Atletas brasileiros medalhistas olímpicos nos Jogos de Paris ganharão premiação recorde do COB


Entidade aumenta em 40% o prêmio em comparação ao que foi pago aos que ganharam medalhas em Tóquio e vai pagar R$ 350 mil para os campeões olímpicos no individual

Por Ricardo Magatti
Atualização:

A exatamente um ano para os Jogos Olímpicos Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reforçou os objetivos da delegação brasileira no megaevento a ser disputado na França, divulgou novidades nos programas olímpicos e apresentou atualizações nas estratégias esportivas e de marketing em evento realizado na zona sul de São Paulo.

O COB traçou como meta para Paris-2024 superar os resultados obtidos na Olimpíada de Tóquio, em 2021. No Japão, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, o Brasil ficou com a 12ª colocação entre 206 países.

Para ajudar a bater a meta, o COB decidiu dar um estímulo financeiro aos atletas. Aumentou a premiação em caso de medalha. A entidade dará R$ 350 mil para quem ganhar a medalha de ouro, um aumento de 40% em relação ao que foi pago aos campeões olímpicos de Tóquio. Quem conquistar a prata levará R$ 210 mil. O bronze renderá R$ 140 mil. Esses valores dizem respeito às modalidades individuais.

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Rebeca Andrade é um dos principais nomes da ginástica brasileira em Paris. Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Os esportistas de modalidades disputadas em grupo (até seis atletas) vão faturar R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze, valor que será dividido pelos membros do time.

A última categoria, a de jogadores de modalidades coletivas (a partir de sete esportistas), como vôlei e futebol, vai pagar R$ 1,05 milhão aos campeões, R$ 630 mil para os segundos colocados e R$ 420 mil aos que subirem no terceiro lugar mais alto do pódio.

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Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada. No último ciclo, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.

Segundo o presidente do COB, Paulo Wanderley, a verba destinada à premiação dos medalhistas virá dos recursos obtidos com a Lei das Loterias. “Torço para que tenhamos muitas medalhas”, comentou o mandatário, que contou que ainda terá de decidir como e onde será feita a “justa homenagem” com o pagamento da premiação aos futuros medalhistas olímpicos. O atleta tem a incomum opção de não receber o prêmio. Caso o faça, o valor voltará para os cofres do COB.

“Não vamos descansar para chegar 100% em Paris e alcançar todos os nossos objetivos. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

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Estiveram no evento em São Paulo alguns medalhistas olímpicos, como Janeth Arcain, Rebeca Andrade, Rogério Sampaio e Vanderlei Cordeiro de Lima, além de dirigentes do COB.

“Sou grato ao esporte por ter transformado a minha vida e a vida da minha família. A magia do esporte faz o nosso País vencedor”, afirmou Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze nos Jogos de Atenas, em 2004. O ex-maratonista vai acompanhar a delegação brasileira em Paris.

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Neste ciclo olímpico, o mais curto da história devido à pandemia de covid-19, que atrasou os Jogos de Tóquio em um ano, o Time Brasil já tem 43 vagas garantidas para Paris-2024, sendo 34 femininas e nove masculinas.

Sustentabilidade

O COB elaborou um programa com iniciativas sustentáveis e convocou a principal atleta olímpica do País atualmente, Rebeca Andrade, para ser a porta-voz de sustentabilidade da entidade em eventos e redes sociais.

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“Acho importante mudar um pouco as nossas práticas, sermos mais sustentáveis. Estou honrada e até meio perdida sobre o que falar”, disse a ginasta, ainda tímida e sem jeito, mesmo já acostumada a lidar com a fama que seus títulos e medalhas lhe trouxeram. “Sozinha não vou mudar o mundo, mas posso fazer alguma diferença. Então, se todos se juntarem a gente poderá mudar o mundo de verdade”.

Planejamento logístico

Os trabalhos voltados para Paris-2024 começaram ainda em 2019, antes dos Jogos de Tóquio. A base do Time Brasil será a cidade de Saint-Ouen e a delegação brasileira terá cinco locais exclusivos para ficar, entre eles o principal, a 600 metros da Vila Olímpica.

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Cada um desses locais oferecerá serviços específicos no período dos Jogos. Monumento histórico e símbolo da cidade, o Château Saint-Ouen pode acomodar serviços médicos, preparação mental, áreas operacionais e alimentação brasileira, além de ser o ponto de encontro dos atletas com seus amigos e familiares. Função similar terá a Escola Petit Prince, base de apoio voltada à performance esportiva.

“Não há nenhum país com instalações tão próximas como as nossas. Conseguimos a melhor localização em termos de distância e de qualidade dos serviços. Os atletas estarão tranquilos para treinar e competir”, diz Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Sede do Comitê Organizador de Paris-2024. Foto: Rafael Bello/ COB

O trabalho já está em fase de execução quanto à logística operacional. Neste mês, integrantes do COB estiveram em Marselha como parte da operação da estrutura de apoio aos atletas durante o evento-teste da vela. A partir do próximo dia 30, os olhos do Comitê se voltam para mais de 15 mil quilômetros de distância da capital francesa, no Taiti, onde será testada a base de apoio para o surfe durante a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial.

O caminho para Paris terá uma escala importante em Santiago, no Chile, onde serão disputados os Jogos Pan-americanos, entre 20 de outubro e 5 de novembro. O evento terá 33 das 60 disciplinas como classificatórias para Paris-2024, sendo 21 de maneira direta e outras 12 distribuindo pontos para rankings olímpicos ou que valerão marcas necessárias à classificação.

A exatamente um ano para os Jogos Olímpicos Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reforçou os objetivos da delegação brasileira no megaevento a ser disputado na França, divulgou novidades nos programas olímpicos e apresentou atualizações nas estratégias esportivas e de marketing em evento realizado na zona sul de São Paulo.

O COB traçou como meta para Paris-2024 superar os resultados obtidos na Olimpíada de Tóquio, em 2021. No Japão, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, o Brasil ficou com a 12ª colocação entre 206 países.

Para ajudar a bater a meta, o COB decidiu dar um estímulo financeiro aos atletas. Aumentou a premiação em caso de medalha. A entidade dará R$ 350 mil para quem ganhar a medalha de ouro, um aumento de 40% em relação ao que foi pago aos campeões olímpicos de Tóquio. Quem conquistar a prata levará R$ 210 mil. O bronze renderá R$ 140 mil. Esses valores dizem respeito às modalidades individuais.

Rebeca Andrade é um dos principais nomes da ginástica brasileira em Paris. Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Os esportistas de modalidades disputadas em grupo (até seis atletas) vão faturar R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze, valor que será dividido pelos membros do time.

A última categoria, a de jogadores de modalidades coletivas (a partir de sete esportistas), como vôlei e futebol, vai pagar R$ 1,05 milhão aos campeões, R$ 630 mil para os segundos colocados e R$ 420 mil aos que subirem no terceiro lugar mais alto do pódio.

Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada. No último ciclo, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.

Segundo o presidente do COB, Paulo Wanderley, a verba destinada à premiação dos medalhistas virá dos recursos obtidos com a Lei das Loterias. “Torço para que tenhamos muitas medalhas”, comentou o mandatário, que contou que ainda terá de decidir como e onde será feita a “justa homenagem” com o pagamento da premiação aos futuros medalhistas olímpicos. O atleta tem a incomum opção de não receber o prêmio. Caso o faça, o valor voltará para os cofres do COB.

“Não vamos descansar para chegar 100% em Paris e alcançar todos os nossos objetivos. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

Estiveram no evento em São Paulo alguns medalhistas olímpicos, como Janeth Arcain, Rebeca Andrade, Rogério Sampaio e Vanderlei Cordeiro de Lima, além de dirigentes do COB.

“Sou grato ao esporte por ter transformado a minha vida e a vida da minha família. A magia do esporte faz o nosso País vencedor”, afirmou Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze nos Jogos de Atenas, em 2004. O ex-maratonista vai acompanhar a delegação brasileira em Paris.

Neste ciclo olímpico, o mais curto da história devido à pandemia de covid-19, que atrasou os Jogos de Tóquio em um ano, o Time Brasil já tem 43 vagas garantidas para Paris-2024, sendo 34 femininas e nove masculinas.

Sustentabilidade

O COB elaborou um programa com iniciativas sustentáveis e convocou a principal atleta olímpica do País atualmente, Rebeca Andrade, para ser a porta-voz de sustentabilidade da entidade em eventos e redes sociais.

“Acho importante mudar um pouco as nossas práticas, sermos mais sustentáveis. Estou honrada e até meio perdida sobre o que falar”, disse a ginasta, ainda tímida e sem jeito, mesmo já acostumada a lidar com a fama que seus títulos e medalhas lhe trouxeram. “Sozinha não vou mudar o mundo, mas posso fazer alguma diferença. Então, se todos se juntarem a gente poderá mudar o mundo de verdade”.

Planejamento logístico

Os trabalhos voltados para Paris-2024 começaram ainda em 2019, antes dos Jogos de Tóquio. A base do Time Brasil será a cidade de Saint-Ouen e a delegação brasileira terá cinco locais exclusivos para ficar, entre eles o principal, a 600 metros da Vila Olímpica.

Cada um desses locais oferecerá serviços específicos no período dos Jogos. Monumento histórico e símbolo da cidade, o Château Saint-Ouen pode acomodar serviços médicos, preparação mental, áreas operacionais e alimentação brasileira, além de ser o ponto de encontro dos atletas com seus amigos e familiares. Função similar terá a Escola Petit Prince, base de apoio voltada à performance esportiva.

“Não há nenhum país com instalações tão próximas como as nossas. Conseguimos a melhor localização em termos de distância e de qualidade dos serviços. Os atletas estarão tranquilos para treinar e competir”, diz Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Sede do Comitê Organizador de Paris-2024. Foto: Rafael Bello/ COB

O trabalho já está em fase de execução quanto à logística operacional. Neste mês, integrantes do COB estiveram em Marselha como parte da operação da estrutura de apoio aos atletas durante o evento-teste da vela. A partir do próximo dia 30, os olhos do Comitê se voltam para mais de 15 mil quilômetros de distância da capital francesa, no Taiti, onde será testada a base de apoio para o surfe durante a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial.

O caminho para Paris terá uma escala importante em Santiago, no Chile, onde serão disputados os Jogos Pan-americanos, entre 20 de outubro e 5 de novembro. O evento terá 33 das 60 disciplinas como classificatórias para Paris-2024, sendo 21 de maneira direta e outras 12 distribuindo pontos para rankings olímpicos ou que valerão marcas necessárias à classificação.

A exatamente um ano para os Jogos Olímpicos Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reforçou os objetivos da delegação brasileira no megaevento a ser disputado na França, divulgou novidades nos programas olímpicos e apresentou atualizações nas estratégias esportivas e de marketing em evento realizado na zona sul de São Paulo.

O COB traçou como meta para Paris-2024 superar os resultados obtidos na Olimpíada de Tóquio, em 2021. No Japão, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, o Brasil ficou com a 12ª colocação entre 206 países.

Para ajudar a bater a meta, o COB decidiu dar um estímulo financeiro aos atletas. Aumentou a premiação em caso de medalha. A entidade dará R$ 350 mil para quem ganhar a medalha de ouro, um aumento de 40% em relação ao que foi pago aos campeões olímpicos de Tóquio. Quem conquistar a prata levará R$ 210 mil. O bronze renderá R$ 140 mil. Esses valores dizem respeito às modalidades individuais.

Rebeca Andrade é um dos principais nomes da ginástica brasileira em Paris. Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Os esportistas de modalidades disputadas em grupo (até seis atletas) vão faturar R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze, valor que será dividido pelos membros do time.

A última categoria, a de jogadores de modalidades coletivas (a partir de sete esportistas), como vôlei e futebol, vai pagar R$ 1,05 milhão aos campeões, R$ 630 mil para os segundos colocados e R$ 420 mil aos que subirem no terceiro lugar mais alto do pódio.

Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada. No último ciclo, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.

Segundo o presidente do COB, Paulo Wanderley, a verba destinada à premiação dos medalhistas virá dos recursos obtidos com a Lei das Loterias. “Torço para que tenhamos muitas medalhas”, comentou o mandatário, que contou que ainda terá de decidir como e onde será feita a “justa homenagem” com o pagamento da premiação aos futuros medalhistas olímpicos. O atleta tem a incomum opção de não receber o prêmio. Caso o faça, o valor voltará para os cofres do COB.

“Não vamos descansar para chegar 100% em Paris e alcançar todos os nossos objetivos. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

Estiveram no evento em São Paulo alguns medalhistas olímpicos, como Janeth Arcain, Rebeca Andrade, Rogério Sampaio e Vanderlei Cordeiro de Lima, além de dirigentes do COB.

“Sou grato ao esporte por ter transformado a minha vida e a vida da minha família. A magia do esporte faz o nosso País vencedor”, afirmou Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze nos Jogos de Atenas, em 2004. O ex-maratonista vai acompanhar a delegação brasileira em Paris.

Neste ciclo olímpico, o mais curto da história devido à pandemia de covid-19, que atrasou os Jogos de Tóquio em um ano, o Time Brasil já tem 43 vagas garantidas para Paris-2024, sendo 34 femininas e nove masculinas.

Sustentabilidade

O COB elaborou um programa com iniciativas sustentáveis e convocou a principal atleta olímpica do País atualmente, Rebeca Andrade, para ser a porta-voz de sustentabilidade da entidade em eventos e redes sociais.

“Acho importante mudar um pouco as nossas práticas, sermos mais sustentáveis. Estou honrada e até meio perdida sobre o que falar”, disse a ginasta, ainda tímida e sem jeito, mesmo já acostumada a lidar com a fama que seus títulos e medalhas lhe trouxeram. “Sozinha não vou mudar o mundo, mas posso fazer alguma diferença. Então, se todos se juntarem a gente poderá mudar o mundo de verdade”.

Planejamento logístico

Os trabalhos voltados para Paris-2024 começaram ainda em 2019, antes dos Jogos de Tóquio. A base do Time Brasil será a cidade de Saint-Ouen e a delegação brasileira terá cinco locais exclusivos para ficar, entre eles o principal, a 600 metros da Vila Olímpica.

Cada um desses locais oferecerá serviços específicos no período dos Jogos. Monumento histórico e símbolo da cidade, o Château Saint-Ouen pode acomodar serviços médicos, preparação mental, áreas operacionais e alimentação brasileira, além de ser o ponto de encontro dos atletas com seus amigos e familiares. Função similar terá a Escola Petit Prince, base de apoio voltada à performance esportiva.

“Não há nenhum país com instalações tão próximas como as nossas. Conseguimos a melhor localização em termos de distância e de qualidade dos serviços. Os atletas estarão tranquilos para treinar e competir”, diz Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Sede do Comitê Organizador de Paris-2024. Foto: Rafael Bello/ COB

O trabalho já está em fase de execução quanto à logística operacional. Neste mês, integrantes do COB estiveram em Marselha como parte da operação da estrutura de apoio aos atletas durante o evento-teste da vela. A partir do próximo dia 30, os olhos do Comitê se voltam para mais de 15 mil quilômetros de distância da capital francesa, no Taiti, onde será testada a base de apoio para o surfe durante a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial.

O caminho para Paris terá uma escala importante em Santiago, no Chile, onde serão disputados os Jogos Pan-americanos, entre 20 de outubro e 5 de novembro. O evento terá 33 das 60 disciplinas como classificatórias para Paris-2024, sendo 21 de maneira direta e outras 12 distribuindo pontos para rankings olímpicos ou que valerão marcas necessárias à classificação.

A exatamente um ano para os Jogos Olímpicos Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reforçou os objetivos da delegação brasileira no megaevento a ser disputado na França, divulgou novidades nos programas olímpicos e apresentou atualizações nas estratégias esportivas e de marketing em evento realizado na zona sul de São Paulo.

O COB traçou como meta para Paris-2024 superar os resultados obtidos na Olimpíada de Tóquio, em 2021. No Japão, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, o Brasil ficou com a 12ª colocação entre 206 países.

Para ajudar a bater a meta, o COB decidiu dar um estímulo financeiro aos atletas. Aumentou a premiação em caso de medalha. A entidade dará R$ 350 mil para quem ganhar a medalha de ouro, um aumento de 40% em relação ao que foi pago aos campeões olímpicos de Tóquio. Quem conquistar a prata levará R$ 210 mil. O bronze renderá R$ 140 mil. Esses valores dizem respeito às modalidades individuais.

Rebeca Andrade é um dos principais nomes da ginástica brasileira em Paris. Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Os esportistas de modalidades disputadas em grupo (até seis atletas) vão faturar R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze, valor que será dividido pelos membros do time.

A última categoria, a de jogadores de modalidades coletivas (a partir de sete esportistas), como vôlei e futebol, vai pagar R$ 1,05 milhão aos campeões, R$ 630 mil para os segundos colocados e R$ 420 mil aos que subirem no terceiro lugar mais alto do pódio.

Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada. No último ciclo, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.

Segundo o presidente do COB, Paulo Wanderley, a verba destinada à premiação dos medalhistas virá dos recursos obtidos com a Lei das Loterias. “Torço para que tenhamos muitas medalhas”, comentou o mandatário, que contou que ainda terá de decidir como e onde será feita a “justa homenagem” com o pagamento da premiação aos futuros medalhistas olímpicos. O atleta tem a incomum opção de não receber o prêmio. Caso o faça, o valor voltará para os cofres do COB.

“Não vamos descansar para chegar 100% em Paris e alcançar todos os nossos objetivos. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

Estiveram no evento em São Paulo alguns medalhistas olímpicos, como Janeth Arcain, Rebeca Andrade, Rogério Sampaio e Vanderlei Cordeiro de Lima, além de dirigentes do COB.

“Sou grato ao esporte por ter transformado a minha vida e a vida da minha família. A magia do esporte faz o nosso País vencedor”, afirmou Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze nos Jogos de Atenas, em 2004. O ex-maratonista vai acompanhar a delegação brasileira em Paris.

Neste ciclo olímpico, o mais curto da história devido à pandemia de covid-19, que atrasou os Jogos de Tóquio em um ano, o Time Brasil já tem 43 vagas garantidas para Paris-2024, sendo 34 femininas e nove masculinas.

Sustentabilidade

O COB elaborou um programa com iniciativas sustentáveis e convocou a principal atleta olímpica do País atualmente, Rebeca Andrade, para ser a porta-voz de sustentabilidade da entidade em eventos e redes sociais.

“Acho importante mudar um pouco as nossas práticas, sermos mais sustentáveis. Estou honrada e até meio perdida sobre o que falar”, disse a ginasta, ainda tímida e sem jeito, mesmo já acostumada a lidar com a fama que seus títulos e medalhas lhe trouxeram. “Sozinha não vou mudar o mundo, mas posso fazer alguma diferença. Então, se todos se juntarem a gente poderá mudar o mundo de verdade”.

Planejamento logístico

Os trabalhos voltados para Paris-2024 começaram ainda em 2019, antes dos Jogos de Tóquio. A base do Time Brasil será a cidade de Saint-Ouen e a delegação brasileira terá cinco locais exclusivos para ficar, entre eles o principal, a 600 metros da Vila Olímpica.

Cada um desses locais oferecerá serviços específicos no período dos Jogos. Monumento histórico e símbolo da cidade, o Château Saint-Ouen pode acomodar serviços médicos, preparação mental, áreas operacionais e alimentação brasileira, além de ser o ponto de encontro dos atletas com seus amigos e familiares. Função similar terá a Escola Petit Prince, base de apoio voltada à performance esportiva.

“Não há nenhum país com instalações tão próximas como as nossas. Conseguimos a melhor localização em termos de distância e de qualidade dos serviços. Os atletas estarão tranquilos para treinar e competir”, diz Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Sede do Comitê Organizador de Paris-2024. Foto: Rafael Bello/ COB

O trabalho já está em fase de execução quanto à logística operacional. Neste mês, integrantes do COB estiveram em Marselha como parte da operação da estrutura de apoio aos atletas durante o evento-teste da vela. A partir do próximo dia 30, os olhos do Comitê se voltam para mais de 15 mil quilômetros de distância da capital francesa, no Taiti, onde será testada a base de apoio para o surfe durante a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial.

O caminho para Paris terá uma escala importante em Santiago, no Chile, onde serão disputados os Jogos Pan-americanos, entre 20 de outubro e 5 de novembro. O evento terá 33 das 60 disciplinas como classificatórias para Paris-2024, sendo 21 de maneira direta e outras 12 distribuindo pontos para rankings olímpicos ou que valerão marcas necessárias à classificação.

A exatamente um ano para os Jogos Olímpicos Paris 2024, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) reforçou os objetivos da delegação brasileira no megaevento a ser disputado na França, divulgou novidades nos programas olímpicos e apresentou atualizações nas estratégias esportivas e de marketing em evento realizado na zona sul de São Paulo.

O COB traçou como meta para Paris-2024 superar os resultados obtidos na Olimpíada de Tóquio, em 2021. No Japão, a delegação brasileira conquistou 21 medalhas, registrando a melhor participação da história. Foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze. No final, o Brasil ficou com a 12ª colocação entre 206 países.

Para ajudar a bater a meta, o COB decidiu dar um estímulo financeiro aos atletas. Aumentou a premiação em caso de medalha. A entidade dará R$ 350 mil para quem ganhar a medalha de ouro, um aumento de 40% em relação ao que foi pago aos campeões olímpicos de Tóquio. Quem conquistar a prata levará R$ 210 mil. O bronze renderá R$ 140 mil. Esses valores dizem respeito às modalidades individuais.

Rebeca Andrade é um dos principais nomes da ginástica brasileira em Paris. Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Os esportistas de modalidades disputadas em grupo (até seis atletas) vão faturar R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze, valor que será dividido pelos membros do time.

A última categoria, a de jogadores de modalidades coletivas (a partir de sete esportistas), como vôlei e futebol, vai pagar R$ 1,05 milhão aos campeões, R$ 630 mil para os segundos colocados e R$ 420 mil aos que subirem no terceiro lugar mais alto do pódio.

Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada. No último ciclo, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.

Segundo o presidente do COB, Paulo Wanderley, a verba destinada à premiação dos medalhistas virá dos recursos obtidos com a Lei das Loterias. “Torço para que tenhamos muitas medalhas”, comentou o mandatário, que contou que ainda terá de decidir como e onde será feita a “justa homenagem” com o pagamento da premiação aos futuros medalhistas olímpicos. O atleta tem a incomum opção de não receber o prêmio. Caso o faça, o valor voltará para os cofres do COB.

“Não vamos descansar para chegar 100% em Paris e alcançar todos os nossos objetivos. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, afirmou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB.

Estiveram no evento em São Paulo alguns medalhistas olímpicos, como Janeth Arcain, Rebeca Andrade, Rogério Sampaio e Vanderlei Cordeiro de Lima, além de dirigentes do COB.

“Sou grato ao esporte por ter transformado a minha vida e a vida da minha família. A magia do esporte faz o nosso País vencedor”, afirmou Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze nos Jogos de Atenas, em 2004. O ex-maratonista vai acompanhar a delegação brasileira em Paris.

Neste ciclo olímpico, o mais curto da história devido à pandemia de covid-19, que atrasou os Jogos de Tóquio em um ano, o Time Brasil já tem 43 vagas garantidas para Paris-2024, sendo 34 femininas e nove masculinas.

Sustentabilidade

O COB elaborou um programa com iniciativas sustentáveis e convocou a principal atleta olímpica do País atualmente, Rebeca Andrade, para ser a porta-voz de sustentabilidade da entidade em eventos e redes sociais.

“Acho importante mudar um pouco as nossas práticas, sermos mais sustentáveis. Estou honrada e até meio perdida sobre o que falar”, disse a ginasta, ainda tímida e sem jeito, mesmo já acostumada a lidar com a fama que seus títulos e medalhas lhe trouxeram. “Sozinha não vou mudar o mundo, mas posso fazer alguma diferença. Então, se todos se juntarem a gente poderá mudar o mundo de verdade”.

Planejamento logístico

Os trabalhos voltados para Paris-2024 começaram ainda em 2019, antes dos Jogos de Tóquio. A base do Time Brasil será a cidade de Saint-Ouen e a delegação brasileira terá cinco locais exclusivos para ficar, entre eles o principal, a 600 metros da Vila Olímpica.

Cada um desses locais oferecerá serviços específicos no período dos Jogos. Monumento histórico e símbolo da cidade, o Château Saint-Ouen pode acomodar serviços médicos, preparação mental, áreas operacionais e alimentação brasileira, além de ser o ponto de encontro dos atletas com seus amigos e familiares. Função similar terá a Escola Petit Prince, base de apoio voltada à performance esportiva.

“Não há nenhum país com instalações tão próximas como as nossas. Conseguimos a melhor localização em termos de distância e de qualidade dos serviços. Os atletas estarão tranquilos para treinar e competir”, diz Ney Wilson, diretor de Alto Rendimento do COB.

Sede do Comitê Organizador de Paris-2024. Foto: Rafael Bello/ COB

O trabalho já está em fase de execução quanto à logística operacional. Neste mês, integrantes do COB estiveram em Marselha como parte da operação da estrutura de apoio aos atletas durante o evento-teste da vela. A partir do próximo dia 30, os olhos do Comitê se voltam para mais de 15 mil quilômetros de distância da capital francesa, no Taiti, onde será testada a base de apoio para o surfe durante a etapa de Teahupoo do Circuito Mundial.

O caminho para Paris terá uma escala importante em Santiago, no Chile, onde serão disputados os Jogos Pan-americanos, entre 20 de outubro e 5 de novembro. O evento terá 33 das 60 disciplinas como classificatórias para Paris-2024, sendo 21 de maneira direta e outras 12 distribuindo pontos para rankings olímpicos ou que valerão marcas necessárias à classificação.

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