Áudios de Robinho no caso de estupro mostram conversa baixa e desprovida de sentimento com a vítima


Tão repugnante quanto o crime é ouvir que esses caras tentavam justificar suas ações naquela dia de modo a caracterizar ou não o ato contra a mulher albanesa

Por Robson Morelli
Atualização:

Os áudios de Robinho e seus amigos conversando sobre a vítima de estupro do grupo, revelados pelo Uol e que estavam transcritos nos autos a que o Estadão teve acesso meses atrás, é um soco na cara das pessoas de bem, homens e mulheres, adultos e adolescentes. A conversa baixa e desprovida de qualquer sentimento pela vítima, uma mulher albanesa, coloca seus autores no fundo do poço como seres humanos.

É inadmissível que homens formados em 2013, quando o estupro aconteceu, não soubessem o que estavam fazendo contra uma mulher indefesa, fora de si e com dificuldade para pedir socorro. O estupro é o ato mais baixo de um homem contra uma mulher. Tão repugnante quanto é ouvir o que esses caras disseram em conversas reservadas (eles achavam que eram reservadas) sobre a possibilidade de a mulher denunciar a agressão.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro após ser julgado pela Justiça Italiana Foto: Ivan Storti / SantosFC
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Entre eles, tentavam justificar a participação ou não de cada um nas atrocidades cometidas, como se algumas ações sexuais pudessem comprovar ou caracterizar suas participações ou não no estupro. Vergonhoso. Robinho e mais um comparsa (eram cinco) foram condenados a nove anos de prisão pela Justiça Italiana em todas as instâncias, depois de todos os trâmites legais, de modo a não deixar brechas sobre o julgamento. Mesmo assim, nenhum dos dois ficou preso um único dia por isso.

Robinho, o mais famoso deles, mora em Santos, curte a praia e está convicto de que não pagará o que fez naquela boate de Milão, quando ainda era jogador de futebol. Sua carreira acabou depois da condenação. Mesmo isso é pequeno perto dos anos de cadeia que poderia puxar caso estivesse na Itália. Em nenhum momento ele se curvou diante dos fatos apresentados pela Justiça Italiana, dizendo-se inocente em todas as versões.

Só que as gravações e suas descrições nos autos do processo provam o contrário de suas declarações proferidas em nome da verdade e nada mais do que a verdade. Frases como “rangando a mina”, “rasgando a mina”, “vamos dar um soco nela” estão nesses áudios terríveis, vergonhosos e inadmissíveis. Baixos.

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Além da agressão física e criminal, Robinho coloca a mulher como se ela fosse culpada, como se devesse ficar quieta e abafar o caso para não apanhar deles. Ainda roga para que o “bagulho”, como chama o estupro cometido, não saia na mídia para que ele não tenha prejuízo e continue levando a vida numa boa.

As pessoas de bem que ouviram esses áudios no podcast “Os Grampos de Robinho” devem estar se questionando, incrédulas, como o jogador continua solto mesmo estando no Brasil. A Justiça brasileira tenta executar a pena, de modo a encontrar brechas jurídicas ou jurisprudência para isso no País. O Brasil não extradita seus cidadãos. Então, desse ponto de vista, isso não vai acontecer. Robinho não pode deixar o Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve retomar o julgamento da ação no dia 2 de agosto.

Os áudios de Robinho e seus amigos conversando sobre a vítima de estupro do grupo, revelados pelo Uol e que estavam transcritos nos autos a que o Estadão teve acesso meses atrás, é um soco na cara das pessoas de bem, homens e mulheres, adultos e adolescentes. A conversa baixa e desprovida de qualquer sentimento pela vítima, uma mulher albanesa, coloca seus autores no fundo do poço como seres humanos.

É inadmissível que homens formados em 2013, quando o estupro aconteceu, não soubessem o que estavam fazendo contra uma mulher indefesa, fora de si e com dificuldade para pedir socorro. O estupro é o ato mais baixo de um homem contra uma mulher. Tão repugnante quanto é ouvir o que esses caras disseram em conversas reservadas (eles achavam que eram reservadas) sobre a possibilidade de a mulher denunciar a agressão.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro após ser julgado pela Justiça Italiana Foto: Ivan Storti / SantosFC

Entre eles, tentavam justificar a participação ou não de cada um nas atrocidades cometidas, como se algumas ações sexuais pudessem comprovar ou caracterizar suas participações ou não no estupro. Vergonhoso. Robinho e mais um comparsa (eram cinco) foram condenados a nove anos de prisão pela Justiça Italiana em todas as instâncias, depois de todos os trâmites legais, de modo a não deixar brechas sobre o julgamento. Mesmo assim, nenhum dos dois ficou preso um único dia por isso.

Robinho, o mais famoso deles, mora em Santos, curte a praia e está convicto de que não pagará o que fez naquela boate de Milão, quando ainda era jogador de futebol. Sua carreira acabou depois da condenação. Mesmo isso é pequeno perto dos anos de cadeia que poderia puxar caso estivesse na Itália. Em nenhum momento ele se curvou diante dos fatos apresentados pela Justiça Italiana, dizendo-se inocente em todas as versões.

Só que as gravações e suas descrições nos autos do processo provam o contrário de suas declarações proferidas em nome da verdade e nada mais do que a verdade. Frases como “rangando a mina”, “rasgando a mina”, “vamos dar um soco nela” estão nesses áudios terríveis, vergonhosos e inadmissíveis. Baixos.

Além da agressão física e criminal, Robinho coloca a mulher como se ela fosse culpada, como se devesse ficar quieta e abafar o caso para não apanhar deles. Ainda roga para que o “bagulho”, como chama o estupro cometido, não saia na mídia para que ele não tenha prejuízo e continue levando a vida numa boa.

As pessoas de bem que ouviram esses áudios no podcast “Os Grampos de Robinho” devem estar se questionando, incrédulas, como o jogador continua solto mesmo estando no Brasil. A Justiça brasileira tenta executar a pena, de modo a encontrar brechas jurídicas ou jurisprudência para isso no País. O Brasil não extradita seus cidadãos. Então, desse ponto de vista, isso não vai acontecer. Robinho não pode deixar o Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve retomar o julgamento da ação no dia 2 de agosto.

Os áudios de Robinho e seus amigos conversando sobre a vítima de estupro do grupo, revelados pelo Uol e que estavam transcritos nos autos a que o Estadão teve acesso meses atrás, é um soco na cara das pessoas de bem, homens e mulheres, adultos e adolescentes. A conversa baixa e desprovida de qualquer sentimento pela vítima, uma mulher albanesa, coloca seus autores no fundo do poço como seres humanos.

É inadmissível que homens formados em 2013, quando o estupro aconteceu, não soubessem o que estavam fazendo contra uma mulher indefesa, fora de si e com dificuldade para pedir socorro. O estupro é o ato mais baixo de um homem contra uma mulher. Tão repugnante quanto é ouvir o que esses caras disseram em conversas reservadas (eles achavam que eram reservadas) sobre a possibilidade de a mulher denunciar a agressão.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro após ser julgado pela Justiça Italiana Foto: Ivan Storti / SantosFC

Entre eles, tentavam justificar a participação ou não de cada um nas atrocidades cometidas, como se algumas ações sexuais pudessem comprovar ou caracterizar suas participações ou não no estupro. Vergonhoso. Robinho e mais um comparsa (eram cinco) foram condenados a nove anos de prisão pela Justiça Italiana em todas as instâncias, depois de todos os trâmites legais, de modo a não deixar brechas sobre o julgamento. Mesmo assim, nenhum dos dois ficou preso um único dia por isso.

Robinho, o mais famoso deles, mora em Santos, curte a praia e está convicto de que não pagará o que fez naquela boate de Milão, quando ainda era jogador de futebol. Sua carreira acabou depois da condenação. Mesmo isso é pequeno perto dos anos de cadeia que poderia puxar caso estivesse na Itália. Em nenhum momento ele se curvou diante dos fatos apresentados pela Justiça Italiana, dizendo-se inocente em todas as versões.

Só que as gravações e suas descrições nos autos do processo provam o contrário de suas declarações proferidas em nome da verdade e nada mais do que a verdade. Frases como “rangando a mina”, “rasgando a mina”, “vamos dar um soco nela” estão nesses áudios terríveis, vergonhosos e inadmissíveis. Baixos.

Além da agressão física e criminal, Robinho coloca a mulher como se ela fosse culpada, como se devesse ficar quieta e abafar o caso para não apanhar deles. Ainda roga para que o “bagulho”, como chama o estupro cometido, não saia na mídia para que ele não tenha prejuízo e continue levando a vida numa boa.

As pessoas de bem que ouviram esses áudios no podcast “Os Grampos de Robinho” devem estar se questionando, incrédulas, como o jogador continua solto mesmo estando no Brasil. A Justiça brasileira tenta executar a pena, de modo a encontrar brechas jurídicas ou jurisprudência para isso no País. O Brasil não extradita seus cidadãos. Então, desse ponto de vista, isso não vai acontecer. Robinho não pode deixar o Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve retomar o julgamento da ação no dia 2 de agosto.

Os áudios de Robinho e seus amigos conversando sobre a vítima de estupro do grupo, revelados pelo Uol e que estavam transcritos nos autos a que o Estadão teve acesso meses atrás, é um soco na cara das pessoas de bem, homens e mulheres, adultos e adolescentes. A conversa baixa e desprovida de qualquer sentimento pela vítima, uma mulher albanesa, coloca seus autores no fundo do poço como seres humanos.

É inadmissível que homens formados em 2013, quando o estupro aconteceu, não soubessem o que estavam fazendo contra uma mulher indefesa, fora de si e com dificuldade para pedir socorro. O estupro é o ato mais baixo de um homem contra uma mulher. Tão repugnante quanto é ouvir o que esses caras disseram em conversas reservadas (eles achavam que eram reservadas) sobre a possibilidade de a mulher denunciar a agressão.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por estupro após ser julgado pela Justiça Italiana Foto: Ivan Storti / SantosFC

Entre eles, tentavam justificar a participação ou não de cada um nas atrocidades cometidas, como se algumas ações sexuais pudessem comprovar ou caracterizar suas participações ou não no estupro. Vergonhoso. Robinho e mais um comparsa (eram cinco) foram condenados a nove anos de prisão pela Justiça Italiana em todas as instâncias, depois de todos os trâmites legais, de modo a não deixar brechas sobre o julgamento. Mesmo assim, nenhum dos dois ficou preso um único dia por isso.

Robinho, o mais famoso deles, mora em Santos, curte a praia e está convicto de que não pagará o que fez naquela boate de Milão, quando ainda era jogador de futebol. Sua carreira acabou depois da condenação. Mesmo isso é pequeno perto dos anos de cadeia que poderia puxar caso estivesse na Itália. Em nenhum momento ele se curvou diante dos fatos apresentados pela Justiça Italiana, dizendo-se inocente em todas as versões.

Só que as gravações e suas descrições nos autos do processo provam o contrário de suas declarações proferidas em nome da verdade e nada mais do que a verdade. Frases como “rangando a mina”, “rasgando a mina”, “vamos dar um soco nela” estão nesses áudios terríveis, vergonhosos e inadmissíveis. Baixos.

Além da agressão física e criminal, Robinho coloca a mulher como se ela fosse culpada, como se devesse ficar quieta e abafar o caso para não apanhar deles. Ainda roga para que o “bagulho”, como chama o estupro cometido, não saia na mídia para que ele não tenha prejuízo e continue levando a vida numa boa.

As pessoas de bem que ouviram esses áudios no podcast “Os Grampos de Robinho” devem estar se questionando, incrédulas, como o jogador continua solto mesmo estando no Brasil. A Justiça brasileira tenta executar a pena, de modo a encontrar brechas jurídicas ou jurisprudência para isso no País. O Brasil não extradita seus cidadãos. Então, desse ponto de vista, isso não vai acontecer. Robinho não pode deixar o Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve retomar o julgamento da ação no dia 2 de agosto.

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