Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|Não há flerte que resista à crua realidade do imediatismo


A coragem de se envolver leva a relações saudáveis

Por Luciana Kotaka
 Foto: Estadão

A busca pela sexualidade vem passando por várias mudanças desde as últimas décadas, porém nunca vi tantas mulheres insatisfeitas com os relacionamentos. As observações são muitas a esse respeito e passam tanto pela falta de afeto, bem como a falta de investimento nessa área.

Com tanta informação e literatura a respeito parece que na prática a situação continua na mesma, homens buscando uma boa presa na cama e mulheres aguardando o dia que os homens vão se espertar que o prazer e afeto são uma via de mão dupla.

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Parece que as pessoas ficaram mais imediatistas não somente em relação às mensagens de textos, mas também em relação à sexualidade. Tudo bem que sexo é bom e faz parte de nossas vidas, porém antes de mais nada quero deixar claro que ainda vivemos em um mundo onde a corte é fundamental para a conquista. Ou será que estou enganada?

Mesmo as mulheres mais liberais se questionam o porquê ainda estão sozinhas, o que tem de errado em seu comportamento que ao invés de ter um parceiro fixo continuam na noite em uma busca de afeto real. Como a cocaína que satisfaz somente no momento do uso e passa deixando um vazio existencial, será que só as mulheres se sentem assim?

Alguns podem até contestar essa colocação quanto às mulheres liberais, mas na verdade passamos por um momento de profunda reflexão. O que os homens querem realmente? Vejo uma dualidade nesse comportamento atual, querem um sexo rápido sem envolvimento, mas avaliam suas presas como mulheres fáceis. Por outro lado se as mulheres se recolhem e buscam um envolvimento que preza pelo menos pelo surgimento da atração, ou uma boa conversa, ou alguns pontos em comum para assim se sentirem atraídas, então não há tempo, e estas são pressionadas e/ou colocadas no fundo da gaveta.

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O que podemos esperar das relações atuais? Como lidar com o desejo de um relacionamento que exija o mínimo necessário para criar um ambiente de troca saudável?

É, parece que tudo mudou mesmo, mas sei que ainda existem homens e mulheres que fogem desse estereótipo e buscam algo a mais, que querem estabelecer laços, que querem viver uma história, mesmo que essa dure poucos meses.

Afinal, viver e ser feliz é a busca de todos nós, só basta avaliarmos o quanto perdemos tempo com o medo e a dificuldade em lidar com o afeto.

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 Foto: Estadão

A busca pela sexualidade vem passando por várias mudanças desde as últimas décadas, porém nunca vi tantas mulheres insatisfeitas com os relacionamentos. As observações são muitas a esse respeito e passam tanto pela falta de afeto, bem como a falta de investimento nessa área.

Com tanta informação e literatura a respeito parece que na prática a situação continua na mesma, homens buscando uma boa presa na cama e mulheres aguardando o dia que os homens vão se espertar que o prazer e afeto são uma via de mão dupla.

Parece que as pessoas ficaram mais imediatistas não somente em relação às mensagens de textos, mas também em relação à sexualidade. Tudo bem que sexo é bom e faz parte de nossas vidas, porém antes de mais nada quero deixar claro que ainda vivemos em um mundo onde a corte é fundamental para a conquista. Ou será que estou enganada?

Mesmo as mulheres mais liberais se questionam o porquê ainda estão sozinhas, o que tem de errado em seu comportamento que ao invés de ter um parceiro fixo continuam na noite em uma busca de afeto real. Como a cocaína que satisfaz somente no momento do uso e passa deixando um vazio existencial, será que só as mulheres se sentem assim?

Alguns podem até contestar essa colocação quanto às mulheres liberais, mas na verdade passamos por um momento de profunda reflexão. O que os homens querem realmente? Vejo uma dualidade nesse comportamento atual, querem um sexo rápido sem envolvimento, mas avaliam suas presas como mulheres fáceis. Por outro lado se as mulheres se recolhem e buscam um envolvimento que preza pelo menos pelo surgimento da atração, ou uma boa conversa, ou alguns pontos em comum para assim se sentirem atraídas, então não há tempo, e estas são pressionadas e/ou colocadas no fundo da gaveta.

O que podemos esperar das relações atuais? Como lidar com o desejo de um relacionamento que exija o mínimo necessário para criar um ambiente de troca saudável?

É, parece que tudo mudou mesmo, mas sei que ainda existem homens e mulheres que fogem desse estereótipo e buscam algo a mais, que querem estabelecer laços, que querem viver uma história, mesmo que essa dure poucos meses.

Afinal, viver e ser feliz é a busca de todos nós, só basta avaliarmos o quanto perdemos tempo com o medo e a dificuldade em lidar com o afeto.

 

 Foto: Estadão

A busca pela sexualidade vem passando por várias mudanças desde as últimas décadas, porém nunca vi tantas mulheres insatisfeitas com os relacionamentos. As observações são muitas a esse respeito e passam tanto pela falta de afeto, bem como a falta de investimento nessa área.

Com tanta informação e literatura a respeito parece que na prática a situação continua na mesma, homens buscando uma boa presa na cama e mulheres aguardando o dia que os homens vão se espertar que o prazer e afeto são uma via de mão dupla.

Parece que as pessoas ficaram mais imediatistas não somente em relação às mensagens de textos, mas também em relação à sexualidade. Tudo bem que sexo é bom e faz parte de nossas vidas, porém antes de mais nada quero deixar claro que ainda vivemos em um mundo onde a corte é fundamental para a conquista. Ou será que estou enganada?

Mesmo as mulheres mais liberais se questionam o porquê ainda estão sozinhas, o que tem de errado em seu comportamento que ao invés de ter um parceiro fixo continuam na noite em uma busca de afeto real. Como a cocaína que satisfaz somente no momento do uso e passa deixando um vazio existencial, será que só as mulheres se sentem assim?

Alguns podem até contestar essa colocação quanto às mulheres liberais, mas na verdade passamos por um momento de profunda reflexão. O que os homens querem realmente? Vejo uma dualidade nesse comportamento atual, querem um sexo rápido sem envolvimento, mas avaliam suas presas como mulheres fáceis. Por outro lado se as mulheres se recolhem e buscam um envolvimento que preza pelo menos pelo surgimento da atração, ou uma boa conversa, ou alguns pontos em comum para assim se sentirem atraídas, então não há tempo, e estas são pressionadas e/ou colocadas no fundo da gaveta.

O que podemos esperar das relações atuais? Como lidar com o desejo de um relacionamento que exija o mínimo necessário para criar um ambiente de troca saudável?

É, parece que tudo mudou mesmo, mas sei que ainda existem homens e mulheres que fogem desse estereótipo e buscam algo a mais, que querem estabelecer laços, que querem viver uma história, mesmo que essa dure poucos meses.

Afinal, viver e ser feliz é a busca de todos nós, só basta avaliarmos o quanto perdemos tempo com o medo e a dificuldade em lidar com o afeto.

 

Opinião por Luciana Kotaka

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