Dicas de decoração para deixar sua primeira morada mais bonita e aconchegante

Opinião|Coworking e coliving vão definir conceito de trabalho e moradia no futuro?


Por Anelisa Lopes

Mesmo estudando e trabalhando como designer de interiores, confesso que jamais havia visitado um coworking. Nunca tinha tido a oportunidade de conhecer este conceito fisicamente até ele ser tema de um trabalho acadêmico. Para quem ainda não está familiarizado com a palavra, de uma forma resumida, nada mais é que um escritório compartilhado por diferentes profissionais ou empresas, que o alugam por dias ou meses conforme a necessidade.

(Anelisa Lopes escreve sempre às terças. Acompanhe alguns de seus projetos e referências no Instagram: @a81_design)

Fui visitar, então, o Campus São Paulo, na região do Paraiso, em São Paulo. O espaço, criado pelo Google, dispõe de três andares para uso gratuito, sendo um deles direcionado a mães e pais que precisam levar os filhos. Como não poderia deixar de ser, sua proposta incentiva empreendedores por meio de um ambiente moderno, muito bem setorizado e informal - apesar de também ser frequentado por executivos. O destaque fica por conta do projeto que faz uso de materiais recicláveis e de baixo custo, mas sem aquela cara de "faça você mesmo".

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Campus São Paulo, coworking do Google na região do Paraíso, em São Paulo (foto: divulgação) Foto: Estadão

Assim, pesquisei sobre o tema que envolve compartilhamento de espaços, que me valeu uma reflexão de como e por quem serão usadas os territórios comuns no futuro. Nos Estados Unidos e na Europa - mas ainda de forma tímida no Brasil - também já é comum o coliving (ou cohousing), que parte do mesmo conceito do coworking, mas em vez de profissional, diz respeito à moradia conjunta. Neles, existe a possibilidade de alugar um quarto e partilhar as áreas comuns, como estar, cozinha e serviço. Lá fora, os dois conceitos ainda se mesclam num mesmo ambiente.

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reference

Principalmente para os jovens, além de serem formas econômicas para trabalhar e viver, uma vez que não é preciso comprar uma área, o coworking e o coliving estão desenhando uma nova maneira de interação entre espaços e pessoas que, mesmo desconhecidas, podem se juntar por meio de interesses comuns e afinidades de uma maneira descompromissada e nômade. O espaço, tradicionalmente individualizado pela sociedade, tem se tornado uma oferta de serviço público.

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Mesmo ainda sendo um ambiente pouco desconhecido para mim, a mensagem do coworking visitado pode ser traduzida em uma palavra: conexão. Seja ela profissional, comportamental ou afetiva, os espaços compartilhados são a forma como as futuras gerações vão se locomover pelo espaço.

Mesmo estudando e trabalhando como designer de interiores, confesso que jamais havia visitado um coworking. Nunca tinha tido a oportunidade de conhecer este conceito fisicamente até ele ser tema de um trabalho acadêmico. Para quem ainda não está familiarizado com a palavra, de uma forma resumida, nada mais é que um escritório compartilhado por diferentes profissionais ou empresas, que o alugam por dias ou meses conforme a necessidade.

(Anelisa Lopes escreve sempre às terças. Acompanhe alguns de seus projetos e referências no Instagram: @a81_design)

Fui visitar, então, o Campus São Paulo, na região do Paraiso, em São Paulo. O espaço, criado pelo Google, dispõe de três andares para uso gratuito, sendo um deles direcionado a mães e pais que precisam levar os filhos. Como não poderia deixar de ser, sua proposta incentiva empreendedores por meio de um ambiente moderno, muito bem setorizado e informal - apesar de também ser frequentado por executivos. O destaque fica por conta do projeto que faz uso de materiais recicláveis e de baixo custo, mas sem aquela cara de "faça você mesmo".

Campus São Paulo, coworking do Google na região do Paraíso, em São Paulo (foto: divulgação) Foto: Estadão

Assim, pesquisei sobre o tema que envolve compartilhamento de espaços, que me valeu uma reflexão de como e por quem serão usadas os territórios comuns no futuro. Nos Estados Unidos e na Europa - mas ainda de forma tímida no Brasil - também já é comum o coliving (ou cohousing), que parte do mesmo conceito do coworking, mas em vez de profissional, diz respeito à moradia conjunta. Neles, existe a possibilidade de alugar um quarto e partilhar as áreas comuns, como estar, cozinha e serviço. Lá fora, os dois conceitos ainda se mesclam num mesmo ambiente.

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Principalmente para os jovens, além de serem formas econômicas para trabalhar e viver, uma vez que não é preciso comprar uma área, o coworking e o coliving estão desenhando uma nova maneira de interação entre espaços e pessoas que, mesmo desconhecidas, podem se juntar por meio de interesses comuns e afinidades de uma maneira descompromissada e nômade. O espaço, tradicionalmente individualizado pela sociedade, tem se tornado uma oferta de serviço público.

Mesmo ainda sendo um ambiente pouco desconhecido para mim, a mensagem do coworking visitado pode ser traduzida em uma palavra: conexão. Seja ela profissional, comportamental ou afetiva, os espaços compartilhados são a forma como as futuras gerações vão se locomover pelo espaço.

Mesmo estudando e trabalhando como designer de interiores, confesso que jamais havia visitado um coworking. Nunca tinha tido a oportunidade de conhecer este conceito fisicamente até ele ser tema de um trabalho acadêmico. Para quem ainda não está familiarizado com a palavra, de uma forma resumida, nada mais é que um escritório compartilhado por diferentes profissionais ou empresas, que o alugam por dias ou meses conforme a necessidade.

(Anelisa Lopes escreve sempre às terças. Acompanhe alguns de seus projetos e referências no Instagram: @a81_design)

Fui visitar, então, o Campus São Paulo, na região do Paraiso, em São Paulo. O espaço, criado pelo Google, dispõe de três andares para uso gratuito, sendo um deles direcionado a mães e pais que precisam levar os filhos. Como não poderia deixar de ser, sua proposta incentiva empreendedores por meio de um ambiente moderno, muito bem setorizado e informal - apesar de também ser frequentado por executivos. O destaque fica por conta do projeto que faz uso de materiais recicláveis e de baixo custo, mas sem aquela cara de "faça você mesmo".

Campus São Paulo, coworking do Google na região do Paraíso, em São Paulo (foto: divulgação) Foto: Estadão

Assim, pesquisei sobre o tema que envolve compartilhamento de espaços, que me valeu uma reflexão de como e por quem serão usadas os territórios comuns no futuro. Nos Estados Unidos e na Europa - mas ainda de forma tímida no Brasil - também já é comum o coliving (ou cohousing), que parte do mesmo conceito do coworking, mas em vez de profissional, diz respeito à moradia conjunta. Neles, existe a possibilidade de alugar um quarto e partilhar as áreas comuns, como estar, cozinha e serviço. Lá fora, os dois conceitos ainda se mesclam num mesmo ambiente.

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Principalmente para os jovens, além de serem formas econômicas para trabalhar e viver, uma vez que não é preciso comprar uma área, o coworking e o coliving estão desenhando uma nova maneira de interação entre espaços e pessoas que, mesmo desconhecidas, podem se juntar por meio de interesses comuns e afinidades de uma maneira descompromissada e nômade. O espaço, tradicionalmente individualizado pela sociedade, tem se tornado uma oferta de serviço público.

Mesmo ainda sendo um ambiente pouco desconhecido para mim, a mensagem do coworking visitado pode ser traduzida em uma palavra: conexão. Seja ela profissional, comportamental ou afetiva, os espaços compartilhados são a forma como as futuras gerações vão se locomover pelo espaço.

Opinião por Anelisa Lopes

Anelisa Lopes (@anelisalopes) é mãe, designer e jornalista. Após atuar por quase duas décadas como jornalista no segmento automotivo, decidiu estudar design de interiores para converter sua paixão por decoração em uma nova carreira. Hoje, faz consultorias e projetos para transformar espaços e vidas.

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