Alemanha cria comissão de historiadores sobre atentados dos Jogos de Munique-1972


Ataques terroristas do grupo palestino “Setembro Negro” vitimaram onze atletas israelenses

Por Redação
Atualização:

O governo alemão anunciou nesta sexta-feira (21) a criação da comissão de especialistas prometida para esclarecer as decisões sobre os atentados aos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, que provocaram a morte de onze atletas israelenses.

A implantação desta comissão foi decidida no ano passado no marco de um acordo alcançado com as famílias das vítimas, cinco décadas depois dessa tomada de reféns e da polêmica que se seguiu sobre a atuação das forças de segurança alemãs.

Manchete do Estadão repercute ataques terroristas nos Jogos de Munique.  
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“É uma vergonha que essas questões atrozes tenham ficado em espera por tanto tempo. Sentimos falta de uma explicação, transparência e responsabilidade”, disse a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, em nota.

Em colaboração com o Instituto de História Contemporânea de Munique-Berlim (IfZ), oito pesquisadores conduzirão uma “avaliação científica completa dos eventos” de 5 de setembro de 1972 e documentarão a memória do ataque.

“Aplaudimos o fato de os arquivos se tornarem acessíveis e de se constituir uma comissão de historiadores”, reagiu Ankie Spitzer, viúva do esgrimista Andrei Spitzer, morto no ataque, citado no comunicado.

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O comando palestino “Setembro Negro” se infiltrou na vila olímpica de Munique, no sul da Alemanha, matando dois atletas israelenses antes de sequestrar outros nove.

As negociações fracassadas com os serviços de segurança da Alemanha Ocidental, juntamente com uma intervenção policial caótica, resultaram na morte de todos os reféns e de um policial.

Além dessa comissão, as autoridades alemãs e os familiares das vítimas concordaram no ano passado - após longas negociações - que estas fossem indenizadas em 28 milhões de euros. / AFP

O governo alemão anunciou nesta sexta-feira (21) a criação da comissão de especialistas prometida para esclarecer as decisões sobre os atentados aos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, que provocaram a morte de onze atletas israelenses.

A implantação desta comissão foi decidida no ano passado no marco de um acordo alcançado com as famílias das vítimas, cinco décadas depois dessa tomada de reféns e da polêmica que se seguiu sobre a atuação das forças de segurança alemãs.

Manchete do Estadão repercute ataques terroristas nos Jogos de Munique.  

“É uma vergonha que essas questões atrozes tenham ficado em espera por tanto tempo. Sentimos falta de uma explicação, transparência e responsabilidade”, disse a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, em nota.

Em colaboração com o Instituto de História Contemporânea de Munique-Berlim (IfZ), oito pesquisadores conduzirão uma “avaliação científica completa dos eventos” de 5 de setembro de 1972 e documentarão a memória do ataque.

“Aplaudimos o fato de os arquivos se tornarem acessíveis e de se constituir uma comissão de historiadores”, reagiu Ankie Spitzer, viúva do esgrimista Andrei Spitzer, morto no ataque, citado no comunicado.

O comando palestino “Setembro Negro” se infiltrou na vila olímpica de Munique, no sul da Alemanha, matando dois atletas israelenses antes de sequestrar outros nove.

As negociações fracassadas com os serviços de segurança da Alemanha Ocidental, juntamente com uma intervenção policial caótica, resultaram na morte de todos os reféns e de um policial.

Além dessa comissão, as autoridades alemãs e os familiares das vítimas concordaram no ano passado - após longas negociações - que estas fossem indenizadas em 28 milhões de euros. / AFP

O governo alemão anunciou nesta sexta-feira (21) a criação da comissão de especialistas prometida para esclarecer as decisões sobre os atentados aos Jogos Olímpicos de Munique em 1972, que provocaram a morte de onze atletas israelenses.

A implantação desta comissão foi decidida no ano passado no marco de um acordo alcançado com as famílias das vítimas, cinco décadas depois dessa tomada de reféns e da polêmica que se seguiu sobre a atuação das forças de segurança alemãs.

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“É uma vergonha que essas questões atrozes tenham ficado em espera por tanto tempo. Sentimos falta de uma explicação, transparência e responsabilidade”, disse a ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, em nota.

Em colaboração com o Instituto de História Contemporânea de Munique-Berlim (IfZ), oito pesquisadores conduzirão uma “avaliação científica completa dos eventos” de 5 de setembro de 1972 e documentarão a memória do ataque.

“Aplaudimos o fato de os arquivos se tornarem acessíveis e de se constituir uma comissão de historiadores”, reagiu Ankie Spitzer, viúva do esgrimista Andrei Spitzer, morto no ataque, citado no comunicado.

O comando palestino “Setembro Negro” se infiltrou na vila olímpica de Munique, no sul da Alemanha, matando dois atletas israelenses antes de sequestrar outros nove.

As negociações fracassadas com os serviços de segurança da Alemanha Ocidental, juntamente com uma intervenção policial caótica, resultaram na morte de todos os reféns e de um policial.

Além dessa comissão, as autoridades alemãs e os familiares das vítimas concordaram no ano passado - após longas negociações - que estas fossem indenizadas em 28 milhões de euros. / AFP

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