Começar um projeto do zero é como desenhar em uma folha em branco. Com exceção das medidas e do orçamento disponível, não há limites para criar. Mas e quando os moradores já possuem um mobiliário que desejam levar para a nova casa?
(ANELISA LOPES ESCREVE ÀS TERÇAS. CONHEÇA SEU PERFIL NO INSTAGRAM: @anelisalopes)
O primeiro passo é fazer uma lista de todos os móveis e objetos de decoração os separando em três colunas: levar, vender e doar. Neste primeiro momento, é preciso ter em mente qual ou quais estilos você vai abordar e verificar se todos estão condizentes com o conceito a seguir. Se você quer dar um ar totalmente industrial à nova casa, de nada adianta levar a penteadeira herdada da avó. A venda do que não irá é importante para ter uma reserva para as necessidades emergenciais.
Nesse momento, comece a praticar o desapego: verifique o estado de conservação e a funcionalidade do item em questão. Assim como as roupas, os móveis nos acompanham durante uma fase da vida. Eles podem ganhar mais uns anos após uma reforma ou simplesmente ter seu ciclo ser encerrado.
Depois de feita a listagem, tire a medida de todos os móveis que vão te acompanhar: altura, largura e profundidade. O ideal é montar essa ficha com uma foto para não se esquecer de nenhum detalhe. Com esse dossiê em mãos, visite a futura morada e faça a distribuição dos móveis nos cômodos. Não se esqueça de que alguns itens podem ganhar funções inesperadas; um banquinho pode se tornar um apoio ao lado da cama ou uma mesa pode servir de apoio para a cuba no lavabo, por exemplo.
Com exceção da marcenaria planejada, não tenha pressa em rechear a casa nova. Talvez você nem sinta falta de itens que julgava ser importante e vice-versa. A partir de uma relação mais íntima entre morador e morada, as reais necessidades vão surgir.