Depois de mais de dez anos, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) terminaram o desenvolvimento de um papel sintético de plástico reciclado, que poderá se tornar uma solução ambiental. Agora, o objetivo é buscar parcerias para produção em escala industrial. Para a coordenadora do projeto, Sati Manrich, ele pode substituir o papel de celulose, mesmo o reciclado, que é mais poluente e mais água. "O aspecto lembra um papel mais nobre, mais brilhante. E é mais fácil de se escrever com caneta", diz. Para a fabricação são usados potes de alimentos, de materiais de limpeza, garrafas, copos descartáveis e sacos plásticos. O produto pode ser usado para fabricação de embalagens de DVDs, etiquetas, rótulos, mapas, manuais, cartões, catálogos e livros. Segundo os pesquisadores, dura duas vezes mais que o convencional.