Dicas de decoração para deixar sua primeira morada mais bonita e aconchegante

Opinião|O fim da Etna anuncia um novo formato na compra de móveis e decoração?


Por Anelisa Lopes

No início do ano, fui à unidade Ibirapuera da Tok Stok para fazer produção para um cliente. E a percepção que tive foi de que a loja estava vazia, sem oferta de produtos e com preços nas alturas. Quando questionei, a vendedora alegou "uma mudança no fluxo de circulação do espaço". Um mês depois, um novo formato de loja foi inaugurado em um shopping na zona leste de São Paulo, o primeiro do tipo na capital paulista. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

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Etna anunciou encerramento das operações no brasil (foto: arquivo pessoal) Foto: Estadão

No final do mês passado, a Etna anunciou o encerramento das suas operações no Brasil. Criada em 2004 para concorrer com a Tok Stok, a empresa já tinha fechado algumas unidades em 2020 em outras capitais do país. A justificativa se baseou na queda de vendas em relação aos últimos anos e na concorrência digital. Também em 2020, a rede Vest Casa começou a dar fim a diversas lojas em razão da restrição de horário de funcionamento na pandemia. 

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Bens, Serviço e Turismo, os setores mais afetados desde 2020 foram vestuário, calçados e acessórios, mercados e lojas de utilidades domésticas. Somado a isso, o comportamento do consumidor mudou: 65% deles quer comprar de empresas que oferecem transações digitais fáceis e rápidas, segundo a pesquisa da empresa de desenvolvimento de software Zendesk.

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Este movimento vai ao encontro de uma postura que tenho percebido entre meus clientes: eles não querem mais perder tempo planejando a aquisição de móveis (a não ser que sejam de alto valor agregado) ou negociando horas a fio com vendedores que pouco entendem do segmento. Bem mais assertivos, desejam agilizar o processo e, para isso, pesquisam perfis de compra online no Instagram ou em lojas que possuam atendimento via WhatsApp e querem o produto o quanto antes. 

Chamada de Studio, a nova loja da rede Tok Stok concentra menos itens em estabelecimentos físicos menores e estará localizada em shoppings e comércios de rua, no caminho do cliente, que pode comprar pelo site ou WhatsApp e retirar no local; também haverá totem digital para atendimento no local. 

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Novo formato de loja da Tok Stok (foto: divulgação) Foto: Estadão

Enquanto eu estava na fila da queima de estoque da Etna na semana passada - sim, eu me sujeitei a passar três horas na fila para pagamento -, todo o processo de compra pelo qual passei me fez refletir como o varejo no segmento de móveis e decoração ainda é arcaico no Brasil. A maior parte das lojas não possui pronta entrega, envia os itens fora do prazo, não sabia que o produto vendido já não estava mais disponível no estoque... São muitas situações que frustram a compra e acabam desencorajando este tipo de transação. A pandemia foi o tiro de misericórdia neste cenário desatualizado.

Entender que o comportamento do consumidor mudou é o primeiro passo para trazê-lo de volta à loja, seja ela online, física ou híbrida. Mas não é o único. Bom atendimento no ato e pós-venda, qualidade do produto e valor coerente resultam em uma boa experiência, que é compartilhada. Se estes ingredientes caminharem juntos com certeza haverá uma evolução no segmento.

No início do ano, fui à unidade Ibirapuera da Tok Stok para fazer produção para um cliente. E a percepção que tive foi de que a loja estava vazia, sem oferta de produtos e com preços nas alturas. Quando questionei, a vendedora alegou "uma mudança no fluxo de circulação do espaço". Um mês depois, um novo formato de loja foi inaugurado em um shopping na zona leste de São Paulo, o primeiro do tipo na capital paulista. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Etna anunciou encerramento das operações no brasil (foto: arquivo pessoal) Foto: Estadão

No final do mês passado, a Etna anunciou o encerramento das suas operações no Brasil. Criada em 2004 para concorrer com a Tok Stok, a empresa já tinha fechado algumas unidades em 2020 em outras capitais do país. A justificativa se baseou na queda de vendas em relação aos últimos anos e na concorrência digital. Também em 2020, a rede Vest Casa começou a dar fim a diversas lojas em razão da restrição de horário de funcionamento na pandemia. 

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Bens, Serviço e Turismo, os setores mais afetados desde 2020 foram vestuário, calçados e acessórios, mercados e lojas de utilidades domésticas. Somado a isso, o comportamento do consumidor mudou: 65% deles quer comprar de empresas que oferecem transações digitais fáceis e rápidas, segundo a pesquisa da empresa de desenvolvimento de software Zendesk.

Este movimento vai ao encontro de uma postura que tenho percebido entre meus clientes: eles não querem mais perder tempo planejando a aquisição de móveis (a não ser que sejam de alto valor agregado) ou negociando horas a fio com vendedores que pouco entendem do segmento. Bem mais assertivos, desejam agilizar o processo e, para isso, pesquisam perfis de compra online no Instagram ou em lojas que possuam atendimento via WhatsApp e querem o produto o quanto antes. 

Chamada de Studio, a nova loja da rede Tok Stok concentra menos itens em estabelecimentos físicos menores e estará localizada em shoppings e comércios de rua, no caminho do cliente, que pode comprar pelo site ou WhatsApp e retirar no local; também haverá totem digital para atendimento no local. 

Novo formato de loja da Tok Stok (foto: divulgação) Foto: Estadão

Enquanto eu estava na fila da queima de estoque da Etna na semana passada - sim, eu me sujeitei a passar três horas na fila para pagamento -, todo o processo de compra pelo qual passei me fez refletir como o varejo no segmento de móveis e decoração ainda é arcaico no Brasil. A maior parte das lojas não possui pronta entrega, envia os itens fora do prazo, não sabia que o produto vendido já não estava mais disponível no estoque... São muitas situações que frustram a compra e acabam desencorajando este tipo de transação. A pandemia foi o tiro de misericórdia neste cenário desatualizado.

Entender que o comportamento do consumidor mudou é o primeiro passo para trazê-lo de volta à loja, seja ela online, física ou híbrida. Mas não é o único. Bom atendimento no ato e pós-venda, qualidade do produto e valor coerente resultam em uma boa experiência, que é compartilhada. Se estes ingredientes caminharem juntos com certeza haverá uma evolução no segmento.

No início do ano, fui à unidade Ibirapuera da Tok Stok para fazer produção para um cliente. E a percepção que tive foi de que a loja estava vazia, sem oferta de produtos e com preços nas alturas. Quando questionei, a vendedora alegou "uma mudança no fluxo de circulação do espaço". Um mês depois, um novo formato de loja foi inaugurado em um shopping na zona leste de São Paulo, o primeiro do tipo na capital paulista. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Etna anunciou encerramento das operações no brasil (foto: arquivo pessoal) Foto: Estadão

No final do mês passado, a Etna anunciou o encerramento das suas operações no Brasil. Criada em 2004 para concorrer com a Tok Stok, a empresa já tinha fechado algumas unidades em 2020 em outras capitais do país. A justificativa se baseou na queda de vendas em relação aos últimos anos e na concorrência digital. Também em 2020, a rede Vest Casa começou a dar fim a diversas lojas em razão da restrição de horário de funcionamento na pandemia. 

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Bens, Serviço e Turismo, os setores mais afetados desde 2020 foram vestuário, calçados e acessórios, mercados e lojas de utilidades domésticas. Somado a isso, o comportamento do consumidor mudou: 65% deles quer comprar de empresas que oferecem transações digitais fáceis e rápidas, segundo a pesquisa da empresa de desenvolvimento de software Zendesk.

Este movimento vai ao encontro de uma postura que tenho percebido entre meus clientes: eles não querem mais perder tempo planejando a aquisição de móveis (a não ser que sejam de alto valor agregado) ou negociando horas a fio com vendedores que pouco entendem do segmento. Bem mais assertivos, desejam agilizar o processo e, para isso, pesquisam perfis de compra online no Instagram ou em lojas que possuam atendimento via WhatsApp e querem o produto o quanto antes. 

Chamada de Studio, a nova loja da rede Tok Stok concentra menos itens em estabelecimentos físicos menores e estará localizada em shoppings e comércios de rua, no caminho do cliente, que pode comprar pelo site ou WhatsApp e retirar no local; também haverá totem digital para atendimento no local. 

Novo formato de loja da Tok Stok (foto: divulgação) Foto: Estadão

Enquanto eu estava na fila da queima de estoque da Etna na semana passada - sim, eu me sujeitei a passar três horas na fila para pagamento -, todo o processo de compra pelo qual passei me fez refletir como o varejo no segmento de móveis e decoração ainda é arcaico no Brasil. A maior parte das lojas não possui pronta entrega, envia os itens fora do prazo, não sabia que o produto vendido já não estava mais disponível no estoque... São muitas situações que frustram a compra e acabam desencorajando este tipo de transação. A pandemia foi o tiro de misericórdia neste cenário desatualizado.

Entender que o comportamento do consumidor mudou é o primeiro passo para trazê-lo de volta à loja, seja ela online, física ou híbrida. Mas não é o único. Bom atendimento no ato e pós-venda, qualidade do produto e valor coerente resultam em uma boa experiência, que é compartilhada. Se estes ingredientes caminharem juntos com certeza haverá uma evolução no segmento.

No início do ano, fui à unidade Ibirapuera da Tok Stok para fazer produção para um cliente. E a percepção que tive foi de que a loja estava vazia, sem oferta de produtos e com preços nas alturas. Quando questionei, a vendedora alegou "uma mudança no fluxo de circulação do espaço". Um mês depois, um novo formato de loja foi inaugurado em um shopping na zona leste de São Paulo, o primeiro do tipo na capital paulista. 

(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)

Etna anunciou encerramento das operações no brasil (foto: arquivo pessoal) Foto: Estadão

No final do mês passado, a Etna anunciou o encerramento das suas operações no Brasil. Criada em 2004 para concorrer com a Tok Stok, a empresa já tinha fechado algumas unidades em 2020 em outras capitais do país. A justificativa se baseou na queda de vendas em relação aos últimos anos e na concorrência digital. Também em 2020, a rede Vest Casa começou a dar fim a diversas lojas em razão da restrição de horário de funcionamento na pandemia. 

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Bens, Serviço e Turismo, os setores mais afetados desde 2020 foram vestuário, calçados e acessórios, mercados e lojas de utilidades domésticas. Somado a isso, o comportamento do consumidor mudou: 65% deles quer comprar de empresas que oferecem transações digitais fáceis e rápidas, segundo a pesquisa da empresa de desenvolvimento de software Zendesk.

Este movimento vai ao encontro de uma postura que tenho percebido entre meus clientes: eles não querem mais perder tempo planejando a aquisição de móveis (a não ser que sejam de alto valor agregado) ou negociando horas a fio com vendedores que pouco entendem do segmento. Bem mais assertivos, desejam agilizar o processo e, para isso, pesquisam perfis de compra online no Instagram ou em lojas que possuam atendimento via WhatsApp e querem o produto o quanto antes. 

Chamada de Studio, a nova loja da rede Tok Stok concentra menos itens em estabelecimentos físicos menores e estará localizada em shoppings e comércios de rua, no caminho do cliente, que pode comprar pelo site ou WhatsApp e retirar no local; também haverá totem digital para atendimento no local. 

Novo formato de loja da Tok Stok (foto: divulgação) Foto: Estadão

Enquanto eu estava na fila da queima de estoque da Etna na semana passada - sim, eu me sujeitei a passar três horas na fila para pagamento -, todo o processo de compra pelo qual passei me fez refletir como o varejo no segmento de móveis e decoração ainda é arcaico no Brasil. A maior parte das lojas não possui pronta entrega, envia os itens fora do prazo, não sabia que o produto vendido já não estava mais disponível no estoque... São muitas situações que frustram a compra e acabam desencorajando este tipo de transação. A pandemia foi o tiro de misericórdia neste cenário desatualizado.

Entender que o comportamento do consumidor mudou é o primeiro passo para trazê-lo de volta à loja, seja ela online, física ou híbrida. Mas não é o único. Bom atendimento no ato e pós-venda, qualidade do produto e valor coerente resultam em uma boa experiência, que é compartilhada. Se estes ingredientes caminharem juntos com certeza haverá uma evolução no segmento.

Opinião por Anelisa Lopes

Anelisa Lopes (@anelisalopes) é mãe, designer e jornalista. Após atuar por quase duas décadas como jornalista no segmento automotivo, decidiu estudar design de interiores para converter sua paixão por decoração em uma nova carreira. Hoje, faz consultorias e projetos para transformar espaços e vidas.

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