Comportamento, saúde e obesidade

Opinião|Nós nos curamos quando olhamos e aceitamos nossas sombras


Todo processo de autoconhecimento exige coragem de olhar para os aspectos sombrios que carregamos

Por Luciana Kotaka
 Foto: Estadão

Nem sempre temos consciência de que temos uma parte de nós escura e densa, um local que preferimos não acessar e simplesmente ignoramos e passamos a olhar para o externo.

Isso ocorre porque nosso inconsciente sabe muito sobre nossas dores, nossas dificuldades, desta forma tudo fica trancado a sete chaves com o intuito de nos proteger. Para acessarmos é preciso um movimento em direção ao autoconhecimento, para uma busca interna sobre quem somos.

continua após a publicidade

Como seres humanos temos lugares internos onde mantemos escondido tudo o que não gostamos, que não aceitamos, tanto da nossa vida pessoal, como da nossa personalidade. Não é um movimento voluntário e sim um mecanismo de proteção à dor e à rejeição. Experiências que de alguma forma contribuíram para que desenvolvêssemos fortes defesas para nossa sobrevivência.

Podemos optar por permanecer projetando no outro e na vida as causas de nossos dissabores, repetindo situações desagradáveis e vivendo em constantes conflitos. Ou podemos nos abrir para caminhos que nos levarão a ampliação da nossa percepção à respeito de nossos comportamentos, de como projetamos no outro desejos e dificuldades que são obscuras a nós mesmos.

Não nego que esse processo dá trabalho, na verdade exige muita capacidade de olhar para si mesmo sem preconceitos, desapegando de ideias que aceitamos até o momento como verdadeiras e nos permitindo a olhar sob novas perspectivas. Todo esse movimento nasce do desejo de fazer diferente, quando cansamos de repetir as mesmas histórias, de passarmos pelos mesmos perrengues.

continua após a publicidade

Afinal, quem somos? O que queremos dessa vida? Por que sempre caímos no mesmo buraco? O que me faz repetir os mesmos erros?

Essas são perguntas que inevitavelmente você já se fez em algum momento, pois estamos aqui vivendo nessa vida e sujeitos a várias situações das quais não temos controle algum. Temos a falsa sensação de controle, mas ela é irreal, não podemos prever nada, tudo é impermanente.

Desta forma seguimos fazendo o nosso melhor diante de tantas possibilidades, e uma delas é viver esse processo, oportunizando o autoconhecimento. Quando partimos em busca de entender o porque a atitude orgulhosa do outro nos atinge, possibilitamos reparar arestas que ficaram gravadas em nossas mentes e que causam dor.

continua após a publicidade

Por que o que o outro diz nos machuca, nos tira a paz e promova raiva? Você alguma vez pensou sobre essa perspectiva? O que em você precisa ser olhado e curado?

Somos seres em constante evolução e nos conhecer intimamente nos permite sermos pessoas melhores, mais compreensivas e empáticas com o outro, o que favorece um relacionamento mais produtivo com nós mesmos. Temos a capacidade de criarmos e alterarmos programações que carregamos desde a infância e mudar o nosso caminho.

Desta forma, vamos mudando o que vivemos, vamos acolhendo nossas falhas, nossas dores e dificuldades, com esse lindo gesto de autocompaixão, seguimos mais humanos, mais sensíveis e acolhedores com o outro também, gerando uma linda egrégora de amor, de tranquilidade e paz.

continua após a publicidade

Aceitar a própria sombra permite que a cura se estabeleça, que estejamos mais atentos às nossas próprias necessidades e afinados com o que precisamos para sermos mais felizes. Meu convite é que você se permita, dentro do que sente ser possível, olhar para esse quartinho escuro que carrega dentro de você.

 

 

continua após a publicidade

 

 

 

continua após a publicidade

 

 

 Foto: Estadão

Nem sempre temos consciência de que temos uma parte de nós escura e densa, um local que preferimos não acessar e simplesmente ignoramos e passamos a olhar para o externo.

Isso ocorre porque nosso inconsciente sabe muito sobre nossas dores, nossas dificuldades, desta forma tudo fica trancado a sete chaves com o intuito de nos proteger. Para acessarmos é preciso um movimento em direção ao autoconhecimento, para uma busca interna sobre quem somos.

Como seres humanos temos lugares internos onde mantemos escondido tudo o que não gostamos, que não aceitamos, tanto da nossa vida pessoal, como da nossa personalidade. Não é um movimento voluntário e sim um mecanismo de proteção à dor e à rejeição. Experiências que de alguma forma contribuíram para que desenvolvêssemos fortes defesas para nossa sobrevivência.

Podemos optar por permanecer projetando no outro e na vida as causas de nossos dissabores, repetindo situações desagradáveis e vivendo em constantes conflitos. Ou podemos nos abrir para caminhos que nos levarão a ampliação da nossa percepção à respeito de nossos comportamentos, de como projetamos no outro desejos e dificuldades que são obscuras a nós mesmos.

Não nego que esse processo dá trabalho, na verdade exige muita capacidade de olhar para si mesmo sem preconceitos, desapegando de ideias que aceitamos até o momento como verdadeiras e nos permitindo a olhar sob novas perspectivas. Todo esse movimento nasce do desejo de fazer diferente, quando cansamos de repetir as mesmas histórias, de passarmos pelos mesmos perrengues.

Afinal, quem somos? O que queremos dessa vida? Por que sempre caímos no mesmo buraco? O que me faz repetir os mesmos erros?

Essas são perguntas que inevitavelmente você já se fez em algum momento, pois estamos aqui vivendo nessa vida e sujeitos a várias situações das quais não temos controle algum. Temos a falsa sensação de controle, mas ela é irreal, não podemos prever nada, tudo é impermanente.

Desta forma seguimos fazendo o nosso melhor diante de tantas possibilidades, e uma delas é viver esse processo, oportunizando o autoconhecimento. Quando partimos em busca de entender o porque a atitude orgulhosa do outro nos atinge, possibilitamos reparar arestas que ficaram gravadas em nossas mentes e que causam dor.

Por que o que o outro diz nos machuca, nos tira a paz e promova raiva? Você alguma vez pensou sobre essa perspectiva? O que em você precisa ser olhado e curado?

Somos seres em constante evolução e nos conhecer intimamente nos permite sermos pessoas melhores, mais compreensivas e empáticas com o outro, o que favorece um relacionamento mais produtivo com nós mesmos. Temos a capacidade de criarmos e alterarmos programações que carregamos desde a infância e mudar o nosso caminho.

Desta forma, vamos mudando o que vivemos, vamos acolhendo nossas falhas, nossas dores e dificuldades, com esse lindo gesto de autocompaixão, seguimos mais humanos, mais sensíveis e acolhedores com o outro também, gerando uma linda egrégora de amor, de tranquilidade e paz.

Aceitar a própria sombra permite que a cura se estabeleça, que estejamos mais atentos às nossas próprias necessidades e afinados com o que precisamos para sermos mais felizes. Meu convite é que você se permita, dentro do que sente ser possível, olhar para esse quartinho escuro que carrega dentro de você.

 

 

 

 

 

 

 

 Foto: Estadão

Nem sempre temos consciência de que temos uma parte de nós escura e densa, um local que preferimos não acessar e simplesmente ignoramos e passamos a olhar para o externo.

Isso ocorre porque nosso inconsciente sabe muito sobre nossas dores, nossas dificuldades, desta forma tudo fica trancado a sete chaves com o intuito de nos proteger. Para acessarmos é preciso um movimento em direção ao autoconhecimento, para uma busca interna sobre quem somos.

Como seres humanos temos lugares internos onde mantemos escondido tudo o que não gostamos, que não aceitamos, tanto da nossa vida pessoal, como da nossa personalidade. Não é um movimento voluntário e sim um mecanismo de proteção à dor e à rejeição. Experiências que de alguma forma contribuíram para que desenvolvêssemos fortes defesas para nossa sobrevivência.

Podemos optar por permanecer projetando no outro e na vida as causas de nossos dissabores, repetindo situações desagradáveis e vivendo em constantes conflitos. Ou podemos nos abrir para caminhos que nos levarão a ampliação da nossa percepção à respeito de nossos comportamentos, de como projetamos no outro desejos e dificuldades que são obscuras a nós mesmos.

Não nego que esse processo dá trabalho, na verdade exige muita capacidade de olhar para si mesmo sem preconceitos, desapegando de ideias que aceitamos até o momento como verdadeiras e nos permitindo a olhar sob novas perspectivas. Todo esse movimento nasce do desejo de fazer diferente, quando cansamos de repetir as mesmas histórias, de passarmos pelos mesmos perrengues.

Afinal, quem somos? O que queremos dessa vida? Por que sempre caímos no mesmo buraco? O que me faz repetir os mesmos erros?

Essas são perguntas que inevitavelmente você já se fez em algum momento, pois estamos aqui vivendo nessa vida e sujeitos a várias situações das quais não temos controle algum. Temos a falsa sensação de controle, mas ela é irreal, não podemos prever nada, tudo é impermanente.

Desta forma seguimos fazendo o nosso melhor diante de tantas possibilidades, e uma delas é viver esse processo, oportunizando o autoconhecimento. Quando partimos em busca de entender o porque a atitude orgulhosa do outro nos atinge, possibilitamos reparar arestas que ficaram gravadas em nossas mentes e que causam dor.

Por que o que o outro diz nos machuca, nos tira a paz e promova raiva? Você alguma vez pensou sobre essa perspectiva? O que em você precisa ser olhado e curado?

Somos seres em constante evolução e nos conhecer intimamente nos permite sermos pessoas melhores, mais compreensivas e empáticas com o outro, o que favorece um relacionamento mais produtivo com nós mesmos. Temos a capacidade de criarmos e alterarmos programações que carregamos desde a infância e mudar o nosso caminho.

Desta forma, vamos mudando o que vivemos, vamos acolhendo nossas falhas, nossas dores e dificuldades, com esse lindo gesto de autocompaixão, seguimos mais humanos, mais sensíveis e acolhedores com o outro também, gerando uma linda egrégora de amor, de tranquilidade e paz.

Aceitar a própria sombra permite que a cura se estabeleça, que estejamos mais atentos às nossas próprias necessidades e afinados com o que precisamos para sermos mais felizes. Meu convite é que você se permita, dentro do que sente ser possível, olhar para esse quartinho escuro que carrega dentro de você.

 

 

 

 

 

 

 

Tudo Sobre
Opinião por Luciana Kotaka

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.