Em noite iluminada, o Flamengo não tomou conhecimento da Paschoalotto/Bauru e venceu a primeira partida da final do NBB por 91 a 69 na noite desta terça-feira, na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. No próximo sábado as duas equipes voltam a se enfrentar em Marília. E se vencer novamente, o time carioca conquista sua terceira taça consecutiva. Um triunfo da equipe paulista leva a decisão para o terceiro jogo, também em Marília.
Dona da melhor campanha na fase de classificação, a equipe do Bauru esteve irreconhecível em quadra e vai precisar recuperar seu basquete se quiser o título. "Em casa vai ser outro jogo, precisamos jogar bem lá para levar o título", considerou o armador Rafael Hettsheimer do Bauru após o jogo.
"A atitude defensiva da nossa equipe e o aproveitamento dos jogadores no ataque foram determinantes. Hoje foi o jogo que conseguimos fazer tudo isso e se repetimos sábado vamos ganhar", considerou o ala Benite, maior pontuador do Flamengo, com 16 cestas. O cestinha foi o armador Ricardo Fischer, do Bauru, com 20 pontos.
A Arena da Barra recebeu um público razoável, poderia ser melhor se o jogo não ocorresse em uma noite de terça-feira. O local que tem capacidade para 15 mil pessoas, teve 5.616 presentes, majoritariamente flamenguistas. Como foi no decorrer do campeonato os torcedores apoiaram bastante, com os cânticos comuns nos jogos do time de futebol.
Embalado pela sua torcida, o Flamengo dominou o primeiro quarto. Atento aos rebotes, o time ia bem na defesa e era preciso no ataque. Antes da metade do primeiro quarto, a equipe rubro-negra conseguiu abrir uma vantagem de dez pontos, 16 a 6. A equipe paulista esboçava reação, mas tinha dificuldade de acertar os passes e os arremessos.
Principal homem do Bauru,Alex estava apagado,e o time sentia o mau momento do ala. Em jogada no fim do segundo quarto, o jogador avançou pelo garrafão e, ao tentar um arremesso aparentemente tranquilo, tomou um belo toco de Laprovittola. Em seguida, Alex trocou provocações com a torcida, que sempre que podia hostilizava o jogador. Os donos da casa seguiram controlando o jogo e concluíram o segundo quarto em47 a 28.
A marcação do Flamengo seguiu implacável no terceiro quarto e não deixava o armador Ricardo Fischer, um dos poucos lúcidos, criar boas oportunidades. Com isso, o time paulista trabalhava pouco a bola e abusava das jogadas individuais, o que não estava dando certo. O Rubro-Negro colocou os reservas em quadra. Entre eles,o experiente Marcelinho que obteve bom aproveitamento e liderou o time para garantir a vitória.