Roteirista de ‘13 Reasons Why’ é a favor de exibição de cena de suicídio


'O silêncio também mata', escreveu Nic Sheff em artigo na ‘Vanity Fair’

Por Redação
Atualização:
A protagonista Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford, que comete suicídio em '13 Reasons Why'. Foto: Beth Dubber/Netflix

Nic Sheff, um dos roteiristas de 13 Reasons Why, da Netflix, defendeu em carta aberta divulgada na revista Vanity Fair na última quarta-feira, 19, a exibição da cena de suicídio da protagonista da série, Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford.

No texto, Sheff diz não acreditar que ter colocado no ar a prática suicida da personagem seja irresponsável. “Estou orgulhoso de fazer parte de uma série de TV que nos força a ter essas conversas, porque o silêncio mata da mesma forma”, explicou. “Temos que continuar falando, compartilhando e mostrando as realidades com que nossos adolescentes têm de lidar todo dia.”

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Ele acrescentou que desde o início argumentou para que a cena fosse gravada com o máximo de detalhes e precisão. “Eu até discuti por isso, e tive de relatar a outros roteiristas a minha própria tentativa de suicídio”, revelou.

Embora tenha enfatizado que havia diferenças entre a sua posição e a de Baker quanto ao suicídio, ambos, segundo ele, passaram por situações semelhantes. “Vivemos um sentimento de derrota completa. As circunstâncias, extremas ou cotidianas, se uniram para nos empurrar contra a parede, e tínhamos a sensação de que nada que fosse feito ia reparar o dano causado”, completou Sheff.

A protagonista Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford, que comete suicídio em '13 Reasons Why'. Foto: Beth Dubber/Netflix

Nic Sheff, um dos roteiristas de 13 Reasons Why, da Netflix, defendeu em carta aberta divulgada na revista Vanity Fair na última quarta-feira, 19, a exibição da cena de suicídio da protagonista da série, Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford.

No texto, Sheff diz não acreditar que ter colocado no ar a prática suicida da personagem seja irresponsável. “Estou orgulhoso de fazer parte de uma série de TV que nos força a ter essas conversas, porque o silêncio mata da mesma forma”, explicou. “Temos que continuar falando, compartilhando e mostrando as realidades com que nossos adolescentes têm de lidar todo dia.”

Ele acrescentou que desde o início argumentou para que a cena fosse gravada com o máximo de detalhes e precisão. “Eu até discuti por isso, e tive de relatar a outros roteiristas a minha própria tentativa de suicídio”, revelou.

Embora tenha enfatizado que havia diferenças entre a sua posição e a de Baker quanto ao suicídio, ambos, segundo ele, passaram por situações semelhantes. “Vivemos um sentimento de derrota completa. As circunstâncias, extremas ou cotidianas, se uniram para nos empurrar contra a parede, e tínhamos a sensação de que nada que fosse feito ia reparar o dano causado”, completou Sheff.

A protagonista Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford, que comete suicídio em '13 Reasons Why'. Foto: Beth Dubber/Netflix

Nic Sheff, um dos roteiristas de 13 Reasons Why, da Netflix, defendeu em carta aberta divulgada na revista Vanity Fair na última quarta-feira, 19, a exibição da cena de suicídio da protagonista da série, Hannah Baker, interpretada por Katherine Langford.

No texto, Sheff diz não acreditar que ter colocado no ar a prática suicida da personagem seja irresponsável. “Estou orgulhoso de fazer parte de uma série de TV que nos força a ter essas conversas, porque o silêncio mata da mesma forma”, explicou. “Temos que continuar falando, compartilhando e mostrando as realidades com que nossos adolescentes têm de lidar todo dia.”

Ele acrescentou que desde o início argumentou para que a cena fosse gravada com o máximo de detalhes e precisão. “Eu até discuti por isso, e tive de relatar a outros roteiristas a minha própria tentativa de suicídio”, revelou.

Embora tenha enfatizado que havia diferenças entre a sua posição e a de Baker quanto ao suicídio, ambos, segundo ele, passaram por situações semelhantes. “Vivemos um sentimento de derrota completa. As circunstâncias, extremas ou cotidianas, se uniram para nos empurrar contra a parede, e tínhamos a sensação de que nada que fosse feito ia reparar o dano causado”, completou Sheff.

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