Olimpíadas 2024: Ana Patrícia ganhou final do vôlei de praia sem dormir e com hérnia na lombar


Companheira de Duda na conquista do ouro comenta dificuldades pela glória em Paris

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Paris - Ana Patrícia superou dores, uma noite sem dormir e um período traumático em Tóquio-2020, há três anos, para conquistar nesta sexta-feira, em Paris, seu primeiro ouro olímpico ao lado da parceira Duda. A mineira de 26 revelou ter jogado todas as setes partidas dos Jogos Olímpicos com uma hérnia na lombar.

“Esses últimos seis meses têm sido muito difíceis pra mim porque estou com uma hérnia na lombar. Não consigo treinar mais do que 40 minutos porque a dor não me deixa”, relatou depois de derrotar as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson. “Comecei a me questionar muito se eu iria conseguir. Quando acabou aqui pra mim foi um alívio, com toda essa dificuldade”.

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Ana Patrícia ficou sem dormir e jogou final olímpica com hérnia na lombar.  Foto: Louise Delmotte/AP

Ana Patrícia é bastante supersticiosa e fez Duda se tornar também assim que ela viu que a parceria não perdia em Paris - a medalha dourada foi conquistada com sete vitórias em sete partidas e apenas dois sets perdidos. “Top, short, biquíni são todos os mesmos”, revela Ana Patrícia. “Antes de sair do quarto, a gente fazia as mesmas coisas, ajeitava a nossa cama e saía. Eu não era muito supersticiosa não, mas estou virando”, brinca Duda.

A festa ainda não acabou para as duas, que encerraram período de 28 anos do vôlei de praia feminino do Brasil sem um ouro olímpico. “É mesmo a realização de um grande sonho. Fiquei paralisada, é uma felicidade que não cabe dentro da gente”, diz Ana Patrícia.

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Foi fundamental para a jornada exitosa da dupla brasileira em Paris o ambiente leve na capital francesa, três anos depois de Ana Patrícia receber ofensas, mensagens de ódio e até ameaças quando foi eliminada nas quartas de final dos Jogos de Tóquio ao lado da então parceira Rebeca.

Ana Patrícia (esq.) e Duda caem no choro após conquista do ouro em Paris.  Foto: Robert F. Bukaty/AP
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“Tóquio foi muito traumático pra mim. Muita gente dizendo que eu tinha que desistir, que eu era uma vergonha, que tinha que me matar”, desabafou ela. “Realmente cogitei parar, mas felizmente isso não aconteceu. Passou um filme na minha cabeça. Vivemos muita coisa para estar aqui.”

Ela superou os comentários odiosos, as dores e até o sono para ser campeã olímpica, já que não dormiu entre o jogo da semifinal e a decisão, de quinta para sexta-feira, tamanha a ansiedade. “Estou virada até aqui e pelo visto vou virar mais porque vamos comemorar muito essa medalha”.

Paris - Ana Patrícia superou dores, uma noite sem dormir e um período traumático em Tóquio-2020, há três anos, para conquistar nesta sexta-feira, em Paris, seu primeiro ouro olímpico ao lado da parceira Duda. A mineira de 26 revelou ter jogado todas as setes partidas dos Jogos Olímpicos com uma hérnia na lombar.

“Esses últimos seis meses têm sido muito difíceis pra mim porque estou com uma hérnia na lombar. Não consigo treinar mais do que 40 minutos porque a dor não me deixa”, relatou depois de derrotar as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson. “Comecei a me questionar muito se eu iria conseguir. Quando acabou aqui pra mim foi um alívio, com toda essa dificuldade”.

Ana Patrícia ficou sem dormir e jogou final olímpica com hérnia na lombar.  Foto: Louise Delmotte/AP

Ana Patrícia é bastante supersticiosa e fez Duda se tornar também assim que ela viu que a parceria não perdia em Paris - a medalha dourada foi conquistada com sete vitórias em sete partidas e apenas dois sets perdidos. “Top, short, biquíni são todos os mesmos”, revela Ana Patrícia. “Antes de sair do quarto, a gente fazia as mesmas coisas, ajeitava a nossa cama e saía. Eu não era muito supersticiosa não, mas estou virando”, brinca Duda.

A festa ainda não acabou para as duas, que encerraram período de 28 anos do vôlei de praia feminino do Brasil sem um ouro olímpico. “É mesmo a realização de um grande sonho. Fiquei paralisada, é uma felicidade que não cabe dentro da gente”, diz Ana Patrícia.

Foi fundamental para a jornada exitosa da dupla brasileira em Paris o ambiente leve na capital francesa, três anos depois de Ana Patrícia receber ofensas, mensagens de ódio e até ameaças quando foi eliminada nas quartas de final dos Jogos de Tóquio ao lado da então parceira Rebeca.

Ana Patrícia (esq.) e Duda caem no choro após conquista do ouro em Paris.  Foto: Robert F. Bukaty/AP

“Tóquio foi muito traumático pra mim. Muita gente dizendo que eu tinha que desistir, que eu era uma vergonha, que tinha que me matar”, desabafou ela. “Realmente cogitei parar, mas felizmente isso não aconteceu. Passou um filme na minha cabeça. Vivemos muita coisa para estar aqui.”

Ela superou os comentários odiosos, as dores e até o sono para ser campeã olímpica, já que não dormiu entre o jogo da semifinal e a decisão, de quinta para sexta-feira, tamanha a ansiedade. “Estou virada até aqui e pelo visto vou virar mais porque vamos comemorar muito essa medalha”.

Paris - Ana Patrícia superou dores, uma noite sem dormir e um período traumático em Tóquio-2020, há três anos, para conquistar nesta sexta-feira, em Paris, seu primeiro ouro olímpico ao lado da parceira Duda. A mineira de 26 revelou ter jogado todas as setes partidas dos Jogos Olímpicos com uma hérnia na lombar.

“Esses últimos seis meses têm sido muito difíceis pra mim porque estou com uma hérnia na lombar. Não consigo treinar mais do que 40 minutos porque a dor não me deixa”, relatou depois de derrotar as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson. “Comecei a me questionar muito se eu iria conseguir. Quando acabou aqui pra mim foi um alívio, com toda essa dificuldade”.

Ana Patrícia ficou sem dormir e jogou final olímpica com hérnia na lombar.  Foto: Louise Delmotte/AP

Ana Patrícia é bastante supersticiosa e fez Duda se tornar também assim que ela viu que a parceria não perdia em Paris - a medalha dourada foi conquistada com sete vitórias em sete partidas e apenas dois sets perdidos. “Top, short, biquíni são todos os mesmos”, revela Ana Patrícia. “Antes de sair do quarto, a gente fazia as mesmas coisas, ajeitava a nossa cama e saía. Eu não era muito supersticiosa não, mas estou virando”, brinca Duda.

A festa ainda não acabou para as duas, que encerraram período de 28 anos do vôlei de praia feminino do Brasil sem um ouro olímpico. “É mesmo a realização de um grande sonho. Fiquei paralisada, é uma felicidade que não cabe dentro da gente”, diz Ana Patrícia.

Foi fundamental para a jornada exitosa da dupla brasileira em Paris o ambiente leve na capital francesa, três anos depois de Ana Patrícia receber ofensas, mensagens de ódio e até ameaças quando foi eliminada nas quartas de final dos Jogos de Tóquio ao lado da então parceira Rebeca.

Ana Patrícia (esq.) e Duda caem no choro após conquista do ouro em Paris.  Foto: Robert F. Bukaty/AP

“Tóquio foi muito traumático pra mim. Muita gente dizendo que eu tinha que desistir, que eu era uma vergonha, que tinha que me matar”, desabafou ela. “Realmente cogitei parar, mas felizmente isso não aconteceu. Passou um filme na minha cabeça. Vivemos muita coisa para estar aqui.”

Ela superou os comentários odiosos, as dores e até o sono para ser campeã olímpica, já que não dormiu entre o jogo da semifinal e a decisão, de quinta para sexta-feira, tamanha a ansiedade. “Estou virada até aqui e pelo visto vou virar mais porque vamos comemorar muito essa medalha”.

Paris - Ana Patrícia superou dores, uma noite sem dormir e um período traumático em Tóquio-2020, há três anos, para conquistar nesta sexta-feira, em Paris, seu primeiro ouro olímpico ao lado da parceira Duda. A mineira de 26 revelou ter jogado todas as setes partidas dos Jogos Olímpicos com uma hérnia na lombar.

“Esses últimos seis meses têm sido muito difíceis pra mim porque estou com uma hérnia na lombar. Não consigo treinar mais do que 40 minutos porque a dor não me deixa”, relatou depois de derrotar as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson. “Comecei a me questionar muito se eu iria conseguir. Quando acabou aqui pra mim foi um alívio, com toda essa dificuldade”.

Ana Patrícia ficou sem dormir e jogou final olímpica com hérnia na lombar.  Foto: Louise Delmotte/AP

Ana Patrícia é bastante supersticiosa e fez Duda se tornar também assim que ela viu que a parceria não perdia em Paris - a medalha dourada foi conquistada com sete vitórias em sete partidas e apenas dois sets perdidos. “Top, short, biquíni são todos os mesmos”, revela Ana Patrícia. “Antes de sair do quarto, a gente fazia as mesmas coisas, ajeitava a nossa cama e saía. Eu não era muito supersticiosa não, mas estou virando”, brinca Duda.

A festa ainda não acabou para as duas, que encerraram período de 28 anos do vôlei de praia feminino do Brasil sem um ouro olímpico. “É mesmo a realização de um grande sonho. Fiquei paralisada, é uma felicidade que não cabe dentro da gente”, diz Ana Patrícia.

Foi fundamental para a jornada exitosa da dupla brasileira em Paris o ambiente leve na capital francesa, três anos depois de Ana Patrícia receber ofensas, mensagens de ódio e até ameaças quando foi eliminada nas quartas de final dos Jogos de Tóquio ao lado da então parceira Rebeca.

Ana Patrícia (esq.) e Duda caem no choro após conquista do ouro em Paris.  Foto: Robert F. Bukaty/AP

“Tóquio foi muito traumático pra mim. Muita gente dizendo que eu tinha que desistir, que eu era uma vergonha, que tinha que me matar”, desabafou ela. “Realmente cogitei parar, mas felizmente isso não aconteceu. Passou um filme na minha cabeça. Vivemos muita coisa para estar aqui.”

Ela superou os comentários odiosos, as dores e até o sono para ser campeã olímpica, já que não dormiu entre o jogo da semifinal e a decisão, de quinta para sexta-feira, tamanha a ansiedade. “Estou virada até aqui e pelo visto vou virar mais porque vamos comemorar muito essa medalha”.

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