Deambulações

Casa Modernista


Por tataamaral
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Quando eu era criança e comecei a frequentar o Guarujá quase, não havia construções e podíamos apreciar a topografia da praia, que é maravilhosa.  Hoje, lamentavelmente, está praticamente toda encoberta por edifícios altíssimos e sem charme. Um massacre!

Pitangueiras é limitada por dois morros: o Morro do Maluf à esquerda de quem olha para o mar, e outra elevação à direita no caminho para a Praia das Astúrias. Há ali uma casa que sempre povoou meus sonhos e provocou minha imaginação. É uma construção completamente integrada à paisagem. Fica exatamente na ponta da praia, sobre as pedras, sobre o Atlântico. Quando a maré está baixa, é possível caminhar pela areia, de Pitangueiras para Astúrias, e passar logo abaixo dela. É quando se pode apreciar suas vigas que se projetam com elegância em direção à praia.

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Esta casa tem uma espécie de anexo inteiramente envidraçado e eu me imaginava ali, passando as horas olhado o mar. No meu sonho de elegância eu tomava um suco colorido. Mais tarde, devo ter imaginado um drink cor de laranja, quem sabe adivinhando a existência do Aperol? Talvez fumasse.

 

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A casa representava (ou motivava) minha ideia de modernidade. Ela representou também uma espécie de viagem premonitória: anos depois, conhecendo tardiamente os filmes de Antonioni, de Bergman, encontrei esta arquitetura e sofisticação. Reconheci os vidros, as reflexões, as grandes janelas abertas para a paisagem, a relação entre interior e exterior, os móveis embutidos cujo desenho aparenta simplicidade, o som dos passos de uma mulher de saltos altos sobre o piso...  Ninguém fala.

Só o ruído das ondas do mar.

     

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Quando eu era criança e comecei a frequentar o Guarujá quase, não havia construções e podíamos apreciar a topografia da praia, que é maravilhosa.  Hoje, lamentavelmente, está praticamente toda encoberta por edifícios altíssimos e sem charme. Um massacre!

Pitangueiras é limitada por dois morros: o Morro do Maluf à esquerda de quem olha para o mar, e outra elevação à direita no caminho para a Praia das Astúrias. Há ali uma casa que sempre povoou meus sonhos e provocou minha imaginação. É uma construção completamente integrada à paisagem. Fica exatamente na ponta da praia, sobre as pedras, sobre o Atlântico. Quando a maré está baixa, é possível caminhar pela areia, de Pitangueiras para Astúrias, e passar logo abaixo dela. É quando se pode apreciar suas vigas que se projetam com elegância em direção à praia.

Esta casa tem uma espécie de anexo inteiramente envidraçado e eu me imaginava ali, passando as horas olhado o mar. No meu sonho de elegância eu tomava um suco colorido. Mais tarde, devo ter imaginado um drink cor de laranja, quem sabe adivinhando a existência do Aperol? Talvez fumasse.

 

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A casa representava (ou motivava) minha ideia de modernidade. Ela representou também uma espécie de viagem premonitória: anos depois, conhecendo tardiamente os filmes de Antonioni, de Bergman, encontrei esta arquitetura e sofisticação. Reconheci os vidros, as reflexões, as grandes janelas abertas para a paisagem, a relação entre interior e exterior, os móveis embutidos cujo desenho aparenta simplicidade, o som dos passos de uma mulher de saltos altos sobre o piso...  Ninguém fala.

Só o ruído das ondas do mar.

     

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Quando eu era criança e comecei a frequentar o Guarujá quase, não havia construções e podíamos apreciar a topografia da praia, que é maravilhosa.  Hoje, lamentavelmente, está praticamente toda encoberta por edifícios altíssimos e sem charme. Um massacre!

Pitangueiras é limitada por dois morros: o Morro do Maluf à esquerda de quem olha para o mar, e outra elevação à direita no caminho para a Praia das Astúrias. Há ali uma casa que sempre povoou meus sonhos e provocou minha imaginação. É uma construção completamente integrada à paisagem. Fica exatamente na ponta da praia, sobre as pedras, sobre o Atlântico. Quando a maré está baixa, é possível caminhar pela areia, de Pitangueiras para Astúrias, e passar logo abaixo dela. É quando se pode apreciar suas vigas que se projetam com elegância em direção à praia.

Esta casa tem uma espécie de anexo inteiramente envidraçado e eu me imaginava ali, passando as horas olhado o mar. No meu sonho de elegância eu tomava um suco colorido. Mais tarde, devo ter imaginado um drink cor de laranja, quem sabe adivinhando a existência do Aperol? Talvez fumasse.

 

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A casa representava (ou motivava) minha ideia de modernidade. Ela representou também uma espécie de viagem premonitória: anos depois, conhecendo tardiamente os filmes de Antonioni, de Bergman, encontrei esta arquitetura e sofisticação. Reconheci os vidros, as reflexões, as grandes janelas abertas para a paisagem, a relação entre interior e exterior, os móveis embutidos cujo desenho aparenta simplicidade, o som dos passos de uma mulher de saltos altos sobre o piso...  Ninguém fala.

Só o ruído das ondas do mar.

     

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Quando eu era criança e comecei a frequentar o Guarujá quase, não havia construções e podíamos apreciar a topografia da praia, que é maravilhosa.  Hoje, lamentavelmente, está praticamente toda encoberta por edifícios altíssimos e sem charme. Um massacre!

Pitangueiras é limitada por dois morros: o Morro do Maluf à esquerda de quem olha para o mar, e outra elevação à direita no caminho para a Praia das Astúrias. Há ali uma casa que sempre povoou meus sonhos e provocou minha imaginação. É uma construção completamente integrada à paisagem. Fica exatamente na ponta da praia, sobre as pedras, sobre o Atlântico. Quando a maré está baixa, é possível caminhar pela areia, de Pitangueiras para Astúrias, e passar logo abaixo dela. É quando se pode apreciar suas vigas que se projetam com elegância em direção à praia.

Esta casa tem uma espécie de anexo inteiramente envidraçado e eu me imaginava ali, passando as horas olhado o mar. No meu sonho de elegância eu tomava um suco colorido. Mais tarde, devo ter imaginado um drink cor de laranja, quem sabe adivinhando a existência do Aperol? Talvez fumasse.

 

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A casa representava (ou motivava) minha ideia de modernidade. Ela representou também uma espécie de viagem premonitória: anos depois, conhecendo tardiamente os filmes de Antonioni, de Bergman, encontrei esta arquitetura e sofisticação. Reconheci os vidros, as reflexões, as grandes janelas abertas para a paisagem, a relação entre interior e exterior, os móveis embutidos cujo desenho aparenta simplicidade, o som dos passos de uma mulher de saltos altos sobre o piso...  Ninguém fala.

Só o ruído das ondas do mar.

     

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