Alemanha busca empate com Espanha e terá de ganhar e torcer por vaga às oitavas da Copa


Igualdade entre favoritas do Grupo E abre possibilidade de reviravolta na definição das classificadas

Por Fábio Hecico
Atualização:

Alemanha e Espanha fizeram o primeiro confronto de campeãs do mundo no Catar neste domingo e confirmaram a enorme expectativa. Uma precisava se recuperar de derrota inesperada na estreia para o Japão e a outra foi a grande destaque da rodada de abertura com 7 a 0 na Costa Rica, o que prometia um clássico de encantar os olhos. Depois de um primeiro tempo nervoso e de poucas chances, a temperatura esquentou no segundo tempo com entrada de centroavantes de ambos os lados e o público acabou presenteado com gols e um interessante empate por 1 a 1 no Al Bayt Stadium, em Al Khor. A igualdade acabou de bom tamanho para as gigantes, que chegam à última rodada vivas na luta pelas metas: Espanha pela liderança da chave e Alemanha sonhando com segunda vaga.

Aos espanhóis, um empate basta diante do Japão, na quinta-feira. O triunfo, contudo, significa a confirmação do primeiro lugar do Grupo E. Os alemães terão de acabar com o jejum de vitórias em Copas do Mundo, agora de três partidas, e torcer para que o Japão não ganhe dos espanhóis para se garantir entre os 16 melhores e evitar uma segunda eliminação ainda na primeira fase - perderam duas e ganharam apenas da Suécia na Rússia. Só os três pontos servem diante da Costa Rica. Caso haja empate, japoneses e alemães definirão a vaga no saldo de gols. Há a possibilidade, ainda, de os dois europeus terminarem com quatro pontos, caso a atual líder seja derrotada. Nesse caso, o time de Hansi Flick teria de tirar um absurdo saldo de oito gols em relação aos espanhóis.

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Morata e Fuellkrug saíram do banco de reservas para transformar um chato 0 a 0 em um empolgante 1 a 1 com etapa final bem disputada e no famoso lá e cá, com equipes trocando a defesa pela busca ao gol até o fim. Buscar a igualdade serviu para os alemães evitarem uma estatística desastrosa. Até o momento do gol, aos 38 do segundo tempo, pela primeira vez em Mundiais perdiam os dois primeiros jogos.

Espanha e Alemanha ficam no empate pela segunda rodada da Grupo E. Foto: Albert Gea/ Reuters

Campeã em 2014 na prorrogação diante da Argentina, com gol solitário de Mario Götze, a Alemanha decepcionou na Copa de 2018, sendo eliminada na primeira fase após cair diante da Coreia do Sul, por 2 a 0, no último jogo. Na abertura desta edição, novo deslize diante de um asiático. Após bom primeiro tempo, acabou levando a virada para o Japão, por 2 a 1.

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O tropeço na estreia deixou a equipe tensa. Por sorte, na abertura da jornada deste domingo no Catar, os japoneses acabaram surpreendidos pela Costa Rica, caindo por 1 a 0, o que impossibilitou uma eliminação precoce dos tetracampeões, independentemente do resultado contra a Espanha.

Mesmo assim, a entrada no gramado refletia bem a angústia e ansiedade dos comandados de Hansi Flick, com muitos semblantes fechados. Havia até quem pedisse aos céus um bom resultado. Além do vexame da estreia, na memória dos alemães ainda pesava uma humilhante goleada de 6 a 0 diante dos oponentes no último encontro, pela Liga das Nações, em 2020. Apenas após o hino nacional que os tetracampeões soltaram o grito para quebrar o nervosismo.

Era um oposto ao visto do outro lado, com os jovens espanhóis mais descontraídos após os 7 a 0 na Costa Rica e “bem leves” para seu primeiro grande teste na Copa do Mundo. A renovada campeã de 2010 investia em seus meninos para ficar muito perto das oitavas. Vencer significaria, ainda, encaminhar a primeira colocação do grupo.

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Bastaram poucos minutos para ver que a Espanha teria a posse de bola, com a Alemanha postava para dar o bote nos contragolpes. O jogo de estudos durou seis minutos, quando Neuer desviou o chutaço de Olmo da entrada da área, que ainda bateu no travessão. Um grande susto respondido em saída em velocidade. Gnabry saiu na cara de Unai Simón, mas estava impedido.

Com bastante gritaria das lotadas arquibancadas, e incentivos para as duas gigantes seleções em campo, mas poucas chances claras de gol no campo, Olmo de um lado e Gnabry do outro é quem tentavam tirar o zero do placar. O jogo era bastante disputado, mas com emoções somente com as saídas equivocadas dos goleiros, um tanto nervosos.

Na reta final do primeiro tempo, com a Espanha melhor e perto de abrir o marcador, foi o zagueiro alemão Rüdiger quem soltou o grito de gol. Cabeceou livre e vibrou demais. Ainda fazendo enorme festa com os torcedores e os companheiros, na beirada do campo, viu o VAR flagrar impedimento e anular o lance. Coçou a cabeça de tristeza. Porém, saiu antes da hora no lance. E a igualdade prevaleceu até o descanso.

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Insatisfeito com o que viu nos 45 minutos iniciais, Luis Enrique optou pela entrada de Morata para ter um homem dentro da área para aproveitar as construções ofensivas. Do lado alemão, Flick se satisfez com o mostrado na igualdade.

Lamentou muito, contudo, não ver Goretzka aproveitar nova saída errada de Unia Simón ao bater forte e parar em voo do goleiro. O susto inicial não intimidou os espanhóis, que rapidamente voltaram a mandar no jogo.

E fizeram justiça no placar aos 17 minutos, em bela trama pela esquerda. Olmo achou Jordi Alba livre, que cruzou para desvio certeiro de Morata. A Espanha fez 1 a 0 e desperdiçou outras três boas arrancadas em sequência para ampliar.

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Com sua equipe entregue em campo, Flick mexeu em dose tripla para tentar “chacoalhar” o elenco. Sané, recuperado de lesão, era uma das apostas, além de um centroavante de origem: Fuellkrug. A Alemanha equilibrou e rondou a área espanhola. Mas estava bastante exposta aos contragolpes, ciente que necessitava correr riscos por uma reação.

A Espanha, mesmo com bastante espaços, preferiu buscar administrar a vantagem mínima e acabou castigada já na reta final. Aos 38 minutos, o batalhador Musiala ganhou a jogada e passou para Fuellkrug bater forte para deixar tudo igual no placar. A emoção foi até o último lance, com chances de ambas, mas o empate acabou sendo justo.

FICHA TÉCNICA

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ESPANHA 1 X 1 ALEMANHA

ESPANHA - Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Asensio (Williams), Olmo e Ferrán Torres (Morata). Técnico: Luis Enrique.

ALEMANHA - Neuer; Sule, Rüdiger, Kehrer (Klostermann) e Raum (Schlotterbeck); Gündogan (Sané), Kimmich, Goretzka e Musiala; Gnabry (Hofmann) e Thomas Müller (Fuellkrug). Técnico: Hansi Flick.

GOLS - Morata, aos 17, e Fuellkrug, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Danny Makkelie (Holanda).

CARTÕES AMARELOS - Kehrer e Goretzka (Alemanha), Busquets (Espanha).

PÚBLICO - 68.895 presentes.

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Al Bayt Stadium, em Al Khor.

Alemanha e Espanha fizeram o primeiro confronto de campeãs do mundo no Catar neste domingo e confirmaram a enorme expectativa. Uma precisava se recuperar de derrota inesperada na estreia para o Japão e a outra foi a grande destaque da rodada de abertura com 7 a 0 na Costa Rica, o que prometia um clássico de encantar os olhos. Depois de um primeiro tempo nervoso e de poucas chances, a temperatura esquentou no segundo tempo com entrada de centroavantes de ambos os lados e o público acabou presenteado com gols e um interessante empate por 1 a 1 no Al Bayt Stadium, em Al Khor. A igualdade acabou de bom tamanho para as gigantes, que chegam à última rodada vivas na luta pelas metas: Espanha pela liderança da chave e Alemanha sonhando com segunda vaga.

Aos espanhóis, um empate basta diante do Japão, na quinta-feira. O triunfo, contudo, significa a confirmação do primeiro lugar do Grupo E. Os alemães terão de acabar com o jejum de vitórias em Copas do Mundo, agora de três partidas, e torcer para que o Japão não ganhe dos espanhóis para se garantir entre os 16 melhores e evitar uma segunda eliminação ainda na primeira fase - perderam duas e ganharam apenas da Suécia na Rússia. Só os três pontos servem diante da Costa Rica. Caso haja empate, japoneses e alemães definirão a vaga no saldo de gols. Há a possibilidade, ainda, de os dois europeus terminarem com quatro pontos, caso a atual líder seja derrotada. Nesse caso, o time de Hansi Flick teria de tirar um absurdo saldo de oito gols em relação aos espanhóis.

Morata e Fuellkrug saíram do banco de reservas para transformar um chato 0 a 0 em um empolgante 1 a 1 com etapa final bem disputada e no famoso lá e cá, com equipes trocando a defesa pela busca ao gol até o fim. Buscar a igualdade serviu para os alemães evitarem uma estatística desastrosa. Até o momento do gol, aos 38 do segundo tempo, pela primeira vez em Mundiais perdiam os dois primeiros jogos.

Espanha e Alemanha ficam no empate pela segunda rodada da Grupo E. Foto: Albert Gea/ Reuters

Campeã em 2014 na prorrogação diante da Argentina, com gol solitário de Mario Götze, a Alemanha decepcionou na Copa de 2018, sendo eliminada na primeira fase após cair diante da Coreia do Sul, por 2 a 0, no último jogo. Na abertura desta edição, novo deslize diante de um asiático. Após bom primeiro tempo, acabou levando a virada para o Japão, por 2 a 1.

O tropeço na estreia deixou a equipe tensa. Por sorte, na abertura da jornada deste domingo no Catar, os japoneses acabaram surpreendidos pela Costa Rica, caindo por 1 a 0, o que impossibilitou uma eliminação precoce dos tetracampeões, independentemente do resultado contra a Espanha.

Mesmo assim, a entrada no gramado refletia bem a angústia e ansiedade dos comandados de Hansi Flick, com muitos semblantes fechados. Havia até quem pedisse aos céus um bom resultado. Além do vexame da estreia, na memória dos alemães ainda pesava uma humilhante goleada de 6 a 0 diante dos oponentes no último encontro, pela Liga das Nações, em 2020. Apenas após o hino nacional que os tetracampeões soltaram o grito para quebrar o nervosismo.

Era um oposto ao visto do outro lado, com os jovens espanhóis mais descontraídos após os 7 a 0 na Costa Rica e “bem leves” para seu primeiro grande teste na Copa do Mundo. A renovada campeã de 2010 investia em seus meninos para ficar muito perto das oitavas. Vencer significaria, ainda, encaminhar a primeira colocação do grupo.

Bastaram poucos minutos para ver que a Espanha teria a posse de bola, com a Alemanha postava para dar o bote nos contragolpes. O jogo de estudos durou seis minutos, quando Neuer desviou o chutaço de Olmo da entrada da área, que ainda bateu no travessão. Um grande susto respondido em saída em velocidade. Gnabry saiu na cara de Unai Simón, mas estava impedido.

Com bastante gritaria das lotadas arquibancadas, e incentivos para as duas gigantes seleções em campo, mas poucas chances claras de gol no campo, Olmo de um lado e Gnabry do outro é quem tentavam tirar o zero do placar. O jogo era bastante disputado, mas com emoções somente com as saídas equivocadas dos goleiros, um tanto nervosos.

Na reta final do primeiro tempo, com a Espanha melhor e perto de abrir o marcador, foi o zagueiro alemão Rüdiger quem soltou o grito de gol. Cabeceou livre e vibrou demais. Ainda fazendo enorme festa com os torcedores e os companheiros, na beirada do campo, viu o VAR flagrar impedimento e anular o lance. Coçou a cabeça de tristeza. Porém, saiu antes da hora no lance. E a igualdade prevaleceu até o descanso.

Insatisfeito com o que viu nos 45 minutos iniciais, Luis Enrique optou pela entrada de Morata para ter um homem dentro da área para aproveitar as construções ofensivas. Do lado alemão, Flick se satisfez com o mostrado na igualdade.

Lamentou muito, contudo, não ver Goretzka aproveitar nova saída errada de Unia Simón ao bater forte e parar em voo do goleiro. O susto inicial não intimidou os espanhóis, que rapidamente voltaram a mandar no jogo.

E fizeram justiça no placar aos 17 minutos, em bela trama pela esquerda. Olmo achou Jordi Alba livre, que cruzou para desvio certeiro de Morata. A Espanha fez 1 a 0 e desperdiçou outras três boas arrancadas em sequência para ampliar.

Com sua equipe entregue em campo, Flick mexeu em dose tripla para tentar “chacoalhar” o elenco. Sané, recuperado de lesão, era uma das apostas, além de um centroavante de origem: Fuellkrug. A Alemanha equilibrou e rondou a área espanhola. Mas estava bastante exposta aos contragolpes, ciente que necessitava correr riscos por uma reação.

A Espanha, mesmo com bastante espaços, preferiu buscar administrar a vantagem mínima e acabou castigada já na reta final. Aos 38 minutos, o batalhador Musiala ganhou a jogada e passou para Fuellkrug bater forte para deixar tudo igual no placar. A emoção foi até o último lance, com chances de ambas, mas o empate acabou sendo justo.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 1 X 1 ALEMANHA

ESPANHA - Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Asensio (Williams), Olmo e Ferrán Torres (Morata). Técnico: Luis Enrique.

ALEMANHA - Neuer; Sule, Rüdiger, Kehrer (Klostermann) e Raum (Schlotterbeck); Gündogan (Sané), Kimmich, Goretzka e Musiala; Gnabry (Hofmann) e Thomas Müller (Fuellkrug). Técnico: Hansi Flick.

GOLS - Morata, aos 17, e Fuellkrug, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Danny Makkelie (Holanda).

CARTÕES AMARELOS - Kehrer e Goretzka (Alemanha), Busquets (Espanha).

PÚBLICO - 68.895 presentes.

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Al Bayt Stadium, em Al Khor.

Alemanha e Espanha fizeram o primeiro confronto de campeãs do mundo no Catar neste domingo e confirmaram a enorme expectativa. Uma precisava se recuperar de derrota inesperada na estreia para o Japão e a outra foi a grande destaque da rodada de abertura com 7 a 0 na Costa Rica, o que prometia um clássico de encantar os olhos. Depois de um primeiro tempo nervoso e de poucas chances, a temperatura esquentou no segundo tempo com entrada de centroavantes de ambos os lados e o público acabou presenteado com gols e um interessante empate por 1 a 1 no Al Bayt Stadium, em Al Khor. A igualdade acabou de bom tamanho para as gigantes, que chegam à última rodada vivas na luta pelas metas: Espanha pela liderança da chave e Alemanha sonhando com segunda vaga.

Aos espanhóis, um empate basta diante do Japão, na quinta-feira. O triunfo, contudo, significa a confirmação do primeiro lugar do Grupo E. Os alemães terão de acabar com o jejum de vitórias em Copas do Mundo, agora de três partidas, e torcer para que o Japão não ganhe dos espanhóis para se garantir entre os 16 melhores e evitar uma segunda eliminação ainda na primeira fase - perderam duas e ganharam apenas da Suécia na Rússia. Só os três pontos servem diante da Costa Rica. Caso haja empate, japoneses e alemães definirão a vaga no saldo de gols. Há a possibilidade, ainda, de os dois europeus terminarem com quatro pontos, caso a atual líder seja derrotada. Nesse caso, o time de Hansi Flick teria de tirar um absurdo saldo de oito gols em relação aos espanhóis.

Morata e Fuellkrug saíram do banco de reservas para transformar um chato 0 a 0 em um empolgante 1 a 1 com etapa final bem disputada e no famoso lá e cá, com equipes trocando a defesa pela busca ao gol até o fim. Buscar a igualdade serviu para os alemães evitarem uma estatística desastrosa. Até o momento do gol, aos 38 do segundo tempo, pela primeira vez em Mundiais perdiam os dois primeiros jogos.

Espanha e Alemanha ficam no empate pela segunda rodada da Grupo E. Foto: Albert Gea/ Reuters

Campeã em 2014 na prorrogação diante da Argentina, com gol solitário de Mario Götze, a Alemanha decepcionou na Copa de 2018, sendo eliminada na primeira fase após cair diante da Coreia do Sul, por 2 a 0, no último jogo. Na abertura desta edição, novo deslize diante de um asiático. Após bom primeiro tempo, acabou levando a virada para o Japão, por 2 a 1.

O tropeço na estreia deixou a equipe tensa. Por sorte, na abertura da jornada deste domingo no Catar, os japoneses acabaram surpreendidos pela Costa Rica, caindo por 1 a 0, o que impossibilitou uma eliminação precoce dos tetracampeões, independentemente do resultado contra a Espanha.

Mesmo assim, a entrada no gramado refletia bem a angústia e ansiedade dos comandados de Hansi Flick, com muitos semblantes fechados. Havia até quem pedisse aos céus um bom resultado. Além do vexame da estreia, na memória dos alemães ainda pesava uma humilhante goleada de 6 a 0 diante dos oponentes no último encontro, pela Liga das Nações, em 2020. Apenas após o hino nacional que os tetracampeões soltaram o grito para quebrar o nervosismo.

Era um oposto ao visto do outro lado, com os jovens espanhóis mais descontraídos após os 7 a 0 na Costa Rica e “bem leves” para seu primeiro grande teste na Copa do Mundo. A renovada campeã de 2010 investia em seus meninos para ficar muito perto das oitavas. Vencer significaria, ainda, encaminhar a primeira colocação do grupo.

Bastaram poucos minutos para ver que a Espanha teria a posse de bola, com a Alemanha postava para dar o bote nos contragolpes. O jogo de estudos durou seis minutos, quando Neuer desviou o chutaço de Olmo da entrada da área, que ainda bateu no travessão. Um grande susto respondido em saída em velocidade. Gnabry saiu na cara de Unai Simón, mas estava impedido.

Com bastante gritaria das lotadas arquibancadas, e incentivos para as duas gigantes seleções em campo, mas poucas chances claras de gol no campo, Olmo de um lado e Gnabry do outro é quem tentavam tirar o zero do placar. O jogo era bastante disputado, mas com emoções somente com as saídas equivocadas dos goleiros, um tanto nervosos.

Na reta final do primeiro tempo, com a Espanha melhor e perto de abrir o marcador, foi o zagueiro alemão Rüdiger quem soltou o grito de gol. Cabeceou livre e vibrou demais. Ainda fazendo enorme festa com os torcedores e os companheiros, na beirada do campo, viu o VAR flagrar impedimento e anular o lance. Coçou a cabeça de tristeza. Porém, saiu antes da hora no lance. E a igualdade prevaleceu até o descanso.

Insatisfeito com o que viu nos 45 minutos iniciais, Luis Enrique optou pela entrada de Morata para ter um homem dentro da área para aproveitar as construções ofensivas. Do lado alemão, Flick se satisfez com o mostrado na igualdade.

Lamentou muito, contudo, não ver Goretzka aproveitar nova saída errada de Unia Simón ao bater forte e parar em voo do goleiro. O susto inicial não intimidou os espanhóis, que rapidamente voltaram a mandar no jogo.

E fizeram justiça no placar aos 17 minutos, em bela trama pela esquerda. Olmo achou Jordi Alba livre, que cruzou para desvio certeiro de Morata. A Espanha fez 1 a 0 e desperdiçou outras três boas arrancadas em sequência para ampliar.

Com sua equipe entregue em campo, Flick mexeu em dose tripla para tentar “chacoalhar” o elenco. Sané, recuperado de lesão, era uma das apostas, além de um centroavante de origem: Fuellkrug. A Alemanha equilibrou e rondou a área espanhola. Mas estava bastante exposta aos contragolpes, ciente que necessitava correr riscos por uma reação.

A Espanha, mesmo com bastante espaços, preferiu buscar administrar a vantagem mínima e acabou castigada já na reta final. Aos 38 minutos, o batalhador Musiala ganhou a jogada e passou para Fuellkrug bater forte para deixar tudo igual no placar. A emoção foi até o último lance, com chances de ambas, mas o empate acabou sendo justo.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 1 X 1 ALEMANHA

ESPANHA - Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Asensio (Williams), Olmo e Ferrán Torres (Morata). Técnico: Luis Enrique.

ALEMANHA - Neuer; Sule, Rüdiger, Kehrer (Klostermann) e Raum (Schlotterbeck); Gündogan (Sané), Kimmich, Goretzka e Musiala; Gnabry (Hofmann) e Thomas Müller (Fuellkrug). Técnico: Hansi Flick.

GOLS - Morata, aos 17, e Fuellkrug, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Danny Makkelie (Holanda).

CARTÕES AMARELOS - Kehrer e Goretzka (Alemanha), Busquets (Espanha).

PÚBLICO - 68.895 presentes.

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Al Bayt Stadium, em Al Khor.

Alemanha e Espanha fizeram o primeiro confronto de campeãs do mundo no Catar neste domingo e confirmaram a enorme expectativa. Uma precisava se recuperar de derrota inesperada na estreia para o Japão e a outra foi a grande destaque da rodada de abertura com 7 a 0 na Costa Rica, o que prometia um clássico de encantar os olhos. Depois de um primeiro tempo nervoso e de poucas chances, a temperatura esquentou no segundo tempo com entrada de centroavantes de ambos os lados e o público acabou presenteado com gols e um interessante empate por 1 a 1 no Al Bayt Stadium, em Al Khor. A igualdade acabou de bom tamanho para as gigantes, que chegam à última rodada vivas na luta pelas metas: Espanha pela liderança da chave e Alemanha sonhando com segunda vaga.

Aos espanhóis, um empate basta diante do Japão, na quinta-feira. O triunfo, contudo, significa a confirmação do primeiro lugar do Grupo E. Os alemães terão de acabar com o jejum de vitórias em Copas do Mundo, agora de três partidas, e torcer para que o Japão não ganhe dos espanhóis para se garantir entre os 16 melhores e evitar uma segunda eliminação ainda na primeira fase - perderam duas e ganharam apenas da Suécia na Rússia. Só os três pontos servem diante da Costa Rica. Caso haja empate, japoneses e alemães definirão a vaga no saldo de gols. Há a possibilidade, ainda, de os dois europeus terminarem com quatro pontos, caso a atual líder seja derrotada. Nesse caso, o time de Hansi Flick teria de tirar um absurdo saldo de oito gols em relação aos espanhóis.

Morata e Fuellkrug saíram do banco de reservas para transformar um chato 0 a 0 em um empolgante 1 a 1 com etapa final bem disputada e no famoso lá e cá, com equipes trocando a defesa pela busca ao gol até o fim. Buscar a igualdade serviu para os alemães evitarem uma estatística desastrosa. Até o momento do gol, aos 38 do segundo tempo, pela primeira vez em Mundiais perdiam os dois primeiros jogos.

Espanha e Alemanha ficam no empate pela segunda rodada da Grupo E. Foto: Albert Gea/ Reuters

Campeã em 2014 na prorrogação diante da Argentina, com gol solitário de Mario Götze, a Alemanha decepcionou na Copa de 2018, sendo eliminada na primeira fase após cair diante da Coreia do Sul, por 2 a 0, no último jogo. Na abertura desta edição, novo deslize diante de um asiático. Após bom primeiro tempo, acabou levando a virada para o Japão, por 2 a 1.

O tropeço na estreia deixou a equipe tensa. Por sorte, na abertura da jornada deste domingo no Catar, os japoneses acabaram surpreendidos pela Costa Rica, caindo por 1 a 0, o que impossibilitou uma eliminação precoce dos tetracampeões, independentemente do resultado contra a Espanha.

Mesmo assim, a entrada no gramado refletia bem a angústia e ansiedade dos comandados de Hansi Flick, com muitos semblantes fechados. Havia até quem pedisse aos céus um bom resultado. Além do vexame da estreia, na memória dos alemães ainda pesava uma humilhante goleada de 6 a 0 diante dos oponentes no último encontro, pela Liga das Nações, em 2020. Apenas após o hino nacional que os tetracampeões soltaram o grito para quebrar o nervosismo.

Era um oposto ao visto do outro lado, com os jovens espanhóis mais descontraídos após os 7 a 0 na Costa Rica e “bem leves” para seu primeiro grande teste na Copa do Mundo. A renovada campeã de 2010 investia em seus meninos para ficar muito perto das oitavas. Vencer significaria, ainda, encaminhar a primeira colocação do grupo.

Bastaram poucos minutos para ver que a Espanha teria a posse de bola, com a Alemanha postava para dar o bote nos contragolpes. O jogo de estudos durou seis minutos, quando Neuer desviou o chutaço de Olmo da entrada da área, que ainda bateu no travessão. Um grande susto respondido em saída em velocidade. Gnabry saiu na cara de Unai Simón, mas estava impedido.

Com bastante gritaria das lotadas arquibancadas, e incentivos para as duas gigantes seleções em campo, mas poucas chances claras de gol no campo, Olmo de um lado e Gnabry do outro é quem tentavam tirar o zero do placar. O jogo era bastante disputado, mas com emoções somente com as saídas equivocadas dos goleiros, um tanto nervosos.

Na reta final do primeiro tempo, com a Espanha melhor e perto de abrir o marcador, foi o zagueiro alemão Rüdiger quem soltou o grito de gol. Cabeceou livre e vibrou demais. Ainda fazendo enorme festa com os torcedores e os companheiros, na beirada do campo, viu o VAR flagrar impedimento e anular o lance. Coçou a cabeça de tristeza. Porém, saiu antes da hora no lance. E a igualdade prevaleceu até o descanso.

Insatisfeito com o que viu nos 45 minutos iniciais, Luis Enrique optou pela entrada de Morata para ter um homem dentro da área para aproveitar as construções ofensivas. Do lado alemão, Flick se satisfez com o mostrado na igualdade.

Lamentou muito, contudo, não ver Goretzka aproveitar nova saída errada de Unia Simón ao bater forte e parar em voo do goleiro. O susto inicial não intimidou os espanhóis, que rapidamente voltaram a mandar no jogo.

E fizeram justiça no placar aos 17 minutos, em bela trama pela esquerda. Olmo achou Jordi Alba livre, que cruzou para desvio certeiro de Morata. A Espanha fez 1 a 0 e desperdiçou outras três boas arrancadas em sequência para ampliar.

Com sua equipe entregue em campo, Flick mexeu em dose tripla para tentar “chacoalhar” o elenco. Sané, recuperado de lesão, era uma das apostas, além de um centroavante de origem: Fuellkrug. A Alemanha equilibrou e rondou a área espanhola. Mas estava bastante exposta aos contragolpes, ciente que necessitava correr riscos por uma reação.

A Espanha, mesmo com bastante espaços, preferiu buscar administrar a vantagem mínima e acabou castigada já na reta final. Aos 38 minutos, o batalhador Musiala ganhou a jogada e passou para Fuellkrug bater forte para deixar tudo igual no placar. A emoção foi até o último lance, com chances de ambas, mas o empate acabou sendo justo.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 1 X 1 ALEMANHA

ESPANHA - Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Asensio (Williams), Olmo e Ferrán Torres (Morata). Técnico: Luis Enrique.

ALEMANHA - Neuer; Sule, Rüdiger, Kehrer (Klostermann) e Raum (Schlotterbeck); Gündogan (Sané), Kimmich, Goretzka e Musiala; Gnabry (Hofmann) e Thomas Müller (Fuellkrug). Técnico: Hansi Flick.

GOLS - Morata, aos 17, e Fuellkrug, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Danny Makkelie (Holanda).

CARTÕES AMARELOS - Kehrer e Goretzka (Alemanha), Busquets (Espanha).

PÚBLICO - 68.895 presentes.

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Al Bayt Stadium, em Al Khor.

Alemanha e Espanha fizeram o primeiro confronto de campeãs do mundo no Catar neste domingo e confirmaram a enorme expectativa. Uma precisava se recuperar de derrota inesperada na estreia para o Japão e a outra foi a grande destaque da rodada de abertura com 7 a 0 na Costa Rica, o que prometia um clássico de encantar os olhos. Depois de um primeiro tempo nervoso e de poucas chances, a temperatura esquentou no segundo tempo com entrada de centroavantes de ambos os lados e o público acabou presenteado com gols e um interessante empate por 1 a 1 no Al Bayt Stadium, em Al Khor. A igualdade acabou de bom tamanho para as gigantes, que chegam à última rodada vivas na luta pelas metas: Espanha pela liderança da chave e Alemanha sonhando com segunda vaga.

Aos espanhóis, um empate basta diante do Japão, na quinta-feira. O triunfo, contudo, significa a confirmação do primeiro lugar do Grupo E. Os alemães terão de acabar com o jejum de vitórias em Copas do Mundo, agora de três partidas, e torcer para que o Japão não ganhe dos espanhóis para se garantir entre os 16 melhores e evitar uma segunda eliminação ainda na primeira fase - perderam duas e ganharam apenas da Suécia na Rússia. Só os três pontos servem diante da Costa Rica. Caso haja empate, japoneses e alemães definirão a vaga no saldo de gols. Há a possibilidade, ainda, de os dois europeus terminarem com quatro pontos, caso a atual líder seja derrotada. Nesse caso, o time de Hansi Flick teria de tirar um absurdo saldo de oito gols em relação aos espanhóis.

Morata e Fuellkrug saíram do banco de reservas para transformar um chato 0 a 0 em um empolgante 1 a 1 com etapa final bem disputada e no famoso lá e cá, com equipes trocando a defesa pela busca ao gol até o fim. Buscar a igualdade serviu para os alemães evitarem uma estatística desastrosa. Até o momento do gol, aos 38 do segundo tempo, pela primeira vez em Mundiais perdiam os dois primeiros jogos.

Espanha e Alemanha ficam no empate pela segunda rodada da Grupo E. Foto: Albert Gea/ Reuters

Campeã em 2014 na prorrogação diante da Argentina, com gol solitário de Mario Götze, a Alemanha decepcionou na Copa de 2018, sendo eliminada na primeira fase após cair diante da Coreia do Sul, por 2 a 0, no último jogo. Na abertura desta edição, novo deslize diante de um asiático. Após bom primeiro tempo, acabou levando a virada para o Japão, por 2 a 1.

O tropeço na estreia deixou a equipe tensa. Por sorte, na abertura da jornada deste domingo no Catar, os japoneses acabaram surpreendidos pela Costa Rica, caindo por 1 a 0, o que impossibilitou uma eliminação precoce dos tetracampeões, independentemente do resultado contra a Espanha.

Mesmo assim, a entrada no gramado refletia bem a angústia e ansiedade dos comandados de Hansi Flick, com muitos semblantes fechados. Havia até quem pedisse aos céus um bom resultado. Além do vexame da estreia, na memória dos alemães ainda pesava uma humilhante goleada de 6 a 0 diante dos oponentes no último encontro, pela Liga das Nações, em 2020. Apenas após o hino nacional que os tetracampeões soltaram o grito para quebrar o nervosismo.

Era um oposto ao visto do outro lado, com os jovens espanhóis mais descontraídos após os 7 a 0 na Costa Rica e “bem leves” para seu primeiro grande teste na Copa do Mundo. A renovada campeã de 2010 investia em seus meninos para ficar muito perto das oitavas. Vencer significaria, ainda, encaminhar a primeira colocação do grupo.

Bastaram poucos minutos para ver que a Espanha teria a posse de bola, com a Alemanha postava para dar o bote nos contragolpes. O jogo de estudos durou seis minutos, quando Neuer desviou o chutaço de Olmo da entrada da área, que ainda bateu no travessão. Um grande susto respondido em saída em velocidade. Gnabry saiu na cara de Unai Simón, mas estava impedido.

Com bastante gritaria das lotadas arquibancadas, e incentivos para as duas gigantes seleções em campo, mas poucas chances claras de gol no campo, Olmo de um lado e Gnabry do outro é quem tentavam tirar o zero do placar. O jogo era bastante disputado, mas com emoções somente com as saídas equivocadas dos goleiros, um tanto nervosos.

Na reta final do primeiro tempo, com a Espanha melhor e perto de abrir o marcador, foi o zagueiro alemão Rüdiger quem soltou o grito de gol. Cabeceou livre e vibrou demais. Ainda fazendo enorme festa com os torcedores e os companheiros, na beirada do campo, viu o VAR flagrar impedimento e anular o lance. Coçou a cabeça de tristeza. Porém, saiu antes da hora no lance. E a igualdade prevaleceu até o descanso.

Insatisfeito com o que viu nos 45 minutos iniciais, Luis Enrique optou pela entrada de Morata para ter um homem dentro da área para aproveitar as construções ofensivas. Do lado alemão, Flick se satisfez com o mostrado na igualdade.

Lamentou muito, contudo, não ver Goretzka aproveitar nova saída errada de Unia Simón ao bater forte e parar em voo do goleiro. O susto inicial não intimidou os espanhóis, que rapidamente voltaram a mandar no jogo.

E fizeram justiça no placar aos 17 minutos, em bela trama pela esquerda. Olmo achou Jordi Alba livre, que cruzou para desvio certeiro de Morata. A Espanha fez 1 a 0 e desperdiçou outras três boas arrancadas em sequência para ampliar.

Com sua equipe entregue em campo, Flick mexeu em dose tripla para tentar “chacoalhar” o elenco. Sané, recuperado de lesão, era uma das apostas, além de um centroavante de origem: Fuellkrug. A Alemanha equilibrou e rondou a área espanhola. Mas estava bastante exposta aos contragolpes, ciente que necessitava correr riscos por uma reação.

A Espanha, mesmo com bastante espaços, preferiu buscar administrar a vantagem mínima e acabou castigada já na reta final. Aos 38 minutos, o batalhador Musiala ganhou a jogada e passou para Fuellkrug bater forte para deixar tudo igual no placar. A emoção foi até o último lance, com chances de ambas, mas o empate acabou sendo justo.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 1 X 1 ALEMANHA

ESPANHA - Unai Simón; Carvajal, Rodri, Laporte e Jordi Alba (Balde); Busquets, Gavi (Koke) e Pedri; Asensio (Williams), Olmo e Ferrán Torres (Morata). Técnico: Luis Enrique.

ALEMANHA - Neuer; Sule, Rüdiger, Kehrer (Klostermann) e Raum (Schlotterbeck); Gündogan (Sané), Kimmich, Goretzka e Musiala; Gnabry (Hofmann) e Thomas Müller (Fuellkrug). Técnico: Hansi Flick.

GOLS - Morata, aos 17, e Fuellkrug, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Danny Makkelie (Holanda).

CARTÕES AMARELOS - Kehrer e Goretzka (Alemanha), Busquets (Espanha).

PÚBLICO - 68.895 presentes.

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Al Bayt Stadium, em Al Khor.

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