Debate sobre o universo feminino

Mulheres Positivas: Solange Sobral


Por Mulheres Positivas

Nossa Mulher Positiva de hoje é Solange Sobral, VP de Operações da CI&T. Solange nos conta como é ser líder em uma multinacional brasileira, especializada em transformação digital, e com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. A executiva gosta de enxergar os desafios como "oportunidades" e não como "barreiras", e sai da zona de conforto com muita frequência porque acredita que é fora dela que a magia acontece.

 1. Como começou a sua carreira?

Em fase de conclusão do meu mestrado em Ciência da Computação na UNICAMP, em 1996, resolvi que precisava colocar em prática toda aquela "ciência" pela qual me apaixonei aos nove anos de idade e que até ali vinha exercitando somente de forma teórica. Iniciei, então, na CI&T como desenvolvedora de software sendo a quinta colaboradora contratada - hoje já somos 2.500! Sempre buscando excelência em tudo que fazia, rapidamente orientei meus trabalhos para negócio e gestão, com atuação muito próxima aos clientes. Desde então, venho desenhando meu crescimento e evolução de carreira, atualmente respondendo como VP de Operações. São 22 anos de história e me sinto muito grata por participar da jornada de construção de uma empresa cujos valores tanto admiro.

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 2. Como é formatado o modelo de negócios da CI&T?  Como é sua atuação na companhia?

A CI&T é uma multinacional brasileira com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. Especializada em transformação digital, já realizou grandes trabalhos com as marcas mais valiosas do mundo. Nosso propósito é gerar impacto nos negócios dos nossos clientes, desbloqueando o potencial de suas pessoas, tecnologia e processos e trazendo agilidade nas entregas de valor para os seus consumidoresfinais. Utilizando a metodologia Lean Digital e contando com nossos colaboradores especialistas, pioneiros na aplicação de design e tecnologias avançadas, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes na resolução de problemas complexos promovendo mudanças profundas e duradouras.

Lean é uma filosofia que surgiu no Japão, na Toyota. Busca identificar e resolver problemas de maneira veloz e com otimização de custos. Pode ser aplicada em iniciativas de diversos segmentos e de naturezas variadas, incluindo o contexto digital - desde a criação de estratégia de negócios, desenvolvimento de produtos até o desenvolvimento de softwares.

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Em particular, minha missão tem sido atuar diretamente nos desafios transformacionais dos nossos clientes, "skin in the game", compreendendo a fundo o seu contexto e desafios, aplicando na prática e junto com eles - no seu dia a dia e na sua dinâmica corporativa - as ferramentas e aprendizados que são capazes de provocar uma transformação lean digital, com impactos substanciais na sua cultura e nos resultados dos seus negócios.

 Foto: Estadão

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

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Vivo a todo momento buscando expandir fronteiras, evoluir minhas conquistas e aprendizados, encarando momentos difíceis como desafios que estimulam o meu crescimento e o meu aprimoramento profissional e pessoal. Gosto de enxergar os desafios como oportunidades e não como barreiras. Saio da minha zona de conforto com muita frequência, porque de fato acredito que é fora dela que a magia acontece. Em geral, é quando nos expomos aos riscos que expandimos os horizontes, tanto os nossos quanto os corporativos. Este ponto é chave para quem deseja turbinar os seus aprendizados, conhecimento e resultados. Acredito no empenho para fazer as coisas acontecerem.

Nesse sentido, comento aqui alguns momentos relevantes que vivenciei ao longo da minha carreira. O primeiro deles foi a transição do modelo waterfall para o ágil, adequando e escalando este último aos clientes. Essa mudança exigiu um rápido aprendizado de um novo modelo de trabalho, juntamente com uma análise bastante criteriosa de toda bagagem adquirida até ali para não perdermos pilares-chaves, que garantiam a nossa entrega e reputação.

Outro momento desafiador foi a entrada da CI&T no mercado financeiro. Fizemos um trabalho muito robusto para alinhar o fit da nossa oferta ao que esse setor buscava. Posteriormente, tivemos a oportunidade de aplicar a transformação digital e cultural em um dos maiores bancos da América Latina o que, além de trazer resultados assertivos ao cliente, revolucionou a nossa oferta.

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Esse desafio exigiu um grande exercício de combinação de competências e habilidades de todo time envolvido,além de um exímio exercício de empatia, humildade e resiliência. O aprendizado obtido em "campo de jogo" com este grande cliente trouxe muitas melhorias em nossa oferta, tanto no que diz respeito à maturidade da metodologia, quanto em relação à capacidade de respeitar as particularidades dos clientes e de avançar com sucesso em cenários adversos. Esta atuação conjunta se tornou uma referência em transformação, um benchmark, que nos abriu portas para novas parcerias transformacionais com outras grandes empresas.

Sabemos que a transformação é uma jornada complexa, profunda, que envolve um novo mindset e uma ruptura por vezes dolorosa do status quo, que estamos acostumados no mundo corporativo. Passar por este momento, lado a lado com o cliente, foi de fato muito enriquecedor na minha carreira corporativa.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

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Me dedico bastante ao trabalho, mas com muita autonomia para fazer algumas "reservas" de agenda extra quando necessito de um tempo adicional,com meus filhos e com minha família, por exemplo. Esta autonomia na gestão do meu tempo é fundamental, pois me dá tranquilidade e me permite equilibrar o meu profissional e pessoal.

 

5. Qual seu maior sonho?

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Continuar sendo feliz, ter liberdade de fazer minhas escolhas e a autonomia para aprender com elas.

6. Qual sua maior conquista?

Ser mãe e esposa. Sendo de Exatas e convivendo majoritariamente neste ambiente, foi especialmente maravilhoso acompanhar a jornada do meu filho, que cursou Humanas, para a idade adulta. Foi um aprendizado enorme que me estimulou a olhar a vida a partir de uma perspectiva que nunca havia visto, me sensibilizou em relação à problemas e realidades que eu não tinha percepção, quebrando tabus e conceitos pré-estabelecidos. Em particular, foi uma lição de respeito à diversidade de opiniões e ideias, que, por sinal, é um dos princípios mais básicos e profundos da cultura Lean.

7. Livro, filme e mulher que admira.

Acho que a paixão por filmes e livros tem a ver com a bagagem de vida que trazemos, mas também com o momento que estamos vivendo. Em geral, me apaixono por filmes que geram uma reflexão sobre a minha vida pessoal, que me fazem crescer nesse âmbito. Sobre livros mais técnicos, prefiro aqueles que consigo colocar em prática no dia seguinte. Em geral, não contabilizo os livros que li, e sim os que consegui "implementar".

Recentemente, me identifiquei bastante com o "Antifrágil", do Nassim Taleb. Também tenho tido muito interesse em livros sobre gestão de produto, como o "Inspired", do Marty Cagan.

Também tenho um apreço especial pelo "Managing To Learn", do John Shook. Cada vez que releio esse livro, me reforça o mindset A3 - principal ferramenta Lean de resolução de problemas - e me ensina o modelo de liderança lean que é fundamentado na formação de Problem Solvers. Aprender a formar um time autônomo, capaz de resolver problemas com independência é um dos grandes desafios da nova liderança no contexto de agilidade que pede a transformação digital.

Nossa Mulher Positiva de hoje é Solange Sobral, VP de Operações da CI&T. Solange nos conta como é ser líder em uma multinacional brasileira, especializada em transformação digital, e com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. A executiva gosta de enxergar os desafios como "oportunidades" e não como "barreiras", e sai da zona de conforto com muita frequência porque acredita que é fora dela que a magia acontece.

 1. Como começou a sua carreira?

Em fase de conclusão do meu mestrado em Ciência da Computação na UNICAMP, em 1996, resolvi que precisava colocar em prática toda aquela "ciência" pela qual me apaixonei aos nove anos de idade e que até ali vinha exercitando somente de forma teórica. Iniciei, então, na CI&T como desenvolvedora de software sendo a quinta colaboradora contratada - hoje já somos 2.500! Sempre buscando excelência em tudo que fazia, rapidamente orientei meus trabalhos para negócio e gestão, com atuação muito próxima aos clientes. Desde então, venho desenhando meu crescimento e evolução de carreira, atualmente respondendo como VP de Operações. São 22 anos de história e me sinto muito grata por participar da jornada de construção de uma empresa cujos valores tanto admiro.

 2. Como é formatado o modelo de negócios da CI&T?  Como é sua atuação na companhia?

A CI&T é uma multinacional brasileira com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. Especializada em transformação digital, já realizou grandes trabalhos com as marcas mais valiosas do mundo. Nosso propósito é gerar impacto nos negócios dos nossos clientes, desbloqueando o potencial de suas pessoas, tecnologia e processos e trazendo agilidade nas entregas de valor para os seus consumidoresfinais. Utilizando a metodologia Lean Digital e contando com nossos colaboradores especialistas, pioneiros na aplicação de design e tecnologias avançadas, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes na resolução de problemas complexos promovendo mudanças profundas e duradouras.

Lean é uma filosofia que surgiu no Japão, na Toyota. Busca identificar e resolver problemas de maneira veloz e com otimização de custos. Pode ser aplicada em iniciativas de diversos segmentos e de naturezas variadas, incluindo o contexto digital - desde a criação de estratégia de negócios, desenvolvimento de produtos até o desenvolvimento de softwares.

Em particular, minha missão tem sido atuar diretamente nos desafios transformacionais dos nossos clientes, "skin in the game", compreendendo a fundo o seu contexto e desafios, aplicando na prática e junto com eles - no seu dia a dia e na sua dinâmica corporativa - as ferramentas e aprendizados que são capazes de provocar uma transformação lean digital, com impactos substanciais na sua cultura e nos resultados dos seus negócios.

 Foto: Estadão

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Vivo a todo momento buscando expandir fronteiras, evoluir minhas conquistas e aprendizados, encarando momentos difíceis como desafios que estimulam o meu crescimento e o meu aprimoramento profissional e pessoal. Gosto de enxergar os desafios como oportunidades e não como barreiras. Saio da minha zona de conforto com muita frequência, porque de fato acredito que é fora dela que a magia acontece. Em geral, é quando nos expomos aos riscos que expandimos os horizontes, tanto os nossos quanto os corporativos. Este ponto é chave para quem deseja turbinar os seus aprendizados, conhecimento e resultados. Acredito no empenho para fazer as coisas acontecerem.

Nesse sentido, comento aqui alguns momentos relevantes que vivenciei ao longo da minha carreira. O primeiro deles foi a transição do modelo waterfall para o ágil, adequando e escalando este último aos clientes. Essa mudança exigiu um rápido aprendizado de um novo modelo de trabalho, juntamente com uma análise bastante criteriosa de toda bagagem adquirida até ali para não perdermos pilares-chaves, que garantiam a nossa entrega e reputação.

Outro momento desafiador foi a entrada da CI&T no mercado financeiro. Fizemos um trabalho muito robusto para alinhar o fit da nossa oferta ao que esse setor buscava. Posteriormente, tivemos a oportunidade de aplicar a transformação digital e cultural em um dos maiores bancos da América Latina o que, além de trazer resultados assertivos ao cliente, revolucionou a nossa oferta.

Esse desafio exigiu um grande exercício de combinação de competências e habilidades de todo time envolvido,além de um exímio exercício de empatia, humildade e resiliência. O aprendizado obtido em "campo de jogo" com este grande cliente trouxe muitas melhorias em nossa oferta, tanto no que diz respeito à maturidade da metodologia, quanto em relação à capacidade de respeitar as particularidades dos clientes e de avançar com sucesso em cenários adversos. Esta atuação conjunta se tornou uma referência em transformação, um benchmark, que nos abriu portas para novas parcerias transformacionais com outras grandes empresas.

Sabemos que a transformação é uma jornada complexa, profunda, que envolve um novo mindset e uma ruptura por vezes dolorosa do status quo, que estamos acostumados no mundo corporativo. Passar por este momento, lado a lado com o cliente, foi de fato muito enriquecedor na minha carreira corporativa.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Me dedico bastante ao trabalho, mas com muita autonomia para fazer algumas "reservas" de agenda extra quando necessito de um tempo adicional,com meus filhos e com minha família, por exemplo. Esta autonomia na gestão do meu tempo é fundamental, pois me dá tranquilidade e me permite equilibrar o meu profissional e pessoal.

 

5. Qual seu maior sonho?

Continuar sendo feliz, ter liberdade de fazer minhas escolhas e a autonomia para aprender com elas.

6. Qual sua maior conquista?

Ser mãe e esposa. Sendo de Exatas e convivendo majoritariamente neste ambiente, foi especialmente maravilhoso acompanhar a jornada do meu filho, que cursou Humanas, para a idade adulta. Foi um aprendizado enorme que me estimulou a olhar a vida a partir de uma perspectiva que nunca havia visto, me sensibilizou em relação à problemas e realidades que eu não tinha percepção, quebrando tabus e conceitos pré-estabelecidos. Em particular, foi uma lição de respeito à diversidade de opiniões e ideias, que, por sinal, é um dos princípios mais básicos e profundos da cultura Lean.

7. Livro, filme e mulher que admira.

Acho que a paixão por filmes e livros tem a ver com a bagagem de vida que trazemos, mas também com o momento que estamos vivendo. Em geral, me apaixono por filmes que geram uma reflexão sobre a minha vida pessoal, que me fazem crescer nesse âmbito. Sobre livros mais técnicos, prefiro aqueles que consigo colocar em prática no dia seguinte. Em geral, não contabilizo os livros que li, e sim os que consegui "implementar".

Recentemente, me identifiquei bastante com o "Antifrágil", do Nassim Taleb. Também tenho tido muito interesse em livros sobre gestão de produto, como o "Inspired", do Marty Cagan.

Também tenho um apreço especial pelo "Managing To Learn", do John Shook. Cada vez que releio esse livro, me reforça o mindset A3 - principal ferramenta Lean de resolução de problemas - e me ensina o modelo de liderança lean que é fundamentado na formação de Problem Solvers. Aprender a formar um time autônomo, capaz de resolver problemas com independência é um dos grandes desafios da nova liderança no contexto de agilidade que pede a transformação digital.

Nossa Mulher Positiva de hoje é Solange Sobral, VP de Operações da CI&T. Solange nos conta como é ser líder em uma multinacional brasileira, especializada em transformação digital, e com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. A executiva gosta de enxergar os desafios como "oportunidades" e não como "barreiras", e sai da zona de conforto com muita frequência porque acredita que é fora dela que a magia acontece.

 1. Como começou a sua carreira?

Em fase de conclusão do meu mestrado em Ciência da Computação na UNICAMP, em 1996, resolvi que precisava colocar em prática toda aquela "ciência" pela qual me apaixonei aos nove anos de idade e que até ali vinha exercitando somente de forma teórica. Iniciei, então, na CI&T como desenvolvedora de software sendo a quinta colaboradora contratada - hoje já somos 2.500! Sempre buscando excelência em tudo que fazia, rapidamente orientei meus trabalhos para negócio e gestão, com atuação muito próxima aos clientes. Desde então, venho desenhando meu crescimento e evolução de carreira, atualmente respondendo como VP de Operações. São 22 anos de história e me sinto muito grata por participar da jornada de construção de uma empresa cujos valores tanto admiro.

 2. Como é formatado o modelo de negócios da CI&T?  Como é sua atuação na companhia?

A CI&T é uma multinacional brasileira com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. Especializada em transformação digital, já realizou grandes trabalhos com as marcas mais valiosas do mundo. Nosso propósito é gerar impacto nos negócios dos nossos clientes, desbloqueando o potencial de suas pessoas, tecnologia e processos e trazendo agilidade nas entregas de valor para os seus consumidoresfinais. Utilizando a metodologia Lean Digital e contando com nossos colaboradores especialistas, pioneiros na aplicação de design e tecnologias avançadas, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes na resolução de problemas complexos promovendo mudanças profundas e duradouras.

Lean é uma filosofia que surgiu no Japão, na Toyota. Busca identificar e resolver problemas de maneira veloz e com otimização de custos. Pode ser aplicada em iniciativas de diversos segmentos e de naturezas variadas, incluindo o contexto digital - desde a criação de estratégia de negócios, desenvolvimento de produtos até o desenvolvimento de softwares.

Em particular, minha missão tem sido atuar diretamente nos desafios transformacionais dos nossos clientes, "skin in the game", compreendendo a fundo o seu contexto e desafios, aplicando na prática e junto com eles - no seu dia a dia e na sua dinâmica corporativa - as ferramentas e aprendizados que são capazes de provocar uma transformação lean digital, com impactos substanciais na sua cultura e nos resultados dos seus negócios.

 Foto: Estadão

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Vivo a todo momento buscando expandir fronteiras, evoluir minhas conquistas e aprendizados, encarando momentos difíceis como desafios que estimulam o meu crescimento e o meu aprimoramento profissional e pessoal. Gosto de enxergar os desafios como oportunidades e não como barreiras. Saio da minha zona de conforto com muita frequência, porque de fato acredito que é fora dela que a magia acontece. Em geral, é quando nos expomos aos riscos que expandimos os horizontes, tanto os nossos quanto os corporativos. Este ponto é chave para quem deseja turbinar os seus aprendizados, conhecimento e resultados. Acredito no empenho para fazer as coisas acontecerem.

Nesse sentido, comento aqui alguns momentos relevantes que vivenciei ao longo da minha carreira. O primeiro deles foi a transição do modelo waterfall para o ágil, adequando e escalando este último aos clientes. Essa mudança exigiu um rápido aprendizado de um novo modelo de trabalho, juntamente com uma análise bastante criteriosa de toda bagagem adquirida até ali para não perdermos pilares-chaves, que garantiam a nossa entrega e reputação.

Outro momento desafiador foi a entrada da CI&T no mercado financeiro. Fizemos um trabalho muito robusto para alinhar o fit da nossa oferta ao que esse setor buscava. Posteriormente, tivemos a oportunidade de aplicar a transformação digital e cultural em um dos maiores bancos da América Latina o que, além de trazer resultados assertivos ao cliente, revolucionou a nossa oferta.

Esse desafio exigiu um grande exercício de combinação de competências e habilidades de todo time envolvido,além de um exímio exercício de empatia, humildade e resiliência. O aprendizado obtido em "campo de jogo" com este grande cliente trouxe muitas melhorias em nossa oferta, tanto no que diz respeito à maturidade da metodologia, quanto em relação à capacidade de respeitar as particularidades dos clientes e de avançar com sucesso em cenários adversos. Esta atuação conjunta se tornou uma referência em transformação, um benchmark, que nos abriu portas para novas parcerias transformacionais com outras grandes empresas.

Sabemos que a transformação é uma jornada complexa, profunda, que envolve um novo mindset e uma ruptura por vezes dolorosa do status quo, que estamos acostumados no mundo corporativo. Passar por este momento, lado a lado com o cliente, foi de fato muito enriquecedor na minha carreira corporativa.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Me dedico bastante ao trabalho, mas com muita autonomia para fazer algumas "reservas" de agenda extra quando necessito de um tempo adicional,com meus filhos e com minha família, por exemplo. Esta autonomia na gestão do meu tempo é fundamental, pois me dá tranquilidade e me permite equilibrar o meu profissional e pessoal.

 

5. Qual seu maior sonho?

Continuar sendo feliz, ter liberdade de fazer minhas escolhas e a autonomia para aprender com elas.

6. Qual sua maior conquista?

Ser mãe e esposa. Sendo de Exatas e convivendo majoritariamente neste ambiente, foi especialmente maravilhoso acompanhar a jornada do meu filho, que cursou Humanas, para a idade adulta. Foi um aprendizado enorme que me estimulou a olhar a vida a partir de uma perspectiva que nunca havia visto, me sensibilizou em relação à problemas e realidades que eu não tinha percepção, quebrando tabus e conceitos pré-estabelecidos. Em particular, foi uma lição de respeito à diversidade de opiniões e ideias, que, por sinal, é um dos princípios mais básicos e profundos da cultura Lean.

7. Livro, filme e mulher que admira.

Acho que a paixão por filmes e livros tem a ver com a bagagem de vida que trazemos, mas também com o momento que estamos vivendo. Em geral, me apaixono por filmes que geram uma reflexão sobre a minha vida pessoal, que me fazem crescer nesse âmbito. Sobre livros mais técnicos, prefiro aqueles que consigo colocar em prática no dia seguinte. Em geral, não contabilizo os livros que li, e sim os que consegui "implementar".

Recentemente, me identifiquei bastante com o "Antifrágil", do Nassim Taleb. Também tenho tido muito interesse em livros sobre gestão de produto, como o "Inspired", do Marty Cagan.

Também tenho um apreço especial pelo "Managing To Learn", do John Shook. Cada vez que releio esse livro, me reforça o mindset A3 - principal ferramenta Lean de resolução de problemas - e me ensina o modelo de liderança lean que é fundamentado na formação de Problem Solvers. Aprender a formar um time autônomo, capaz de resolver problemas com independência é um dos grandes desafios da nova liderança no contexto de agilidade que pede a transformação digital.

Nossa Mulher Positiva de hoje é Solange Sobral, VP de Operações da CI&T. Solange nos conta como é ser líder em uma multinacional brasileira, especializada em transformação digital, e com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. A executiva gosta de enxergar os desafios como "oportunidades" e não como "barreiras", e sai da zona de conforto com muita frequência porque acredita que é fora dela que a magia acontece.

 1. Como começou a sua carreira?

Em fase de conclusão do meu mestrado em Ciência da Computação na UNICAMP, em 1996, resolvi que precisava colocar em prática toda aquela "ciência" pela qual me apaixonei aos nove anos de idade e que até ali vinha exercitando somente de forma teórica. Iniciei, então, na CI&T como desenvolvedora de software sendo a quinta colaboradora contratada - hoje já somos 2.500! Sempre buscando excelência em tudo que fazia, rapidamente orientei meus trabalhos para negócio e gestão, com atuação muito próxima aos clientes. Desde então, venho desenhando meu crescimento e evolução de carreira, atualmente respondendo como VP de Operações. São 22 anos de história e me sinto muito grata por participar da jornada de construção de uma empresa cujos valores tanto admiro.

 2. Como é formatado o modelo de negócios da CI&T?  Como é sua atuação na companhia?

A CI&T é uma multinacional brasileira com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. Especializada em transformação digital, já realizou grandes trabalhos com as marcas mais valiosas do mundo. Nosso propósito é gerar impacto nos negócios dos nossos clientes, desbloqueando o potencial de suas pessoas, tecnologia e processos e trazendo agilidade nas entregas de valor para os seus consumidoresfinais. Utilizando a metodologia Lean Digital e contando com nossos colaboradores especialistas, pioneiros na aplicação de design e tecnologias avançadas, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes na resolução de problemas complexos promovendo mudanças profundas e duradouras.

Lean é uma filosofia que surgiu no Japão, na Toyota. Busca identificar e resolver problemas de maneira veloz e com otimização de custos. Pode ser aplicada em iniciativas de diversos segmentos e de naturezas variadas, incluindo o contexto digital - desde a criação de estratégia de negócios, desenvolvimento de produtos até o desenvolvimento de softwares.

Em particular, minha missão tem sido atuar diretamente nos desafios transformacionais dos nossos clientes, "skin in the game", compreendendo a fundo o seu contexto e desafios, aplicando na prática e junto com eles - no seu dia a dia e na sua dinâmica corporativa - as ferramentas e aprendizados que são capazes de provocar uma transformação lean digital, com impactos substanciais na sua cultura e nos resultados dos seus negócios.

 Foto: Estadão

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Vivo a todo momento buscando expandir fronteiras, evoluir minhas conquistas e aprendizados, encarando momentos difíceis como desafios que estimulam o meu crescimento e o meu aprimoramento profissional e pessoal. Gosto de enxergar os desafios como oportunidades e não como barreiras. Saio da minha zona de conforto com muita frequência, porque de fato acredito que é fora dela que a magia acontece. Em geral, é quando nos expomos aos riscos que expandimos os horizontes, tanto os nossos quanto os corporativos. Este ponto é chave para quem deseja turbinar os seus aprendizados, conhecimento e resultados. Acredito no empenho para fazer as coisas acontecerem.

Nesse sentido, comento aqui alguns momentos relevantes que vivenciei ao longo da minha carreira. O primeiro deles foi a transição do modelo waterfall para o ágil, adequando e escalando este último aos clientes. Essa mudança exigiu um rápido aprendizado de um novo modelo de trabalho, juntamente com uma análise bastante criteriosa de toda bagagem adquirida até ali para não perdermos pilares-chaves, que garantiam a nossa entrega e reputação.

Outro momento desafiador foi a entrada da CI&T no mercado financeiro. Fizemos um trabalho muito robusto para alinhar o fit da nossa oferta ao que esse setor buscava. Posteriormente, tivemos a oportunidade de aplicar a transformação digital e cultural em um dos maiores bancos da América Latina o que, além de trazer resultados assertivos ao cliente, revolucionou a nossa oferta.

Esse desafio exigiu um grande exercício de combinação de competências e habilidades de todo time envolvido,além de um exímio exercício de empatia, humildade e resiliência. O aprendizado obtido em "campo de jogo" com este grande cliente trouxe muitas melhorias em nossa oferta, tanto no que diz respeito à maturidade da metodologia, quanto em relação à capacidade de respeitar as particularidades dos clientes e de avançar com sucesso em cenários adversos. Esta atuação conjunta se tornou uma referência em transformação, um benchmark, que nos abriu portas para novas parcerias transformacionais com outras grandes empresas.

Sabemos que a transformação é uma jornada complexa, profunda, que envolve um novo mindset e uma ruptura por vezes dolorosa do status quo, que estamos acostumados no mundo corporativo. Passar por este momento, lado a lado com o cliente, foi de fato muito enriquecedor na minha carreira corporativa.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Me dedico bastante ao trabalho, mas com muita autonomia para fazer algumas "reservas" de agenda extra quando necessito de um tempo adicional,com meus filhos e com minha família, por exemplo. Esta autonomia na gestão do meu tempo é fundamental, pois me dá tranquilidade e me permite equilibrar o meu profissional e pessoal.

 

5. Qual seu maior sonho?

Continuar sendo feliz, ter liberdade de fazer minhas escolhas e a autonomia para aprender com elas.

6. Qual sua maior conquista?

Ser mãe e esposa. Sendo de Exatas e convivendo majoritariamente neste ambiente, foi especialmente maravilhoso acompanhar a jornada do meu filho, que cursou Humanas, para a idade adulta. Foi um aprendizado enorme que me estimulou a olhar a vida a partir de uma perspectiva que nunca havia visto, me sensibilizou em relação à problemas e realidades que eu não tinha percepção, quebrando tabus e conceitos pré-estabelecidos. Em particular, foi uma lição de respeito à diversidade de opiniões e ideias, que, por sinal, é um dos princípios mais básicos e profundos da cultura Lean.

7. Livro, filme e mulher que admira.

Acho que a paixão por filmes e livros tem a ver com a bagagem de vida que trazemos, mas também com o momento que estamos vivendo. Em geral, me apaixono por filmes que geram uma reflexão sobre a minha vida pessoal, que me fazem crescer nesse âmbito. Sobre livros mais técnicos, prefiro aqueles que consigo colocar em prática no dia seguinte. Em geral, não contabilizo os livros que li, e sim os que consegui "implementar".

Recentemente, me identifiquei bastante com o "Antifrágil", do Nassim Taleb. Também tenho tido muito interesse em livros sobre gestão de produto, como o "Inspired", do Marty Cagan.

Também tenho um apreço especial pelo "Managing To Learn", do John Shook. Cada vez que releio esse livro, me reforça o mindset A3 - principal ferramenta Lean de resolução de problemas - e me ensina o modelo de liderança lean que é fundamentado na formação de Problem Solvers. Aprender a formar um time autônomo, capaz de resolver problemas com independência é um dos grandes desafios da nova liderança no contexto de agilidade que pede a transformação digital.

Nossa Mulher Positiva de hoje é Solange Sobral, VP de Operações da CI&T. Solange nos conta como é ser líder em uma multinacional brasileira, especializada em transformação digital, e com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. A executiva gosta de enxergar os desafios como "oportunidades" e não como "barreiras", e sai da zona de conforto com muita frequência porque acredita que é fora dela que a magia acontece.

 1. Como começou a sua carreira?

Em fase de conclusão do meu mestrado em Ciência da Computação na UNICAMP, em 1996, resolvi que precisava colocar em prática toda aquela "ciência" pela qual me apaixonei aos nove anos de idade e que até ali vinha exercitando somente de forma teórica. Iniciei, então, na CI&T como desenvolvedora de software sendo a quinta colaboradora contratada - hoje já somos 2.500! Sempre buscando excelência em tudo que fazia, rapidamente orientei meus trabalhos para negócio e gestão, com atuação muito próxima aos clientes. Desde então, venho desenhando meu crescimento e evolução de carreira, atualmente respondendo como VP de Operações. São 22 anos de história e me sinto muito grata por participar da jornada de construção de uma empresa cujos valores tanto admiro.

 2. Como é formatado o modelo de negócios da CI&T?  Como é sua atuação na companhia?

A CI&T é uma multinacional brasileira com operação no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão e China. Especializada em transformação digital, já realizou grandes trabalhos com as marcas mais valiosas do mundo. Nosso propósito é gerar impacto nos negócios dos nossos clientes, desbloqueando o potencial de suas pessoas, tecnologia e processos e trazendo agilidade nas entregas de valor para os seus consumidoresfinais. Utilizando a metodologia Lean Digital e contando com nossos colaboradores especialistas, pioneiros na aplicação de design e tecnologias avançadas, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes na resolução de problemas complexos promovendo mudanças profundas e duradouras.

Lean é uma filosofia que surgiu no Japão, na Toyota. Busca identificar e resolver problemas de maneira veloz e com otimização de custos. Pode ser aplicada em iniciativas de diversos segmentos e de naturezas variadas, incluindo o contexto digital - desde a criação de estratégia de negócios, desenvolvimento de produtos até o desenvolvimento de softwares.

Em particular, minha missão tem sido atuar diretamente nos desafios transformacionais dos nossos clientes, "skin in the game", compreendendo a fundo o seu contexto e desafios, aplicando na prática e junto com eles - no seu dia a dia e na sua dinâmica corporativa - as ferramentas e aprendizados que são capazes de provocar uma transformação lean digital, com impactos substanciais na sua cultura e nos resultados dos seus negócios.

 Foto: Estadão

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Vivo a todo momento buscando expandir fronteiras, evoluir minhas conquistas e aprendizados, encarando momentos difíceis como desafios que estimulam o meu crescimento e o meu aprimoramento profissional e pessoal. Gosto de enxergar os desafios como oportunidades e não como barreiras. Saio da minha zona de conforto com muita frequência, porque de fato acredito que é fora dela que a magia acontece. Em geral, é quando nos expomos aos riscos que expandimos os horizontes, tanto os nossos quanto os corporativos. Este ponto é chave para quem deseja turbinar os seus aprendizados, conhecimento e resultados. Acredito no empenho para fazer as coisas acontecerem.

Nesse sentido, comento aqui alguns momentos relevantes que vivenciei ao longo da minha carreira. O primeiro deles foi a transição do modelo waterfall para o ágil, adequando e escalando este último aos clientes. Essa mudança exigiu um rápido aprendizado de um novo modelo de trabalho, juntamente com uma análise bastante criteriosa de toda bagagem adquirida até ali para não perdermos pilares-chaves, que garantiam a nossa entrega e reputação.

Outro momento desafiador foi a entrada da CI&T no mercado financeiro. Fizemos um trabalho muito robusto para alinhar o fit da nossa oferta ao que esse setor buscava. Posteriormente, tivemos a oportunidade de aplicar a transformação digital e cultural em um dos maiores bancos da América Latina o que, além de trazer resultados assertivos ao cliente, revolucionou a nossa oferta.

Esse desafio exigiu um grande exercício de combinação de competências e habilidades de todo time envolvido,além de um exímio exercício de empatia, humildade e resiliência. O aprendizado obtido em "campo de jogo" com este grande cliente trouxe muitas melhorias em nossa oferta, tanto no que diz respeito à maturidade da metodologia, quanto em relação à capacidade de respeitar as particularidades dos clientes e de avançar com sucesso em cenários adversos. Esta atuação conjunta se tornou uma referência em transformação, um benchmark, que nos abriu portas para novas parcerias transformacionais com outras grandes empresas.

Sabemos que a transformação é uma jornada complexa, profunda, que envolve um novo mindset e uma ruptura por vezes dolorosa do status quo, que estamos acostumados no mundo corporativo. Passar por este momento, lado a lado com o cliente, foi de fato muito enriquecedor na minha carreira corporativa.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Me dedico bastante ao trabalho, mas com muita autonomia para fazer algumas "reservas" de agenda extra quando necessito de um tempo adicional,com meus filhos e com minha família, por exemplo. Esta autonomia na gestão do meu tempo é fundamental, pois me dá tranquilidade e me permite equilibrar o meu profissional e pessoal.

 

5. Qual seu maior sonho?

Continuar sendo feliz, ter liberdade de fazer minhas escolhas e a autonomia para aprender com elas.

6. Qual sua maior conquista?

Ser mãe e esposa. Sendo de Exatas e convivendo majoritariamente neste ambiente, foi especialmente maravilhoso acompanhar a jornada do meu filho, que cursou Humanas, para a idade adulta. Foi um aprendizado enorme que me estimulou a olhar a vida a partir de uma perspectiva que nunca havia visto, me sensibilizou em relação à problemas e realidades que eu não tinha percepção, quebrando tabus e conceitos pré-estabelecidos. Em particular, foi uma lição de respeito à diversidade de opiniões e ideias, que, por sinal, é um dos princípios mais básicos e profundos da cultura Lean.

7. Livro, filme e mulher que admira.

Acho que a paixão por filmes e livros tem a ver com a bagagem de vida que trazemos, mas também com o momento que estamos vivendo. Em geral, me apaixono por filmes que geram uma reflexão sobre a minha vida pessoal, que me fazem crescer nesse âmbito. Sobre livros mais técnicos, prefiro aqueles que consigo colocar em prática no dia seguinte. Em geral, não contabilizo os livros que li, e sim os que consegui "implementar".

Recentemente, me identifiquei bastante com o "Antifrágil", do Nassim Taleb. Também tenho tido muito interesse em livros sobre gestão de produto, como o "Inspired", do Marty Cagan.

Também tenho um apreço especial pelo "Managing To Learn", do John Shook. Cada vez que releio esse livro, me reforça o mindset A3 - principal ferramenta Lean de resolução de problemas - e me ensina o modelo de liderança lean que é fundamentado na formação de Problem Solvers. Aprender a formar um time autônomo, capaz de resolver problemas com independência é um dos grandes desafios da nova liderança no contexto de agilidade que pede a transformação digital.

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