Entenda tudo sobre peças de couro: o que vale a pena?


Para além das dicas com cuidados, entenda no que vale a pena investir, e como fazer com que a peça dure mais tempo no seu guarda-roupa

Por Maria Eduarda Camargo

Mesmo sendo um tecido atemporal e versátil no guarda-roupa durante a temporada de frio, o couro, tanto na versão sintética quanto na legítima, é uma aposta arriscada para quem não tem ideia de como cuidar e limpar corretamente a peça. Independente de ser um casaco, bota ou calça, a manutenção do tecido evita o famoso esfarelamento e prolonga a usabilidade da peça.

Depois do retorno do upcycling e dos brechós como tendência, o couro, que é um tecido de origem animal, saiu daquele imaginário antigo para retornar ao guarda-roupa dos interessados em moda. Para quem compra a peça já usada, ou pretende investir nos que imitam o tecido, como o Tecido Sintético (conhecido como PU), Marina Käfer, especialista em moda e visagista, explica como limpar e cuidar para que durem mais, evitando desperdícios.

O couro legítimo pode ter uma usabilidade vitalícia se bem cuidado. Foto: Stephen Orsillo/Adobe Stock
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Quais são as diferenças entre ‘couro’ sintético, couro legítimo e couro ecológico?

O couro legítimo é todo o tecido originado da pele animal curtida. É importante saber que, de acordo com a lei 4.888/65, não é permitido que peças que não sejam exclusivamente de origem animal sejam denominadas como couro. Portanto, tanto o couro ecológico quanto o legítimo são advindos da pele animal.

A maior diferença do couro legítimo para o ecológico está, na verdade, no processo de processamento do couro, no local que chamamos de curtume. Para a opção ecológica, o processo procura apenas gerar menos resíduos tóxicos ao meio ambiente. Este couro ecológico também é chamado de Tecido Sintético, ou PU.

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Já no “couro” sintético, muitas vezes confundido com o Tecido Sintético, a composição varia entre o policloreto vinílico (PVC), poliuretano e poliéster. Apesar de não possuírem origem animal, ainda são compostos por petróleo e outros químicos danosos ao meio ambiente. O “couro” sintético também pode ser apresentado nas etiquetas como corino.

Como limpar, hidratar e cuidar de peças de ‘couro’ sintético

O “couro” sintético possui uma durabilidade média de 3 a 5 anos, diz Mari. As peças compostas pelo tecido devem ser usadas e não podem ficar muito tempo no armário, pois é o motivo pelo qual “esfarelam”.

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Além do uso constante, o ideal é hidratar a peça com um creme de corpo e passar um pano limpo e seco em seguida. Marina explica que esse processo não aumenta a durabilidade, mas deixa a peça limpa e a confere brilho. O material, mesmo sendo utilizado em peças diversas, como sapatos, bolsas e roupas, possui sempre a mesma durabilidade. “A dica é: comprou, usou!”, completa.

Para o couro “real”, basta um hidratante corporal para hidratar e limpar apenas com sabão neutro. Caso o item esteja amarrotado, é possível utilizar o vaporizador com a peça ao avesso para passá-lo.

Dicas sobre o ‘couro’ sintético

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Além da limpeza constante e da eventual retirada do armário durante o verão, para evitar o esfarelamento da peça, o corino necessita de outros cuidados: a peça não deve ser dobrada, já que os vincos ficam marcados. Uma dica é utilizar um pedaço de tecido entre o artigo e o prendedor do cabide.

Também é importante reparar nas peças que mantém contato com o corino dentro do guarda-roupa: qualquer tecido colorido que esteja em contato com o tecido pode vir a manchá-lo.

A jaqueta de couro preta é atemporal, mas pode ser comprada em outras cores como marrom e cinza, que também voltam na moda em todas as estações. Foto: Adobe Stock
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Realmente vale a pena investir no couro?

Para além das questões ambientais - que também são impactantes no couro sintético, por conter derivados de petróleo -, a dúvida é se o preço do couro justifica a compra dos artigos. Com relação a isso, Marina explica que sim: o couro é um tecido que chega a ter durabilidade vitalícia, e que a compra do couro por segunda mão pode ser uma opção para os que desejam realizar práticas mais sustentáveis de consumo.

Ela ensina também um cálculo básico para o entendimento da viabilidade do couro: dividir a quantidade de usos pelo preço é uma maneira de determinar o quanto aquele produto vai valer dentro do armário. O chamado de “couro” fake dura, no máximo, 5 anos, contra 20 para o couro verdadeiro, que pode ser estendido a depender dos cuidados com a peça. Mesmo que o couro verdadeiro custe o dobro da peça de corino, o valor da peça por uso é menor, visto que pode ser vestida por mais tempo.

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Tenho uma jaqueta de couro: como combinar a peça?

Marina explica também sobre a versatilidade do tecido, mesmo no verão: “O mix dela com tecidos mais leves traz modernidade ao look. [É possível] usar uma saia de couro com uma camisa de chiffon, por exemplo, ou tecidos mais leves e com transparência”.

A visagista completa que o tricô, durante o inverno, também é um bom escape da combinação com o xadrez. É possível combiná-lo com calças em couro e um salto no estilo scarpin, ou com a própria jaqueta de couro.

Da esquerda para a direita: Mocassim preto tratorado Corello R$ 299, Scarpin caramelo clássico Constance R$ 99; Mule de bico quadrado off-white Lumiss Dafiti R$ 69,90 Foto: Corello, Constancce e Dafiti/Divulgação

Quais são as peças atemporais em couro?

Para quem decidiu investir no couro, seja ele sintético ou não, as peças atemporais são sempre as jaquetas, que podem variar em tons como cinza, marrom e preto, além dos sapatos, em modelos como scarpins, mocassins e mules.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais.

Mesmo sendo um tecido atemporal e versátil no guarda-roupa durante a temporada de frio, o couro, tanto na versão sintética quanto na legítima, é uma aposta arriscada para quem não tem ideia de como cuidar e limpar corretamente a peça. Independente de ser um casaco, bota ou calça, a manutenção do tecido evita o famoso esfarelamento e prolonga a usabilidade da peça.

Depois do retorno do upcycling e dos brechós como tendência, o couro, que é um tecido de origem animal, saiu daquele imaginário antigo para retornar ao guarda-roupa dos interessados em moda. Para quem compra a peça já usada, ou pretende investir nos que imitam o tecido, como o Tecido Sintético (conhecido como PU), Marina Käfer, especialista em moda e visagista, explica como limpar e cuidar para que durem mais, evitando desperdícios.

O couro legítimo pode ter uma usabilidade vitalícia se bem cuidado. Foto: Stephen Orsillo/Adobe Stock

Quais são as diferenças entre ‘couro’ sintético, couro legítimo e couro ecológico?

O couro legítimo é todo o tecido originado da pele animal curtida. É importante saber que, de acordo com a lei 4.888/65, não é permitido que peças que não sejam exclusivamente de origem animal sejam denominadas como couro. Portanto, tanto o couro ecológico quanto o legítimo são advindos da pele animal.

A maior diferença do couro legítimo para o ecológico está, na verdade, no processo de processamento do couro, no local que chamamos de curtume. Para a opção ecológica, o processo procura apenas gerar menos resíduos tóxicos ao meio ambiente. Este couro ecológico também é chamado de Tecido Sintético, ou PU.

Já no “couro” sintético, muitas vezes confundido com o Tecido Sintético, a composição varia entre o policloreto vinílico (PVC), poliuretano e poliéster. Apesar de não possuírem origem animal, ainda são compostos por petróleo e outros químicos danosos ao meio ambiente. O “couro” sintético também pode ser apresentado nas etiquetas como corino.

Como limpar, hidratar e cuidar de peças de ‘couro’ sintético

O “couro” sintético possui uma durabilidade média de 3 a 5 anos, diz Mari. As peças compostas pelo tecido devem ser usadas e não podem ficar muito tempo no armário, pois é o motivo pelo qual “esfarelam”.

Além do uso constante, o ideal é hidratar a peça com um creme de corpo e passar um pano limpo e seco em seguida. Marina explica que esse processo não aumenta a durabilidade, mas deixa a peça limpa e a confere brilho. O material, mesmo sendo utilizado em peças diversas, como sapatos, bolsas e roupas, possui sempre a mesma durabilidade. “A dica é: comprou, usou!”, completa.

Para o couro “real”, basta um hidratante corporal para hidratar e limpar apenas com sabão neutro. Caso o item esteja amarrotado, é possível utilizar o vaporizador com a peça ao avesso para passá-lo.

Dicas sobre o ‘couro’ sintético

Além da limpeza constante e da eventual retirada do armário durante o verão, para evitar o esfarelamento da peça, o corino necessita de outros cuidados: a peça não deve ser dobrada, já que os vincos ficam marcados. Uma dica é utilizar um pedaço de tecido entre o artigo e o prendedor do cabide.

Também é importante reparar nas peças que mantém contato com o corino dentro do guarda-roupa: qualquer tecido colorido que esteja em contato com o tecido pode vir a manchá-lo.

A jaqueta de couro preta é atemporal, mas pode ser comprada em outras cores como marrom e cinza, que também voltam na moda em todas as estações. Foto: Adobe Stock

Realmente vale a pena investir no couro?

Para além das questões ambientais - que também são impactantes no couro sintético, por conter derivados de petróleo -, a dúvida é se o preço do couro justifica a compra dos artigos. Com relação a isso, Marina explica que sim: o couro é um tecido que chega a ter durabilidade vitalícia, e que a compra do couro por segunda mão pode ser uma opção para os que desejam realizar práticas mais sustentáveis de consumo.

Ela ensina também um cálculo básico para o entendimento da viabilidade do couro: dividir a quantidade de usos pelo preço é uma maneira de determinar o quanto aquele produto vai valer dentro do armário. O chamado de “couro” fake dura, no máximo, 5 anos, contra 20 para o couro verdadeiro, que pode ser estendido a depender dos cuidados com a peça. Mesmo que o couro verdadeiro custe o dobro da peça de corino, o valor da peça por uso é menor, visto que pode ser vestida por mais tempo.

Tenho uma jaqueta de couro: como combinar a peça?

Marina explica também sobre a versatilidade do tecido, mesmo no verão: “O mix dela com tecidos mais leves traz modernidade ao look. [É possível] usar uma saia de couro com uma camisa de chiffon, por exemplo, ou tecidos mais leves e com transparência”.

A visagista completa que o tricô, durante o inverno, também é um bom escape da combinação com o xadrez. É possível combiná-lo com calças em couro e um salto no estilo scarpin, ou com a própria jaqueta de couro.

Da esquerda para a direita: Mocassim preto tratorado Corello R$ 299, Scarpin caramelo clássico Constance R$ 99; Mule de bico quadrado off-white Lumiss Dafiti R$ 69,90 Foto: Corello, Constancce e Dafiti/Divulgação

Quais são as peças atemporais em couro?

Para quem decidiu investir no couro, seja ele sintético ou não, as peças atemporais são sempre as jaquetas, que podem variar em tons como cinza, marrom e preto, além dos sapatos, em modelos como scarpins, mocassins e mules.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais.

Mesmo sendo um tecido atemporal e versátil no guarda-roupa durante a temporada de frio, o couro, tanto na versão sintética quanto na legítima, é uma aposta arriscada para quem não tem ideia de como cuidar e limpar corretamente a peça. Independente de ser um casaco, bota ou calça, a manutenção do tecido evita o famoso esfarelamento e prolonga a usabilidade da peça.

Depois do retorno do upcycling e dos brechós como tendência, o couro, que é um tecido de origem animal, saiu daquele imaginário antigo para retornar ao guarda-roupa dos interessados em moda. Para quem compra a peça já usada, ou pretende investir nos que imitam o tecido, como o Tecido Sintético (conhecido como PU), Marina Käfer, especialista em moda e visagista, explica como limpar e cuidar para que durem mais, evitando desperdícios.

O couro legítimo pode ter uma usabilidade vitalícia se bem cuidado. Foto: Stephen Orsillo/Adobe Stock

Quais são as diferenças entre ‘couro’ sintético, couro legítimo e couro ecológico?

O couro legítimo é todo o tecido originado da pele animal curtida. É importante saber que, de acordo com a lei 4.888/65, não é permitido que peças que não sejam exclusivamente de origem animal sejam denominadas como couro. Portanto, tanto o couro ecológico quanto o legítimo são advindos da pele animal.

A maior diferença do couro legítimo para o ecológico está, na verdade, no processo de processamento do couro, no local que chamamos de curtume. Para a opção ecológica, o processo procura apenas gerar menos resíduos tóxicos ao meio ambiente. Este couro ecológico também é chamado de Tecido Sintético, ou PU.

Já no “couro” sintético, muitas vezes confundido com o Tecido Sintético, a composição varia entre o policloreto vinílico (PVC), poliuretano e poliéster. Apesar de não possuírem origem animal, ainda são compostos por petróleo e outros químicos danosos ao meio ambiente. O “couro” sintético também pode ser apresentado nas etiquetas como corino.

Como limpar, hidratar e cuidar de peças de ‘couro’ sintético

O “couro” sintético possui uma durabilidade média de 3 a 5 anos, diz Mari. As peças compostas pelo tecido devem ser usadas e não podem ficar muito tempo no armário, pois é o motivo pelo qual “esfarelam”.

Além do uso constante, o ideal é hidratar a peça com um creme de corpo e passar um pano limpo e seco em seguida. Marina explica que esse processo não aumenta a durabilidade, mas deixa a peça limpa e a confere brilho. O material, mesmo sendo utilizado em peças diversas, como sapatos, bolsas e roupas, possui sempre a mesma durabilidade. “A dica é: comprou, usou!”, completa.

Para o couro “real”, basta um hidratante corporal para hidratar e limpar apenas com sabão neutro. Caso o item esteja amarrotado, é possível utilizar o vaporizador com a peça ao avesso para passá-lo.

Dicas sobre o ‘couro’ sintético

Além da limpeza constante e da eventual retirada do armário durante o verão, para evitar o esfarelamento da peça, o corino necessita de outros cuidados: a peça não deve ser dobrada, já que os vincos ficam marcados. Uma dica é utilizar um pedaço de tecido entre o artigo e o prendedor do cabide.

Também é importante reparar nas peças que mantém contato com o corino dentro do guarda-roupa: qualquer tecido colorido que esteja em contato com o tecido pode vir a manchá-lo.

A jaqueta de couro preta é atemporal, mas pode ser comprada em outras cores como marrom e cinza, que também voltam na moda em todas as estações. Foto: Adobe Stock

Realmente vale a pena investir no couro?

Para além das questões ambientais - que também são impactantes no couro sintético, por conter derivados de petróleo -, a dúvida é se o preço do couro justifica a compra dos artigos. Com relação a isso, Marina explica que sim: o couro é um tecido que chega a ter durabilidade vitalícia, e que a compra do couro por segunda mão pode ser uma opção para os que desejam realizar práticas mais sustentáveis de consumo.

Ela ensina também um cálculo básico para o entendimento da viabilidade do couro: dividir a quantidade de usos pelo preço é uma maneira de determinar o quanto aquele produto vai valer dentro do armário. O chamado de “couro” fake dura, no máximo, 5 anos, contra 20 para o couro verdadeiro, que pode ser estendido a depender dos cuidados com a peça. Mesmo que o couro verdadeiro custe o dobro da peça de corino, o valor da peça por uso é menor, visto que pode ser vestida por mais tempo.

Tenho uma jaqueta de couro: como combinar a peça?

Marina explica também sobre a versatilidade do tecido, mesmo no verão: “O mix dela com tecidos mais leves traz modernidade ao look. [É possível] usar uma saia de couro com uma camisa de chiffon, por exemplo, ou tecidos mais leves e com transparência”.

A visagista completa que o tricô, durante o inverno, também é um bom escape da combinação com o xadrez. É possível combiná-lo com calças em couro e um salto no estilo scarpin, ou com a própria jaqueta de couro.

Da esquerda para a direita: Mocassim preto tratorado Corello R$ 299, Scarpin caramelo clássico Constance R$ 99; Mule de bico quadrado off-white Lumiss Dafiti R$ 69,90 Foto: Corello, Constancce e Dafiti/Divulgação

Quais são as peças atemporais em couro?

Para quem decidiu investir no couro, seja ele sintético ou não, as peças atemporais são sempre as jaquetas, que podem variar em tons como cinza, marrom e preto, além dos sapatos, em modelos como scarpins, mocassins e mules.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais.

Mesmo sendo um tecido atemporal e versátil no guarda-roupa durante a temporada de frio, o couro, tanto na versão sintética quanto na legítima, é uma aposta arriscada para quem não tem ideia de como cuidar e limpar corretamente a peça. Independente de ser um casaco, bota ou calça, a manutenção do tecido evita o famoso esfarelamento e prolonga a usabilidade da peça.

Depois do retorno do upcycling e dos brechós como tendência, o couro, que é um tecido de origem animal, saiu daquele imaginário antigo para retornar ao guarda-roupa dos interessados em moda. Para quem compra a peça já usada, ou pretende investir nos que imitam o tecido, como o Tecido Sintético (conhecido como PU), Marina Käfer, especialista em moda e visagista, explica como limpar e cuidar para que durem mais, evitando desperdícios.

O couro legítimo pode ter uma usabilidade vitalícia se bem cuidado. Foto: Stephen Orsillo/Adobe Stock

Quais são as diferenças entre ‘couro’ sintético, couro legítimo e couro ecológico?

O couro legítimo é todo o tecido originado da pele animal curtida. É importante saber que, de acordo com a lei 4.888/65, não é permitido que peças que não sejam exclusivamente de origem animal sejam denominadas como couro. Portanto, tanto o couro ecológico quanto o legítimo são advindos da pele animal.

A maior diferença do couro legítimo para o ecológico está, na verdade, no processo de processamento do couro, no local que chamamos de curtume. Para a opção ecológica, o processo procura apenas gerar menos resíduos tóxicos ao meio ambiente. Este couro ecológico também é chamado de Tecido Sintético, ou PU.

Já no “couro” sintético, muitas vezes confundido com o Tecido Sintético, a composição varia entre o policloreto vinílico (PVC), poliuretano e poliéster. Apesar de não possuírem origem animal, ainda são compostos por petróleo e outros químicos danosos ao meio ambiente. O “couro” sintético também pode ser apresentado nas etiquetas como corino.

Como limpar, hidratar e cuidar de peças de ‘couro’ sintético

O “couro” sintético possui uma durabilidade média de 3 a 5 anos, diz Mari. As peças compostas pelo tecido devem ser usadas e não podem ficar muito tempo no armário, pois é o motivo pelo qual “esfarelam”.

Além do uso constante, o ideal é hidratar a peça com um creme de corpo e passar um pano limpo e seco em seguida. Marina explica que esse processo não aumenta a durabilidade, mas deixa a peça limpa e a confere brilho. O material, mesmo sendo utilizado em peças diversas, como sapatos, bolsas e roupas, possui sempre a mesma durabilidade. “A dica é: comprou, usou!”, completa.

Para o couro “real”, basta um hidratante corporal para hidratar e limpar apenas com sabão neutro. Caso o item esteja amarrotado, é possível utilizar o vaporizador com a peça ao avesso para passá-lo.

Dicas sobre o ‘couro’ sintético

Além da limpeza constante e da eventual retirada do armário durante o verão, para evitar o esfarelamento da peça, o corino necessita de outros cuidados: a peça não deve ser dobrada, já que os vincos ficam marcados. Uma dica é utilizar um pedaço de tecido entre o artigo e o prendedor do cabide.

Também é importante reparar nas peças que mantém contato com o corino dentro do guarda-roupa: qualquer tecido colorido que esteja em contato com o tecido pode vir a manchá-lo.

A jaqueta de couro preta é atemporal, mas pode ser comprada em outras cores como marrom e cinza, que também voltam na moda em todas as estações. Foto: Adobe Stock

Realmente vale a pena investir no couro?

Para além das questões ambientais - que também são impactantes no couro sintético, por conter derivados de petróleo -, a dúvida é se o preço do couro justifica a compra dos artigos. Com relação a isso, Marina explica que sim: o couro é um tecido que chega a ter durabilidade vitalícia, e que a compra do couro por segunda mão pode ser uma opção para os que desejam realizar práticas mais sustentáveis de consumo.

Ela ensina também um cálculo básico para o entendimento da viabilidade do couro: dividir a quantidade de usos pelo preço é uma maneira de determinar o quanto aquele produto vai valer dentro do armário. O chamado de “couro” fake dura, no máximo, 5 anos, contra 20 para o couro verdadeiro, que pode ser estendido a depender dos cuidados com a peça. Mesmo que o couro verdadeiro custe o dobro da peça de corino, o valor da peça por uso é menor, visto que pode ser vestida por mais tempo.

Tenho uma jaqueta de couro: como combinar a peça?

Marina explica também sobre a versatilidade do tecido, mesmo no verão: “O mix dela com tecidos mais leves traz modernidade ao look. [É possível] usar uma saia de couro com uma camisa de chiffon, por exemplo, ou tecidos mais leves e com transparência”.

A visagista completa que o tricô, durante o inverno, também é um bom escape da combinação com o xadrez. É possível combiná-lo com calças em couro e um salto no estilo scarpin, ou com a própria jaqueta de couro.

Da esquerda para a direita: Mocassim preto tratorado Corello R$ 299, Scarpin caramelo clássico Constance R$ 99; Mule de bico quadrado off-white Lumiss Dafiti R$ 69,90 Foto: Corello, Constancce e Dafiti/Divulgação

Quais são as peças atemporais em couro?

Para quem decidiu investir no couro, seja ele sintético ou não, as peças atemporais são sempre as jaquetas, que podem variar em tons como cinza, marrom e preto, além dos sapatos, em modelos como scarpins, mocassins e mules.

* Estagiária sob supervisão de Charlise Morais.

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