Site de venda de roupas usadas fatura 30 milhões de reais por ano


Com produtos de primeira e fotos atrativas, o Enjoei se transformou na maior plataforma de compra e venda de peças de segunda mão do país

Por Giuliana Mesquita
Ana Lu McLaren no seu escritório, em São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Olhar para o armário e não encontrar nenhuma peça. Empilhar sapatos. Amontoar vestidos nos cabides. Usar absolutamente todos os espaços vazios do quarto para guardar roupas. O que pode parecer normal para muita gente - dica: não é! - foi o ponto de partida para a empresária Ana Lu McLaren ter a ideia que mudaria sua vida. Em um momento de faxina do closet, a carioca radicada em São Paulo decidiu abrir um blog para vender as suas roupas antigas e - por que não? - permitir que outras pessoas vendessem as suas também. Nascia assim seis anos atrás o e-commerce Enjoei. Naquela época, nem de longe o site esbanjava o profissionalismo de hoje. Muito menos os números atuais: só em 2014, o faturamento da empresa foi de 30 milhões de reais, e diariamente o site recebe uma média de 7 mil novas peças. "Mas começamos com formato de blog mesmo", conta Ana Lu. "Quem queria vender ou comprar alguma peça, precisava entrar em contato diretamente comigo por e-mail."

Em 2012, o marido de Ana, Tiê Lima conseguiu um aporte financeiro, transformou o blog em site e viu o negócio crescer exponencialmente. Localizada em um sobrado no Jardim Paulistano, a sede da empresa abriga 40 funcionários, entre equipe comercial, redatores e fotógrafos. Qualquer um pode vender qualquer coisa (ou quase!) no Enjoei. O critério para que o produto entre no site é apenas a qualidade da imagem. “Com o tempo, nossos usuários aprenderam que, se a descrição do produto for engraçadinha, chama mais compradores”, diz Ana. Isso significa que o tom bem-humorada que permeia a página é feita, também, pela audiência. “Os preços também são escolhidos pelos vendedores e, de acordo com as respostas que têm, eles decidem se mantém ou abaixam o valor", diz ela. 

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Mas a equipe da empresa também tem seus méritos e é boa de marketing. As vendas especiais em que atrizes, blogueiros e até diretores de cinema dividem seus tesouros, fazem o maior sucesso.“Essas ações funcionam superbem. A pessoa manda suas peças, nós fotografamos, damos preços e cuidamos de toda a logística”, afirma a empresária. A comissão do Enjoei é de 20%, independente do tipo de venda, envolva ela famosos ou não. “O legal é que quando o público vê uma pessoa como a Betty Lago ou a Julia Petit vendendo suas coisas, pensa ‘também quero fazer’. Quebra essa coisa ‘ruim’ de comprar roupa usada, pois muita gente tem preconceito”.

E é exatamente essa a força motriz do Enjoei. Apesar das cifras animadoras, Ana Lu reforça que sua principal tarefa é mudar a ideia de que vender roupas usadas deve ser considerado feio. “Nós queremos ressignificar a relação das pessoas com suas coisas”, afirma. “E não há por que sentir culpa. Aqui no Brasil, nós temos muito uma cultura de que temos que dar nossas roupas. Mas, eventualmente, a pessoa não vai entender o valor daquilo.”

Cinco achados incríveis do Enjoei

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Enjoei

Foto: Reprodução
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Ana Lu McLaren no seu escritório, em São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Olhar para o armário e não encontrar nenhuma peça. Empilhar sapatos. Amontoar vestidos nos cabides. Usar absolutamente todos os espaços vazios do quarto para guardar roupas. O que pode parecer normal para muita gente - dica: não é! - foi o ponto de partida para a empresária Ana Lu McLaren ter a ideia que mudaria sua vida. Em um momento de faxina do closet, a carioca radicada em São Paulo decidiu abrir um blog para vender as suas roupas antigas e - por que não? - permitir que outras pessoas vendessem as suas também. Nascia assim seis anos atrás o e-commerce Enjoei. Naquela época, nem de longe o site esbanjava o profissionalismo de hoje. Muito menos os números atuais: só em 2014, o faturamento da empresa foi de 30 milhões de reais, e diariamente o site recebe uma média de 7 mil novas peças. "Mas começamos com formato de blog mesmo", conta Ana Lu. "Quem queria vender ou comprar alguma peça, precisava entrar em contato diretamente comigo por e-mail."

Em 2012, o marido de Ana, Tiê Lima conseguiu um aporte financeiro, transformou o blog em site e viu o negócio crescer exponencialmente. Localizada em um sobrado no Jardim Paulistano, a sede da empresa abriga 40 funcionários, entre equipe comercial, redatores e fotógrafos. Qualquer um pode vender qualquer coisa (ou quase!) no Enjoei. O critério para que o produto entre no site é apenas a qualidade da imagem. “Com o tempo, nossos usuários aprenderam que, se a descrição do produto for engraçadinha, chama mais compradores”, diz Ana. Isso significa que o tom bem-humorada que permeia a página é feita, também, pela audiência. “Os preços também são escolhidos pelos vendedores e, de acordo com as respostas que têm, eles decidem se mantém ou abaixam o valor", diz ela. 

Mas a equipe da empresa também tem seus méritos e é boa de marketing. As vendas especiais em que atrizes, blogueiros e até diretores de cinema dividem seus tesouros, fazem o maior sucesso.“Essas ações funcionam superbem. A pessoa manda suas peças, nós fotografamos, damos preços e cuidamos de toda a logística”, afirma a empresária. A comissão do Enjoei é de 20%, independente do tipo de venda, envolva ela famosos ou não. “O legal é que quando o público vê uma pessoa como a Betty Lago ou a Julia Petit vendendo suas coisas, pensa ‘também quero fazer’. Quebra essa coisa ‘ruim’ de comprar roupa usada, pois muita gente tem preconceito”.

E é exatamente essa a força motriz do Enjoei. Apesar das cifras animadoras, Ana Lu reforça que sua principal tarefa é mudar a ideia de que vender roupas usadas deve ser considerado feio. “Nós queremos ressignificar a relação das pessoas com suas coisas”, afirma. “E não há por que sentir culpa. Aqui no Brasil, nós temos muito uma cultura de que temos que dar nossas roupas. Mas, eventualmente, a pessoa não vai entender o valor daquilo.”

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Ana Lu McLaren no seu escritório, em São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Olhar para o armário e não encontrar nenhuma peça. Empilhar sapatos. Amontoar vestidos nos cabides. Usar absolutamente todos os espaços vazios do quarto para guardar roupas. O que pode parecer normal para muita gente - dica: não é! - foi o ponto de partida para a empresária Ana Lu McLaren ter a ideia que mudaria sua vida. Em um momento de faxina do closet, a carioca radicada em São Paulo decidiu abrir um blog para vender as suas roupas antigas e - por que não? - permitir que outras pessoas vendessem as suas também. Nascia assim seis anos atrás o e-commerce Enjoei. Naquela época, nem de longe o site esbanjava o profissionalismo de hoje. Muito menos os números atuais: só em 2014, o faturamento da empresa foi de 30 milhões de reais, e diariamente o site recebe uma média de 7 mil novas peças. "Mas começamos com formato de blog mesmo", conta Ana Lu. "Quem queria vender ou comprar alguma peça, precisava entrar em contato diretamente comigo por e-mail."

Em 2012, o marido de Ana, Tiê Lima conseguiu um aporte financeiro, transformou o blog em site e viu o negócio crescer exponencialmente. Localizada em um sobrado no Jardim Paulistano, a sede da empresa abriga 40 funcionários, entre equipe comercial, redatores e fotógrafos. Qualquer um pode vender qualquer coisa (ou quase!) no Enjoei. O critério para que o produto entre no site é apenas a qualidade da imagem. “Com o tempo, nossos usuários aprenderam que, se a descrição do produto for engraçadinha, chama mais compradores”, diz Ana. Isso significa que o tom bem-humorada que permeia a página é feita, também, pela audiência. “Os preços também são escolhidos pelos vendedores e, de acordo com as respostas que têm, eles decidem se mantém ou abaixam o valor", diz ela. 

Mas a equipe da empresa também tem seus méritos e é boa de marketing. As vendas especiais em que atrizes, blogueiros e até diretores de cinema dividem seus tesouros, fazem o maior sucesso.“Essas ações funcionam superbem. A pessoa manda suas peças, nós fotografamos, damos preços e cuidamos de toda a logística”, afirma a empresária. A comissão do Enjoei é de 20%, independente do tipo de venda, envolva ela famosos ou não. “O legal é que quando o público vê uma pessoa como a Betty Lago ou a Julia Petit vendendo suas coisas, pensa ‘também quero fazer’. Quebra essa coisa ‘ruim’ de comprar roupa usada, pois muita gente tem preconceito”.

E é exatamente essa a força motriz do Enjoei. Apesar das cifras animadoras, Ana Lu reforça que sua principal tarefa é mudar a ideia de que vender roupas usadas deve ser considerado feio. “Nós queremos ressignificar a relação das pessoas com suas coisas”, afirma. “E não há por que sentir culpa. Aqui no Brasil, nós temos muito uma cultura de que temos que dar nossas roupas. Mas, eventualmente, a pessoa não vai entender o valor daquilo.”

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Em 2012, o marido de Ana, Tiê Lima conseguiu um aporte financeiro, transformou o blog em site e viu o negócio crescer exponencialmente. Localizada em um sobrado no Jardim Paulistano, a sede da empresa abriga 40 funcionários, entre equipe comercial, redatores e fotógrafos. Qualquer um pode vender qualquer coisa (ou quase!) no Enjoei. O critério para que o produto entre no site é apenas a qualidade da imagem. “Com o tempo, nossos usuários aprenderam que, se a descrição do produto for engraçadinha, chama mais compradores”, diz Ana. Isso significa que o tom bem-humorada que permeia a página é feita, também, pela audiência. “Os preços também são escolhidos pelos vendedores e, de acordo com as respostas que têm, eles decidem se mantém ou abaixam o valor", diz ela. 

Mas a equipe da empresa também tem seus méritos e é boa de marketing. As vendas especiais em que atrizes, blogueiros e até diretores de cinema dividem seus tesouros, fazem o maior sucesso.“Essas ações funcionam superbem. A pessoa manda suas peças, nós fotografamos, damos preços e cuidamos de toda a logística”, afirma a empresária. A comissão do Enjoei é de 20%, independente do tipo de venda, envolva ela famosos ou não. “O legal é que quando o público vê uma pessoa como a Betty Lago ou a Julia Petit vendendo suas coisas, pensa ‘também quero fazer’. Quebra essa coisa ‘ruim’ de comprar roupa usada, pois muita gente tem preconceito”.

E é exatamente essa a força motriz do Enjoei. Apesar das cifras animadoras, Ana Lu reforça que sua principal tarefa é mudar a ideia de que vender roupas usadas deve ser considerado feio. “Nós queremos ressignificar a relação das pessoas com suas coisas”, afirma. “E não há por que sentir culpa. Aqui no Brasil, nós temos muito uma cultura de que temos que dar nossas roupas. Mas, eventualmente, a pessoa não vai entender o valor daquilo.”

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Ana Lu McLaren no seu escritório, em São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Olhar para o armário e não encontrar nenhuma peça. Empilhar sapatos. Amontoar vestidos nos cabides. Usar absolutamente todos os espaços vazios do quarto para guardar roupas. O que pode parecer normal para muita gente - dica: não é! - foi o ponto de partida para a empresária Ana Lu McLaren ter a ideia que mudaria sua vida. Em um momento de faxina do closet, a carioca radicada em São Paulo decidiu abrir um blog para vender as suas roupas antigas e - por que não? - permitir que outras pessoas vendessem as suas também. Nascia assim seis anos atrás o e-commerce Enjoei. Naquela época, nem de longe o site esbanjava o profissionalismo de hoje. Muito menos os números atuais: só em 2014, o faturamento da empresa foi de 30 milhões de reais, e diariamente o site recebe uma média de 7 mil novas peças. "Mas começamos com formato de blog mesmo", conta Ana Lu. "Quem queria vender ou comprar alguma peça, precisava entrar em contato diretamente comigo por e-mail."

Em 2012, o marido de Ana, Tiê Lima conseguiu um aporte financeiro, transformou o blog em site e viu o negócio crescer exponencialmente. Localizada em um sobrado no Jardim Paulistano, a sede da empresa abriga 40 funcionários, entre equipe comercial, redatores e fotógrafos. Qualquer um pode vender qualquer coisa (ou quase!) no Enjoei. O critério para que o produto entre no site é apenas a qualidade da imagem. “Com o tempo, nossos usuários aprenderam que, se a descrição do produto for engraçadinha, chama mais compradores”, diz Ana. Isso significa que o tom bem-humorada que permeia a página é feita, também, pela audiência. “Os preços também são escolhidos pelos vendedores e, de acordo com as respostas que têm, eles decidem se mantém ou abaixam o valor", diz ela. 

Mas a equipe da empresa também tem seus méritos e é boa de marketing. As vendas especiais em que atrizes, blogueiros e até diretores de cinema dividem seus tesouros, fazem o maior sucesso.“Essas ações funcionam superbem. A pessoa manda suas peças, nós fotografamos, damos preços e cuidamos de toda a logística”, afirma a empresária. A comissão do Enjoei é de 20%, independente do tipo de venda, envolva ela famosos ou não. “O legal é que quando o público vê uma pessoa como a Betty Lago ou a Julia Petit vendendo suas coisas, pensa ‘também quero fazer’. Quebra essa coisa ‘ruim’ de comprar roupa usada, pois muita gente tem preconceito”.

E é exatamente essa a força motriz do Enjoei. Apesar das cifras animadoras, Ana Lu reforça que sua principal tarefa é mudar a ideia de que vender roupas usadas deve ser considerado feio. “Nós queremos ressignificar a relação das pessoas com suas coisas”, afirma. “E não há por que sentir culpa. Aqui no Brasil, nós temos muito uma cultura de que temos que dar nossas roupas. Mas, eventualmente, a pessoa não vai entender o valor daquilo.”

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