Beth Gomes e Gabriel Araújo: conheça os porta-bandeiras do Brasil nas Paralimpíadas de Paris


Medalhistas de ouro em Tóquio-2020, atletas foram escolhidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro para a cerimônia de abertura

Por Murillo César Alves
Atualização:

A cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris acontece nesta quarta-feira, 28, às 15h (de Brasília) e o Brasil já definiu os dois atletas que serão os porta-bandeiras da delegação no evento. Beth Gomes e Gabriel Araújo foram os escolhidos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para ficar à frente dos atletas na cerimônia. O desfile partirá da parte inferior da Champs-Elysées, percorrendo pontos da capital francesa, até a Place de la Concorde. Assim como os Jogos Olímpicos, será a primeira vez que ele é realizado fora de um estádio.

Ambos foram escolhidos pelo País devido à importância para o movimento paralímpico. Em Tóquio-2020, foram medalhistas de ouro em suas respectivas modalidades. Beth compete no lançamento de disco e é a atual recordista mundial da categoria (18,45 m, superando a antiga marca, que era dela mesmo). Aos 27 anos, quando era jogadora de vôlei e trabalhava como guarda civil, fraturou a tíbia e, durante a recuperação, foi diagnosticada com esclerose múltipla. Hoje, aos 59 anos, é uma das esperanças do Brasil superar o recorde de medalhas.

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“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas que estão em Paris e também aqueles que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados.

Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil nas Paralimpíadas de Paris. Foto: CPB

Nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, a atleta chegou a integrar a equipe de basquete em cadeira de rodas. Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco. A meta é melhorar seu próprio desempenho de Tóquio-2020.

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Já o nadador Gabriel Araújo – ou Gabrielzinho, como é conhecido –, disputa sua segunda Paralimpíada e, assim como Beth, é um fenômeno da sua categoria. Na estreia, em Tóquio, conquistou três pódios: ouro, nos 200m livre e nos 50m costas, e prata nos 100m costas, todos pela classe S2, para atletas com comprometimentos físico motores. “É uma honra estar ao lado de uma mulher tão experiente e de tanta competitividade, que está sempre buscando atingir seus objetivos em todas as competições. É muito bom participar deste momento com uma referência do esporte”, afirmou Gabrielzinho.

Gabrielzinho nasceu com focomelia, condição que compromete o desenvolvimento natural de braços e pernas. Natural de Minas Gerais, ele compete já nesta quinta-feira, a partir das 15h13 (de Brasília) a eliminatória dos 100m costas, tentando melhorar seu desempenho de Tóquio. Ele também compete neste ano nos 50m costas (31 de agosto), os 150m medley (1º de setembro), os 200m livre (2 de setembro) e os 50m livre (6 de setembro).

Todos os porta-bandeiras do Brasil nas cerimônias de abertura

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  • Atlanta-1996: Anderson Lopes (atletismo)
  • Sydney-2000: Luís Silva (natação) e Ádria Santos (atletismo)
  • Atenas-2004: Aurélio Guedes (atletismo)
  • Pequim-2008: Antônio Tenório (judô)
  • Londres-2012: Daniel Dias (natação)
  • Rio-2016: Shirlene Coelho (atletismo)
  • Tóquio-2020: Petrúcio Ferreira (atletismo) e Evelyn Oliveira (bocha)

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O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas, em 31 de agosto; os 150m medley, em 1º de setembro; os 200m livre, no dia 2 de setembro; e os 50m livre, no dia 6 de setembro.

A cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris acontece nesta quarta-feira, 28, às 15h (de Brasília) e o Brasil já definiu os dois atletas que serão os porta-bandeiras da delegação no evento. Beth Gomes e Gabriel Araújo foram os escolhidos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para ficar à frente dos atletas na cerimônia. O desfile partirá da parte inferior da Champs-Elysées, percorrendo pontos da capital francesa, até a Place de la Concorde. Assim como os Jogos Olímpicos, será a primeira vez que ele é realizado fora de um estádio.

Ambos foram escolhidos pelo País devido à importância para o movimento paralímpico. Em Tóquio-2020, foram medalhistas de ouro em suas respectivas modalidades. Beth compete no lançamento de disco e é a atual recordista mundial da categoria (18,45 m, superando a antiga marca, que era dela mesmo). Aos 27 anos, quando era jogadora de vôlei e trabalhava como guarda civil, fraturou a tíbia e, durante a recuperação, foi diagnosticada com esclerose múltipla. Hoje, aos 59 anos, é uma das esperanças do Brasil superar o recorde de medalhas.

“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas que estão em Paris e também aqueles que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados.

Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil nas Paralimpíadas de Paris. Foto: CPB

Nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, a atleta chegou a integrar a equipe de basquete em cadeira de rodas. Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco. A meta é melhorar seu próprio desempenho de Tóquio-2020.

Já o nadador Gabriel Araújo – ou Gabrielzinho, como é conhecido –, disputa sua segunda Paralimpíada e, assim como Beth, é um fenômeno da sua categoria. Na estreia, em Tóquio, conquistou três pódios: ouro, nos 200m livre e nos 50m costas, e prata nos 100m costas, todos pela classe S2, para atletas com comprometimentos físico motores. “É uma honra estar ao lado de uma mulher tão experiente e de tanta competitividade, que está sempre buscando atingir seus objetivos em todas as competições. É muito bom participar deste momento com uma referência do esporte”, afirmou Gabrielzinho.

Gabrielzinho nasceu com focomelia, condição que compromete o desenvolvimento natural de braços e pernas. Natural de Minas Gerais, ele compete já nesta quinta-feira, a partir das 15h13 (de Brasília) a eliminatória dos 100m costas, tentando melhorar seu desempenho de Tóquio. Ele também compete neste ano nos 50m costas (31 de agosto), os 150m medley (1º de setembro), os 200m livre (2 de setembro) e os 50m livre (6 de setembro).

Todos os porta-bandeiras do Brasil nas cerimônias de abertura

  • Atlanta-1996: Anderson Lopes (atletismo)
  • Sydney-2000: Luís Silva (natação) e Ádria Santos (atletismo)
  • Atenas-2004: Aurélio Guedes (atletismo)
  • Pequim-2008: Antônio Tenório (judô)
  • Londres-2012: Daniel Dias (natação)
  • Rio-2016: Shirlene Coelho (atletismo)
  • Tóquio-2020: Petrúcio Ferreira (atletismo) e Evelyn Oliveira (bocha)

O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas, em 31 de agosto; os 150m medley, em 1º de setembro; os 200m livre, no dia 2 de setembro; e os 50m livre, no dia 6 de setembro.

A cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris acontece nesta quarta-feira, 28, às 15h (de Brasília) e o Brasil já definiu os dois atletas que serão os porta-bandeiras da delegação no evento. Beth Gomes e Gabriel Araújo foram os escolhidos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para ficar à frente dos atletas na cerimônia. O desfile partirá da parte inferior da Champs-Elysées, percorrendo pontos da capital francesa, até a Place de la Concorde. Assim como os Jogos Olímpicos, será a primeira vez que ele é realizado fora de um estádio.

Ambos foram escolhidos pelo País devido à importância para o movimento paralímpico. Em Tóquio-2020, foram medalhistas de ouro em suas respectivas modalidades. Beth compete no lançamento de disco e é a atual recordista mundial da categoria (18,45 m, superando a antiga marca, que era dela mesmo). Aos 27 anos, quando era jogadora de vôlei e trabalhava como guarda civil, fraturou a tíbia e, durante a recuperação, foi diagnosticada com esclerose múltipla. Hoje, aos 59 anos, é uma das esperanças do Brasil superar o recorde de medalhas.

“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas que estão em Paris e também aqueles que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados.

Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil nas Paralimpíadas de Paris. Foto: CPB

Nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, a atleta chegou a integrar a equipe de basquete em cadeira de rodas. Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco. A meta é melhorar seu próprio desempenho de Tóquio-2020.

Já o nadador Gabriel Araújo – ou Gabrielzinho, como é conhecido –, disputa sua segunda Paralimpíada e, assim como Beth, é um fenômeno da sua categoria. Na estreia, em Tóquio, conquistou três pódios: ouro, nos 200m livre e nos 50m costas, e prata nos 100m costas, todos pela classe S2, para atletas com comprometimentos físico motores. “É uma honra estar ao lado de uma mulher tão experiente e de tanta competitividade, que está sempre buscando atingir seus objetivos em todas as competições. É muito bom participar deste momento com uma referência do esporte”, afirmou Gabrielzinho.

Gabrielzinho nasceu com focomelia, condição que compromete o desenvolvimento natural de braços e pernas. Natural de Minas Gerais, ele compete já nesta quinta-feira, a partir das 15h13 (de Brasília) a eliminatória dos 100m costas, tentando melhorar seu desempenho de Tóquio. Ele também compete neste ano nos 50m costas (31 de agosto), os 150m medley (1º de setembro), os 200m livre (2 de setembro) e os 50m livre (6 de setembro).

Todos os porta-bandeiras do Brasil nas cerimônias de abertura

  • Atlanta-1996: Anderson Lopes (atletismo)
  • Sydney-2000: Luís Silva (natação) e Ádria Santos (atletismo)
  • Atenas-2004: Aurélio Guedes (atletismo)
  • Pequim-2008: Antônio Tenório (judô)
  • Londres-2012: Daniel Dias (natação)
  • Rio-2016: Shirlene Coelho (atletismo)
  • Tóquio-2020: Petrúcio Ferreira (atletismo) e Evelyn Oliveira (bocha)

O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas, em 31 de agosto; os 150m medley, em 1º de setembro; os 200m livre, no dia 2 de setembro; e os 50m livre, no dia 6 de setembro.

A cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris acontece nesta quarta-feira, 28, às 15h (de Brasília) e o Brasil já definiu os dois atletas que serão os porta-bandeiras da delegação no evento. Beth Gomes e Gabriel Araújo foram os escolhidos do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para ficar à frente dos atletas na cerimônia. O desfile partirá da parte inferior da Champs-Elysées, percorrendo pontos da capital francesa, até a Place de la Concorde. Assim como os Jogos Olímpicos, será a primeira vez que ele é realizado fora de um estádio.

Ambos foram escolhidos pelo País devido à importância para o movimento paralímpico. Em Tóquio-2020, foram medalhistas de ouro em suas respectivas modalidades. Beth compete no lançamento de disco e é a atual recordista mundial da categoria (18,45 m, superando a antiga marca, que era dela mesmo). Aos 27 anos, quando era jogadora de vôlei e trabalhava como guarda civil, fraturou a tíbia e, durante a recuperação, foi diagnosticada com esclerose múltipla. Hoje, aos 59 anos, é uma das esperanças do Brasil superar o recorde de medalhas.

“É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas que estão em Paris e também aqueles que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados. Estou aqui por vocês e por todos”, afirmou Beth, arremessadora e lançadora da classe F53, para atletas que competem sentados.

Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil nas Paralimpíadas de Paris. Foto: CPB

Nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, a atleta chegou a integrar a equipe de basquete em cadeira de rodas. Beth irá disputar duas provas ao longo dos Jogos, ambas no dia 2 de setembro. Pela manhã, compete na prova do arremesso de peso e, à noite, no lançamento de disco. A meta é melhorar seu próprio desempenho de Tóquio-2020.

Já o nadador Gabriel Araújo – ou Gabrielzinho, como é conhecido –, disputa sua segunda Paralimpíada e, assim como Beth, é um fenômeno da sua categoria. Na estreia, em Tóquio, conquistou três pódios: ouro, nos 200m livre e nos 50m costas, e prata nos 100m costas, todos pela classe S2, para atletas com comprometimentos físico motores. “É uma honra estar ao lado de uma mulher tão experiente e de tanta competitividade, que está sempre buscando atingir seus objetivos em todas as competições. É muito bom participar deste momento com uma referência do esporte”, afirmou Gabrielzinho.

Gabrielzinho nasceu com focomelia, condição que compromete o desenvolvimento natural de braços e pernas. Natural de Minas Gerais, ele compete já nesta quinta-feira, a partir das 15h13 (de Brasília) a eliminatória dos 100m costas, tentando melhorar seu desempenho de Tóquio. Ele também compete neste ano nos 50m costas (31 de agosto), os 150m medley (1º de setembro), os 200m livre (2 de setembro) e os 50m livre (6 de setembro).

Todos os porta-bandeiras do Brasil nas cerimônias de abertura

  • Atlanta-1996: Anderson Lopes (atletismo)
  • Sydney-2000: Luís Silva (natação) e Ádria Santos (atletismo)
  • Atenas-2004: Aurélio Guedes (atletismo)
  • Pequim-2008: Antônio Tenório (judô)
  • Londres-2012: Daniel Dias (natação)
  • Rio-2016: Shirlene Coelho (atletismo)
  • Tóquio-2020: Petrúcio Ferreira (atletismo) e Evelyn Oliveira (bocha)

O programa de competições de Gabriel ainda terá outras quatro provas. Ele disputará os 50m costas, em 31 de agosto; os 150m medley, em 1º de setembro; os 200m livre, no dia 2 de setembro; e os 50m livre, no dia 6 de setembro.

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