É necessário estabelecer rotina para a alimentação, por meio de horários definidos e regulares para cada uma das refeições: café da manhã, 8h; lanche matinal, 10h; almoço, 12h; lanche vespertino, 15h; jantar, 19h; e, em alguns casos, lanche antes de dormir. Evitar a ingestão de líquidos no horário da refeição. Podem ser oferecidos depois, de preferência água ou sucos naturais. A porção dos alimentos deve ser de acordo com a aceitação da criança. O ideal é oferecer sempre pequenas quantidades e perguntar se ela deseja mais. Recomenda-se que a criança descanse 10 a 15 minutos antes de lhe ser oferecida a refeição, pois, se estiver cansada ou superestimulada com brincadeiras, pode não aceitar a alimentação de imediato. Deve-se evitar o oferecimento de recompensas, chantagens e brincadeiras para fazer a criança comer, pois reforça a idéia de que a alimentação é ruim. Evitar também punições ou castigos, pois pode-se gerar aversão aos alimentos. Incentivar a criança a explorar o alimento, sentindo o cheiro, a textura com as mãos, e depois experimentar para conhecer o sabor. Doces, balas e salgadinhos não devem ser proibidos porque estimularão ainda mais o interesse da criança; podem ser consumidos em horários adequados e em quantidades suficientes para não atrapalhar o apetite da próxima refeição. Na hora de comer, a criança deve estar à mesa com outros membros da família, sem fatores que a distraiam, como televisão e brincadeiras. A aceitação de novos alimentos se dá por condicionamento social, por isso, é bom que a criança veja outras pessoas comendo. O ambiente na hora da refeição deve ser calmo.