Unhas na moda


Na fronteira da moda com a beleza, os esmaltes acompanham as tendências de cada estação, e caem no gosto das brasileiras

Por Redação

Isadora. A blogueira tem uma coleção de mais de 200 esmaltes. Foto: Pablo Valadares 

 

 

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"Comprei um gaveteiro só para guardar os esmaltes. Sei todas as cores que tenho", conta Bianca Fischer, de 23 anos, que tem 700 vidrinhos. Graças a essa paixão, passou a fazer parte das blogueiras que escrevem para o www.loucasporesmalte.com.br. Com a ajuda da internet, a moda das cores nas unhas ganha cada vez mais força.

 

No ano passado, as modelos da Chanel usaram o tão famoso Jade em um desfile da grife. Desde então, a procura por cores não convencionais aumentou, e as empresas foram produzindo novas versões.

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Às desavisadas: não é preciso combinar o esmalte da mão com o do pé, diz a consultora de moda Glória Kalil. O ideal é que um dos dois tenha tom neutro. Outra sugestão é usar cores da mesma "família": por exemplo, um rosa escuro na mão e um vermelho no pé. "Combinar deixou de ser obrigação, sobretudo agora, que a oferta de cores aumentou."

 

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Mônica Araujo, autora do site de esmaltes www.9ml.com.br, acha que o despertar das consumidoras para as novas cores aconteceu cerca de quatro anos atrás, quando a Chanel lançou o Black Satin e muitas celebridades - como Mary-Kate Olsen e Victoria Beckham - renderam-se ao esmalte preto. "Depois, em 2008, veio o sucesso do Blue Satin, e as outras grifes acordaram para esse acessório de beleza", analisa Mônica, que é educadora e terapeuta. "As cores refletem no humor e na autoestima."

 

A estudante de Administração Isadora Vergara, de 20 anos, usava apenas tons claros ou vermelhos. Há cinco meses, começou a fazer suas comprinhas e, quando se deu conta, tinha juntado mais de 200. "Antes fazia a unha uma vez por semana. Agora faço três vezes."

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Seu sonho de consumo é a cor esverdeada, a Jade, da Chanel, praticamente uma raridade. Quando chegou ao Brasil, esse esmalte já estava esgotado. E um vidrinho custava quase R$ 100! Isadora também é blogueira e assina os textos do nosamamosesmaltes.com.

 

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Sintonia. Patrícia Porta, da coordenação de promoção e merchandising da Impala, garante que o esmalte, aos poucos, foi entrando na moda. "Desde 2003, fazemos desfiles e parcerias com vários estilistas e sempre acreditamos que os esmaltes são um acessório de moda. Antes, a mulher fazia aquela unha branquinha, só para ficar com ela em ordem. Hoje, procura cores diferentes."

 

A designer Erika Kesper, de 28 anos, começou a pintar as unhas aos 16 anos e, hoje, é autora do site www.esmaltesdakika.com.br. Como é alérgica ao produto, acaba comprando mais os importados. "No Brasil, minha marca preferida é a Colorama, pois não usa formol nem tolueno na fórmula."

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A paranaense Yrit Sitnik, de 30 anos, também é alérgica e, mesmo assim, consegue trocar os esmaltes três vezes por semana. Gosta dos tons de vinho, preto, azul escuro. Apesar da restrição, tem cerca de 60 cores diferentes. "Há anos deixei de usar os branquinhos. O meu básico é o vermelho", conta.

 

Quando vê uma cor diferente na rua, Yrit para a pessoa só para perguntar o nome e a marca do esmalte. Gasta, em média, R$ 40 mensais com os vidrinhos. A maior loucura que já fez foi encomendar um esmalte importado que custava U$ 18 e pagar mais US$ 11 pelo frete. "Se estiver com o esmalte descascando, não saio de casa."

 

Mercado. O boom dos esmaltes é comemorado no setor. Na Impala, a produção aumentou 70% desde fevereiro. "Uma loja em São Paulo chegou a vender 19 mil unidades da coleção Matte Flours em dois dias", exemplifica Patrícia Porta, coordenadora de promoção e merchandising da marca. Revela que, hoje, a empresa produz 7 milhões e meio de esmaltes por mês.

 

O aumento também foi sentido na Órion Cosméticos, que fabrica a marca Big Universo. "Nossa produção cresceu 100% nos últimos três meses. Tem lojas de perfumaria que só estão vendendo esmaltes e pedem as cores mais inusitadas. Ainda temos muito o que aprender com o mercado internacional, mais dinâmico", diz a gerente comercial e de marketing da empresa, Clarissa Ezaki.

 

Enquanto algumas marcas de beleza ainda analisam o mercado brasileiro, as de esmalte continuam chegando por aqui. Depois da Essie (na Drograria Iguatemi) e da O.P.I. (encontrada em salões), duas empresas norte-americanas começam a vender seus vidrinhos no País: Color Club e Orly. Ambas são marcas profissionais e existem desde a década de 1970 - o criador da Orly, Jeff Pink, é tido como o inventor da unha francesinha. Por aqui, as cores pastel da Orly é que devem fazer sucesso. Já os esmaltes com glitter da Color Club têm chances de conquistar adeptas do make com o brilho.

 

 

 

AS CORES DO INVERNO

 

A cada ano, a Risqué lança duas coleções de esmaltes e duas edições especiais. A empresa tem como parceiro o estilista Reinaldo Lourenço, que, há cinco anos, apresenta referências de cores e texturas. "É uma tradução da moda das ruas e das vitrines para os esmaltes", diz a diretora executiva de marketing e consumo, Mel Girão. Para a temporada outono inverno 2010, chegam às lojas a coleção Joias Místicas. Cada esmalte recebeu o nome de uma pedra preciosa. Os foscos: Pedra Granada (vermelho terroso acetinado), Topázio Púrpura (tom de roxo aberto) e Lápis Lazuli (azul ousado). E os brilhantes: Diamante Roxo, Citrino Nude (natural) e Turmalina (vinho rosado). A edição especial tem oito variantes de rosa.

 

A Impala se inspirou no luxo e no surrealismo dos anos 20 para compor - e batizar - as cores da coleção outono inverno 2010, que traz 12 novas cores, como os tons de nude, verde, azul e vermelho. "Esses esmaltes são cheios de glamour e os nomes traduzem essa ideia: Madame, Paparazzi, Saia Justa, Café Creme, Royal e Boneca de Luxo, entre outros", exemplifica a coordenadora de promoção e merchandising da marca, Patrícia Porta.

 

Para a nova estação, a Colorama apresenta a coleção Urban. São sete cores inéditas: Carbono (petróleo), Absinto (verde claro e luminoso), Mauve Urban (roxo claro rosado), Arranha Céu (cinza escuro e intenso), Camurça (marrom acinzentado), Cashmere (bege básico, com brilhos discretos) e Cosmopolitan (vinho aberto). Outro lançamento é uma linha de esmaltes 2 em 1, a Verniz & Cor, que une cor, brilho e durabilidade. Nas versões Jabuticaba (do universo dos vinhos), Framboesa e Cereja (tons avermelhados), Caramelo e Calda de Chocolate (tons de marrom) e Estrela de Luz, Diamante, Tafetá, Fio de Seda e Doce Leite (do branco ao bege), além do Quartzo Rosa e Rosa Cetim. E ainda tem as Coberturas Transformadoras da Cor, que modificam a cor dos reflexos do esmalte, e a coleção Urban.

 

A Chanel acaba de lançar a versão azul-bebê no chamado Nouvelle Vague. A marca Big Universo foi rápida e já lançou uma versão para as brasileiras, batizada de Acqua. O detalhe, que talvez seja um problema para muitas fanáticas, é que ele só será vendido na loja Nica Kessler, no Rio de Janeiro, pois foi desenvolvido com exclusividade para seu desfile no Fashion Rio.

 

 

 

 

 

Isadora. A blogueira tem uma coleção de mais de 200 esmaltes. Foto: Pablo Valadares 

 

 

"Comprei um gaveteiro só para guardar os esmaltes. Sei todas as cores que tenho", conta Bianca Fischer, de 23 anos, que tem 700 vidrinhos. Graças a essa paixão, passou a fazer parte das blogueiras que escrevem para o www.loucasporesmalte.com.br. Com a ajuda da internet, a moda das cores nas unhas ganha cada vez mais força.

 

No ano passado, as modelos da Chanel usaram o tão famoso Jade em um desfile da grife. Desde então, a procura por cores não convencionais aumentou, e as empresas foram produzindo novas versões.

 

Às desavisadas: não é preciso combinar o esmalte da mão com o do pé, diz a consultora de moda Glória Kalil. O ideal é que um dos dois tenha tom neutro. Outra sugestão é usar cores da mesma "família": por exemplo, um rosa escuro na mão e um vermelho no pé. "Combinar deixou de ser obrigação, sobretudo agora, que a oferta de cores aumentou."

 

Mônica Araujo, autora do site de esmaltes www.9ml.com.br, acha que o despertar das consumidoras para as novas cores aconteceu cerca de quatro anos atrás, quando a Chanel lançou o Black Satin e muitas celebridades - como Mary-Kate Olsen e Victoria Beckham - renderam-se ao esmalte preto. "Depois, em 2008, veio o sucesso do Blue Satin, e as outras grifes acordaram para esse acessório de beleza", analisa Mônica, que é educadora e terapeuta. "As cores refletem no humor e na autoestima."

 

A estudante de Administração Isadora Vergara, de 20 anos, usava apenas tons claros ou vermelhos. Há cinco meses, começou a fazer suas comprinhas e, quando se deu conta, tinha juntado mais de 200. "Antes fazia a unha uma vez por semana. Agora faço três vezes."

 

Seu sonho de consumo é a cor esverdeada, a Jade, da Chanel, praticamente uma raridade. Quando chegou ao Brasil, esse esmalte já estava esgotado. E um vidrinho custava quase R$ 100! Isadora também é blogueira e assina os textos do nosamamosesmaltes.com.

 

Sintonia. Patrícia Porta, da coordenação de promoção e merchandising da Impala, garante que o esmalte, aos poucos, foi entrando na moda. "Desde 2003, fazemos desfiles e parcerias com vários estilistas e sempre acreditamos que os esmaltes são um acessório de moda. Antes, a mulher fazia aquela unha branquinha, só para ficar com ela em ordem. Hoje, procura cores diferentes."

 

A designer Erika Kesper, de 28 anos, começou a pintar as unhas aos 16 anos e, hoje, é autora do site www.esmaltesdakika.com.br. Como é alérgica ao produto, acaba comprando mais os importados. "No Brasil, minha marca preferida é a Colorama, pois não usa formol nem tolueno na fórmula."

 

A paranaense Yrit Sitnik, de 30 anos, também é alérgica e, mesmo assim, consegue trocar os esmaltes três vezes por semana. Gosta dos tons de vinho, preto, azul escuro. Apesar da restrição, tem cerca de 60 cores diferentes. "Há anos deixei de usar os branquinhos. O meu básico é o vermelho", conta.

 

Quando vê uma cor diferente na rua, Yrit para a pessoa só para perguntar o nome e a marca do esmalte. Gasta, em média, R$ 40 mensais com os vidrinhos. A maior loucura que já fez foi encomendar um esmalte importado que custava U$ 18 e pagar mais US$ 11 pelo frete. "Se estiver com o esmalte descascando, não saio de casa."

 

Mercado. O boom dos esmaltes é comemorado no setor. Na Impala, a produção aumentou 70% desde fevereiro. "Uma loja em São Paulo chegou a vender 19 mil unidades da coleção Matte Flours em dois dias", exemplifica Patrícia Porta, coordenadora de promoção e merchandising da marca. Revela que, hoje, a empresa produz 7 milhões e meio de esmaltes por mês.

 

O aumento também foi sentido na Órion Cosméticos, que fabrica a marca Big Universo. "Nossa produção cresceu 100% nos últimos três meses. Tem lojas de perfumaria que só estão vendendo esmaltes e pedem as cores mais inusitadas. Ainda temos muito o que aprender com o mercado internacional, mais dinâmico", diz a gerente comercial e de marketing da empresa, Clarissa Ezaki.

 

Enquanto algumas marcas de beleza ainda analisam o mercado brasileiro, as de esmalte continuam chegando por aqui. Depois da Essie (na Drograria Iguatemi) e da O.P.I. (encontrada em salões), duas empresas norte-americanas começam a vender seus vidrinhos no País: Color Club e Orly. Ambas são marcas profissionais e existem desde a década de 1970 - o criador da Orly, Jeff Pink, é tido como o inventor da unha francesinha. Por aqui, as cores pastel da Orly é que devem fazer sucesso. Já os esmaltes com glitter da Color Club têm chances de conquistar adeptas do make com o brilho.

 

 

 

AS CORES DO INVERNO

 

A cada ano, a Risqué lança duas coleções de esmaltes e duas edições especiais. A empresa tem como parceiro o estilista Reinaldo Lourenço, que, há cinco anos, apresenta referências de cores e texturas. "É uma tradução da moda das ruas e das vitrines para os esmaltes", diz a diretora executiva de marketing e consumo, Mel Girão. Para a temporada outono inverno 2010, chegam às lojas a coleção Joias Místicas. Cada esmalte recebeu o nome de uma pedra preciosa. Os foscos: Pedra Granada (vermelho terroso acetinado), Topázio Púrpura (tom de roxo aberto) e Lápis Lazuli (azul ousado). E os brilhantes: Diamante Roxo, Citrino Nude (natural) e Turmalina (vinho rosado). A edição especial tem oito variantes de rosa.

 

A Impala se inspirou no luxo e no surrealismo dos anos 20 para compor - e batizar - as cores da coleção outono inverno 2010, que traz 12 novas cores, como os tons de nude, verde, azul e vermelho. "Esses esmaltes são cheios de glamour e os nomes traduzem essa ideia: Madame, Paparazzi, Saia Justa, Café Creme, Royal e Boneca de Luxo, entre outros", exemplifica a coordenadora de promoção e merchandising da marca, Patrícia Porta.

 

Para a nova estação, a Colorama apresenta a coleção Urban. São sete cores inéditas: Carbono (petróleo), Absinto (verde claro e luminoso), Mauve Urban (roxo claro rosado), Arranha Céu (cinza escuro e intenso), Camurça (marrom acinzentado), Cashmere (bege básico, com brilhos discretos) e Cosmopolitan (vinho aberto). Outro lançamento é uma linha de esmaltes 2 em 1, a Verniz & Cor, que une cor, brilho e durabilidade. Nas versões Jabuticaba (do universo dos vinhos), Framboesa e Cereja (tons avermelhados), Caramelo e Calda de Chocolate (tons de marrom) e Estrela de Luz, Diamante, Tafetá, Fio de Seda e Doce Leite (do branco ao bege), além do Quartzo Rosa e Rosa Cetim. E ainda tem as Coberturas Transformadoras da Cor, que modificam a cor dos reflexos do esmalte, e a coleção Urban.

 

A Chanel acaba de lançar a versão azul-bebê no chamado Nouvelle Vague. A marca Big Universo foi rápida e já lançou uma versão para as brasileiras, batizada de Acqua. O detalhe, que talvez seja um problema para muitas fanáticas, é que ele só será vendido na loja Nica Kessler, no Rio de Janeiro, pois foi desenvolvido com exclusividade para seu desfile no Fashion Rio.

 

 

 

 

 

Isadora. A blogueira tem uma coleção de mais de 200 esmaltes. Foto: Pablo Valadares 

 

 

"Comprei um gaveteiro só para guardar os esmaltes. Sei todas as cores que tenho", conta Bianca Fischer, de 23 anos, que tem 700 vidrinhos. Graças a essa paixão, passou a fazer parte das blogueiras que escrevem para o www.loucasporesmalte.com.br. Com a ajuda da internet, a moda das cores nas unhas ganha cada vez mais força.

 

No ano passado, as modelos da Chanel usaram o tão famoso Jade em um desfile da grife. Desde então, a procura por cores não convencionais aumentou, e as empresas foram produzindo novas versões.

 

Às desavisadas: não é preciso combinar o esmalte da mão com o do pé, diz a consultora de moda Glória Kalil. O ideal é que um dos dois tenha tom neutro. Outra sugestão é usar cores da mesma "família": por exemplo, um rosa escuro na mão e um vermelho no pé. "Combinar deixou de ser obrigação, sobretudo agora, que a oferta de cores aumentou."

 

Mônica Araujo, autora do site de esmaltes www.9ml.com.br, acha que o despertar das consumidoras para as novas cores aconteceu cerca de quatro anos atrás, quando a Chanel lançou o Black Satin e muitas celebridades - como Mary-Kate Olsen e Victoria Beckham - renderam-se ao esmalte preto. "Depois, em 2008, veio o sucesso do Blue Satin, e as outras grifes acordaram para esse acessório de beleza", analisa Mônica, que é educadora e terapeuta. "As cores refletem no humor e na autoestima."

 

A estudante de Administração Isadora Vergara, de 20 anos, usava apenas tons claros ou vermelhos. Há cinco meses, começou a fazer suas comprinhas e, quando se deu conta, tinha juntado mais de 200. "Antes fazia a unha uma vez por semana. Agora faço três vezes."

 

Seu sonho de consumo é a cor esverdeada, a Jade, da Chanel, praticamente uma raridade. Quando chegou ao Brasil, esse esmalte já estava esgotado. E um vidrinho custava quase R$ 100! Isadora também é blogueira e assina os textos do nosamamosesmaltes.com.

 

Sintonia. Patrícia Porta, da coordenação de promoção e merchandising da Impala, garante que o esmalte, aos poucos, foi entrando na moda. "Desde 2003, fazemos desfiles e parcerias com vários estilistas e sempre acreditamos que os esmaltes são um acessório de moda. Antes, a mulher fazia aquela unha branquinha, só para ficar com ela em ordem. Hoje, procura cores diferentes."

 

A designer Erika Kesper, de 28 anos, começou a pintar as unhas aos 16 anos e, hoje, é autora do site www.esmaltesdakika.com.br. Como é alérgica ao produto, acaba comprando mais os importados. "No Brasil, minha marca preferida é a Colorama, pois não usa formol nem tolueno na fórmula."

 

A paranaense Yrit Sitnik, de 30 anos, também é alérgica e, mesmo assim, consegue trocar os esmaltes três vezes por semana. Gosta dos tons de vinho, preto, azul escuro. Apesar da restrição, tem cerca de 60 cores diferentes. "Há anos deixei de usar os branquinhos. O meu básico é o vermelho", conta.

 

Quando vê uma cor diferente na rua, Yrit para a pessoa só para perguntar o nome e a marca do esmalte. Gasta, em média, R$ 40 mensais com os vidrinhos. A maior loucura que já fez foi encomendar um esmalte importado que custava U$ 18 e pagar mais US$ 11 pelo frete. "Se estiver com o esmalte descascando, não saio de casa."

 

Mercado. O boom dos esmaltes é comemorado no setor. Na Impala, a produção aumentou 70% desde fevereiro. "Uma loja em São Paulo chegou a vender 19 mil unidades da coleção Matte Flours em dois dias", exemplifica Patrícia Porta, coordenadora de promoção e merchandising da marca. Revela que, hoje, a empresa produz 7 milhões e meio de esmaltes por mês.

 

O aumento também foi sentido na Órion Cosméticos, que fabrica a marca Big Universo. "Nossa produção cresceu 100% nos últimos três meses. Tem lojas de perfumaria que só estão vendendo esmaltes e pedem as cores mais inusitadas. Ainda temos muito o que aprender com o mercado internacional, mais dinâmico", diz a gerente comercial e de marketing da empresa, Clarissa Ezaki.

 

Enquanto algumas marcas de beleza ainda analisam o mercado brasileiro, as de esmalte continuam chegando por aqui. Depois da Essie (na Drograria Iguatemi) e da O.P.I. (encontrada em salões), duas empresas norte-americanas começam a vender seus vidrinhos no País: Color Club e Orly. Ambas são marcas profissionais e existem desde a década de 1970 - o criador da Orly, Jeff Pink, é tido como o inventor da unha francesinha. Por aqui, as cores pastel da Orly é que devem fazer sucesso. Já os esmaltes com glitter da Color Club têm chances de conquistar adeptas do make com o brilho.

 

 

 

AS CORES DO INVERNO

 

A cada ano, a Risqué lança duas coleções de esmaltes e duas edições especiais. A empresa tem como parceiro o estilista Reinaldo Lourenço, que, há cinco anos, apresenta referências de cores e texturas. "É uma tradução da moda das ruas e das vitrines para os esmaltes", diz a diretora executiva de marketing e consumo, Mel Girão. Para a temporada outono inverno 2010, chegam às lojas a coleção Joias Místicas. Cada esmalte recebeu o nome de uma pedra preciosa. Os foscos: Pedra Granada (vermelho terroso acetinado), Topázio Púrpura (tom de roxo aberto) e Lápis Lazuli (azul ousado). E os brilhantes: Diamante Roxo, Citrino Nude (natural) e Turmalina (vinho rosado). A edição especial tem oito variantes de rosa.

 

A Impala se inspirou no luxo e no surrealismo dos anos 20 para compor - e batizar - as cores da coleção outono inverno 2010, que traz 12 novas cores, como os tons de nude, verde, azul e vermelho. "Esses esmaltes são cheios de glamour e os nomes traduzem essa ideia: Madame, Paparazzi, Saia Justa, Café Creme, Royal e Boneca de Luxo, entre outros", exemplifica a coordenadora de promoção e merchandising da marca, Patrícia Porta.

 

Para a nova estação, a Colorama apresenta a coleção Urban. São sete cores inéditas: Carbono (petróleo), Absinto (verde claro e luminoso), Mauve Urban (roxo claro rosado), Arranha Céu (cinza escuro e intenso), Camurça (marrom acinzentado), Cashmere (bege básico, com brilhos discretos) e Cosmopolitan (vinho aberto). Outro lançamento é uma linha de esmaltes 2 em 1, a Verniz & Cor, que une cor, brilho e durabilidade. Nas versões Jabuticaba (do universo dos vinhos), Framboesa e Cereja (tons avermelhados), Caramelo e Calda de Chocolate (tons de marrom) e Estrela de Luz, Diamante, Tafetá, Fio de Seda e Doce Leite (do branco ao bege), além do Quartzo Rosa e Rosa Cetim. E ainda tem as Coberturas Transformadoras da Cor, que modificam a cor dos reflexos do esmalte, e a coleção Urban.

 

A Chanel acaba de lançar a versão azul-bebê no chamado Nouvelle Vague. A marca Big Universo foi rápida e já lançou uma versão para as brasileiras, batizada de Acqua. O detalhe, que talvez seja um problema para muitas fanáticas, é que ele só será vendido na loja Nica Kessler, no Rio de Janeiro, pois foi desenvolvido com exclusividade para seu desfile no Fashion Rio.

 

 

 

 

 

Isadora. A blogueira tem uma coleção de mais de 200 esmaltes. Foto: Pablo Valadares 

 

 

"Comprei um gaveteiro só para guardar os esmaltes. Sei todas as cores que tenho", conta Bianca Fischer, de 23 anos, que tem 700 vidrinhos. Graças a essa paixão, passou a fazer parte das blogueiras que escrevem para o www.loucasporesmalte.com.br. Com a ajuda da internet, a moda das cores nas unhas ganha cada vez mais força.

 

No ano passado, as modelos da Chanel usaram o tão famoso Jade em um desfile da grife. Desde então, a procura por cores não convencionais aumentou, e as empresas foram produzindo novas versões.

 

Às desavisadas: não é preciso combinar o esmalte da mão com o do pé, diz a consultora de moda Glória Kalil. O ideal é que um dos dois tenha tom neutro. Outra sugestão é usar cores da mesma "família": por exemplo, um rosa escuro na mão e um vermelho no pé. "Combinar deixou de ser obrigação, sobretudo agora, que a oferta de cores aumentou."

 

Mônica Araujo, autora do site de esmaltes www.9ml.com.br, acha que o despertar das consumidoras para as novas cores aconteceu cerca de quatro anos atrás, quando a Chanel lançou o Black Satin e muitas celebridades - como Mary-Kate Olsen e Victoria Beckham - renderam-se ao esmalte preto. "Depois, em 2008, veio o sucesso do Blue Satin, e as outras grifes acordaram para esse acessório de beleza", analisa Mônica, que é educadora e terapeuta. "As cores refletem no humor e na autoestima."

 

A estudante de Administração Isadora Vergara, de 20 anos, usava apenas tons claros ou vermelhos. Há cinco meses, começou a fazer suas comprinhas e, quando se deu conta, tinha juntado mais de 200. "Antes fazia a unha uma vez por semana. Agora faço três vezes."

 

Seu sonho de consumo é a cor esverdeada, a Jade, da Chanel, praticamente uma raridade. Quando chegou ao Brasil, esse esmalte já estava esgotado. E um vidrinho custava quase R$ 100! Isadora também é blogueira e assina os textos do nosamamosesmaltes.com.

 

Sintonia. Patrícia Porta, da coordenação de promoção e merchandising da Impala, garante que o esmalte, aos poucos, foi entrando na moda. "Desde 2003, fazemos desfiles e parcerias com vários estilistas e sempre acreditamos que os esmaltes são um acessório de moda. Antes, a mulher fazia aquela unha branquinha, só para ficar com ela em ordem. Hoje, procura cores diferentes."

 

A designer Erika Kesper, de 28 anos, começou a pintar as unhas aos 16 anos e, hoje, é autora do site www.esmaltesdakika.com.br. Como é alérgica ao produto, acaba comprando mais os importados. "No Brasil, minha marca preferida é a Colorama, pois não usa formol nem tolueno na fórmula."

 

A paranaense Yrit Sitnik, de 30 anos, também é alérgica e, mesmo assim, consegue trocar os esmaltes três vezes por semana. Gosta dos tons de vinho, preto, azul escuro. Apesar da restrição, tem cerca de 60 cores diferentes. "Há anos deixei de usar os branquinhos. O meu básico é o vermelho", conta.

 

Quando vê uma cor diferente na rua, Yrit para a pessoa só para perguntar o nome e a marca do esmalte. Gasta, em média, R$ 40 mensais com os vidrinhos. A maior loucura que já fez foi encomendar um esmalte importado que custava U$ 18 e pagar mais US$ 11 pelo frete. "Se estiver com o esmalte descascando, não saio de casa."

 

Mercado. O boom dos esmaltes é comemorado no setor. Na Impala, a produção aumentou 70% desde fevereiro. "Uma loja em São Paulo chegou a vender 19 mil unidades da coleção Matte Flours em dois dias", exemplifica Patrícia Porta, coordenadora de promoção e merchandising da marca. Revela que, hoje, a empresa produz 7 milhões e meio de esmaltes por mês.

 

O aumento também foi sentido na Órion Cosméticos, que fabrica a marca Big Universo. "Nossa produção cresceu 100% nos últimos três meses. Tem lojas de perfumaria que só estão vendendo esmaltes e pedem as cores mais inusitadas. Ainda temos muito o que aprender com o mercado internacional, mais dinâmico", diz a gerente comercial e de marketing da empresa, Clarissa Ezaki.

 

Enquanto algumas marcas de beleza ainda analisam o mercado brasileiro, as de esmalte continuam chegando por aqui. Depois da Essie (na Drograria Iguatemi) e da O.P.I. (encontrada em salões), duas empresas norte-americanas começam a vender seus vidrinhos no País: Color Club e Orly. Ambas são marcas profissionais e existem desde a década de 1970 - o criador da Orly, Jeff Pink, é tido como o inventor da unha francesinha. Por aqui, as cores pastel da Orly é que devem fazer sucesso. Já os esmaltes com glitter da Color Club têm chances de conquistar adeptas do make com o brilho.

 

 

 

AS CORES DO INVERNO

 

A cada ano, a Risqué lança duas coleções de esmaltes e duas edições especiais. A empresa tem como parceiro o estilista Reinaldo Lourenço, que, há cinco anos, apresenta referências de cores e texturas. "É uma tradução da moda das ruas e das vitrines para os esmaltes", diz a diretora executiva de marketing e consumo, Mel Girão. Para a temporada outono inverno 2010, chegam às lojas a coleção Joias Místicas. Cada esmalte recebeu o nome de uma pedra preciosa. Os foscos: Pedra Granada (vermelho terroso acetinado), Topázio Púrpura (tom de roxo aberto) e Lápis Lazuli (azul ousado). E os brilhantes: Diamante Roxo, Citrino Nude (natural) e Turmalina (vinho rosado). A edição especial tem oito variantes de rosa.

 

A Impala se inspirou no luxo e no surrealismo dos anos 20 para compor - e batizar - as cores da coleção outono inverno 2010, que traz 12 novas cores, como os tons de nude, verde, azul e vermelho. "Esses esmaltes são cheios de glamour e os nomes traduzem essa ideia: Madame, Paparazzi, Saia Justa, Café Creme, Royal e Boneca de Luxo, entre outros", exemplifica a coordenadora de promoção e merchandising da marca, Patrícia Porta.

 

Para a nova estação, a Colorama apresenta a coleção Urban. São sete cores inéditas: Carbono (petróleo), Absinto (verde claro e luminoso), Mauve Urban (roxo claro rosado), Arranha Céu (cinza escuro e intenso), Camurça (marrom acinzentado), Cashmere (bege básico, com brilhos discretos) e Cosmopolitan (vinho aberto). Outro lançamento é uma linha de esmaltes 2 em 1, a Verniz & Cor, que une cor, brilho e durabilidade. Nas versões Jabuticaba (do universo dos vinhos), Framboesa e Cereja (tons avermelhados), Caramelo e Calda de Chocolate (tons de marrom) e Estrela de Luz, Diamante, Tafetá, Fio de Seda e Doce Leite (do branco ao bege), além do Quartzo Rosa e Rosa Cetim. E ainda tem as Coberturas Transformadoras da Cor, que modificam a cor dos reflexos do esmalte, e a coleção Urban.

 

A Chanel acaba de lançar a versão azul-bebê no chamado Nouvelle Vague. A marca Big Universo foi rápida e já lançou uma versão para as brasileiras, batizada de Acqua. O detalhe, que talvez seja um problema para muitas fanáticas, é que ele só será vendido na loja Nica Kessler, no Rio de Janeiro, pois foi desenvolvido com exclusividade para seu desfile no Fashion Rio.

 

 

 

 

 

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