Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|A compulsão alimentar como um escape para as dores emocionais


A terapia é um recurso indispensável para se trabalhar os transtornos alimentares e obesidade

Por Luciana Kotaka
 

A compulsão alimentar é uma forma de seu corpo dar conta de algo muito sério que acontece com você, podemos pensar em uma série de coisas que não está conseguindo se dar, precisando recorrer à comida para sublimar. É como se precisasse dar um mergulho profundo para anestesiar temporariamente o desconforto, mas logo você volta à superfície e terá que lidar com a realidade novamente. Não há como continuar mentindo para si mesmo, em algum momento o seu corpo irá explodir em sintomas ou você terá que finalmente encarar a realidade que tenta abafar a qualquer custo.

Por isso que emagrecer é um processo extremamente desafiador, porque a maioria das pessoas não quer olhar e nem resolver os gatilhos emocionais que sustentam esse comportamento. Algumas até buscam ajuda, acreditam que ao sentar na frente do terapeuta ele terá uma receita mágica e que em poucas sessões conseguirá obter o êxito. Mas a verdade é que são raros os pacientes que querem se aprofundar para entender a complexa equação que está por trás do seu comportamento.

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Quando iniciamos um tratamento é preciso estar realmente aberto para mexer no quarto escuro que há tempos ficou trancado, e ao abrirmos a porta veremos que tudo está muito empoeirado e fora do lugar. Nesse momento você sentirá muita preguiça, vai querer chutar o balde e se refugiar na primeira panificadora que encontrar pelo caminho. E será nesse momento que você precisará tomar uma decisão, ou mantêm o quarto fechado, ou dará um basta nessa bagunça que impacta a sua saúde mental, emocional e física.

Toda compulsão funciona de forma semelhante, os gatilhos inconscientes na maioria das vezes se originam de vivências na infância. Mesmo que hoje você seja um adulto é preciso entender que naquela época você não tinha recursos emocionais para elaborar os traumas a que foi exposto. Acho importante lembrar que existem várias formas de traumas, ou melhor, acontecimentos que de alguma forma geraram um impacto no seu emocional.

Mas como não podemos generalizar, há muitos casos de obesidade que se iniciam em outros momentos da nossa vida, como a perda de um familiar, um relacionamento insatisfatório, mudança de cidade ou perda financeira. Esses exemplos são bem pontuais, mas infelizmente a maioria das vezes não são tão claros e exatos. O fato é que independentemente do gatilho inicial, o processo de perder peso exigirá uma mudança de postura. Quando o paciente não aguentar mais o círculo vicioso do vício em comer é que ele finalmente terá forças em buscar uma solução efetiva para a sua compulsão alimentar. Nesse momento ele  realmente irá entrar em processo terapêutico, sairá do papel passivo de buscar a solução mágica e iniciará a busca do real desejo de cura em si mesmo.

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A compulsão alimentar é uma forma de seu corpo dar conta de algo muito sério que acontece com você, podemos pensar em uma série de coisas que não está conseguindo se dar, precisando recorrer à comida para sublimar. É como se precisasse dar um mergulho profundo para anestesiar temporariamente o desconforto, mas logo você volta à superfície e terá que lidar com a realidade novamente. Não há como continuar mentindo para si mesmo, em algum momento o seu corpo irá explodir em sintomas ou você terá que finalmente encarar a realidade que tenta abafar a qualquer custo.

Por isso que emagrecer é um processo extremamente desafiador, porque a maioria das pessoas não quer olhar e nem resolver os gatilhos emocionais que sustentam esse comportamento. Algumas até buscam ajuda, acreditam que ao sentar na frente do terapeuta ele terá uma receita mágica e que em poucas sessões conseguirá obter o êxito. Mas a verdade é que são raros os pacientes que querem se aprofundar para entender a complexa equação que está por trás do seu comportamento.

Quando iniciamos um tratamento é preciso estar realmente aberto para mexer no quarto escuro que há tempos ficou trancado, e ao abrirmos a porta veremos que tudo está muito empoeirado e fora do lugar. Nesse momento você sentirá muita preguiça, vai querer chutar o balde e se refugiar na primeira panificadora que encontrar pelo caminho. E será nesse momento que você precisará tomar uma decisão, ou mantêm o quarto fechado, ou dará um basta nessa bagunça que impacta a sua saúde mental, emocional e física.

Toda compulsão funciona de forma semelhante, os gatilhos inconscientes na maioria das vezes se originam de vivências na infância. Mesmo que hoje você seja um adulto é preciso entender que naquela época você não tinha recursos emocionais para elaborar os traumas a que foi exposto. Acho importante lembrar que existem várias formas de traumas, ou melhor, acontecimentos que de alguma forma geraram um impacto no seu emocional.

Mas como não podemos generalizar, há muitos casos de obesidade que se iniciam em outros momentos da nossa vida, como a perda de um familiar, um relacionamento insatisfatório, mudança de cidade ou perda financeira. Esses exemplos são bem pontuais, mas infelizmente a maioria das vezes não são tão claros e exatos. O fato é que independentemente do gatilho inicial, o processo de perder peso exigirá uma mudança de postura. Quando o paciente não aguentar mais o círculo vicioso do vício em comer é que ele finalmente terá forças em buscar uma solução efetiva para a sua compulsão alimentar. Nesse momento ele  realmente irá entrar em processo terapêutico, sairá do papel passivo de buscar a solução mágica e iniciará a busca do real desejo de cura em si mesmo.

 

 

 

 

 

 

 

A compulsão alimentar é uma forma de seu corpo dar conta de algo muito sério que acontece com você, podemos pensar em uma série de coisas que não está conseguindo se dar, precisando recorrer à comida para sublimar. É como se precisasse dar um mergulho profundo para anestesiar temporariamente o desconforto, mas logo você volta à superfície e terá que lidar com a realidade novamente. Não há como continuar mentindo para si mesmo, em algum momento o seu corpo irá explodir em sintomas ou você terá que finalmente encarar a realidade que tenta abafar a qualquer custo.

Por isso que emagrecer é um processo extremamente desafiador, porque a maioria das pessoas não quer olhar e nem resolver os gatilhos emocionais que sustentam esse comportamento. Algumas até buscam ajuda, acreditam que ao sentar na frente do terapeuta ele terá uma receita mágica e que em poucas sessões conseguirá obter o êxito. Mas a verdade é que são raros os pacientes que querem se aprofundar para entender a complexa equação que está por trás do seu comportamento.

Quando iniciamos um tratamento é preciso estar realmente aberto para mexer no quarto escuro que há tempos ficou trancado, e ao abrirmos a porta veremos que tudo está muito empoeirado e fora do lugar. Nesse momento você sentirá muita preguiça, vai querer chutar o balde e se refugiar na primeira panificadora que encontrar pelo caminho. E será nesse momento que você precisará tomar uma decisão, ou mantêm o quarto fechado, ou dará um basta nessa bagunça que impacta a sua saúde mental, emocional e física.

Toda compulsão funciona de forma semelhante, os gatilhos inconscientes na maioria das vezes se originam de vivências na infância. Mesmo que hoje você seja um adulto é preciso entender que naquela época você não tinha recursos emocionais para elaborar os traumas a que foi exposto. Acho importante lembrar que existem várias formas de traumas, ou melhor, acontecimentos que de alguma forma geraram um impacto no seu emocional.

Mas como não podemos generalizar, há muitos casos de obesidade que se iniciam em outros momentos da nossa vida, como a perda de um familiar, um relacionamento insatisfatório, mudança de cidade ou perda financeira. Esses exemplos são bem pontuais, mas infelizmente a maioria das vezes não são tão claros e exatos. O fato é que independentemente do gatilho inicial, o processo de perder peso exigirá uma mudança de postura. Quando o paciente não aguentar mais o círculo vicioso do vício em comer é que ele finalmente terá forças em buscar uma solução efetiva para a sua compulsão alimentar. Nesse momento ele  realmente irá entrar em processo terapêutico, sairá do papel passivo de buscar a solução mágica e iniciará a busca do real desejo de cura em si mesmo.

 

 

 

 

 

 

Opinião por Luciana Kotaka

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