O que é capacitismo? Entenda discriminação após Vinicius, do ‘BBB 24′, ser chamado de ‘cotinho’


Na Prova do Líder, Maycon se referiu ao membro amputado do atleta paralímpico Vinicius como ‘cotinho’. ‘Estadão’ conversou com especialistas para entender a discriminação e se a mesma é passível de indenização. Paratletas também deram depoimentos sobre fala: ‘Extremamente desrespeitosa’

Por Gabriela Piva
Atualização:

Os primeiros dias do Big Brother Brasil 2024 levantaram discussões nas redes sociais. Os usuários da web debateram sobre capacitismo — a discriminação contra pessoas com deficiência — após falas do cozinheiro escolar Maycon contra o paratleta olímpico Vinicius Rodrigues na primeira prova do líder da edição. Veja acima.

Na disputa, Maycon sugeriu “apelidar” a prótese de Vinicius de “cotinho”, derivado da palavra “coto”. O termo pejorativo costuma ser usado para se referir a pessoas com membros amputados. O Estadão tentou contato com a equipe do cozinheiro para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação.

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Vinicius Rodrigues na primeira Prova do Líder do BBB 24 Foto: Reprodução/YouTube/BigBrotherBrasil

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O que é capacitismo?

Para Kaká Rodrigues, especialista em diversidade e inclusão e fundadora da empresa Diversidade Agora!, capacitismo é a discriminação que “desvaloriza e desqualifica as pessoas com deficiência com base no preconceito em relação à sua capacidade física e/ou cognitiva”.

A especialista ainda comenta que o capacitismo pode acontecer por meio da comunicação com termos pejorativos como “aleijado, coto, retardado, demente”. Acreditar que pessoas com deficiência são incapazes de trabalhar, se relacionar e serem independentes também configura discriminação.

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“O capacitismo pode ser praticado quando pessoas com deficiência não são contratadas ou promovidas por falta de acessibilidade nas empresas; quando falta acessibilidade no transporte público. O capacitismo está no dia a dia e muitas vezes só é percebido pelas pessoas com deficiência, porque desenhamos o mundo, as instituições e as nossas relações por um viés que exclui essas vozes, sem representatividade”, completou.

Mesmo assim, Kaká Rodrigues enxerga uma oportunidade educativa no BBB. “Esse episódio específico envolvendo o Maycon e o Vinícius no BBB acontece com frequência nas escolas, empresas e instituições brasileiras. Podemos aprender com a falta de consciência do Maycon, mas também com a falta de empatia e inclusão das demais pessoas participantes e da organização do programa, que falhou ao criar uma prova sem acessibilidade para o participante”, completou.

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O que diz a Lei?

O advogado Jose Marcelo Vigliar, pós-doutor em Direito e coordenador do livro Pessoa com Deficiência — Inclusão e Acessibilidade (Almedina Brasil), diz que discriminação é o tema mais importante a ser combatido pela Lei Brasileira de Inclusão, sendo o estatuto da pessoa com deficiência, a lei 13.146, de 2015.

“O mais importante dessa lei é que não há a definição de deficiência. O que importa é a consciência sobre o conceito de barreiras. Temos várias formas de barreiras que são discriminatórias e, por exemplo, uma muito comum são as arquitetônicas, que impedem ou dificultam a acessibilidade”, afirma José Marcelo ao Estadão.

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O advogado diz defender a importância da educação para evitar um processo por danos morais. “Entendo que a questão fora do âmbito criminal tem que ser mais combatida e temos um papel importante do Ministério Público e da Defensoria Pública que se empenham”, diz ele.

Paratletas comentam falas de Maycon

O Estadão entrou em contato com a Ottobock, empresa que produz as próteses usadas pelo Vinícius no BBB, para pedir depoimentos de outros paratletas sobre as falas de Maycon. Pauê Aagaard, paratleta do Triathlon, disse à reportagem que acompanhou a amputação do participante do reality desde o início, nos anos 2000.

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“Existe ainda uma falta de sensibilidade de percepção em relação à temática por parte das pessoas não deficientes. É uma questão cultural, mas também vem um pouco enraizado com o lado do preconceito, de se enxergar superior”, começou ele. “O Vini sempre foi muito positivo com relação a isso [de não ter um membro]”.

Aagaard ainda disse ser importante combater o capacitismo. “A melhor forma da gente combater isso é trazendo o assunto à tona e mostrando como tratar, como educar as pessoas para um olhar de sensibilidade, de respeito e de empatia pelo outro”.

Stefanie Malinski, paratleta da natação e fisioterapeuta, disse que se sentiu mal assistindo à prova de resistência e ouvindo os comentários de Maycon. “Foi extremamente desrespeitoso e constrangedor”, disse ela ao Estadão.

“Nós, pessoas com deficiência, devemos ser respeitados e nossas deficiências devem ser tratadas como mais uma característica nossa. Não é motivo para ser preconceituoso, ter pena da gente ou nos definir. Não é nada além do que uma característica”, completou.

A reportagem também tentou contato com a Globo para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

Os primeiros dias do Big Brother Brasil 2024 levantaram discussões nas redes sociais. Os usuários da web debateram sobre capacitismo — a discriminação contra pessoas com deficiência — após falas do cozinheiro escolar Maycon contra o paratleta olímpico Vinicius Rodrigues na primeira prova do líder da edição. Veja acima.

Na disputa, Maycon sugeriu “apelidar” a prótese de Vinicius de “cotinho”, derivado da palavra “coto”. O termo pejorativo costuma ser usado para se referir a pessoas com membros amputados. O Estadão tentou contato com a equipe do cozinheiro para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação.

Vinicius Rodrigues na primeira Prova do Líder do BBB 24 Foto: Reprodução/YouTube/BigBrotherBrasil

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O que é capacitismo?

Para Kaká Rodrigues, especialista em diversidade e inclusão e fundadora da empresa Diversidade Agora!, capacitismo é a discriminação que “desvaloriza e desqualifica as pessoas com deficiência com base no preconceito em relação à sua capacidade física e/ou cognitiva”.

A especialista ainda comenta que o capacitismo pode acontecer por meio da comunicação com termos pejorativos como “aleijado, coto, retardado, demente”. Acreditar que pessoas com deficiência são incapazes de trabalhar, se relacionar e serem independentes também configura discriminação.

“O capacitismo pode ser praticado quando pessoas com deficiência não são contratadas ou promovidas por falta de acessibilidade nas empresas; quando falta acessibilidade no transporte público. O capacitismo está no dia a dia e muitas vezes só é percebido pelas pessoas com deficiência, porque desenhamos o mundo, as instituições e as nossas relações por um viés que exclui essas vozes, sem representatividade”, completou.

Mesmo assim, Kaká Rodrigues enxerga uma oportunidade educativa no BBB. “Esse episódio específico envolvendo o Maycon e o Vinícius no BBB acontece com frequência nas escolas, empresas e instituições brasileiras. Podemos aprender com a falta de consciência do Maycon, mas também com a falta de empatia e inclusão das demais pessoas participantes e da organização do programa, que falhou ao criar uma prova sem acessibilidade para o participante”, completou.

O que diz a Lei?

O advogado Jose Marcelo Vigliar, pós-doutor em Direito e coordenador do livro Pessoa com Deficiência — Inclusão e Acessibilidade (Almedina Brasil), diz que discriminação é o tema mais importante a ser combatido pela Lei Brasileira de Inclusão, sendo o estatuto da pessoa com deficiência, a lei 13.146, de 2015.

“O mais importante dessa lei é que não há a definição de deficiência. O que importa é a consciência sobre o conceito de barreiras. Temos várias formas de barreiras que são discriminatórias e, por exemplo, uma muito comum são as arquitetônicas, que impedem ou dificultam a acessibilidade”, afirma José Marcelo ao Estadão.

O advogado diz defender a importância da educação para evitar um processo por danos morais. “Entendo que a questão fora do âmbito criminal tem que ser mais combatida e temos um papel importante do Ministério Público e da Defensoria Pública que se empenham”, diz ele.

Paratletas comentam falas de Maycon

O Estadão entrou em contato com a Ottobock, empresa que produz as próteses usadas pelo Vinícius no BBB, para pedir depoimentos de outros paratletas sobre as falas de Maycon. Pauê Aagaard, paratleta do Triathlon, disse à reportagem que acompanhou a amputação do participante do reality desde o início, nos anos 2000.

“Existe ainda uma falta de sensibilidade de percepção em relação à temática por parte das pessoas não deficientes. É uma questão cultural, mas também vem um pouco enraizado com o lado do preconceito, de se enxergar superior”, começou ele. “O Vini sempre foi muito positivo com relação a isso [de não ter um membro]”.

Aagaard ainda disse ser importante combater o capacitismo. “A melhor forma da gente combater isso é trazendo o assunto à tona e mostrando como tratar, como educar as pessoas para um olhar de sensibilidade, de respeito e de empatia pelo outro”.

Stefanie Malinski, paratleta da natação e fisioterapeuta, disse que se sentiu mal assistindo à prova de resistência e ouvindo os comentários de Maycon. “Foi extremamente desrespeitoso e constrangedor”, disse ela ao Estadão.

“Nós, pessoas com deficiência, devemos ser respeitados e nossas deficiências devem ser tratadas como mais uma característica nossa. Não é motivo para ser preconceituoso, ter pena da gente ou nos definir. Não é nada além do que uma característica”, completou.

A reportagem também tentou contato com a Globo para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

Os primeiros dias do Big Brother Brasil 2024 levantaram discussões nas redes sociais. Os usuários da web debateram sobre capacitismo — a discriminação contra pessoas com deficiência — após falas do cozinheiro escolar Maycon contra o paratleta olímpico Vinicius Rodrigues na primeira prova do líder da edição. Veja acima.

Na disputa, Maycon sugeriu “apelidar” a prótese de Vinicius de “cotinho”, derivado da palavra “coto”. O termo pejorativo costuma ser usado para se referir a pessoas com membros amputados. O Estadão tentou contato com a equipe do cozinheiro para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação.

Vinicius Rodrigues na primeira Prova do Líder do BBB 24 Foto: Reprodução/YouTube/BigBrotherBrasil

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O que é capacitismo?

Para Kaká Rodrigues, especialista em diversidade e inclusão e fundadora da empresa Diversidade Agora!, capacitismo é a discriminação que “desvaloriza e desqualifica as pessoas com deficiência com base no preconceito em relação à sua capacidade física e/ou cognitiva”.

A especialista ainda comenta que o capacitismo pode acontecer por meio da comunicação com termos pejorativos como “aleijado, coto, retardado, demente”. Acreditar que pessoas com deficiência são incapazes de trabalhar, se relacionar e serem independentes também configura discriminação.

“O capacitismo pode ser praticado quando pessoas com deficiência não são contratadas ou promovidas por falta de acessibilidade nas empresas; quando falta acessibilidade no transporte público. O capacitismo está no dia a dia e muitas vezes só é percebido pelas pessoas com deficiência, porque desenhamos o mundo, as instituições e as nossas relações por um viés que exclui essas vozes, sem representatividade”, completou.

Mesmo assim, Kaká Rodrigues enxerga uma oportunidade educativa no BBB. “Esse episódio específico envolvendo o Maycon e o Vinícius no BBB acontece com frequência nas escolas, empresas e instituições brasileiras. Podemos aprender com a falta de consciência do Maycon, mas também com a falta de empatia e inclusão das demais pessoas participantes e da organização do programa, que falhou ao criar uma prova sem acessibilidade para o participante”, completou.

O que diz a Lei?

O advogado Jose Marcelo Vigliar, pós-doutor em Direito e coordenador do livro Pessoa com Deficiência — Inclusão e Acessibilidade (Almedina Brasil), diz que discriminação é o tema mais importante a ser combatido pela Lei Brasileira de Inclusão, sendo o estatuto da pessoa com deficiência, a lei 13.146, de 2015.

“O mais importante dessa lei é que não há a definição de deficiência. O que importa é a consciência sobre o conceito de barreiras. Temos várias formas de barreiras que são discriminatórias e, por exemplo, uma muito comum são as arquitetônicas, que impedem ou dificultam a acessibilidade”, afirma José Marcelo ao Estadão.

O advogado diz defender a importância da educação para evitar um processo por danos morais. “Entendo que a questão fora do âmbito criminal tem que ser mais combatida e temos um papel importante do Ministério Público e da Defensoria Pública que se empenham”, diz ele.

Paratletas comentam falas de Maycon

O Estadão entrou em contato com a Ottobock, empresa que produz as próteses usadas pelo Vinícius no BBB, para pedir depoimentos de outros paratletas sobre as falas de Maycon. Pauê Aagaard, paratleta do Triathlon, disse à reportagem que acompanhou a amputação do participante do reality desde o início, nos anos 2000.

“Existe ainda uma falta de sensibilidade de percepção em relação à temática por parte das pessoas não deficientes. É uma questão cultural, mas também vem um pouco enraizado com o lado do preconceito, de se enxergar superior”, começou ele. “O Vini sempre foi muito positivo com relação a isso [de não ter um membro]”.

Aagaard ainda disse ser importante combater o capacitismo. “A melhor forma da gente combater isso é trazendo o assunto à tona e mostrando como tratar, como educar as pessoas para um olhar de sensibilidade, de respeito e de empatia pelo outro”.

Stefanie Malinski, paratleta da natação e fisioterapeuta, disse que se sentiu mal assistindo à prova de resistência e ouvindo os comentários de Maycon. “Foi extremamente desrespeitoso e constrangedor”, disse ela ao Estadão.

“Nós, pessoas com deficiência, devemos ser respeitados e nossas deficiências devem ser tratadas como mais uma característica nossa. Não é motivo para ser preconceituoso, ter pena da gente ou nos definir. Não é nada além do que uma característica”, completou.

A reportagem também tentou contato com a Globo para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

Os primeiros dias do Big Brother Brasil 2024 levantaram discussões nas redes sociais. Os usuários da web debateram sobre capacitismo — a discriminação contra pessoas com deficiência — após falas do cozinheiro escolar Maycon contra o paratleta olímpico Vinicius Rodrigues na primeira prova do líder da edição. Veja acima.

Na disputa, Maycon sugeriu “apelidar” a prótese de Vinicius de “cotinho”, derivado da palavra “coto”. O termo pejorativo costuma ser usado para se referir a pessoas com membros amputados. O Estadão tentou contato com a equipe do cozinheiro para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação.

Vinicius Rodrigues na primeira Prova do Líder do BBB 24 Foto: Reprodução/YouTube/BigBrotherBrasil

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O que é capacitismo?

Para Kaká Rodrigues, especialista em diversidade e inclusão e fundadora da empresa Diversidade Agora!, capacitismo é a discriminação que “desvaloriza e desqualifica as pessoas com deficiência com base no preconceito em relação à sua capacidade física e/ou cognitiva”.

A especialista ainda comenta que o capacitismo pode acontecer por meio da comunicação com termos pejorativos como “aleijado, coto, retardado, demente”. Acreditar que pessoas com deficiência são incapazes de trabalhar, se relacionar e serem independentes também configura discriminação.

“O capacitismo pode ser praticado quando pessoas com deficiência não são contratadas ou promovidas por falta de acessibilidade nas empresas; quando falta acessibilidade no transporte público. O capacitismo está no dia a dia e muitas vezes só é percebido pelas pessoas com deficiência, porque desenhamos o mundo, as instituições e as nossas relações por um viés que exclui essas vozes, sem representatividade”, completou.

Mesmo assim, Kaká Rodrigues enxerga uma oportunidade educativa no BBB. “Esse episódio específico envolvendo o Maycon e o Vinícius no BBB acontece com frequência nas escolas, empresas e instituições brasileiras. Podemos aprender com a falta de consciência do Maycon, mas também com a falta de empatia e inclusão das demais pessoas participantes e da organização do programa, que falhou ao criar uma prova sem acessibilidade para o participante”, completou.

O que diz a Lei?

O advogado Jose Marcelo Vigliar, pós-doutor em Direito e coordenador do livro Pessoa com Deficiência — Inclusão e Acessibilidade (Almedina Brasil), diz que discriminação é o tema mais importante a ser combatido pela Lei Brasileira de Inclusão, sendo o estatuto da pessoa com deficiência, a lei 13.146, de 2015.

“O mais importante dessa lei é que não há a definição de deficiência. O que importa é a consciência sobre o conceito de barreiras. Temos várias formas de barreiras que são discriminatórias e, por exemplo, uma muito comum são as arquitetônicas, que impedem ou dificultam a acessibilidade”, afirma José Marcelo ao Estadão.

O advogado diz defender a importância da educação para evitar um processo por danos morais. “Entendo que a questão fora do âmbito criminal tem que ser mais combatida e temos um papel importante do Ministério Público e da Defensoria Pública que se empenham”, diz ele.

Paratletas comentam falas de Maycon

O Estadão entrou em contato com a Ottobock, empresa que produz as próteses usadas pelo Vinícius no BBB, para pedir depoimentos de outros paratletas sobre as falas de Maycon. Pauê Aagaard, paratleta do Triathlon, disse à reportagem que acompanhou a amputação do participante do reality desde o início, nos anos 2000.

“Existe ainda uma falta de sensibilidade de percepção em relação à temática por parte das pessoas não deficientes. É uma questão cultural, mas também vem um pouco enraizado com o lado do preconceito, de se enxergar superior”, começou ele. “O Vini sempre foi muito positivo com relação a isso [de não ter um membro]”.

Aagaard ainda disse ser importante combater o capacitismo. “A melhor forma da gente combater isso é trazendo o assunto à tona e mostrando como tratar, como educar as pessoas para um olhar de sensibilidade, de respeito e de empatia pelo outro”.

Stefanie Malinski, paratleta da natação e fisioterapeuta, disse que se sentiu mal assistindo à prova de resistência e ouvindo os comentários de Maycon. “Foi extremamente desrespeitoso e constrangedor”, disse ela ao Estadão.

“Nós, pessoas com deficiência, devemos ser respeitados e nossas deficiências devem ser tratadas como mais uma característica nossa. Não é motivo para ser preconceituoso, ter pena da gente ou nos definir. Não é nada além do que uma característica”, completou.

A reportagem também tentou contato com a Globo para um posicionamento, mas não teve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

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