Surfista negra pioneira no País promove a inclusão em Pernambuco


A ex-atleta Nuala Costa, uma das primeiras surfistas negras do País, criou o coletivo antirracista TPM (Todas para o Mar)

Por Gonçalo Junior

No final de novembro, o coletivo feminista e antirracista TPM (Todas para o Mar) vai promover um evento para a inclusão de 50 adolescentes e crianças, brancas e negras, no surfe feminino das comunidades de Maracaípe (PE), uma das principais rotas de competições surfe na região Nordeste.

Pioneiro ao oferecer diversas modalidades e categorias, o encontro pretende garantir visibilidade para o surfe feminino, especialmente para negras e nordestinas, promovendo a democratização do esporte. Meninas que integram projetos sociais não pagam a inscrição e hospedagem.

A ex-atleta Nuala Costa promove ações de inclusão no surfe em Pernambuco Foto: Paloma Rita
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O encontro é organizado por Nuala Costa, primeira negra a representar profissionalmente o estado nos torneios nacionais e uma das primeiras brasileiras a competir no circuito internacional. “Não consegui seguir na minha carreira por causa da falta de apoio. Quero que seja diferente para as meninas que estão começando”.

Nuala reclama de falta de apoio financeiro das grandes marcas, inclusive para a organização de eventos. “As mulheres continuam sem oportunidade e sem patrocínio para competir. Também é difícil organizar eventos de surfe feminino. Não existe apoio. Temos de fazer vaquinhas para pagar os juízes”, por exemplo". 

A ex-surfista atribui ao racismo estrutural as dificuldades para conseguir apoio. “As marcas buscam padrões que não são nacionais, que não são nossos. Muitos atletas não estão nesses padrões. Somos um país miscigenado, sem padrões”.

No final de novembro, o coletivo feminista e antirracista TPM (Todas para o Mar) vai promover um evento para a inclusão de 50 adolescentes e crianças, brancas e negras, no surfe feminino das comunidades de Maracaípe (PE), uma das principais rotas de competições surfe na região Nordeste.

Pioneiro ao oferecer diversas modalidades e categorias, o encontro pretende garantir visibilidade para o surfe feminino, especialmente para negras e nordestinas, promovendo a democratização do esporte. Meninas que integram projetos sociais não pagam a inscrição e hospedagem.

A ex-atleta Nuala Costa promove ações de inclusão no surfe em Pernambuco Foto: Paloma Rita

O encontro é organizado por Nuala Costa, primeira negra a representar profissionalmente o estado nos torneios nacionais e uma das primeiras brasileiras a competir no circuito internacional. “Não consegui seguir na minha carreira por causa da falta de apoio. Quero que seja diferente para as meninas que estão começando”.

Nuala reclama de falta de apoio financeiro das grandes marcas, inclusive para a organização de eventos. “As mulheres continuam sem oportunidade e sem patrocínio para competir. Também é difícil organizar eventos de surfe feminino. Não existe apoio. Temos de fazer vaquinhas para pagar os juízes”, por exemplo". 

A ex-surfista atribui ao racismo estrutural as dificuldades para conseguir apoio. “As marcas buscam padrões que não são nacionais, que não são nossos. Muitos atletas não estão nesses padrões. Somos um país miscigenado, sem padrões”.

No final de novembro, o coletivo feminista e antirracista TPM (Todas para o Mar) vai promover um evento para a inclusão de 50 adolescentes e crianças, brancas e negras, no surfe feminino das comunidades de Maracaípe (PE), uma das principais rotas de competições surfe na região Nordeste.

Pioneiro ao oferecer diversas modalidades e categorias, o encontro pretende garantir visibilidade para o surfe feminino, especialmente para negras e nordestinas, promovendo a democratização do esporte. Meninas que integram projetos sociais não pagam a inscrição e hospedagem.

A ex-atleta Nuala Costa promove ações de inclusão no surfe em Pernambuco Foto: Paloma Rita

O encontro é organizado por Nuala Costa, primeira negra a representar profissionalmente o estado nos torneios nacionais e uma das primeiras brasileiras a competir no circuito internacional. “Não consegui seguir na minha carreira por causa da falta de apoio. Quero que seja diferente para as meninas que estão começando”.

Nuala reclama de falta de apoio financeiro das grandes marcas, inclusive para a organização de eventos. “As mulheres continuam sem oportunidade e sem patrocínio para competir. Também é difícil organizar eventos de surfe feminino. Não existe apoio. Temos de fazer vaquinhas para pagar os juízes”, por exemplo". 

A ex-surfista atribui ao racismo estrutural as dificuldades para conseguir apoio. “As marcas buscam padrões que não são nacionais, que não são nossos. Muitos atletas não estão nesses padrões. Somos um país miscigenado, sem padrões”.

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