O ex-quarterback Tom Brady é agora o mais novo dono de uma franquia da Liga de Futebol Americano (NFL). Após a aprovação da Liga, ele concluiu a compra de 5% do Las Vegas Raiders. De acordo com o jornalista Ian Rapport, a negociação durou algumas semanas, mas já foi concluída. Brady teve mais do que os 24 votos para que a compra fosse aprovada, ele conseguiu 32 a favor e nenhum contra.
O acordo tinha sido costurado ainda em 2023, mas o fato de Brady ter se tornado comentarista da Fox acendeu um alerta nos proprietários que acharam que isso poderia gerar conflito de interesses. Esse fator explica a demora na aprovação do negócio.
Para que o agora sócio-minoritário possa continuar a comentar jogos do Raiders, a NFL proibiu a presença dele em reuniões ou ao local onde ficam os jogadores e a comissão técnica. Além disso, ele não pode criticar publicamente outros clubes como está assegurado no estatuto da liga.
“Acredito que todas as partes só têm a ganhar, com uma visibilidade que extrapola os padrões de marketing e publicidade. É importante notar que em muitos desses casos, essas celebridades adquirem clubes menores, com alguma ligação emotiva e pessoal, mas em ligas e países desenvolvidos e que podem trazer a potencialização de receitas, seja com a própria exposição ou através de novas parcerias”, acrescenta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, agência de experiências esportivas.
Tom Brady é considerado o maior jogador da NFL tendo ganhado o campeonato em sete oportunidades, seis pelo New England Patriots e uma pelo Tampa Bay Buccaneers. Ele se aposentou em 2023.
Este não é o primeiro investimento no esporte de Brady, que também é sócio minoritário do time de basquete feminino Las Vegas Aces da WNBA.
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“Esse tipo de investimento de grandes nomes do esporte é algo bastante comum fora do Brasil. Lá, atletas e celebridades investem regularmente em outras modalidades, o que contribui para o desenvolvimento e profissionalização de novos mercados. Esse movimento só acontece em ambientes com alta segurança jurídica e estabilidade de mercado”, afirma Leonardo Cavarge, especialista em estratégia de negócios no esporte e Diretor Financeiro da World Poker Federation.