BBB 24: Web repudia falas de Fernanda e aponta capacitismo; veja vídeo


Declarações da confeiteira, insinuando problemas genéticos de Beatriz, acendem debate sobre capacitismo e preconceito contra pessoas com deficiência

Por Larissa Godoy
Atualização:

No BBB 24, a participante Fernanda gerou polêmica após zombar de Beatriz, sugerindo que a colega de confinamento tivesse um “problema” genético. A confeiteira insinuou que Beatriz necessitaria de um diagnóstico médico, apontando uma suposta anomalia genética. Durante uma conversa com aliados, ela disse acreditar que Beatriz apresentava um déficit de cromossomos.

Fernanda fala sobre Beatriz no 'BBB 24' Foto: Reprodução de vídeo/ @bbb via X

“Eu acho essa menina dodói, cara. Acho ela dodói do tipo dodói. Está faltando cromossomo ali. Vocês ficam: ‘Não pode falar essas coisas’. Eu estou falando o que eu acho, que é dodói. Eu acho que ela tem problema, não acho nada normal ali. Acho que tem problema. Fico até com medo de falar, às vezes, porque acho que é uma questão de laudo”, disse.

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Internautas expressaram repúdio nas redes sociais. Uma usuária destacou o impacto de tais declarações para famílias de pessoas com síndrome de Down, mencionando a dor causada por ver uma mãe de criança autista, ciente das lutas contra o preconceito, emitir tais comentários. Outra apontou a recorrência de comentários preconceituosos por parte de Fernanda e a reação de seus aliados, incluindo um assistente social, como lamentável e triste.

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“Show de horrores. Não dá pra tolerar a Fernanda e os seus amigos, Pitel inclusive que trabalha com PCD ‘s, debochando da Bia insinuando que ela é ‘dodói’ e que falta cromossomos! Alterações cromossômicas são síndromes genéticas sérias, não dá pra rir de um assunto como esse!”, escreveu um. “Não dá pra tolerar essa fala da Fernanda, debochar da Bia insinuando que ela é ‘dodói’ e que falta cromossomos! Uma assistente social rindo e um professor concordando com tudo, ninguém repreende”, disse outro.

O que é capacitismo?

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Capacitismo é a discriminação e preconceito social dirigido a pessoas com deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Essa forma de discriminação ocorre quando se considera as pessoas com deficiência como inferiores ou menos capazes em comparação com pessoas sem deficiência. Esse preconceito pode se manifestar através de atitudes, linguagem, sistemas e políticas que tratam pessoas com deficiência de maneira desigual ou limitam suas oportunidades.

A fala de Fernanda no BBB 24, ao sugerir que Beatriz teria um “problema” genético e usar termos pejorativos para descrever sua condição, exemplifica o capacitismo. Ao zombar de uma suposta condição genética e associá-la a uma deficiência de maneira negativa, Fernanda não apenas perpetua estereótipos nocivos sobre pessoas com deficiências, mas também contribui para um ambiente de exclusão e desrespeito.

Tais declarações são capacitistas porque implicam que ter uma deficiência ou uma diferença genética é algo negativo ou digno de zombaria. Esse tipo de atitude não só desvaloriza indivíduos com deficiências, mas também ignora suas capacidades, contribuições e a riqueza de suas experiências de vida. Além disso, ao ridicularizar essas condições em um fórum público, reforça-se a ideia de que é aceitável discriminar e marginalizar pessoas com base em suas diferenças físicas ou mentais.

No BBB 24, a participante Fernanda gerou polêmica após zombar de Beatriz, sugerindo que a colega de confinamento tivesse um “problema” genético. A confeiteira insinuou que Beatriz necessitaria de um diagnóstico médico, apontando uma suposta anomalia genética. Durante uma conversa com aliados, ela disse acreditar que Beatriz apresentava um déficit de cromossomos.

Fernanda fala sobre Beatriz no 'BBB 24' Foto: Reprodução de vídeo/ @bbb via X

“Eu acho essa menina dodói, cara. Acho ela dodói do tipo dodói. Está faltando cromossomo ali. Vocês ficam: ‘Não pode falar essas coisas’. Eu estou falando o que eu acho, que é dodói. Eu acho que ela tem problema, não acho nada normal ali. Acho que tem problema. Fico até com medo de falar, às vezes, porque acho que é uma questão de laudo”, disse.

Internautas expressaram repúdio nas redes sociais. Uma usuária destacou o impacto de tais declarações para famílias de pessoas com síndrome de Down, mencionando a dor causada por ver uma mãe de criança autista, ciente das lutas contra o preconceito, emitir tais comentários. Outra apontou a recorrência de comentários preconceituosos por parte de Fernanda e a reação de seus aliados, incluindo um assistente social, como lamentável e triste.

“Show de horrores. Não dá pra tolerar a Fernanda e os seus amigos, Pitel inclusive que trabalha com PCD ‘s, debochando da Bia insinuando que ela é ‘dodói’ e que falta cromossomos! Alterações cromossômicas são síndromes genéticas sérias, não dá pra rir de um assunto como esse!”, escreveu um. “Não dá pra tolerar essa fala da Fernanda, debochar da Bia insinuando que ela é ‘dodói’ e que falta cromossomos! Uma assistente social rindo e um professor concordando com tudo, ninguém repreende”, disse outro.

O que é capacitismo?

Capacitismo é a discriminação e preconceito social dirigido a pessoas com deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Essa forma de discriminação ocorre quando se considera as pessoas com deficiência como inferiores ou menos capazes em comparação com pessoas sem deficiência. Esse preconceito pode se manifestar através de atitudes, linguagem, sistemas e políticas que tratam pessoas com deficiência de maneira desigual ou limitam suas oportunidades.

A fala de Fernanda no BBB 24, ao sugerir que Beatriz teria um “problema” genético e usar termos pejorativos para descrever sua condição, exemplifica o capacitismo. Ao zombar de uma suposta condição genética e associá-la a uma deficiência de maneira negativa, Fernanda não apenas perpetua estereótipos nocivos sobre pessoas com deficiências, mas também contribui para um ambiente de exclusão e desrespeito.

Tais declarações são capacitistas porque implicam que ter uma deficiência ou uma diferença genética é algo negativo ou digno de zombaria. Esse tipo de atitude não só desvaloriza indivíduos com deficiências, mas também ignora suas capacidades, contribuições e a riqueza de suas experiências de vida. Além disso, ao ridicularizar essas condições em um fórum público, reforça-se a ideia de que é aceitável discriminar e marginalizar pessoas com base em suas diferenças físicas ou mentais.

No BBB 24, a participante Fernanda gerou polêmica após zombar de Beatriz, sugerindo que a colega de confinamento tivesse um “problema” genético. A confeiteira insinuou que Beatriz necessitaria de um diagnóstico médico, apontando uma suposta anomalia genética. Durante uma conversa com aliados, ela disse acreditar que Beatriz apresentava um déficit de cromossomos.

Fernanda fala sobre Beatriz no 'BBB 24' Foto: Reprodução de vídeo/ @bbb via X

“Eu acho essa menina dodói, cara. Acho ela dodói do tipo dodói. Está faltando cromossomo ali. Vocês ficam: ‘Não pode falar essas coisas’. Eu estou falando o que eu acho, que é dodói. Eu acho que ela tem problema, não acho nada normal ali. Acho que tem problema. Fico até com medo de falar, às vezes, porque acho que é uma questão de laudo”, disse.

Internautas expressaram repúdio nas redes sociais. Uma usuária destacou o impacto de tais declarações para famílias de pessoas com síndrome de Down, mencionando a dor causada por ver uma mãe de criança autista, ciente das lutas contra o preconceito, emitir tais comentários. Outra apontou a recorrência de comentários preconceituosos por parte de Fernanda e a reação de seus aliados, incluindo um assistente social, como lamentável e triste.

“Show de horrores. Não dá pra tolerar a Fernanda e os seus amigos, Pitel inclusive que trabalha com PCD ‘s, debochando da Bia insinuando que ela é ‘dodói’ e que falta cromossomos! Alterações cromossômicas são síndromes genéticas sérias, não dá pra rir de um assunto como esse!”, escreveu um. “Não dá pra tolerar essa fala da Fernanda, debochar da Bia insinuando que ela é ‘dodói’ e que falta cromossomos! Uma assistente social rindo e um professor concordando com tudo, ninguém repreende”, disse outro.

O que é capacitismo?

Capacitismo é a discriminação e preconceito social dirigido a pessoas com deficiência, seja ela física, intelectual ou sensorial. Essa forma de discriminação ocorre quando se considera as pessoas com deficiência como inferiores ou menos capazes em comparação com pessoas sem deficiência. Esse preconceito pode se manifestar através de atitudes, linguagem, sistemas e políticas que tratam pessoas com deficiência de maneira desigual ou limitam suas oportunidades.

A fala de Fernanda no BBB 24, ao sugerir que Beatriz teria um “problema” genético e usar termos pejorativos para descrever sua condição, exemplifica o capacitismo. Ao zombar de uma suposta condição genética e associá-la a uma deficiência de maneira negativa, Fernanda não apenas perpetua estereótipos nocivos sobre pessoas com deficiências, mas também contribui para um ambiente de exclusão e desrespeito.

Tais declarações são capacitistas porque implicam que ter uma deficiência ou uma diferença genética é algo negativo ou digno de zombaria. Esse tipo de atitude não só desvaloriza indivíduos com deficiências, mas também ignora suas capacidades, contribuições e a riqueza de suas experiências de vida. Além disso, ao ridicularizar essas condições em um fórum público, reforça-se a ideia de que é aceitável discriminar e marginalizar pessoas com base em suas diferenças físicas ou mentais.

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