A emoção de um repórter ao entrevistar Eder Jofre pela primeira vez


Relato mostra como ocorreu o bate-papo entre um jornalista admirador e o maior boxeador brasileiro de todos os tempos

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

“Pai, vou entrevistar o Eder Jofre.” “Caramba, então se prepara direito. Coloca uma roupa legal. Lembra de tudo que eu falei dele para você.” Este foi o pequeno diálogo que tive com meu pai, em 1995, quando fui entrevistar Eder Jofre na antiga academia do “Carioquinha’, em Perdizes, por causa dos 35 anos da primeira conquista mundial do Galo de Ouro, em uma matéria especial para a ESPN Brasil.

Enquanto o pessoal arrumava o equipamento dentro da academia, eu fui esperar o Eder na porta. Ele chegou a pé e de longe sorriu para mim como se fosse um velho conhecido. “Boa tarde, Eder, tudo joia?”, perguntou nervoso. E ele tratou de quebrar o gelo. “Nem tudo, tenho também umas bugigangas.”

Depois deste dia, conversamos mais de mil vezes. “O Eder está tirando uma soneca. Pode ligar mais tarde”, pedia dona Cidinha, sua mulher por 52 anos, quando eu buscava uma opinião após o almoço. Eder Jofre era assim. Simples, sempre de bom humor, respeitoso e agradável. “Deus foi muito bom para mim. Só o tempo que não precisava ter passado tão rápido”, afirmou em um bate-papo, quando completou 75 anos.

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Eder Jofre: simples, carinhoso e agradável Foto: Acervo Pessoal/Wilson Baldini Jr.

Para se ter uma ideia da simplicidade de Eder, ele topou, com mais de 60 anos, realizar uma pauta na qual se exercitava no saco de areia, pulando corda, fazendo abdominal, flexões para mostrar aos jovens como era preciso ser disciplinado e rigoroso no dia a dia do boxe.

Tenho certeza de que Eder Jofre fez parte da vida da maioria dos garotos que nasceram no final dos anos 60. Ainda mais para um deles, cujo pai era publicitário da TV Tupi e era responsável por conseguir patrocinadores para conseguir dinheiro e pagar os direitos de transmissão de suas lutas.

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“Vai, salame!”, o incentivo que Kid Jofre dava para Eder se esforçar nos treinos e lutas, era comum em um apartamento da Alameda Ribeiro da Silva 716, Barra Funda. Meu pai, meu avô Nelo, meu tio Roberto, sempre falaram muito esta frase. Todos fãs alucinados por Eder Jofre.

Neste domingo, todos se reuniram para receber Eder, com o macarrão da dona Ivone. Seu Wilson vai mostrar como se esquivava de um jab, o golpe na linha de cintura é com o seu Nelo, enquanto o tio Roberto aplica o direto de direita. Eles vão ter o tempo todo para falar de boxe. Como fizemos a vida inteira.

Obrigado, Eder! Pela infância feliz deste salamão.

“Pai, vou entrevistar o Eder Jofre.” “Caramba, então se prepara direito. Coloca uma roupa legal. Lembra de tudo que eu falei dele para você.” Este foi o pequeno diálogo que tive com meu pai, em 1995, quando fui entrevistar Eder Jofre na antiga academia do “Carioquinha’, em Perdizes, por causa dos 35 anos da primeira conquista mundial do Galo de Ouro, em uma matéria especial para a ESPN Brasil.

Enquanto o pessoal arrumava o equipamento dentro da academia, eu fui esperar o Eder na porta. Ele chegou a pé e de longe sorriu para mim como se fosse um velho conhecido. “Boa tarde, Eder, tudo joia?”, perguntou nervoso. E ele tratou de quebrar o gelo. “Nem tudo, tenho também umas bugigangas.”

Depois deste dia, conversamos mais de mil vezes. “O Eder está tirando uma soneca. Pode ligar mais tarde”, pedia dona Cidinha, sua mulher por 52 anos, quando eu buscava uma opinião após o almoço. Eder Jofre era assim. Simples, sempre de bom humor, respeitoso e agradável. “Deus foi muito bom para mim. Só o tempo que não precisava ter passado tão rápido”, afirmou em um bate-papo, quando completou 75 anos.

Eder Jofre: simples, carinhoso e agradável Foto: Acervo Pessoal/Wilson Baldini Jr.

Para se ter uma ideia da simplicidade de Eder, ele topou, com mais de 60 anos, realizar uma pauta na qual se exercitava no saco de areia, pulando corda, fazendo abdominal, flexões para mostrar aos jovens como era preciso ser disciplinado e rigoroso no dia a dia do boxe.

Tenho certeza de que Eder Jofre fez parte da vida da maioria dos garotos que nasceram no final dos anos 60. Ainda mais para um deles, cujo pai era publicitário da TV Tupi e era responsável por conseguir patrocinadores para conseguir dinheiro e pagar os direitos de transmissão de suas lutas.

“Vai, salame!”, o incentivo que Kid Jofre dava para Eder se esforçar nos treinos e lutas, era comum em um apartamento da Alameda Ribeiro da Silva 716, Barra Funda. Meu pai, meu avô Nelo, meu tio Roberto, sempre falaram muito esta frase. Todos fãs alucinados por Eder Jofre.

Neste domingo, todos se reuniram para receber Eder, com o macarrão da dona Ivone. Seu Wilson vai mostrar como se esquivava de um jab, o golpe na linha de cintura é com o seu Nelo, enquanto o tio Roberto aplica o direto de direita. Eles vão ter o tempo todo para falar de boxe. Como fizemos a vida inteira.

Obrigado, Eder! Pela infância feliz deste salamão.

“Pai, vou entrevistar o Eder Jofre.” “Caramba, então se prepara direito. Coloca uma roupa legal. Lembra de tudo que eu falei dele para você.” Este foi o pequeno diálogo que tive com meu pai, em 1995, quando fui entrevistar Eder Jofre na antiga academia do “Carioquinha’, em Perdizes, por causa dos 35 anos da primeira conquista mundial do Galo de Ouro, em uma matéria especial para a ESPN Brasil.

Enquanto o pessoal arrumava o equipamento dentro da academia, eu fui esperar o Eder na porta. Ele chegou a pé e de longe sorriu para mim como se fosse um velho conhecido. “Boa tarde, Eder, tudo joia?”, perguntou nervoso. E ele tratou de quebrar o gelo. “Nem tudo, tenho também umas bugigangas.”

Depois deste dia, conversamos mais de mil vezes. “O Eder está tirando uma soneca. Pode ligar mais tarde”, pedia dona Cidinha, sua mulher por 52 anos, quando eu buscava uma opinião após o almoço. Eder Jofre era assim. Simples, sempre de bom humor, respeitoso e agradável. “Deus foi muito bom para mim. Só o tempo que não precisava ter passado tão rápido”, afirmou em um bate-papo, quando completou 75 anos.

Eder Jofre: simples, carinhoso e agradável Foto: Acervo Pessoal/Wilson Baldini Jr.

Para se ter uma ideia da simplicidade de Eder, ele topou, com mais de 60 anos, realizar uma pauta na qual se exercitava no saco de areia, pulando corda, fazendo abdominal, flexões para mostrar aos jovens como era preciso ser disciplinado e rigoroso no dia a dia do boxe.

Tenho certeza de que Eder Jofre fez parte da vida da maioria dos garotos que nasceram no final dos anos 60. Ainda mais para um deles, cujo pai era publicitário da TV Tupi e era responsável por conseguir patrocinadores para conseguir dinheiro e pagar os direitos de transmissão de suas lutas.

“Vai, salame!”, o incentivo que Kid Jofre dava para Eder se esforçar nos treinos e lutas, era comum em um apartamento da Alameda Ribeiro da Silva 716, Barra Funda. Meu pai, meu avô Nelo, meu tio Roberto, sempre falaram muito esta frase. Todos fãs alucinados por Eder Jofre.

Neste domingo, todos se reuniram para receber Eder, com o macarrão da dona Ivone. Seu Wilson vai mostrar como se esquivava de um jab, o golpe na linha de cintura é com o seu Nelo, enquanto o tio Roberto aplica o direto de direita. Eles vão ter o tempo todo para falar de boxe. Como fizemos a vida inteira.

Obrigado, Eder! Pela infância feliz deste salamão.

“Pai, vou entrevistar o Eder Jofre.” “Caramba, então se prepara direito. Coloca uma roupa legal. Lembra de tudo que eu falei dele para você.” Este foi o pequeno diálogo que tive com meu pai, em 1995, quando fui entrevistar Eder Jofre na antiga academia do “Carioquinha’, em Perdizes, por causa dos 35 anos da primeira conquista mundial do Galo de Ouro, em uma matéria especial para a ESPN Brasil.

Enquanto o pessoal arrumava o equipamento dentro da academia, eu fui esperar o Eder na porta. Ele chegou a pé e de longe sorriu para mim como se fosse um velho conhecido. “Boa tarde, Eder, tudo joia?”, perguntou nervoso. E ele tratou de quebrar o gelo. “Nem tudo, tenho também umas bugigangas.”

Depois deste dia, conversamos mais de mil vezes. “O Eder está tirando uma soneca. Pode ligar mais tarde”, pedia dona Cidinha, sua mulher por 52 anos, quando eu buscava uma opinião após o almoço. Eder Jofre era assim. Simples, sempre de bom humor, respeitoso e agradável. “Deus foi muito bom para mim. Só o tempo que não precisava ter passado tão rápido”, afirmou em um bate-papo, quando completou 75 anos.

Eder Jofre: simples, carinhoso e agradável Foto: Acervo Pessoal/Wilson Baldini Jr.

Para se ter uma ideia da simplicidade de Eder, ele topou, com mais de 60 anos, realizar uma pauta na qual se exercitava no saco de areia, pulando corda, fazendo abdominal, flexões para mostrar aos jovens como era preciso ser disciplinado e rigoroso no dia a dia do boxe.

Tenho certeza de que Eder Jofre fez parte da vida da maioria dos garotos que nasceram no final dos anos 60. Ainda mais para um deles, cujo pai era publicitário da TV Tupi e era responsável por conseguir patrocinadores para conseguir dinheiro e pagar os direitos de transmissão de suas lutas.

“Vai, salame!”, o incentivo que Kid Jofre dava para Eder se esforçar nos treinos e lutas, era comum em um apartamento da Alameda Ribeiro da Silva 716, Barra Funda. Meu pai, meu avô Nelo, meu tio Roberto, sempre falaram muito esta frase. Todos fãs alucinados por Eder Jofre.

Neste domingo, todos se reuniram para receber Eder, com o macarrão da dona Ivone. Seu Wilson vai mostrar como se esquivava de um jab, o golpe na linha de cintura é com o seu Nelo, enquanto o tio Roberto aplica o direto de direita. Eles vão ter o tempo todo para falar de boxe. Como fizemos a vida inteira.

Obrigado, Eder! Pela infância feliz deste salamão.

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