Leishmaniose visceral faz MP emitir alerta


Manual reafirma necessidade de sacrifício de cães infectados

Por Fabio Mazzitelli e Jornal da Tarde

O Ministério Público de São Paulo emitiu alerta sobre os riscos da leishmaniose visceral e a necessidade de controle de cães infectados. A população canina, que serve de hospedeira do inseto que transmite a doença ao homem, foi alvo do alerta do MP em um manual que cita a prática da eutanásia dos cães infectados, norma técnica recomendada pelo Ministério da Saúde, como medida necessária para se evitar uma epidemia em São Paulo. Com taxa de letalidade em torno de 7% no Estado em 2008, a leishmaniose visceral provoca febre descontínua (mas duradoura), fraqueza, perda de apetite, aumento do baço e do fígado e comprometimento da medula óssea, entre outros sintomas. Quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de a doença evoluir para um quadro grave, que pode levar à morte ou deixar seqüelas. "Além do controle do vetor, é preciso um efetivo controle da população canina. Constatada a infecção, que se faça a eutanásia por uma questão de saúde pública. Se não fizermos nada, vai virar uma epidemia. Essa possibilidade está aumentando", diz o promotor Reynaldo Mapelli Júnior, que coordena área de Saúde Pública do MP. Entre 2006 e 2008, foram confirmados 697 autóctones (com transmissão local), com 47 mortes. No mesmo período houve 814 internações. Há cerca de 90 cidades paulistas com o transmissor da doença, o mosquito-palha. Após ser praticamente erradicada nos anos 1970, a leishmaniose voltou a São Paulo pela divisa com Mato Grosso do Sul. O primeiro registro recente é de 1997, em Araçatuba, hoje região endêmica. Bauru é a cidade recordista de casos em 2008, com 63 confirmações e 9 mortes. O controle da população canina esbarra na resistência dos donos. Assim como o homem, o cão pode estar infectado mas não apresentar os sintomas. "O controle canino é especialmente difícil. A conduta é sacrificar o cão portador, independentemente de estar doente ou não", diz Melissa Mascheretti, diretora da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado. COMO É A DOENÇA Sintomas: alterações na pele, febre descontínua mas duradoura, aumento do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas, tosse e diarréia Tratamento: drogas à base de antimônio, repouso e boa alimentação; na maioria dos casos há necessidade de internação hospitalar Prevenção: sacrifício de cães infectados, controle do mosquito transmissor (mosquito-palha) e manejo ambiental, além do uso de coleiras contra mosquitos em cães

O Ministério Público de São Paulo emitiu alerta sobre os riscos da leishmaniose visceral e a necessidade de controle de cães infectados. A população canina, que serve de hospedeira do inseto que transmite a doença ao homem, foi alvo do alerta do MP em um manual que cita a prática da eutanásia dos cães infectados, norma técnica recomendada pelo Ministério da Saúde, como medida necessária para se evitar uma epidemia em São Paulo. Com taxa de letalidade em torno de 7% no Estado em 2008, a leishmaniose visceral provoca febre descontínua (mas duradoura), fraqueza, perda de apetite, aumento do baço e do fígado e comprometimento da medula óssea, entre outros sintomas. Quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de a doença evoluir para um quadro grave, que pode levar à morte ou deixar seqüelas. "Além do controle do vetor, é preciso um efetivo controle da população canina. Constatada a infecção, que se faça a eutanásia por uma questão de saúde pública. Se não fizermos nada, vai virar uma epidemia. Essa possibilidade está aumentando", diz o promotor Reynaldo Mapelli Júnior, que coordena área de Saúde Pública do MP. Entre 2006 e 2008, foram confirmados 697 autóctones (com transmissão local), com 47 mortes. No mesmo período houve 814 internações. Há cerca de 90 cidades paulistas com o transmissor da doença, o mosquito-palha. Após ser praticamente erradicada nos anos 1970, a leishmaniose voltou a São Paulo pela divisa com Mato Grosso do Sul. O primeiro registro recente é de 1997, em Araçatuba, hoje região endêmica. Bauru é a cidade recordista de casos em 2008, com 63 confirmações e 9 mortes. O controle da população canina esbarra na resistência dos donos. Assim como o homem, o cão pode estar infectado mas não apresentar os sintomas. "O controle canino é especialmente difícil. A conduta é sacrificar o cão portador, independentemente de estar doente ou não", diz Melissa Mascheretti, diretora da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado. COMO É A DOENÇA Sintomas: alterações na pele, febre descontínua mas duradoura, aumento do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas, tosse e diarréia Tratamento: drogas à base de antimônio, repouso e boa alimentação; na maioria dos casos há necessidade de internação hospitalar Prevenção: sacrifício de cães infectados, controle do mosquito transmissor (mosquito-palha) e manejo ambiental, além do uso de coleiras contra mosquitos em cães

O Ministério Público de São Paulo emitiu alerta sobre os riscos da leishmaniose visceral e a necessidade de controle de cães infectados. A população canina, que serve de hospedeira do inseto que transmite a doença ao homem, foi alvo do alerta do MP em um manual que cita a prática da eutanásia dos cães infectados, norma técnica recomendada pelo Ministério da Saúde, como medida necessária para se evitar uma epidemia em São Paulo. Com taxa de letalidade em torno de 7% no Estado em 2008, a leishmaniose visceral provoca febre descontínua (mas duradoura), fraqueza, perda de apetite, aumento do baço e do fígado e comprometimento da medula óssea, entre outros sintomas. Quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de a doença evoluir para um quadro grave, que pode levar à morte ou deixar seqüelas. "Além do controle do vetor, é preciso um efetivo controle da população canina. Constatada a infecção, que se faça a eutanásia por uma questão de saúde pública. Se não fizermos nada, vai virar uma epidemia. Essa possibilidade está aumentando", diz o promotor Reynaldo Mapelli Júnior, que coordena área de Saúde Pública do MP. Entre 2006 e 2008, foram confirmados 697 autóctones (com transmissão local), com 47 mortes. No mesmo período houve 814 internações. Há cerca de 90 cidades paulistas com o transmissor da doença, o mosquito-palha. Após ser praticamente erradicada nos anos 1970, a leishmaniose voltou a São Paulo pela divisa com Mato Grosso do Sul. O primeiro registro recente é de 1997, em Araçatuba, hoje região endêmica. Bauru é a cidade recordista de casos em 2008, com 63 confirmações e 9 mortes. O controle da população canina esbarra na resistência dos donos. Assim como o homem, o cão pode estar infectado mas não apresentar os sintomas. "O controle canino é especialmente difícil. A conduta é sacrificar o cão portador, independentemente de estar doente ou não", diz Melissa Mascheretti, diretora da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado. COMO É A DOENÇA Sintomas: alterações na pele, febre descontínua mas duradoura, aumento do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas, tosse e diarréia Tratamento: drogas à base de antimônio, repouso e boa alimentação; na maioria dos casos há necessidade de internação hospitalar Prevenção: sacrifício de cães infectados, controle do mosquito transmissor (mosquito-palha) e manejo ambiental, além do uso de coleiras contra mosquitos em cães

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