Futebol dentro e fora do campo

Opinião|Cuca diz ter passado uma semana de pesadelo. E quantas semanas de pesadelo passou, talvez ainda passe, a vítima?


É natural que o foco esteja no treinador que não suportou a pressão e saiu do Corinthians; mas a vítima está de novo em segundo plano

Por Almir Leite

Cuca definiu como "pesadelo" a semana que passou no Corinthians. Não vou duvidar. Foi ele que sentiu.

Porém, me questiono sobre quantas semanas de pesadelo passou a menina de 13 anos, hoje mulher, desde aquela traumatizante noite do ano de 1987.  Lá se vão quase 36 anos, ou quase 1.872 semanas.

Cuca poderia ter evitado essa semana de pesadelo. A menina não. Era apenas uma fã que queria uma camisa de presente. Ganhou marcas para toda a vida.

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Cuca poderia ter evitado o pesadelo e a saída do Corinthians se tivesse reconhecido o erro. Se tivesse pedido desculpas. Não é fácil. Mas poderia ser reparador.

Cuca não reconhece, nem esclarece, erro do passado; não percebe que o mundo mudou  

Ou melhor, reparador não poderia ser. Não se pode mudar o  passado, e ao que se sabe as marcas daquele crime,  do qual quatro jogadores foram acusados, permanece na vítima.

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É possível, porém, usar lições, ensinamentos, conscientizações que se tem a partir desse passado para fazer diferente, e certo, no presente e no futuro.

A Cuca um arrependimento sincero seria positivo. E ele poderia até ir até um pouco mais longe se quisesse. Participar, por exemplo, de campanhas conscientização com foco na violência contra a mulher - o próprio Corinthians tem várias iniciativas neste sentido.

Mas ele prefere manter o discurso de sua inocência, mesmo com a condenação na Justiça da Suíça, de informações sobre ter sido encontrado seu sêmen no corpo da menina e de o advogado da vítima ter desmentido a declaração  do treinador de que ela não o reconheceu.

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Aqui vale um parêntesis:  ter presenciado, percebido que algo errado seria feito e se omitido é tão grave como o próprio estupro.

Cuca é técnico vencedor. Fez vários grandes trabalhos em diversos clubes, ganhou um monte de títulos, tudo sem ser contestado, "incomodado", pelo passado.

Mas o Brasil mudou, o mundo mudou. E erros do passado são, sim, cobrados. Pelo simples fato de que devem ser.

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Cuca, porém, ficou lá atrás. E hoje parece assustado. Sobretudo com as reprováveis e criminosas ameaças à sua família. Que tem mulheres que um dia foram meninas de 13 anos...

Está certo. Família tem de ser protegida. Ainda mais quando não tem culpa nos fatos.

Cuca, porém, não pode reclamar. Até por seu comportamento.

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Ele está pagando pelo que fez, e pelo que se recusa a fazer.

Cuca definiu como "pesadelo" a semana que passou no Corinthians. Não vou duvidar. Foi ele que sentiu.

Porém, me questiono sobre quantas semanas de pesadelo passou a menina de 13 anos, hoje mulher, desde aquela traumatizante noite do ano de 1987.  Lá se vão quase 36 anos, ou quase 1.872 semanas.

Cuca poderia ter evitado essa semana de pesadelo. A menina não. Era apenas uma fã que queria uma camisa de presente. Ganhou marcas para toda a vida.

Cuca poderia ter evitado o pesadelo e a saída do Corinthians se tivesse reconhecido o erro. Se tivesse pedido desculpas. Não é fácil. Mas poderia ser reparador.

Cuca não reconhece, nem esclarece, erro do passado; não percebe que o mundo mudou  

Ou melhor, reparador não poderia ser. Não se pode mudar o  passado, e ao que se sabe as marcas daquele crime,  do qual quatro jogadores foram acusados, permanece na vítima.

É possível, porém, usar lições, ensinamentos, conscientizações que se tem a partir desse passado para fazer diferente, e certo, no presente e no futuro.

A Cuca um arrependimento sincero seria positivo. E ele poderia até ir até um pouco mais longe se quisesse. Participar, por exemplo, de campanhas conscientização com foco na violência contra a mulher - o próprio Corinthians tem várias iniciativas neste sentido.

Mas ele prefere manter o discurso de sua inocência, mesmo com a condenação na Justiça da Suíça, de informações sobre ter sido encontrado seu sêmen no corpo da menina e de o advogado da vítima ter desmentido a declaração  do treinador de que ela não o reconheceu.

Aqui vale um parêntesis:  ter presenciado, percebido que algo errado seria feito e se omitido é tão grave como o próprio estupro.

Cuca é técnico vencedor. Fez vários grandes trabalhos em diversos clubes, ganhou um monte de títulos, tudo sem ser contestado, "incomodado", pelo passado.

Mas o Brasil mudou, o mundo mudou. E erros do passado são, sim, cobrados. Pelo simples fato de que devem ser.

Cuca, porém, ficou lá atrás. E hoje parece assustado. Sobretudo com as reprováveis e criminosas ameaças à sua família. Que tem mulheres que um dia foram meninas de 13 anos...

Está certo. Família tem de ser protegida. Ainda mais quando não tem culpa nos fatos.

Cuca, porém, não pode reclamar. Até por seu comportamento.

Ele está pagando pelo que fez, e pelo que se recusa a fazer.

Cuca definiu como "pesadelo" a semana que passou no Corinthians. Não vou duvidar. Foi ele que sentiu.

Porém, me questiono sobre quantas semanas de pesadelo passou a menina de 13 anos, hoje mulher, desde aquela traumatizante noite do ano de 1987.  Lá se vão quase 36 anos, ou quase 1.872 semanas.

Cuca poderia ter evitado essa semana de pesadelo. A menina não. Era apenas uma fã que queria uma camisa de presente. Ganhou marcas para toda a vida.

Cuca poderia ter evitado o pesadelo e a saída do Corinthians se tivesse reconhecido o erro. Se tivesse pedido desculpas. Não é fácil. Mas poderia ser reparador.

Cuca não reconhece, nem esclarece, erro do passado; não percebe que o mundo mudou  

Ou melhor, reparador não poderia ser. Não se pode mudar o  passado, e ao que se sabe as marcas daquele crime,  do qual quatro jogadores foram acusados, permanece na vítima.

É possível, porém, usar lições, ensinamentos, conscientizações que se tem a partir desse passado para fazer diferente, e certo, no presente e no futuro.

A Cuca um arrependimento sincero seria positivo. E ele poderia até ir até um pouco mais longe se quisesse. Participar, por exemplo, de campanhas conscientização com foco na violência contra a mulher - o próprio Corinthians tem várias iniciativas neste sentido.

Mas ele prefere manter o discurso de sua inocência, mesmo com a condenação na Justiça da Suíça, de informações sobre ter sido encontrado seu sêmen no corpo da menina e de o advogado da vítima ter desmentido a declaração  do treinador de que ela não o reconheceu.

Aqui vale um parêntesis:  ter presenciado, percebido que algo errado seria feito e se omitido é tão grave como o próprio estupro.

Cuca é técnico vencedor. Fez vários grandes trabalhos em diversos clubes, ganhou um monte de títulos, tudo sem ser contestado, "incomodado", pelo passado.

Mas o Brasil mudou, o mundo mudou. E erros do passado são, sim, cobrados. Pelo simples fato de que devem ser.

Cuca, porém, ficou lá atrás. E hoje parece assustado. Sobretudo com as reprováveis e criminosas ameaças à sua família. Que tem mulheres que um dia foram meninas de 13 anos...

Está certo. Família tem de ser protegida. Ainda mais quando não tem culpa nos fatos.

Cuca, porém, não pode reclamar. Até por seu comportamento.

Ele está pagando pelo que fez, e pelo que se recusa a fazer.

Cuca definiu como "pesadelo" a semana que passou no Corinthians. Não vou duvidar. Foi ele que sentiu.

Porém, me questiono sobre quantas semanas de pesadelo passou a menina de 13 anos, hoje mulher, desde aquela traumatizante noite do ano de 1987.  Lá se vão quase 36 anos, ou quase 1.872 semanas.

Cuca poderia ter evitado essa semana de pesadelo. A menina não. Era apenas uma fã que queria uma camisa de presente. Ganhou marcas para toda a vida.

Cuca poderia ter evitado o pesadelo e a saída do Corinthians se tivesse reconhecido o erro. Se tivesse pedido desculpas. Não é fácil. Mas poderia ser reparador.

Cuca não reconhece, nem esclarece, erro do passado; não percebe que o mundo mudou  

Ou melhor, reparador não poderia ser. Não se pode mudar o  passado, e ao que se sabe as marcas daquele crime,  do qual quatro jogadores foram acusados, permanece na vítima.

É possível, porém, usar lições, ensinamentos, conscientizações que se tem a partir desse passado para fazer diferente, e certo, no presente e no futuro.

A Cuca um arrependimento sincero seria positivo. E ele poderia até ir até um pouco mais longe se quisesse. Participar, por exemplo, de campanhas conscientização com foco na violência contra a mulher - o próprio Corinthians tem várias iniciativas neste sentido.

Mas ele prefere manter o discurso de sua inocência, mesmo com a condenação na Justiça da Suíça, de informações sobre ter sido encontrado seu sêmen no corpo da menina e de o advogado da vítima ter desmentido a declaração  do treinador de que ela não o reconheceu.

Aqui vale um parêntesis:  ter presenciado, percebido que algo errado seria feito e se omitido é tão grave como o próprio estupro.

Cuca é técnico vencedor. Fez vários grandes trabalhos em diversos clubes, ganhou um monte de títulos, tudo sem ser contestado, "incomodado", pelo passado.

Mas o Brasil mudou, o mundo mudou. E erros do passado são, sim, cobrados. Pelo simples fato de que devem ser.

Cuca, porém, ficou lá atrás. E hoje parece assustado. Sobretudo com as reprováveis e criminosas ameaças à sua família. Que tem mulheres que um dia foram meninas de 13 anos...

Está certo. Família tem de ser protegida. Ainda mais quando não tem culpa nos fatos.

Cuca, porém, não pode reclamar. Até por seu comportamento.

Ele está pagando pelo que fez, e pelo que se recusa a fazer.

Cuca definiu como "pesadelo" a semana que passou no Corinthians. Não vou duvidar. Foi ele que sentiu.

Porém, me questiono sobre quantas semanas de pesadelo passou a menina de 13 anos, hoje mulher, desde aquela traumatizante noite do ano de 1987.  Lá se vão quase 36 anos, ou quase 1.872 semanas.

Cuca poderia ter evitado essa semana de pesadelo. A menina não. Era apenas uma fã que queria uma camisa de presente. Ganhou marcas para toda a vida.

Cuca poderia ter evitado o pesadelo e a saída do Corinthians se tivesse reconhecido o erro. Se tivesse pedido desculpas. Não é fácil. Mas poderia ser reparador.

Cuca não reconhece, nem esclarece, erro do passado; não percebe que o mundo mudou  

Ou melhor, reparador não poderia ser. Não se pode mudar o  passado, e ao que se sabe as marcas daquele crime,  do qual quatro jogadores foram acusados, permanece na vítima.

É possível, porém, usar lições, ensinamentos, conscientizações que se tem a partir desse passado para fazer diferente, e certo, no presente e no futuro.

A Cuca um arrependimento sincero seria positivo. E ele poderia até ir até um pouco mais longe se quisesse. Participar, por exemplo, de campanhas conscientização com foco na violência contra a mulher - o próprio Corinthians tem várias iniciativas neste sentido.

Mas ele prefere manter o discurso de sua inocência, mesmo com a condenação na Justiça da Suíça, de informações sobre ter sido encontrado seu sêmen no corpo da menina e de o advogado da vítima ter desmentido a declaração  do treinador de que ela não o reconheceu.

Aqui vale um parêntesis:  ter presenciado, percebido que algo errado seria feito e se omitido é tão grave como o próprio estupro.

Cuca é técnico vencedor. Fez vários grandes trabalhos em diversos clubes, ganhou um monte de títulos, tudo sem ser contestado, "incomodado", pelo passado.

Mas o Brasil mudou, o mundo mudou. E erros do passado são, sim, cobrados. Pelo simples fato de que devem ser.

Cuca, porém, ficou lá atrás. E hoje parece assustado. Sobretudo com as reprováveis e criminosas ameaças à sua família. Que tem mulheres que um dia foram meninas de 13 anos...

Está certo. Família tem de ser protegida. Ainda mais quando não tem culpa nos fatos.

Cuca, porém, não pode reclamar. Até por seu comportamento.

Ele está pagando pelo que fez, e pelo que se recusa a fazer.

Opinião por Almir Leite

Editor assistente de Esportes, cobriu 4 Copas do Mundo e a seleção brasileira por 10 anos

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