Ok, o Corinthians campeão não existe mais. O time teve várias peças principais negociadas antes do Paulistão. Mas já era hora de Tite ter dado um ritmo mais veloz à equipe, que voltou a jogar demaneira previsível.
No ataque, André tem a antipatia da torcida, desde o pênalti perdido na Libertadores. No meio, Rodriguinho não deslancha. De bom, de expectativa otimista, ficou a atuação de Marquinhos Gabriel.
Aos 30 minutos do primeiro tempo, ele fez uma jogada de cinema: driblou quatro gremistas dentro da área, mas finalizou mal. A bola ainda sobrou para André, que estava impedido. E foi também de Marquinhos Gabriel, no segundo tempo, outro lance de efeito, quando serviu de calcanhar a bola para Fagner.
O Grêmio teve alguns bons momentos no início com Bolaños e Luan, mas foi gostando do empate e da ideia de que um ponto na casa do rival é para ser comemorado.
Nos últimos 15 minutos, o técnico Roger trancou o time para garantir o empate. Conseguiu, mas se expôs em demasia. E já nos descontos quase sofreu o gol. Primeiro numa jogada de Giovanni Augusto, que Luciano quase finalizou para a meta. Depois, quando Marcelo Grohe desviou uma bola traiçoeira cruzada na área.
Foi uma estreia preocupante para as duas torcidas. Pensar em título depois dela é só para os fanáticos. Vamos aguardar, que o torneio é longo...
(Com participação de Roberto Salim.)