Com corte no orçamento, Bauru se reinventou para chegar à decisão


Presente nas últimas duas finais do NBB, equipe perdeu 50% da receita antes do início da temporada

Bauru disputa contra o Paulistano sua terceira final consecutiva do NBB, mas o cenário é bem diferente dos últimos dois anos. A equipe do interior de São Paulo passou por um corte brusco de orçamento e não rivaliza mais com o Flamengo, adversário nas decisões, no aspecto financeiro. A folha salarial do elenco é de R$ 160 mil mensais, o que significa que apenas o salário do ala Marquinhos cobre 62% do custo bauruense. A mudança aconteceu depois da saída do principal patrocinador, a Paschoalotto Serviços Financeiros, antes do início da temporada. O presidente do Bauru, Roberto Fornazari, conseguiu um acordo com a Gocil, empresa do ramo de serviços e segurança, que evitou o fim da equipe, mas, ao receber menos, precisou buscar mais parceiros. 

Jogadores do Bauru comemoram vaga à final do NBB Foto: João Pires/LNB

"Hoje temos o uniforme mais estampado do NBB", comenta Fornazari. "Oferecemos cotas menores para não depender apenas de um patrocinador. O antigo patrocinador colocava muito dinheiro no basquete", completou. O orçamento de um ano sofreu um corte de 50%. A perda do poder financeiro fez o Bauru ver jogadores importantes, como Ricardo Fischer, Robert Day e Murilo, irem embora. Alguns outros, entre eles Alex, Rafael Hettsheimeir, Jefferson e Léo Meindl, segundo o presidente, entenderam o momento de tradição da equipe.  "Existe uma identidade desses jogadores com Bauru. Eles aceitaram ganhar um pouco menos, aceitaram um contrato de apenas um ano, o que é raro para jogadores deste nível, para ficar", explicou Fornazari. O técnico Demétrius também permaneceu e outros jogadores foram contratados, com destaque para Gui Deodato, Valtinho, Gegê e Shilton. No meio do caminho, outro baque. Hettsheimeir recebeu uma oferta do Málaga e foi atuar no basquete espanhol. Naquela altura, Bauru não podia mais contratar ninguém porque as inscrições haviam terminado.  "Estava todo mundo lamentando. O Rafael já tinha ido embora há uns dias e tive que dar um chacoalhão no time", revelou o presidente.  Para Fornazari, Demétrius tem uma parcela enorme na chegada de Bauru na decisão. "É talvez o elenco de Bauru mais fraco dos últimos três anos, mas soubemos encontrar uma maneira de jogar", elogia. "Tínhamos um ataque poderoso e mudamos no meio do campeonato para uma defesa poderosa", completou.  Otimista, o presidente espera que o time possa, enfim, conquistar o título depois de bater duas vezes na trave contra o Flamengo.  

Bauru disputa contra o Paulistano sua terceira final consecutiva do NBB, mas o cenário é bem diferente dos últimos dois anos. A equipe do interior de São Paulo passou por um corte brusco de orçamento e não rivaliza mais com o Flamengo, adversário nas decisões, no aspecto financeiro. A folha salarial do elenco é de R$ 160 mil mensais, o que significa que apenas o salário do ala Marquinhos cobre 62% do custo bauruense. A mudança aconteceu depois da saída do principal patrocinador, a Paschoalotto Serviços Financeiros, antes do início da temporada. O presidente do Bauru, Roberto Fornazari, conseguiu um acordo com a Gocil, empresa do ramo de serviços e segurança, que evitou o fim da equipe, mas, ao receber menos, precisou buscar mais parceiros. 

Jogadores do Bauru comemoram vaga à final do NBB Foto: João Pires/LNB

"Hoje temos o uniforme mais estampado do NBB", comenta Fornazari. "Oferecemos cotas menores para não depender apenas de um patrocinador. O antigo patrocinador colocava muito dinheiro no basquete", completou. O orçamento de um ano sofreu um corte de 50%. A perda do poder financeiro fez o Bauru ver jogadores importantes, como Ricardo Fischer, Robert Day e Murilo, irem embora. Alguns outros, entre eles Alex, Rafael Hettsheimeir, Jefferson e Léo Meindl, segundo o presidente, entenderam o momento de tradição da equipe.  "Existe uma identidade desses jogadores com Bauru. Eles aceitaram ganhar um pouco menos, aceitaram um contrato de apenas um ano, o que é raro para jogadores deste nível, para ficar", explicou Fornazari. O técnico Demétrius também permaneceu e outros jogadores foram contratados, com destaque para Gui Deodato, Valtinho, Gegê e Shilton. No meio do caminho, outro baque. Hettsheimeir recebeu uma oferta do Málaga e foi atuar no basquete espanhol. Naquela altura, Bauru não podia mais contratar ninguém porque as inscrições haviam terminado.  "Estava todo mundo lamentando. O Rafael já tinha ido embora há uns dias e tive que dar um chacoalhão no time", revelou o presidente.  Para Fornazari, Demétrius tem uma parcela enorme na chegada de Bauru na decisão. "É talvez o elenco de Bauru mais fraco dos últimos três anos, mas soubemos encontrar uma maneira de jogar", elogia. "Tínhamos um ataque poderoso e mudamos no meio do campeonato para uma defesa poderosa", completou.  Otimista, o presidente espera que o time possa, enfim, conquistar o título depois de bater duas vezes na trave contra o Flamengo.  

Bauru disputa contra o Paulistano sua terceira final consecutiva do NBB, mas o cenário é bem diferente dos últimos dois anos. A equipe do interior de São Paulo passou por um corte brusco de orçamento e não rivaliza mais com o Flamengo, adversário nas decisões, no aspecto financeiro. A folha salarial do elenco é de R$ 160 mil mensais, o que significa que apenas o salário do ala Marquinhos cobre 62% do custo bauruense. A mudança aconteceu depois da saída do principal patrocinador, a Paschoalotto Serviços Financeiros, antes do início da temporada. O presidente do Bauru, Roberto Fornazari, conseguiu um acordo com a Gocil, empresa do ramo de serviços e segurança, que evitou o fim da equipe, mas, ao receber menos, precisou buscar mais parceiros. 

Jogadores do Bauru comemoram vaga à final do NBB Foto: João Pires/LNB

"Hoje temos o uniforme mais estampado do NBB", comenta Fornazari. "Oferecemos cotas menores para não depender apenas de um patrocinador. O antigo patrocinador colocava muito dinheiro no basquete", completou. O orçamento de um ano sofreu um corte de 50%. A perda do poder financeiro fez o Bauru ver jogadores importantes, como Ricardo Fischer, Robert Day e Murilo, irem embora. Alguns outros, entre eles Alex, Rafael Hettsheimeir, Jefferson e Léo Meindl, segundo o presidente, entenderam o momento de tradição da equipe.  "Existe uma identidade desses jogadores com Bauru. Eles aceitaram ganhar um pouco menos, aceitaram um contrato de apenas um ano, o que é raro para jogadores deste nível, para ficar", explicou Fornazari. O técnico Demétrius também permaneceu e outros jogadores foram contratados, com destaque para Gui Deodato, Valtinho, Gegê e Shilton. No meio do caminho, outro baque. Hettsheimeir recebeu uma oferta do Málaga e foi atuar no basquete espanhol. Naquela altura, Bauru não podia mais contratar ninguém porque as inscrições haviam terminado.  "Estava todo mundo lamentando. O Rafael já tinha ido embora há uns dias e tive que dar um chacoalhão no time", revelou o presidente.  Para Fornazari, Demétrius tem uma parcela enorme na chegada de Bauru na decisão. "É talvez o elenco de Bauru mais fraco dos últimos três anos, mas soubemos encontrar uma maneira de jogar", elogia. "Tínhamos um ataque poderoso e mudamos no meio do campeonato para uma defesa poderosa", completou.  Otimista, o presidente espera que o time possa, enfim, conquistar o título depois de bater duas vezes na trave contra o Flamengo.  

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