Olimpíadas 2024: é possível o Brasil ganhar do ‘Dream Team’ dos EUA no basquete? Veja estratégia


Seleção masculina mede forças com os norte-americanos nesta terça-feira, em Paris, em busca de uma vaga nas semifinais

Por Marcos Antomil
Atualização:

PARIS - Os Estados Unidos sofreram apenas uma derrota no basquete nas últimas cinco edições de Jogos Olímpicos, incluindo a atual. Em Tóquio-2021, sucumbiram diante da França na fase inicial, mas conseguiram se reerguer e ficar com o lugar mais alto do pódio diante da mesma adversária na final. A última “catástrofe” norte-americana no maior evento esportivo do mundo aconteceu em Atenas-2004, quando perderam impressionantes três partidas, foram eliminados pela campeã Argentina e ficaram com o bronze.

O desafiante da vez é a seleção brasileira. O jogo pelas quartas de final do torneio olímpico está agendado para esta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília), na Arena Bercy. Alguma estratégia será suficiente para barrar estrelas como LeBron James, Stephen Curry, Jayson Tatum, Joel Embiid, Davin Booker, Bam Adebayo, Anthony Davis e Kevin Durant?

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Yago Mateus é um dos principais destaques da seleção brasileira masculina de basquete. Foto: Sameer Al-doumy/AFP

Os principais jogadores e os membros da comissão técnica da seleção brasileira já têm desenhada uma estratégia para barrar os Estados Unidos. A grande tarefa dos jogadores do Brasil será evitar que os norte-americanos abram uma boa margem de pontos no placar nos três primeiros quartos - um jogo de basquete é dividido em quatro quartos de dez minutos cada. Caso protelem uma avança dos adversários no marcador, os brasileiros entendem que jogarão uma pressão extra sobre os ombros dos favoritos.

Para conseguir esse objetivo, a estratégia traçada pela comissão técnica constitui em ficar mais com a posse de bola e ter paciência para aproveitar todos os segundos disponíveis para a conclusão das jogadas. Um ponto que desfavorece os Estados Unidos é o fato de que esses atletas não estão habituados a atuar juntos e também têm alguma dificuldade de defender em grupo.

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“Temos muito respeito por essa seleção americana, que busca dar uma resposta pelo que aconteceu no Mundial de 2023 quando o título ficou com a Alemanha, mas penso que, para nós, se trata de sobreviver mais minutos em um placar mais igualado. Agora penso no que vai acontecer nos primeiros 10 minutos e em como começar bem. Estar próximo no placar é fundamental para colocá-los mais nervosos e ansiosos”, explica o treinador Aleksandar Petrović.

Tiago Splitter, auxiliar-técnico da seleção, entende da mesma forma e mostra os caminhos para o Brasil sair de quadra com um resultado digno. “A gente tem uma obediência tática maior, uma defesa em conjunto melhor que a deles. Eles são muito melhores no um contra um, mas em conjunto temos um time que se conhece muito mais e já jogou várias vezes junto e temos de aproveitar isso”.

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Os atletas da seleção, assim como todos os especialistas em basquete, reconhecem que os Estados Unidos são mais fortes e devem se colocar à frente do placar durante boa parte do jogo, mas Vítor Benite aconselha o Brasil a ficar a uma distância segura de pontos em que no máximo dois ataques possam resolver o jogo em favor do time brasileiro.

“No basquete geralmente você tenta chegar até os últimos seis minutos parelho, com uma diferença de quatro a seis pontos. Deixar a parcial favorável aos Estados Unidos em 10 a 12 pontos vai ser muito mais difícil para retomar a partida sem errar. Se a gente levar assim até o fim, a pressão começa entrar para eles, porque eles têm obrigação de ganhar. Nossa seleção tem mexido bem a bola no cinco contra cinco e entendo que esse possa ser um ponto fraco deles. Não exatamente fraco, mas aquilo que os americanos mais dispersam na defesa. A gente diminuir o ritmo e deixá-los menos com a bola pode ser uma vantagem para o Brasil”, explica o ala-armador.

Durante encontro com a imprensa brasileira nesta segunda-feira, em Paris, foi possível notar no discurso dos atletas e do treinador que todos estão em sintonia sobre o que o País deve fazer na partida contra os EUA. Yago Mateus concorda com a análise dos companheiros. “Estamos treinando muito e vendo vídeos de como precisamos atacar e defender. Então, para jogar contra uma seleção como essa, temos de minimizar a posse de bola, defender e valorizar cada posse, porque não adianta jogar bem por 39 minutos. Em um minuto, eles podem abrir uma diferença gigantesca. Temos de estar no jogo e acreditar que pode dar certo”.

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Gui Santos, que conhece de perto figuras como Curry e o técnico Steve Kerr por jogar no Golden State Warriors da NBA, exalta o nível técnico dos norte-americanos. “Eles têm muita qualidade. Temos de estar atentos e manter o placar equilibrado o tempo todo. Se a gente dormir, eles abrem 20 pontos de vantagem”, afirmou antes de descartar reais desequilíbrios no time adversário. “É difícil apontar pontos fracos, porque todos são bons individual e taticamente. (O que vai me deixar orgulhoso) é a maneira como nós jogarmos. Se a gente fizer um bom jogo e trouxer uma boa visibilidade para o Brasil é o que importa e quem sabe fazer história e ganhar deles”.

PARIS - Os Estados Unidos sofreram apenas uma derrota no basquete nas últimas cinco edições de Jogos Olímpicos, incluindo a atual. Em Tóquio-2021, sucumbiram diante da França na fase inicial, mas conseguiram se reerguer e ficar com o lugar mais alto do pódio diante da mesma adversária na final. A última “catástrofe” norte-americana no maior evento esportivo do mundo aconteceu em Atenas-2004, quando perderam impressionantes três partidas, foram eliminados pela campeã Argentina e ficaram com o bronze.

O desafiante da vez é a seleção brasileira. O jogo pelas quartas de final do torneio olímpico está agendado para esta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília), na Arena Bercy. Alguma estratégia será suficiente para barrar estrelas como LeBron James, Stephen Curry, Jayson Tatum, Joel Embiid, Davin Booker, Bam Adebayo, Anthony Davis e Kevin Durant?

Yago Mateus é um dos principais destaques da seleção brasileira masculina de basquete. Foto: Sameer Al-doumy/AFP

Os principais jogadores e os membros da comissão técnica da seleção brasileira já têm desenhada uma estratégia para barrar os Estados Unidos. A grande tarefa dos jogadores do Brasil será evitar que os norte-americanos abram uma boa margem de pontos no placar nos três primeiros quartos - um jogo de basquete é dividido em quatro quartos de dez minutos cada. Caso protelem uma avança dos adversários no marcador, os brasileiros entendem que jogarão uma pressão extra sobre os ombros dos favoritos.

Para conseguir esse objetivo, a estratégia traçada pela comissão técnica constitui em ficar mais com a posse de bola e ter paciência para aproveitar todos os segundos disponíveis para a conclusão das jogadas. Um ponto que desfavorece os Estados Unidos é o fato de que esses atletas não estão habituados a atuar juntos e também têm alguma dificuldade de defender em grupo.

“Temos muito respeito por essa seleção americana, que busca dar uma resposta pelo que aconteceu no Mundial de 2023 quando o título ficou com a Alemanha, mas penso que, para nós, se trata de sobreviver mais minutos em um placar mais igualado. Agora penso no que vai acontecer nos primeiros 10 minutos e em como começar bem. Estar próximo no placar é fundamental para colocá-los mais nervosos e ansiosos”, explica o treinador Aleksandar Petrović.

Tiago Splitter, auxiliar-técnico da seleção, entende da mesma forma e mostra os caminhos para o Brasil sair de quadra com um resultado digno. “A gente tem uma obediência tática maior, uma defesa em conjunto melhor que a deles. Eles são muito melhores no um contra um, mas em conjunto temos um time que se conhece muito mais e já jogou várias vezes junto e temos de aproveitar isso”.

Os atletas da seleção, assim como todos os especialistas em basquete, reconhecem que os Estados Unidos são mais fortes e devem se colocar à frente do placar durante boa parte do jogo, mas Vítor Benite aconselha o Brasil a ficar a uma distância segura de pontos em que no máximo dois ataques possam resolver o jogo em favor do time brasileiro.

“No basquete geralmente você tenta chegar até os últimos seis minutos parelho, com uma diferença de quatro a seis pontos. Deixar a parcial favorável aos Estados Unidos em 10 a 12 pontos vai ser muito mais difícil para retomar a partida sem errar. Se a gente levar assim até o fim, a pressão começa entrar para eles, porque eles têm obrigação de ganhar. Nossa seleção tem mexido bem a bola no cinco contra cinco e entendo que esse possa ser um ponto fraco deles. Não exatamente fraco, mas aquilo que os americanos mais dispersam na defesa. A gente diminuir o ritmo e deixá-los menos com a bola pode ser uma vantagem para o Brasil”, explica o ala-armador.

Durante encontro com a imprensa brasileira nesta segunda-feira, em Paris, foi possível notar no discurso dos atletas e do treinador que todos estão em sintonia sobre o que o País deve fazer na partida contra os EUA. Yago Mateus concorda com a análise dos companheiros. “Estamos treinando muito e vendo vídeos de como precisamos atacar e defender. Então, para jogar contra uma seleção como essa, temos de minimizar a posse de bola, defender e valorizar cada posse, porque não adianta jogar bem por 39 minutos. Em um minuto, eles podem abrir uma diferença gigantesca. Temos de estar no jogo e acreditar que pode dar certo”.

Gui Santos, que conhece de perto figuras como Curry e o técnico Steve Kerr por jogar no Golden State Warriors da NBA, exalta o nível técnico dos norte-americanos. “Eles têm muita qualidade. Temos de estar atentos e manter o placar equilibrado o tempo todo. Se a gente dormir, eles abrem 20 pontos de vantagem”, afirmou antes de descartar reais desequilíbrios no time adversário. “É difícil apontar pontos fracos, porque todos são bons individual e taticamente. (O que vai me deixar orgulhoso) é a maneira como nós jogarmos. Se a gente fizer um bom jogo e trouxer uma boa visibilidade para o Brasil é o que importa e quem sabe fazer história e ganhar deles”.

PARIS - Os Estados Unidos sofreram apenas uma derrota no basquete nas últimas cinco edições de Jogos Olímpicos, incluindo a atual. Em Tóquio-2021, sucumbiram diante da França na fase inicial, mas conseguiram se reerguer e ficar com o lugar mais alto do pódio diante da mesma adversária na final. A última “catástrofe” norte-americana no maior evento esportivo do mundo aconteceu em Atenas-2004, quando perderam impressionantes três partidas, foram eliminados pela campeã Argentina e ficaram com o bronze.

O desafiante da vez é a seleção brasileira. O jogo pelas quartas de final do torneio olímpico está agendado para esta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília), na Arena Bercy. Alguma estratégia será suficiente para barrar estrelas como LeBron James, Stephen Curry, Jayson Tatum, Joel Embiid, Davin Booker, Bam Adebayo, Anthony Davis e Kevin Durant?

Yago Mateus é um dos principais destaques da seleção brasileira masculina de basquete. Foto: Sameer Al-doumy/AFP

Os principais jogadores e os membros da comissão técnica da seleção brasileira já têm desenhada uma estratégia para barrar os Estados Unidos. A grande tarefa dos jogadores do Brasil será evitar que os norte-americanos abram uma boa margem de pontos no placar nos três primeiros quartos - um jogo de basquete é dividido em quatro quartos de dez minutos cada. Caso protelem uma avança dos adversários no marcador, os brasileiros entendem que jogarão uma pressão extra sobre os ombros dos favoritos.

Para conseguir esse objetivo, a estratégia traçada pela comissão técnica constitui em ficar mais com a posse de bola e ter paciência para aproveitar todos os segundos disponíveis para a conclusão das jogadas. Um ponto que desfavorece os Estados Unidos é o fato de que esses atletas não estão habituados a atuar juntos e também têm alguma dificuldade de defender em grupo.

“Temos muito respeito por essa seleção americana, que busca dar uma resposta pelo que aconteceu no Mundial de 2023 quando o título ficou com a Alemanha, mas penso que, para nós, se trata de sobreviver mais minutos em um placar mais igualado. Agora penso no que vai acontecer nos primeiros 10 minutos e em como começar bem. Estar próximo no placar é fundamental para colocá-los mais nervosos e ansiosos”, explica o treinador Aleksandar Petrović.

Tiago Splitter, auxiliar-técnico da seleção, entende da mesma forma e mostra os caminhos para o Brasil sair de quadra com um resultado digno. “A gente tem uma obediência tática maior, uma defesa em conjunto melhor que a deles. Eles são muito melhores no um contra um, mas em conjunto temos um time que se conhece muito mais e já jogou várias vezes junto e temos de aproveitar isso”.

Os atletas da seleção, assim como todos os especialistas em basquete, reconhecem que os Estados Unidos são mais fortes e devem se colocar à frente do placar durante boa parte do jogo, mas Vítor Benite aconselha o Brasil a ficar a uma distância segura de pontos em que no máximo dois ataques possam resolver o jogo em favor do time brasileiro.

“No basquete geralmente você tenta chegar até os últimos seis minutos parelho, com uma diferença de quatro a seis pontos. Deixar a parcial favorável aos Estados Unidos em 10 a 12 pontos vai ser muito mais difícil para retomar a partida sem errar. Se a gente levar assim até o fim, a pressão começa entrar para eles, porque eles têm obrigação de ganhar. Nossa seleção tem mexido bem a bola no cinco contra cinco e entendo que esse possa ser um ponto fraco deles. Não exatamente fraco, mas aquilo que os americanos mais dispersam na defesa. A gente diminuir o ritmo e deixá-los menos com a bola pode ser uma vantagem para o Brasil”, explica o ala-armador.

Durante encontro com a imprensa brasileira nesta segunda-feira, em Paris, foi possível notar no discurso dos atletas e do treinador que todos estão em sintonia sobre o que o País deve fazer na partida contra os EUA. Yago Mateus concorda com a análise dos companheiros. “Estamos treinando muito e vendo vídeos de como precisamos atacar e defender. Então, para jogar contra uma seleção como essa, temos de minimizar a posse de bola, defender e valorizar cada posse, porque não adianta jogar bem por 39 minutos. Em um minuto, eles podem abrir uma diferença gigantesca. Temos de estar no jogo e acreditar que pode dar certo”.

Gui Santos, que conhece de perto figuras como Curry e o técnico Steve Kerr por jogar no Golden State Warriors da NBA, exalta o nível técnico dos norte-americanos. “Eles têm muita qualidade. Temos de estar atentos e manter o placar equilibrado o tempo todo. Se a gente dormir, eles abrem 20 pontos de vantagem”, afirmou antes de descartar reais desequilíbrios no time adversário. “É difícil apontar pontos fracos, porque todos são bons individual e taticamente. (O que vai me deixar orgulhoso) é a maneira como nós jogarmos. Se a gente fizer um bom jogo e trouxer uma boa visibilidade para o Brasil é o que importa e quem sabe fazer história e ganhar deles”.

PARIS - Os Estados Unidos sofreram apenas uma derrota no basquete nas últimas cinco edições de Jogos Olímpicos, incluindo a atual. Em Tóquio-2021, sucumbiram diante da França na fase inicial, mas conseguiram se reerguer e ficar com o lugar mais alto do pódio diante da mesma adversária na final. A última “catástrofe” norte-americana no maior evento esportivo do mundo aconteceu em Atenas-2004, quando perderam impressionantes três partidas, foram eliminados pela campeã Argentina e ficaram com o bronze.

O desafiante da vez é a seleção brasileira. O jogo pelas quartas de final do torneio olímpico está agendado para esta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília), na Arena Bercy. Alguma estratégia será suficiente para barrar estrelas como LeBron James, Stephen Curry, Jayson Tatum, Joel Embiid, Davin Booker, Bam Adebayo, Anthony Davis e Kevin Durant?

Yago Mateus é um dos principais destaques da seleção brasileira masculina de basquete. Foto: Sameer Al-doumy/AFP

Os principais jogadores e os membros da comissão técnica da seleção brasileira já têm desenhada uma estratégia para barrar os Estados Unidos. A grande tarefa dos jogadores do Brasil será evitar que os norte-americanos abram uma boa margem de pontos no placar nos três primeiros quartos - um jogo de basquete é dividido em quatro quartos de dez minutos cada. Caso protelem uma avança dos adversários no marcador, os brasileiros entendem que jogarão uma pressão extra sobre os ombros dos favoritos.

Para conseguir esse objetivo, a estratégia traçada pela comissão técnica constitui em ficar mais com a posse de bola e ter paciência para aproveitar todos os segundos disponíveis para a conclusão das jogadas. Um ponto que desfavorece os Estados Unidos é o fato de que esses atletas não estão habituados a atuar juntos e também têm alguma dificuldade de defender em grupo.

“Temos muito respeito por essa seleção americana, que busca dar uma resposta pelo que aconteceu no Mundial de 2023 quando o título ficou com a Alemanha, mas penso que, para nós, se trata de sobreviver mais minutos em um placar mais igualado. Agora penso no que vai acontecer nos primeiros 10 minutos e em como começar bem. Estar próximo no placar é fundamental para colocá-los mais nervosos e ansiosos”, explica o treinador Aleksandar Petrović.

Tiago Splitter, auxiliar-técnico da seleção, entende da mesma forma e mostra os caminhos para o Brasil sair de quadra com um resultado digno. “A gente tem uma obediência tática maior, uma defesa em conjunto melhor que a deles. Eles são muito melhores no um contra um, mas em conjunto temos um time que se conhece muito mais e já jogou várias vezes junto e temos de aproveitar isso”.

Os atletas da seleção, assim como todos os especialistas em basquete, reconhecem que os Estados Unidos são mais fortes e devem se colocar à frente do placar durante boa parte do jogo, mas Vítor Benite aconselha o Brasil a ficar a uma distância segura de pontos em que no máximo dois ataques possam resolver o jogo em favor do time brasileiro.

“No basquete geralmente você tenta chegar até os últimos seis minutos parelho, com uma diferença de quatro a seis pontos. Deixar a parcial favorável aos Estados Unidos em 10 a 12 pontos vai ser muito mais difícil para retomar a partida sem errar. Se a gente levar assim até o fim, a pressão começa entrar para eles, porque eles têm obrigação de ganhar. Nossa seleção tem mexido bem a bola no cinco contra cinco e entendo que esse possa ser um ponto fraco deles. Não exatamente fraco, mas aquilo que os americanos mais dispersam na defesa. A gente diminuir o ritmo e deixá-los menos com a bola pode ser uma vantagem para o Brasil”, explica o ala-armador.

Durante encontro com a imprensa brasileira nesta segunda-feira, em Paris, foi possível notar no discurso dos atletas e do treinador que todos estão em sintonia sobre o que o País deve fazer na partida contra os EUA. Yago Mateus concorda com a análise dos companheiros. “Estamos treinando muito e vendo vídeos de como precisamos atacar e defender. Então, para jogar contra uma seleção como essa, temos de minimizar a posse de bola, defender e valorizar cada posse, porque não adianta jogar bem por 39 minutos. Em um minuto, eles podem abrir uma diferença gigantesca. Temos de estar no jogo e acreditar que pode dar certo”.

Gui Santos, que conhece de perto figuras como Curry e o técnico Steve Kerr por jogar no Golden State Warriors da NBA, exalta o nível técnico dos norte-americanos. “Eles têm muita qualidade. Temos de estar atentos e manter o placar equilibrado o tempo todo. Se a gente dormir, eles abrem 20 pontos de vantagem”, afirmou antes de descartar reais desequilíbrios no time adversário. “É difícil apontar pontos fracos, porque todos são bons individual e taticamente. (O que vai me deixar orgulhoso) é a maneira como nós jogarmos. Se a gente fizer um bom jogo e trouxer uma boa visibilidade para o Brasil é o que importa e quem sabe fazer história e ganhar deles”.

PARIS - Os Estados Unidos sofreram apenas uma derrota no basquete nas últimas cinco edições de Jogos Olímpicos, incluindo a atual. Em Tóquio-2021, sucumbiram diante da França na fase inicial, mas conseguiram se reerguer e ficar com o lugar mais alto do pódio diante da mesma adversária na final. A última “catástrofe” norte-americana no maior evento esportivo do mundo aconteceu em Atenas-2004, quando perderam impressionantes três partidas, foram eliminados pela campeã Argentina e ficaram com o bronze.

O desafiante da vez é a seleção brasileira. O jogo pelas quartas de final do torneio olímpico está agendado para esta quarta-feira, às 16h30 (de Brasília), na Arena Bercy. Alguma estratégia será suficiente para barrar estrelas como LeBron James, Stephen Curry, Jayson Tatum, Joel Embiid, Davin Booker, Bam Adebayo, Anthony Davis e Kevin Durant?

Yago Mateus é um dos principais destaques da seleção brasileira masculina de basquete. Foto: Sameer Al-doumy/AFP

Os principais jogadores e os membros da comissão técnica da seleção brasileira já têm desenhada uma estratégia para barrar os Estados Unidos. A grande tarefa dos jogadores do Brasil será evitar que os norte-americanos abram uma boa margem de pontos no placar nos três primeiros quartos - um jogo de basquete é dividido em quatro quartos de dez minutos cada. Caso protelem uma avança dos adversários no marcador, os brasileiros entendem que jogarão uma pressão extra sobre os ombros dos favoritos.

Para conseguir esse objetivo, a estratégia traçada pela comissão técnica constitui em ficar mais com a posse de bola e ter paciência para aproveitar todos os segundos disponíveis para a conclusão das jogadas. Um ponto que desfavorece os Estados Unidos é o fato de que esses atletas não estão habituados a atuar juntos e também têm alguma dificuldade de defender em grupo.

“Temos muito respeito por essa seleção americana, que busca dar uma resposta pelo que aconteceu no Mundial de 2023 quando o título ficou com a Alemanha, mas penso que, para nós, se trata de sobreviver mais minutos em um placar mais igualado. Agora penso no que vai acontecer nos primeiros 10 minutos e em como começar bem. Estar próximo no placar é fundamental para colocá-los mais nervosos e ansiosos”, explica o treinador Aleksandar Petrović.

Tiago Splitter, auxiliar-técnico da seleção, entende da mesma forma e mostra os caminhos para o Brasil sair de quadra com um resultado digno. “A gente tem uma obediência tática maior, uma defesa em conjunto melhor que a deles. Eles são muito melhores no um contra um, mas em conjunto temos um time que se conhece muito mais e já jogou várias vezes junto e temos de aproveitar isso”.

Os atletas da seleção, assim como todos os especialistas em basquete, reconhecem que os Estados Unidos são mais fortes e devem se colocar à frente do placar durante boa parte do jogo, mas Vítor Benite aconselha o Brasil a ficar a uma distância segura de pontos em que no máximo dois ataques possam resolver o jogo em favor do time brasileiro.

“No basquete geralmente você tenta chegar até os últimos seis minutos parelho, com uma diferença de quatro a seis pontos. Deixar a parcial favorável aos Estados Unidos em 10 a 12 pontos vai ser muito mais difícil para retomar a partida sem errar. Se a gente levar assim até o fim, a pressão começa entrar para eles, porque eles têm obrigação de ganhar. Nossa seleção tem mexido bem a bola no cinco contra cinco e entendo que esse possa ser um ponto fraco deles. Não exatamente fraco, mas aquilo que os americanos mais dispersam na defesa. A gente diminuir o ritmo e deixá-los menos com a bola pode ser uma vantagem para o Brasil”, explica o ala-armador.

Durante encontro com a imprensa brasileira nesta segunda-feira, em Paris, foi possível notar no discurso dos atletas e do treinador que todos estão em sintonia sobre o que o País deve fazer na partida contra os EUA. Yago Mateus concorda com a análise dos companheiros. “Estamos treinando muito e vendo vídeos de como precisamos atacar e defender. Então, para jogar contra uma seleção como essa, temos de minimizar a posse de bola, defender e valorizar cada posse, porque não adianta jogar bem por 39 minutos. Em um minuto, eles podem abrir uma diferença gigantesca. Temos de estar no jogo e acreditar que pode dar certo”.

Gui Santos, que conhece de perto figuras como Curry e o técnico Steve Kerr por jogar no Golden State Warriors da NBA, exalta o nível técnico dos norte-americanos. “Eles têm muita qualidade. Temos de estar atentos e manter o placar equilibrado o tempo todo. Se a gente dormir, eles abrem 20 pontos de vantagem”, afirmou antes de descartar reais desequilíbrios no time adversário. “É difícil apontar pontos fracos, porque todos são bons individual e taticamente. (O que vai me deixar orgulhoso) é a maneira como nós jogarmos. Se a gente fizer um bom jogo e trouxer uma boa visibilidade para o Brasil é o que importa e quem sabe fazer história e ganhar deles”.

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