Homens retratados em 'Olhos que Condenam' dizem que série trouxe dor e redenção


Na adolescência, os cinco jovens foram condenados injustamente à prisão acusados de estupro

Por Agência
Atualização:
Da esqueda para a direita, Antron McCray, Raymond Santana Jr., Kevin Richardson, Yusef Salaam eKorey Wise, os cinco homens condenados incorretamente à prisão. Foto: Michael Nagle/The New York Times

Os cinco homens condenados incorretamente pelo estupro de uma mulher que corria no Central Park, em Nova York, em 1989, disseram neste domingo, 9, que a série Olhos que Condenam reviveu a dor do julgamento, mas também trouxe um senso de redenção.

Em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, os homens disseram que estavam gratos pela humanização feita ao longo dos quatro episódios do drama da Netflix e pelo uso da história para chamar atenção a injustiças.

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"É agridoce", disse Kevin Richardson, ao lado dos outros quatro. "Ver isso é doloroso, mas é necessário. Isso precisa ser visto."

Os cinco homens — Richardson, Yusef Salaam, Antron McCray, Raymond Santana Jr. e Korey Wise — tinham entre 14 e 16 anos à época do estupro e confessaram após extensos interrogatórios policiais. A vítima era branca e os réus, negros ou hispânicos.

Posteriormente, cada um deles admitiu que a confissão fora feita sob coerção de policiais, mas mesmo assim todos foram condenados e cumpriram penas de seis a 13 anos de prisão.

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A condenação foi revertida em 2002 após outro homem confessar o crime e testes de DNA confirmarem a culpa dele. "Isso trouxe muita dor de volta", disse McCray sobre a série. "Eu achei que houvesse acabado."

McCray, que começou a chorar durante a conversa, disse que não sentia nenhum senso de redenção e ainda sofria do trauma de ser falsamente acusado e encarcerado.

"Até hoje, estou afetado. Preciso de ajuda. Eu sei disso", completou, acrescentando que rejeitou o pedido de sua mulher para que ele fosse à terapia. "O sistema quebrou muitas coisas que não podem ser consertadas." Questionado se havia perdoado seu pai, que o incitou a confessar o crime, McCray afirmou: "Eu o odeio. Minha vida está arruinada".

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Parte da campanha da Netflix para concorrer ao Emmy, a entrevista foi gravada e será exibida na plataforma de streaming e no canal a cabo de Oprah, o OWN, na quarta-feira, 12.

Da esqueda para a direita, Antron McCray, Raymond Santana Jr., Kevin Richardson, Yusef Salaam eKorey Wise, os cinco homens condenados incorretamente à prisão. Foto: Michael Nagle/The New York Times

Os cinco homens condenados incorretamente pelo estupro de uma mulher que corria no Central Park, em Nova York, em 1989, disseram neste domingo, 9, que a série Olhos que Condenam reviveu a dor do julgamento, mas também trouxe um senso de redenção.

Em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, os homens disseram que estavam gratos pela humanização feita ao longo dos quatro episódios do drama da Netflix e pelo uso da história para chamar atenção a injustiças.

"É agridoce", disse Kevin Richardson, ao lado dos outros quatro. "Ver isso é doloroso, mas é necessário. Isso precisa ser visto."

Os cinco homens — Richardson, Yusef Salaam, Antron McCray, Raymond Santana Jr. e Korey Wise — tinham entre 14 e 16 anos à época do estupro e confessaram após extensos interrogatórios policiais. A vítima era branca e os réus, negros ou hispânicos.

Posteriormente, cada um deles admitiu que a confissão fora feita sob coerção de policiais, mas mesmo assim todos foram condenados e cumpriram penas de seis a 13 anos de prisão.

A condenação foi revertida em 2002 após outro homem confessar o crime e testes de DNA confirmarem a culpa dele. "Isso trouxe muita dor de volta", disse McCray sobre a série. "Eu achei que houvesse acabado."

McCray, que começou a chorar durante a conversa, disse que não sentia nenhum senso de redenção e ainda sofria do trauma de ser falsamente acusado e encarcerado.

"Até hoje, estou afetado. Preciso de ajuda. Eu sei disso", completou, acrescentando que rejeitou o pedido de sua mulher para que ele fosse à terapia. "O sistema quebrou muitas coisas que não podem ser consertadas." Questionado se havia perdoado seu pai, que o incitou a confessar o crime, McCray afirmou: "Eu o odeio. Minha vida está arruinada".

Parte da campanha da Netflix para concorrer ao Emmy, a entrevista foi gravada e será exibida na plataforma de streaming e no canal a cabo de Oprah, o OWN, na quarta-feira, 12.

Da esqueda para a direita, Antron McCray, Raymond Santana Jr., Kevin Richardson, Yusef Salaam eKorey Wise, os cinco homens condenados incorretamente à prisão. Foto: Michael Nagle/The New York Times

Os cinco homens condenados incorretamente pelo estupro de uma mulher que corria no Central Park, em Nova York, em 1989, disseram neste domingo, 9, que a série Olhos que Condenam reviveu a dor do julgamento, mas também trouxe um senso de redenção.

Em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, os homens disseram que estavam gratos pela humanização feita ao longo dos quatro episódios do drama da Netflix e pelo uso da história para chamar atenção a injustiças.

"É agridoce", disse Kevin Richardson, ao lado dos outros quatro. "Ver isso é doloroso, mas é necessário. Isso precisa ser visto."

Os cinco homens — Richardson, Yusef Salaam, Antron McCray, Raymond Santana Jr. e Korey Wise — tinham entre 14 e 16 anos à época do estupro e confessaram após extensos interrogatórios policiais. A vítima era branca e os réus, negros ou hispânicos.

Posteriormente, cada um deles admitiu que a confissão fora feita sob coerção de policiais, mas mesmo assim todos foram condenados e cumpriram penas de seis a 13 anos de prisão.

A condenação foi revertida em 2002 após outro homem confessar o crime e testes de DNA confirmarem a culpa dele. "Isso trouxe muita dor de volta", disse McCray sobre a série. "Eu achei que houvesse acabado."

McCray, que começou a chorar durante a conversa, disse que não sentia nenhum senso de redenção e ainda sofria do trauma de ser falsamente acusado e encarcerado.

"Até hoje, estou afetado. Preciso de ajuda. Eu sei disso", completou, acrescentando que rejeitou o pedido de sua mulher para que ele fosse à terapia. "O sistema quebrou muitas coisas que não podem ser consertadas." Questionado se havia perdoado seu pai, que o incitou a confessar o crime, McCray afirmou: "Eu o odeio. Minha vida está arruinada".

Parte da campanha da Netflix para concorrer ao Emmy, a entrevista foi gravada e será exibida na plataforma de streaming e no canal a cabo de Oprah, o OWN, na quarta-feira, 12.

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