitas de pedras; na Arara, com poltronas vermelhas; e na Tatu, que é a maior delas. Regressamos incontáveis vezes e muitas delas com teus amigos Beethoven, Troy e Lisinha. 

Ella com seus amigos Bee, Lisinha e Troy. Foto: Cris Berger

Olhando a foto do café da manhã, servido na suíte em frente à lareira, lembro de como não demos a mínima importância para a ausência do sol naquela semana chuvosa. Bastava acender a lareira, manter o fogo vivo, alimentado com os pedaços de madeira que a equipe do hotel deixava em um cesto. Então, saborear com bastante calma o pão de queijo, o omelete, o crepe de morango e chocolate, a rabanada e os sucos. Às vezes, passávamos 24 horas na Pegada, só para fugir da capital e recarregar as baterias.

Café da manhã servido na suíte Pegada da Onça. Foto: Cris Berger

Capítulo 14, Ilha, Sol e Mar - Hotel Itapemar

Hoje faço 52 anos. Será meu primeiro aniversário sem ti dos últimos dez anos, Ella. Estou em Ilhabela. Farei daqui, mais uma vez, meu escritório. Depois da tua partida, virei cigana. Escrevo essas linhas mergulhada na água quente da jacuzzi do deque de madeira. Estamos no hotel Itapemar, na suíte Esmeralda, a minha preferida. O dia amanheceu lindo e frio. Não há uma nuvem no céu. O verde dos coqueiros se mistura com o azul do mar e deixa o cenário irretocável.

Vejo uma árvore repleta de flores laranja, ela é o único ponto colorido nessa fabulosa imensidão verde. Sou remetida às lembranças de anos atrás, quando estavas exatamente aqui, cheirando essas mesmas flores. Busco te resgatar com a memória. Desde o dia da tua partida, sete semanas atrás, habito este universo paralelo onde te vejo e, finalmente, consigo sentir paz. Percebo a minha tentativa diária de não te esquecer e nem permitir que o tempo te transforme em uma história do passado.

Cris Berger escrevendo o livro no hotel Itapemar. Foto: Arquivo pessoal

Em todos os nossos retornos ao hotel, que aconteciam pelo menos uma vez por ano, eu e a Simone nos sentávamos para conversar e analisar como estava sendo a dinâmica com o público pet. Em um desses checklists de hospitalidade e segurança, falamos do gazebo da piscina de cima e surgiu a ideia de fazer um gazebo menor, para os pets. Não para proibi-los de subir no espaço dos humanos, mas para mostrar que os cachorros são vistos como hóspedes. Dentro desse movimento de constantes melhorias, está a piscina para os cachorros, que será inaugurada no verão de 2025.

Ella no gazebo dos pets na piscina do rooftop. Foto: Cris Berger
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