Dezoito ex-jogadores da NBA foram presos e acusados, nesta quinta-feira, de fraudar o Plano de Benefícios de Saúde e Bem-estar da liga. De acordo com as autoridades federais dos Estados Unidos, os valores giram em torno de US$ 4 milhões (cerca de R$ 22 milhões na cotação atual). A polícia revelou que o caso que já foi levado para o Tribunal Federal de Manhattan, em Nova York. De acordo com as autoridades, 16 dos réus já estão sob custódia.
Segundo a acusação, os ex-jogadores se envolveram em um esquema generalizado para fraudar o plano, apresentando reivindicações falsas e fraudulentas para serem reembolsadas por despesas médicas e odontológicas que nunca foram realmente incorridas.
Os 18 jogadores estão entre 19 indivíduos que participaram da operação, que foi realizada entre os anos de 2017 e 2020. Dos aproximadamente US$ 4 milhões citados de receitas falsas, cerca de US$ 2,5 milhões (R$ 13,8 milhões) foram recebidas pelos envolvidos.
Entre os acusados está Tony Allen, selecionado para o time defensivo da liga por seis vezes e campeão da NBA na temporada 2007-2008 com o Boston Celtics. Outro ex-jogador acusado foi Sebastian Telfair, que fez excelente carreira universitária, mas nunca correspondeu às expectativas jogando profissionalmente.
Além dos dois já citados, há outros três jogadores que conquistaram o título da NBA: Glen Davis, que também estava nos Celtics no título de 2007-2008; Shannon Brown, bicampeão com a camisa do Los Angeles Lakers; e Melvin Ely, que venceu a temporada 2006-2007 com o San Antonio Spurs.
Os outros envolvidos são: Terrence Williams, Alan Anderson, Desiree Allen, William Bynum, Christopher Douglas-Roberts, Jamario Moon, Darius Miles, Milton Palacio, Ruben Patterson, Eddie Robinson, Gregory Smith, Charles Watson Jr. e Antoine Wright e Anthony Wroten. Além deles, Desiree Allen, esposa de Tony Allen, completa a lista dos 19 acusados.