A sexta-feira 13 é popularmente conhecida como um dia de medo e azar. Para alguns, é um bom momento para maratonar alguns filmes de terror, mas existem pessoas supersticiosas que chegam a mudar hábitos para evitar o mau agouro.
Não há um consenso sobre quando e como esse dia passou a ter um significado macabro. No entanto, circulam algumas teorias e histórias para tentar elucidar esse mistério.
Em 13 de agosto do ano passado, o historiador Luiz Antonio Simas usou o seu Twitter para falar sobre a parascavedecatriafobia, que é o medo da sexta-feira 13. E ele aproveitou para contar histórias sobre o temor em volta do número 13.
A primeira vem do cristianismo, mais especificamente na Santa Ceia. O 13 seria soma dos 12 apóstolos + Jesus Cristo. Além disso, Judas Iscariotes teria se sentado no 13º lugar à mesa.
Também existe uma versão ligada aos nórdicos e a Loki, o deus das quizumbas e sacanagens. Ele foi o 13º convidado a chegar em um jantar com outros deuses e fez uma algazarra - até cuspiu na cara dos outros. No final, todo mundo caiu na porrada e Baldur, deus da justiça e da sabedoria, acabou morrendo.
Segundo Luiz, também existe uma história que atribui esse medo ao 13 de outubro de 1307, uma sexta em que os cavaleiros templários foram presos pelo Filipe IV, então rei da França. Muitos prisioneiros foram queimados, como o comandante militar Jacques de Molay, que antes de morrer rogou uma praga na humanidade.